domingo, 25 de setembro de 2011

A deliciosa anatomia de Laura... Parte II

Comparecer à casa de minha vizinha durante a tarde se tornou mais do que uma simples visita, era praticamente um ritual obrigatório para mim. O marido trabalhava durante o dia e Laura dizia que seria “toda minha”... como eu adorava aquela expressão!
Com a ajuda da precisão e firmeza de suas mãos de cirurgiã, estávamos conseguindo reproduzir detalhadamente as nossas intenções na massa de biscuit que optamos por usar para fazer a maquete. A cada idéia que ela tinha, minha admiração aumentava. Era como se ela tivesse se tornado um tipo de obsessão.
Certo dia, Laura estava me perguntando se não seria interessante reproduzir a textura do interior da vagina em algum outro objeto, para poder mostrar aos outros alunos. Estranhei tal idéia, mas continuei ouvindo. Quando ela tentava achar alguma coisa para que pudesse me dar de exemplo, juntei coragem e informei:
- Sei como é. Macio, molhado, quente e um pouco pegajoso. Os dedos ficam completamente melecados quando saem de lá!
Laura me lançou um olhar meio incrédulo e um pouco safado, notei que os pêlos de seus braços haviam se eriçado e os bicos de seus seios ficaram durinhos. Que vontade de mordê-los!
- Sim. O que acha? – perguntou ela, interrompendo meus devaneios
- Acho melhor não. Algum dos rapazes pode ficar animado.
Ela riu. Observei seus lábios um instante e senti o tal líquido pegajoso escorrer entre minhas pernas. Que sortudo o Alberto!
Nossa intimidade aumentava a cada visita. Perguntei à Laura que tamanho eu poderia fazer o canal vaginal para ficar proporcional ao tamanho da maquete, ela respondeu:
- Imaginemos que nossa maquete seja virgem como você. Faça bem apertadinho. Assim!
E pegou a massa de minha mão para esboçar o tamanho correto.
- A propósito, eu não sou virgem! – disse eu, dando risada
Novamente o olhar incrédulo, mas um pouco mais safado e novamente os pêlos dos braços e os bicos dos seios. Ela sabia direitinho como arrancar informações de mim e parecia me provocar o tempo inteiro e eu, encantada, estava adorando.
- Eu não estava sabendo que tem namorado. – disse ela
- Eu tinha. Mas terminei com ele. – informei
- Que pena!
- Pena nada. Aquele rapaz era muito chato, Deus me livre!
Laura riu.
- Talvez não seja o rapaz certo.
- Acho que nenhum é! – confessei quase que acidentalmente
- Então namore uma moça. – disse ela, com toda a calma do mundo, sem tirar os olhos do que estava fazendo
Fiquei quieta, pensando no que havia acabado de ouvir.
- Até poderia, mas não sei quem. – respondi
Fiquei um pouco receosa com o rumo daquela conversa, pois se Laura comentasse algo com meus pais, eu poderia ser prejudicada.
- Você vai achar alguém, quando perceber era justo quem estava bem na sua cara.
Ela nem imaginava o quanto estava certa.
Os dias foram passando, minhas visitas foram ficando mais longas e amigáveis. Era fascinante a relação que eu nutria com alguém tão mais madura que eu, Laura era tudo aquilo que eu sempre quis ser: bem sucedida, inteligente e poderosa. Conversar com ela era como conversar com uma enciclopédia, a diferença era que Laura era incrivelmente sexy e nem um pouco entediante.
O final de semana estava chegando e a maquete teria que estar pronta até segunda-feira. Fiquei decepcionada só de pensar em ter que deixar de freqüentar a casa de minha vizinha. O material já estava todo pronto, só faltava a massa endurecer completamente para eu poder levar para casa em segurança e depois garantir meu 10.
Na tarde de sexta-feira, fui até a casa de Laura para ver como tudo estava. Ela estava radiante, como sempre. Recebeu-me como de costume: com um beijo no rosto, ao lado dos lábios. Seu perfume me invadia as narinas e a mente. Aquilo me arrepiava inteira. Segui Laura até a sala onde estava nosso projeto e observei cada detalhe que podia, queria tudo perfeito.
- Está mesmo preocupada em tirar 10, hein? – disse Laura com um tom estranho
- É. Por isso tenho vindo aqui te perturbar tanto! – respondi
- Você não perturba... Nunca!
Fiquei um pouco vermelha e voltei a observar a maquete. Senti que o olhar de Laura me acompanhava, não entendi bem o motivo, mas me senti molhada entre as pernas.
- Seu dez está garantido, pode ficar tranqüila. – complementou
Voltei o olhar para ela e fiquei apreciando seu corpo, despindo sua camiseta e seu short com os olhos, me imaginei lambendo e chupando os bicos que já estavam duros. Nunca havia feito aquilo, mas sabia que era bom.
- Os seus também são lindos! – observou Laura
Senti meu rosto enrubescer como na primeira vez em que ela havia me flagrado olhando para os seus seios.
- Você nem aparenta ter a idade que tem. – continuou – Não com esse corpão de mulher!
Sem saber o que responder, abaixei os olhos.
- Você ficou tão entretida com o seu trabalho que nem percebeu a excitação que me preenchia enquanto estava perto de você?
Ao dizer isso, dona Laura me segurou pelo queixo e mordeu meus lábios, de leve. Senti meu corpo gritar seu nome. Quando seus lábios envolveram os meus, foi como se eu estivesse entrado em outra dimensão. Sua boca macia sugava a minha, sua língua parecia dançar em minha boca, se entrelaçando com minha língua, seus lábios eram apetitosos, eu os chupava sempre que podia. As mãos de Laura já estavam em meus quadris, puxando meu corpo contra o seu, fazendo movimentos leves para tentar roçar minha vulva na dela. Minha cabeça estava em confusão, eu não sabia direito o que fazer com aquela mulher absurdamente gostosa em meus braços e ela mal me deixava pensar, aquela boca gulosa parecia querer me comer inteira.
- Fique tranqüila que eu te ensino! – gemeu ela, lendo meus pensamentos

A deliciosa anatomia de Laura... Parte I

Com quinze anos, eu era bastante diferente das meninas de mesma idade, sempre fui mais focada nos estudos e, definitivamente não me interessava por garotos.
Certa vez, curiosa do jeito que sou, me meti a namorar um rapaz do terceiro ano. Era daqueles do tipo ‘galã’, olhos claros, cabelos escuros, alto, forte, cheiroso, etc., etc., etc. Porém, nada além da aparência me agradava. Quando perdi minha virgindade com ele (ainda por pura curiosidade), mal senti vontade de repetir a dose, não por aquele tabu de que a primeira vez é traumatizante, mas por simplesmente não ter sentido nada de especial. O que ele me fazia sentir eu poderia conseguir trancada no quarto, sozinha, com meus próprios dedos, em uma intensidade dez vezes maior. Terminei o namoro depois da terceira tentativa de sentir alguma diferença.
A esta altura, é claro que eu já havia pensado na possibilidade ser lésbica, mas nunca tive coragem de buscar esclarecer tal coisa, afinal eu morava e estudava em lugares onde a reputação valia mais que qualquer outra coisa.
No último bimestre do ano letivo, minha professora de biologia propôs a última e única atividade avaliativa. Sorteou os nomes dos sistemas do corpo humano e nos mandou fazer uma maquete em nível de excelência. Eu já estava aprovada em todas as matérias, mas fiz questão de me empenhar para fazer o melhor trabalho, pois nunca me permiti baixar o nível de minhas notas, sempre fui e queria continuar sendo a primeira.
Cheguei em casa e fui correndo contar ao meu pai (entre risos):
- Preciso de um sistema reprodutor feminino, urgente!
- Um só não te basta? – brincou ele
Expliquei sobre o trabalho e meu pai, orgulhoso por minha ambição, deu a idéia:
- Vou pedir à dona Laura que te ajude.
Ele não poderia ter pensado em pessoa melhor. Laura era nossa vizinha... melhor dizendo, Laura era “A” vizinha. Sabe aquela mãe que todos os amigos do filho querem pegar? Ou a vizinha gostosa que todo mundo reza para que vá lhe pedir uma xícara de açúcar? Essa era Laura.
Morávamos no mesmo condomínio e posso afirmar, com toda a certeza, que não tinha um homem naquele lugar que não olhasse para a bunda de dona Laura (isso inclui meu pai). As mulheres não conseguiam sentir raiva, pois a vizinha era um amor de pessoa e uma amiga para todas as horas. Ela estava na casa dos 30 anos e parecia exalar absolutamente todas as características físicas que uma mulher latino-americana tem. Seus traços eram delicados, os olhos pretos, boca carnuda, cabelos compridos e escuros, pele morena e aquele quadril que se movimentava de uma forma que parecia hipnotizar. Não sei o motivo de ter surgido essa minha tara por mulheres mais velhas, mas ela definitivamente iniciou quando conheci dona Laura, desde mais nova eu sentia meu ventre pegar fogo quando estava perto dela. Creio que não era a única. Porém, para decepção geral e infelicidade da nação, Laura era casada com o senhor Alberto. Ambos eram médicos de um importante hospital da região, Laura era obstetra, o marido era cardiologista.
Após ter conversado com a vizinha, meu pai avisou que ela havia concordado em me ajudar de muito bom grado, pois estava afastada do hospital e não tinha nada para fazer enquanto isso.
Fui até a casa da vizinha no dia seguinte, muito nervosa por saber que a proximidade dela iria me excitar ao extremo, já estava sofrendo só de imaginar. Dona Laura abriu um sorriso ao mesmo tempo em que abria a porta, sua voz grave e melodiosa me preenchia os ouvidos com cumprimentos carinhosos e elogios à minha beleza. Eu nunca a tinha visto tão à vontade, usava short de tecido fino e uma camiseta branca que colava em seu corpo, mostrando os seios redondos e médios. Eu só conseguia lhe sorrir, encantada com aqueles olhos que me observavam o corpo inteiro, meu ventre queimava, a calcinha molhava e as pernas tremiam.
Entrei na casa de Laura como se estivesse entrando em um templo, a segui até uma sala ampla onde havia uma escrivaninha espaçosa e muitas estantes com livros. Ela já havia separado e marcado as páginas de alguns livros grossos e tinha preparado um canto aconchegante com almofadas no chão.
- Agora vou te fazer entrar em um sistema reprodutor feminino! – ironizou ela após termos nos acomodado.
Laura me explicava, pacientemente, a função de cada parte integrante do sistema, me mostrava fotos em livros e me dava idéias de como montar uma ou outra parte. Eu ouvia atenta, tentando não desviar a atenção para seus seios que estavam com os bicos rígidos, atritando com a camiseta. Senti vontade de acariciá-los, beijá-los, chupá-los...
- Por que está olhando para meus seios? – perguntou Laura, se mostrando ironicamente confusa
Fiquei vermelha, briguei internamente comigo mesma por não ter conseguido desviar os olhos.
- Nada... Desculpe... Eles são... bonitos. – respondi enquanto morria de vontade de correr de lá
- Ah (risos)... Obrigada!
Fiz uma pergunta qualquer, tentando mudar de assunto o mais rápido possível.
Quando anoiteceu, voltei para casa, ainda estava com a mão no rosto, no local onde ela havia me beijado quando nos despedimos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Filmes Lésbicos Puccini for Beginners

Puccini for Beginners





Allegra (Elizabeth Reaser) é uma escritora nova iorquina pra lá de moderna, que por medo de compromisso toma um fora de sua namorada Samantha (Julianne Nicholson). Ela decide então tentar entender melhor seu medo de relacionamentos sérios e acaba acordando ao lado de Phillip (Justin Kirk), que conheceu em uma festa. Tentando curar uma ressaca e se convencer de que aquilo não passou de uma aventura boba, Allegra se vê em um, nada convencional, triângulo amoroso. Ninguém poderia imaginar que um namoro envolvesse tantas regras e tanto jogo de cintura.
Uma comédia gostosinha de se ver, bem ao estilo sessão da tarde aonde Allegra se mete em várias confusões ao tentar manter dois relacionamentos sem compromissos ao mesmo tempo.


Elenco: Justin Kirk, Gretchen Mol, Elizabeth Reaser, Julianne Nicholson, Kate Simses.

Direção: Maria Maggenti
Gênero: Comédia Romântica
Duração: 82 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Estreia: Direto em DVD - Novembro 2009

Mais informações aqui no Intercinegay: http://migre.me/5LPFk

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pimenta Gaúcha Final

Sua boca era macia e quente. Soltei um leve gemido e senti seu hálito se aproximar de minha orelha.

- Tu não tens noção do quanto és gostosa, guria – sussurrou

Senti minhas pernas ficarem trêmulas quando ela mordeu o lóbulo de minha orelha, meu corpo parecia incendiar. Lorena subiu uma das mãos por minha coxa e começou a esfregá-la entre minhas pernas, acumulando um misto de prazer, remorso e desejo dentro de mim. A gaúcha me virou de frente pra ela, com firmeza, me puxou pela cintura e me olhou séria, pela primeira vez. Foi nessa hora que tive certeza de que estava prestes a me perder no abismo daqueles olhos cor de mel.

Lorena me puxou pela nuca, me fazendo pensar que ia beijar-me. Quando fechei os olhos senti seus lábios e língua no meu pescoço e não na minha boca. Ela me apertava com força e deixava as marcas de seus chupões no meu pescoço. Levei minhas mãos até suas nádegas e apertei com força, espremendo ainda mais seu corpo contra o meu. Lorena me mordia o queixo, lambia a orelha, chupava o pescoço, passa a mão por meu corpo, mas não me beijava a boca. Mal me agüentando de desejo, segurei seu rosto por um instante e fiz menção de beijá-la, ela afastou-se com um sorriso safado e desamarrou o nó que prendia meu top, deixando meus seios completamente a mostra. Segundos depois, abriu os botões do meu short e tirou-o, deixando-me somente de calcinha. Lorena sentou-se na cama por um instante, ficou admirando meu corpo enquanto mordia o canto dos lábios. Puxou-me para mais perto e passou a lamber meu umbigo, eu a segurava pelos cabelos e soltava gemidos baixinhos. Ela me sentou em seu colo e começou a sugar delicadamente meus mamilos, sua língua brincava ora com um ora com outro, meu corpo se inclinava para trás, confiando nas mãos fortes que me seguravam pelas costas, o calor de sua boca parecia percorrer todo o meu corpo. Lorena estava me enlouquecendo. Tomada de excitação, afastei seu rosto de meus seios e arranquei-lhe um beijo voluptuoso, minha língua foi em busca da dela e foi prontamente correspondida, os lábios carnudos e quentes de Lorena combinavam perfeitamente com os meus e eu os mordia, chupava, lambia, só faltava arrancar-lhe um pedaço.

Comecei a tirar-lhe a pouca roupa que vestia, ficando encantada a cada centímetro descoberto, deixei-a somente de calcinha, assim como eu. Passei a abocanhar-lhe os seios, chupando, ávida, os mamilos. Eu levantava os olhos e via minha gaúcha revirando os olhos e mordendo os lábios carnudos, eu deixava seus gemidos entrarem em minha cabeça como se fossem composições de Chopin. Senti vontade de morder-lhe todo o corpo.

Lorena me jogou na cama, ficou de quatro em cima de mim, afastou minhas pernas com as suas e começou a chupar minha língua enquanto espremia sua coxa contra minha boceta. Passei a gemer com mais força e ela a apertar ainda mais sua coxa contra mim. Era praticamente impossível me concentrar em seus beijos, me agarrei em seu pescoço como se fosse a última coisa que me restasse. Quando comecei a ficar ainda mais ofegante e me esfregar com força em sua perna, Lorena parou os movimentos com a coxa. Deitou o corpo sobre o meu e continuou a me beijar até que minha respiração voltasse ao normal.

- Estás parecendo uma guriazinha inexperiente se deixando afetar desse jeito. – disse ela com o sorriso sarcástico no rosto

Sabia que só estava tentando me irritar, por isso nem me dei o trabalho de respondê-la. Fingi cara de brava e ela disse que iria fazer-me desmanchar o bico em um instante. Beijou-me a boca e foi descendo com a língua por todo o meu corpo, até chegar à calcinha, que foi praticamente arrancada de mim. Lorena afastou ainda mais as minhas pernas e passou um dos dedos em minha boceta, levando-o à boca em seguida. Afastou meus grandes lábios com o indicador e o polegar e deu um banho de língua em meu clitóris, fazendo sair gritos e gemidos de minha boca. Sua língua experiente passeava por toda a minha vulva, me penetrava, mas era no clitóris que se demorava. Chupava, lambia e, até mesmo, dava mordidinhas delicadas. A aspereza de sua língua fazia meu corpo contorcer-se inteiro, eu me agarrava aos lençóis e apertava os olhos. Lorena me chupava com força, quase com rudeza, ansiosa por me fazer gozar, suas mãos passaram a me percorrer o corpo e me apertar, arranhar. Descontrolei-me quando ela começou a enfiar-me a língua e massagear meu clitóris com os dedos. Puxei sua cabeça contra minha boceta e soltei um grito forte, que foi seguido de um orgasmo arrebatador, que fez meus músculos enrijecerem e, em seguida, meu corpo convulsionar. Tudo havia ficado cor de mel, a cor dos olhos de Lorena. Permaneci deitada, sem forças, mal consegui corresponder à sua boca que me beijava, escorregadia.

Pouco tempo depois, recuperei o que pude de minhas energias e comecei a passear com minhas mãos pelo corpo de Lorena. Observei cada detalhe que não tinha visto antes, deslizei com meus dedos, sentindo a textura macia de sua pele, seus músculos da barriga e coxas. Tire-lhe a calcinha delicadamente, sua vulva tinha uma fileira de pêlos escuros logo acima do clitóris, em sua virilha havia uma tatuagem com o desenho de uma pimenta, acho que nenhum outro tipo de desenho lhe representaria melhor. Comecei a masturbá-la devagar, fazendo movimentos circulares em seu clitóris, enquanto a beijava. Aumentei a velocidade aos poucos, podia sentir meus dedos ficarem molhados com seu líquido e aquilo voltava a me encher de excitação. Pedi para que ficasse de bruços e fui atendida. Lorena tinha a bunda redondinha, muito bem definida.

- Dá vontade de morder! – falei

- Morde! Eu adoro. – pediu ela

Primeiro passei as mãos e apertei, em seguida encurvei meu corpo e dei uma bela mordida em sua bunda, ela agarrou-se no travesseiro e abafou um gemido. Adorando a sensação que aquilo me passava, dei outra mordida ainda mais forte, Lorena se derretia inteira.

Afastei um pouco mais suas pernas e pude ver sua boceta molhada, cheia de desejo, minha boca encheu-se d’água e logo eu já estava com minha língua entrando e saindo de seu corpo. Ela rebolava o quadril e mordia o travesseiro enquanto eu sorvia cada gota do líquido quente que insistia em escapar-lhe do corpo.

Para minha surpresa, Lorena pediu para que eu me afastasse e deitou-me novamente na cama, enquanto dizia:

- Agora eu quero gozar junto com você!

Me animei logo que entendi o que ela queria dizer: tribadismo. Lorena levantou uma de minhas pernas e encaixou sua boceta com a minha, foi aí que tive certeza do quanto ela estava encharcada. Começamos a movimentar nossos corpos, roçando nossos clitóris, nos enlouquecendo mutuamente. As mãos dela acariciavam meu corpo enquanto este se movimentava o máximo que podia para lhe dar prazer. Ela rebolava sobre mim, seu corpo começou a suar e seus gemidos ficarem mais fortes. Somente a visão do corpo dela se mexendo sobre o meu já era suficiente para me fazer suspirar irregularmente e gemer, seu perfume me invadia as narinas, me incendiando ainda mais. Os fios de cabelos caíam sobre seu rosto e notei que seus movimentos também me lembravam os de um felino. Lorena começou a se mexer com mais força e rapidez, sua respiração ficou curta e entrecortada, meu corpo correspondeu à tamanha volúpia e começou a tremer. Nosso orgasmo foi forte, prolongado, gostoso... Lorena caiu de bruços, com os olhos fechados, ao meu lado, um sorriso enorme estava em seus lábios.

- Bah! Estás parecendo uma guriazinha inexperiente se deixando afetar desse jeito! – provoquei-a, imitando a frase que ela havia me dito antes

- Assim eu me apaixono – disse Lorena entre as risadas

Ficamos deitadas por mais alguns instantes, conversando sobre qualquer coisa, pensando que as pessoas não poderiam sequer imaginar o que havíamos feito. Dormimos juntas e no dia seguinte agimos normalmente para evitar fofocas.

No fim do dia, Lorena fez questão de me levar até em casa. Conversamos pouco durante a viagem devido ao cansaço. Quando chegamos em frente ao meu prédio, ela desceu comigo do carro e me abraçou pela cintura. Estávamos falando sobre qualquer besteira quando ouço a voz de Ana:

- Vejo que não sentiu tanta saudade assim!

Olhei, encantada, para aquele rosto que tanto me fez falta. Ela parecia radiante, e um sorriso lindo tomava conta de seus lábios. Sem pensar, me soltei de Lorena e abracei Ana com toda a força que consegui. Estava louca de saudade do cheiro e do toque dela, mal notei quando Lorena entrou no carro e foi embora. Subimos para o meu apartamento e Ana perguntou:

- Quem é aquela?

Quando fiz menção de responder, ela me interrompeu:

- Quer saber? Deixa para lá. Estou em casa agora e morrendo de saudade do seu corpo.

Puxando-me pela cintura, Ana foi me levando pelo apartamento, tirando minhas roupas, até chegar ao quarto, onde pudemos matar a saudade da mesma forma que havíamos nos despedido.

C.R.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pimenta Gaúcha Parte II

Fiquei irritada com a intimidade com que ela me tratava, pois mal a conhecia. Porém, a proximidade do corpo dela me perturbava de outra forma. Quando ela havia sentado ao meu lado, eu não tinha notado o quanto seu corpo era desejável. Ela estava trajando uma saia curta e florida, de tecido leve e um top branco. Seios médios, cintura fina, pernas grossas, braços fortes... Com certeza deveria ser praticante de algum esporte. Seu corpo exalava um cheiro bom de perfume oriental, daqueles bem exóticos que te envolvem e esquentam. Perguntei-me: ‘’Como pude não notar?’’

- Vais ficar sem falar comigo, agora? – perguntou

- Não. Só estava indo até a cozinha, não estava fugindo de você. – falei a primeira coisa que me veio na mente

Olhando-me nos olhos, Lorena me soltou e voltou para a areia sem dizer palavra, enquanto eu me dirigi ao banheiro, na esperança de não ser interrompida enquanto pensava no assunto.

Fiquei de frente para o espelho, encarado a mim mesma, me sentindo confusa por não saber o que pensar. Lembrei-me do dia anterior à ida de Ana, ela me chamava pelo telefone a cada minuto disponível, nem que fosse só para me arrancar um beijo. Toda vez que eu abria a porta de sua sala, ela já estava esperando, mal me dava tempo de entrar. Puxava-me pela cintura e começávamos a verdadeira troca de chupões que eram nossos beijos. Quando saímos do trabalho, ela não me deixou ir para a universidade, me levou para a sua casa e começou a me despir na garagem, enquanto saíamos do carro. Sua mão passeava por todo o meu corpo, arrancando suspiros de meus lábios e me fazendo apertar-lhe cada vez mais o corpo. Quando chegamos ao quarto, todas as nossas peças de roupa já haviam caído pelos cantos da casa, o único trabalho que Ana teve foi o de me jogar na cama e se enfiar entre minhas pernas para começar a chupar-me com uma voracidade que nunca havia feito. Suas unhas encravavam em minhas coxas enquanto sua boca percorria insistentemente minha vulva. Meu corpo arqueava-se na cama e minhas pernas afastavam-se cada vez mais. Ana passou a enfiar-me os dedos e insistir com a língua em meu clitóris. Segundo depois eu já estava me desmanchando em gozo na sua mão, enquanto gemia alto, chamando seu nome.

A combinação dessas lembranças com a visão do corpo de Lorena resultou em um fogo que me consumia rapidamente. Não pensei duas vezes, abaixei o short que estava usando, sentei-me no vaso com as pernas abertas e comecei a me masturbar ali mesmo, rezando para que ninguém aparecesse.

Saí do banheiro por volta de dez minutos depois, arrumando o nó do top que usava. Quando levantei os olhos, Lorena estava encostada na parede do corredor, com os braços cruzados e o mesmo sorriso malicioso no rosto. Senti minha face enrubescer e minha mão passou nervosamente pelos cabelos. Encarei-a tentando descobrir se tinha ouvido algo.

- Como demorou, estás passando bem? – perguntou

- Só precisava ficar um pouco só. – respondi

- Ah, entendo. Por que não foi para um dos quartos? – disse enquanto se aproximava de mim – É bem melhor para se isolar, ninguém perturba.

Novamente aquele perfume me invadiu as narinas, parecendo me abraçar e esquentar o corpo. O jeito com que seus olhos percorriam meu corpo parecia me despir. Lorena deu mais alguns passos em minha direção, enquanto eu recuava.

- Não me importa que fique no meu quarto, é bem confortável – continuou falando

Ela aproximou-se mais um pouco, quando tentei recuar, senti a parede em minhas costas.

- Se você quiser, eu te acompanho – completou

Lorena levantou um dos braços e apoiou a mão na parede, na altura de meu pescoço. Eu sentia meu coração bater tão forte que me perguntava se ela podia ouvir. Respirei fundo.

- Não precisa, já estou bem. - informei

Lorena sorriu, passou a mão por meus cabelos, contornou meus lábios com o polegar e disse:

- Tua namorada não devia te deixar solta, assim.

Afastou o corpo do meu, virou as costas e saiu andando.

Algum tempo depois, reencontrei Samara que a esta altura já estava com a fala embargada.

- Não posso ficar, é melhor voltar para casa. – eu disse a ela

- Que nada, sua boba. Dorme aí.

- Quem é a dona da casa? – perguntei

- A Lorena.

- Por isso mesmo não posso ficar.

Samara ficou ainda algum tempo tentando me convencer a permanecer na festa, mas eu sabia que não haveria condições. Se dando por vencida, Samara me informou que minha bolsa havia sido levada junto com as outras para um dos quartos, no andar superior. Tentei perguntar em qual deles estava, mas ela mais enrolava que falava, então resolvi procurar por mim mesma.

Subi a escadaria que dava acesso aos quartos e fui abrindo porta por porta, procurando o tal armário que minha amiga havia descrito. Quando finalmente o encontrei, fiquei surpresa por ver que minha bolsa não estava junto com as demais.

- Espero que não se importe que eu tenha mudado sua bolsa de lugar... foi por segurança – disse a voz com o forte sotaque gaúcho, me assustando

Virei o corpo, sobressaltada, e vi Lorena encostada no batente da porta.

- Você é o que? Um fantasma? Está louca? Que susto! – reclamei enquanto levava a mão ao peito.

- Bah! Não queria te assustar – disse ela, rindo muito – Venha... te levo até sua bolsa.

Lorena saiu andando, acompanhada por mim. Ela parou de frente para uma porta e a destrancou. Quando entramos no quarto, logo vi minha bolsa em cima da cama de casal. Apressei-me para pegá-la e quando a toquei, senti o corpo de Lorena se encostando ao meu, me abraçando por trás. Suas mãos eram grandes, fortes, pareciam me envolver inteira, meu corpo gritava a cada milímetro que elas percorriam. Lorena afastou meus cabelos da nuca e começou a beijá-la, ao mesmo tempo em que descia as mãos para minhas coxas e me arranhava, seu toque parecia fazer minha pele arder, me fazia ficar toda arrepiada.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pimenta Gaúcha Parte I

Eu estava sentada na areia, perto da fogueira, observando suas chamas dançando em frente aos meus olhos, sentindo seu calor me aquecendo o corpo. Era aniversário de Samara. Ela estava completando 22 anos e suas amigas haviam preparado uma festa na casa de praia da família de uma delas, estávamos no meio de um luau e eu estava sentindo a falta que Ana me fazia naquela hora.

Era estranho ficar um fim de semana longe dela, mas Ana foi obrigada a seguir para um seminário fora do Brasil e eu não poderia faltar ao aniversário de uma de minhas amigas mais queridas. O lugar estava muito bem decorado, havia alguns totens na areia e um rapaz estava tocando violão. A festa estava cheia, mas eu não conhecia mais que cinco pessoas.

Lembrei de como havia insistido para Ana ir comigo a tal festa e de como fiquei possessa de ciúme quando descobri que a organizadora do evento para o qual ela fora convidada era um antigo affair.

- Prefere visitar a antiga namorada a ir comigo! – resmunguei

- Não seja boba. Você sabe que tenho que ir. – dizia ela, sorrindo do alto de sua maturidade – Se quiser, posso te levar comigo. Direi que preciso de minha assistente para repassar o discurso.

- Não quero ir. Além do mais, prometi que iria à festa.

A discussão durava muito tempo, Ana era sempre muito paciente e eu muito birrenta.

- Se não for comigo, vou ficar com a primeira que ver pela frente. – tentei chantagear

- Pois fique. Não vou te cobrar fidelidade enquanto eu não estiver por perto para te satisfazer. – disse ela

Sua maturidade me incomodava, às vezes. Somente nessas horas eu lembrava que Ana era doze anos mais velha que eu.

Algum tempo depois, me distraí conversando com o rapaz que antes estava tocando violão. Senti que alguém havia sentado ao meu lado e estava escrevendo alguma coisa na areia. Virei o rosto para ver quem era e me assustei, pois não tinha notado que estava tão perto. Era uma moça com os cabelos pretos e repicados, sua franja caía sobre um de seus olhos puxados, que tinham cor de mel, a pele era parda, suas feições me lembravam as de um felino. Um sorriso sarcástico se estampava em seu rosto enquanto apontava para a areia, onde ela havia escrito: “Que papo chato!”. Encarei-a com os olhos semicerrados, desaprovando a frase, e ela riu.

- Tu trabalhas com a Samara, não é? – perguntou ela com um forte sotaque gaúcho - Sim, por quê?

- Por nada, ué. Só estou curiosa sobre ti – disse enquanto virava o corpo em minha direção – Me chamo Lorena.

Ficamos conversando por alguns instantes. Nesse pouco tempo eu percebi que ela parecia estar empenhada em me irritar, pois desaprovava tudo o que eu dizia ou fazia.

- Bah! Como tens coragem de vir a uma festa sem tua namorada? – perguntou

- Simplesmente vindo.

- Tu deves ser muito da esquentada, por isso ela te deixa fazer tudo o que quer.

- Isso não é da sua conta. – respondi

Levantei-me e segui na direção da casa, pensando em como aquela garota era petulante.

Na sala não havia muitas pessoas, pois a maioria estava no luau. Sentei-me perto de um grupo de meninas e logo elas me incluíram na conversa. Dava para ver que estavam bêbadas, pois filosofavam sobre trivialidades e riam de coisas que não tinham graça, não demorou muito para elas resolverem voltar para a praia.

Lorena entrou na sala quando eu estava levantando para ia até a cozinha.

- Bah! Fugindo de mim? – perguntou com aquele sorriso irritante no rosto

- Não se dê tanta importância! – alertei enquanto continuava seguindo em direção à cozinha

Ela acelerou o passo e me puxou com força pelo braço, fazendo meu corpo ficar bem próximo ao dela.

- Que feio! Não vire as costas para mim. Te irritei lá fora, não foi? – perguntou enquanto me segurava firmemente pelos pulsos

Fiz força para me soltar, quando consegui, ela me segurou novamente, dessa vez com delicadeza.

- Desculpe. Eu não falei nada demais, mas tu és esquentada! – novamente o sorriso

domingo, 4 de setembro de 2011

Recomendações da Luh

Como eu acho que recomendações da Luh é muito mais bonito do que recomendações da Ghost mudei o nome da coluna. Rsrs

A vinha e o girassol, Antes de falar qualquer coisa sobre esse conto primeiramente eu agradeço a Deus que iluminou essa autora e ela não matou ninguém no fim dessa história, mas tirando o momento desabafo vamos falar do conto.Iara, ainda criança, foi deixada à própria sorte em um orfanato. Foi naquele lugar triste que criou os valores afetivos e morais que carregou para a vida adulta. Aprendeu a usar de seus dotes físicos para atrair pessoas, dinheiro e o mundo que imaginava ser o ideal de felicidade. Até que o destino a leva para o interior da Itália onde encontra alguém que irá fazer tudo o que acreditava ser importante na vida, se diluir como água entre as vinhas e os campos de girassóis da Toscana.

http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=530


A tristeza de um amor é um conto que mostra como os ciúmes podem minar uma relacão. Um apaixonado relacionamento em uma perigosa montanha-russa de guerra e paz. Um amor maculado por ciúmes infundados e mágoas profundas. Será o tempo capaz de amadurecer os sentimentos? O destino, capaz de reajustar esta união?

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Sobre o conto Entre amigas Amigas vou logo avisando é um conto gigante , mas vale a pena ler fala sobre a história de Laura e Alice Laura é a filha da governanta da casa de Alice, Alice era a melhor amiga de Laura mas foi morar fora do país depois de alguns anos separadas Alice retorna ao Brasil e assim ela e Laura tentam retomar a amizade ou mias que isso . Amigas são nossas almas gêmeas, cúmplices, as provas de nossa existência... Muitas vezes, são amores verdadeiros para a vida inteira!

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