sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Minha Doce Prostituta XXXIII

Camila caiu na risada Luiza chegou eram quase duas horas da tarde Duda estava com uma cara terrível, tinha ligado mil vezes e a loira não atendia e ainda por cima veio com um biquíni bem pequeno deixando Duda azul de raiva já que era impossível os caras passarem por Luiza e darem uma secada no seu corpo.
- Du... Por favor, desamarra essa cara. Não estou aqui.
- Chega quase na hora de irmos embora e ainda por cima vem com esse biquíni indecente...
- Falar em biquíni os quero de volta sei que foi você que escondeu.
- Te dei outros bem mais bonitos e bem mais comportados.
- Não interessa, você tem que parar com essa mania de ficar escondendo minhas roupas.
- Suas roupas são muito depravadas.
Luiza fechou a cara, não era verdade o problema que sempre que as duas chegavam em algum lugar os caras ficavam paquerando a loira o que deixava Duda enciumada, culpava as roupas dizia que eram provocantes demais. As duas começaram a discutir o que irritou Camila já que Amanda nem ligava mais, sabia do ciúme obsessivo da amiga, era perda de tempo, as coisas pioraram quando dois caras mandaram um recadinho para Luiza e Amanda dizendo que queriam conhecê-las, Amanda que já é chegada a uma provocação ainda acenou para os carinhas, que acharam que era um sim e foram se aproximando.
- Amanda se eles vierem pra cá juro que vou embora. – disse Mila.
- Então somos duas. – concordou Duda.
Amanda fez sinal para o cara mostrando a aliança, balançou a cabeça em sinal de negação, os rapazes entenderam o recado e voltaram a sua mesa. As meninas saíram da praia eram quase 17h tarde Duda e Amanda já estavam no brilho, ligaram para as amigas e marcaram de se encontrar na casa Rebeca, um pagode que fica no Pólo Pina Luiza ficou chateada porque queria pegar um cineminha com a namorada, mas não teve jeito Duda fazia questão da companhia da loira principalmente agora que ela estava trabalhando sobrava pouco tempo pras duas, a noite foi agitada até que Luiza conseguiu se divertir, dançou bastante, uma hora ou outra rolava um estresse por causa da morena, no final das contas foi agradável o final de semana. As semanas foram passando o namoro ia firme e forte assim como o ciúme da morena que começou a implicar com um rapaz que trabalhava com Luiza, ia buscar e levar a namorada para o trabalho, ficava uma arara quando Isa tinha que trabalhar nos plantões de Andréia, chegou a pedir a tia que demitisse a loira só para elas terem mais tempo juntas, claro que Isa não soube disse porém.
Maria Eduarda levou uma baita bronca da tia e um esculacho da mãe que a proibiu de se meter na vida profissional da namorada. Três meses se passaram, Luiza acordou morta de fome à noite com a morena lhe tirou as energias, ficou abismada quando abriu a geladeira, Duda a agarrou pela cintura.
- Que mania de se levantar sem me avisar. – beijou a nuca.
- Se eu continuar dormindo aqui acho que vou passar fome, não tem nada aqui. – brincou.
- Minha mãe disse que a partir do início do mês eu ia ter que cuidar das minhas coisas, ela ficou chateada por causa da confusão da batida.
- Também estou chateada.
- Amor eu e as meninas tínhamos bebido um pouquinho além da conta.
- Você não têm limite para o álcool, pensa que cachaça é água?
- Você já me castigou, ficar 2 dias sem te ver é uma puta sacanagem.
- A brincadeira de vocês poderia ter machucado alguém.
- Mas não aconteceu nada, só o carro que ficou parecendo uma lata de sardinha. – risos.
- Quando tu vai amadurecer guria! Vamos ao supermercado.
As duas se arrumaram e foram ao supermercado, Duda parecia uma barata tonta pelos corredores não sabia comprar nada, Luiza achava graça, comprou mantimento para o mês inteiro Duda encheu o carrinho de biscoito, sorvete, cerveja, uísque, redbull, salgadinhos...
- Jura que vamos levar essas guloseimas todas, viemos comprar comida.
- Isso é comida, a gente come na casa da minha mãe.
- Nada disso. – Isa tirou a metade das coisas que a morena tinha separado voltou e comprou comida de verdade, foram para a fila e a morena tagarelava. Não tinha muita gente Isa passava as compras sem dar ouvidos ao que a morena dizia.
Duda deixou o pote de sorvete que tinha aberto de lado e falou um pouco mais alto ai sim à loirinha lhe encarou.
- Você escutou o que eu disse? – perguntou fingindo de brava.
- Eu... – Isa estava tão concentrada passando as compras que nem reparou.
Duda a agarrou por trás deixando a namorada vermelha, a mulher do caixa arregalou os olhos quer dizer só ela não, algumas pessoas olhavam disfarçadamente.
- Amor está vendo você se preocupa com tudo.
- Duda... – tentou se desvencilhar dos braços da morena.
- Amor casa comigo vai... – pediu. Ela não falou nem alto, nem baixo, porém dava para ser escutada Luiza se afundou em vergonha.
- Du... – deu aquele sorriso quando você esta morrendo de vergonha mais não consegue disfarçar.
- Luiza, eu ia fazer esse pedido hoje de noite ia te levar para jantar comprei até o anel, é lindo mainha que me ajudou, quero você para sempre.
- Isa estava procurando um buraco para socar a cara e falou baixinho – Em casa agente conversa – virou-se pra terminar de passar as compras não teve coragem de encarar a operadora de caixa. Duda se pôs na sua frente encarando seus olhos.
- Deixa de ser envergonhada e olha para mim, amor você não reparou praticamente estamos casadas, dormimos todos os dias juntas, 80% das suas roupas, livros e objetos pessoais estão lá em casa, você cuida de tudo em casa, até do supermercado veja, você que resolve as broncas que aparecem, faz pagamentos... Casa comigo vai... Sei que aqui que a fila de supermercado não é o lugar mais romântico de se pedir alguém em casamento você corre toda vez que toco no assunto.
- Em casa...
Duda foi puxando Isa pela cintura à loira tentava se afastar podia sentir todos os olhares a sua volta, logo Luiza que detestava exposição.
- Diz que sim vai – deu aquele sorriso que deixava a loira toda descadeirada, não conseguia negar nada aquela doce menina.
- Ta bom.
- Ebaaaaaa... – gritou – Essa aqui é igual a carro velho só vai no empurrão - disse Duda.
A moça do caixa sorriu. A morena tentou beijá-la mais Isa fez que não. – Poxa amor eu te peço em casamento e nem um beijinho quer me dar – fez biquinho A loira caiu na risada.- Sem apelação.
- Só um...
Isa sabia que a morena só iria sossegar se fizesse isso, deu um selinho apenas sua vergonha era maior que a emoção de ser pedida em casamento de um jeito tão inesperado. Mas Duda não ficou satisfeita e meteu a língua dentro da boca da loira e não teve jeito deram um beijo apaixonado. Duda sentia-se toda boba voltou a seu pote de sorvete as pessoas olhavam uns tentando disfarçar o riso outros com cara de nojo mesmo, depois das compras elas foram para casa. A mudança foi feita na velocidade da luz, rapidamente Luiza se instalou os pais de Maria Eduarda ficaram muito felizes com a noticia, Duda fez questão de dar uma festa, queria uma big festa, mas Luiza não quis aceitou comemorar só com os amigos mesmo. A festa não foi muito diferente da do noivado de Duda foi no mesmo estilo.
Dizem que só conhecemos verdadeiramente uma pessoa depois que passamos a viver sob o mesmo teto que ela, foi assim com Luiza e Maria Eduarda, as duas perceberam que a vida de casada era bem diferente da de namoradas, não que não houvesse cumplicidade, respeito, amor pelo contrário isso aumentava cada vez mais, o problema era outro o ciúme por exemplo, se Duda se mostrava ciumenta quando apenas namorava imagina casada.
As férias de junho se aproximavam o tempo correu, Luiza sentia-se imensamente feliz, o coração finalmente se acalmou e o trabalho não podia estar melhor, embora sobrecarregada estava adorando, se destacava cada vez mais diante dos outros estagiários, era noite de quarta feira tinha saído da clínica muito tarde, Manoel um colega de trabalho ofereceu carona já que morava perto de Boa Viagem, Isa não viu mal algum pegar carona com o amigo, meia hora depois chegou em casa encontrou a morena no computador, que a olhou surpresa.
- Oi amor...
- Como você chegou? Estava esperando você me ligar para ir te buscar.
- Não precisou peguei uma carona – disse jogando a bolsa no sofá – Estou exausta.
- Carona com quem posso saber?
- Du... Sem estresse, por favor, qual é o problema de vir com um colega de trabalho?
- Quer dizer que você prefere pegar carona com um colega de trabalho do que me ligar para eu ir te buscar. – foi aumentando o tom de voz.
- Puxa vida só queria te poupar o trabalho, você não é minha motorista não para ficar me lavando a todo lugar!
- Não quero você pegando carona com ninguém, espero que essa seja a ultima vez.
- Ta, bom amor - Isa a puxou pelo braço e deu um beijo na mão da morena.
- Esse cara é bonito? – cruzou os braços e olhava séria para Luiza.
- Bonito não, ele é lindo – brincou.
Duda fechou a cara e foi direto para o quarto fechando a porta com força, Luiza balançava a cabeça em sinal de negação. Foi atrás da morena que já se ajeitava na cama, Duda virou a cara irritada, Luiza foi para o banheiro onde tomou um banho demorado, Duda estava deitada com sua mascara de dormir, Isa se vestiu e deitou abraçando a morena.
- Amor está brava só porque eu peguei uma carona?
- Não só por isso, eu mal te vejo agora, você nunca tem tempo pra mim, só quer saber de trabalhar, antes você trabalhava três dias na semana agora veio com essa historia de trabalhar todos os dias, quando está em casa você se soca na frente daqueles livros e a Maria Eduarda que se dane.
- Não fala assim...
- Falo sim, é a verdade, meus amigos vivem perguntando onde está a minha mulher, ficam falando para eu ter cuidado para você não me trocar por algum médico, ficam caçoando de mim, estou sempre saindo sozinha, Camila sempre acompanha Amanda, já eu coitada de mim, as pessoas pensam que sou solteira.
- Du... Eu não tenho teu ritmo, tu sabes o quanto esse trabalho é importante para mim, sei que ando ausente realmente, mas amor tem que entender não dá para ser casada e viver uma vida de solteiro, tu viveis em baladas de segunda a segunda, não sou assim, gosto da calmaria e já te disse isso, às vezes quero sair apenas com você, mas tu vais logo ligando para meio mundo, saiba que tu é minha prioridade sempre, te amo tanto minha abelhinha, me desculpa ta?
- Ta bom.
Isa a abraçou, Duda se aconchegou nos braços da sua esposa e dormiu, no dia seguinte tinha uma missão a executar primeiro foi para aula assim que saiu deixou Luiza na clínica e foi com Amanda e Tais uma concessionária, depois da conversa ela resolveu dar um carro a Luiza para evitar que ela pegasse carona com alguém, queria dar um super carro, mas conhecia sua esposa e sabia que ela iria reclamar, apesar de não ganhar rios de dinheiro Isa fazia questão de ajudar nas despesas domésticas da casa, achava Duda estragada demais, brigava muito com ela por causa de suas extravagâncias, Duda escolheu um crossfox amarelo, igual o que tinha antes de bater, tinha certeza que a loira ia gostar era simples, porém bem confortável, de fato Isa adorou no início achou que não deveria aceitar, contudo dona Eduarda acabou a convencendo.
Seis meses passaram desde o pedido de casamento no supermercado, um semestre complicado Luiza que pôde conhecer realmente a mulher que tanto amava, a morena não se mostrava ser só aquele doce não, deixava Luiza de cabelos em pé com seu ciúme que se intensificava mais e sua falta de responsabilidade achando que a vida era só de festa, chegava a ligar para Luiza umas dez vezes por dia, isso chegava a sufocar, principalmente agora. Sua mãe havia ligado dando notícias perturbadoras para loira, notícias essas que mexeram bruscamente com o humor da loirinha. Foram duas semanas num pavor terrível toda vez que seu telefone tocava, Duda desconfiava que alguma coisa não ia bem, achava que era por sua causa, por causa das suas cobranças, inúmeras noites escutou o choro abafado da esposa que levantava no meio da noite sentava diante do piano e começava a tocar melodias tristes, Duda sabia que a mulher sofria, queria tanto ajudar,mas ela não deixava, Luiza desde de muito cedo aprendeu a liberar suas angustias através da musica, tocava piano até seus dedos não aguentarem mais e seu coração se acalmar, sentia-se perdida sua mãe quebrou a promessa que tinha lhe feito, mais uma vez sentiu o destino lhe dando uma rasteira. Voltou pra cama e se agarrou no corpo da mulher e adormeceu.
Acordou cedo, foi até a varanda e contemplou aquela vista, sentia-se um pouco mais leve, resolveu dar uma corridinha no calçadão, devido à correria do dia a dia teve que abandonar as aulas de musculação.
- Vai sair menina? – perguntou Maria a senhora que trabalhava lá, Duda era louca por ela que cuidou dela desde bebê.
- Vou dar uma corridinha, avisa a dona encrenca.
As duas riram. Duda acordou uma hora depois olhou para o lado e não viu Isa, saiu pela casa ainda morta de sono, foi até a cozinha.
- Tia cadê Isa?
- Foi correr na praia. Ela acordou cedinho.
- To morrendo de fome faz um amarelinho pra mim faz – se agarrou na cintura da senhora a dando vários beijinhos.
- Primeiro vai tomar um banho, está com cara de bêbada que bagunça foi essa quando eu cheguei ?
- Ontem o pessoal esteve aqui tomando uma com a gente e nos empolgamos, mas quando Isa chegou botou todo mundo pra correr. – riu.
- Você não toma jeito .
Duda foi tomar banho, Isa chegou ainda a tempo de tomar café com a mulher que tagarelava fazendo mil planos para o sábado o clima esquentou quando a loirinha disse que não ia dar porque Andréia pediu que ela ficasse no lugar de Sabrina uma estagiaria que não poderá ir, Duda falou um monte e na raiva fez certas insinuações que tirou Luiza do sério.
- Chega Maria Eduarda, esse é meu trabalho, seu ciúme esta passando dos limites, tenho sido o mais paciente possível com você, mais agora já deu, nem se eu quisesse te trair teria como, você não me dá chance, me liga o tempo todo às vezes eu estou ocupada, não posso atender você fica insistindo, quando atendo só falta me engolir, implica com todas as minhas roupas, não posso olhar mais que três segundos para alguém que você já começa a fantasiar, assim não dá, não posso sair com meus amigos que você fica dizendo que estou te excluindo ou que tenho vergonha de você. Todo mundo sabe que sou casada com você, você fez questão de estampar nossa foto nas colunas sociais.
- Aqueles médicos abusados ficam te paquerando.
- Tu pensa que sou o que guria, a Angelina Jolie ? Só pode ser porque todo mundo tu diz que está me paquerando, não é assim não, você também é paquerada aos montes nem por isso fico fazendo escândalo a cada cara que te da uma cantada.
- Mas é diferente...
- Diferente uma ova! O problema é que eu confio em você.
- Eu também.
- Não confia não, você esta me sufocando Maria Eduarda, seu ciúme está acabando com nosso relacionamento, sofre você e sofro eu também, tenho uma vida independente da sua, quero uma relação tranquila, onde a confiança seja recíproca, mas a cada dia que passa vejo que somos diferentes demais, sua vida de farra constante me incomoda, até a safada da Amanda tomou jeito, sei que esse é seu jeito, mas está ficando difícil viu... Vou tomar banho para ir para clinica, volto cedo.
Luiza saiu da mesa, aquela conversa deixou a morena apreensiva, sentiu uma angustia invadir seu coração, por mais que tentava sua impulsividade predominava, tinha um medo tão terrível de que alguém roubasse sua mulher que desconfiava de qualquer pessoa que se aproximasse, foi até o quarto Isa estava no chuveiro o box estava aberto encostou na porta e ficou observando a loira tomar banho, ela nada falou terminou o banho e foi para o quarto ficou olhando Luiza se vestir.
- Vai ficar me olhando?
- A blusa amarela é mais bonita.
- Vem cá vem – Duda foi se aproximando encabulada, Isa a abraçou com carinho.
- Tenho medo de te perder.
- Você é tudo que tenho guria, te adoro de paixão.
- Posso te levar?
- Me buscar também.
- Depois poderíamos...

- Nada de agito, quero ficar em casa namorando, vendo filme...
- Fechado.
Duda deixou Luiza na clinica e voltou pra casa, depois foi buscá-la passaram o sábado como a loira tinha pedido só na tranquilidade. No domingo Isa foi passar o dia com a prima Bella, Duda pensou em ir tomar uma com os amigos Amanda já tinha ligado inúmeras vezes, mas desistiu, resolveu almoçar com a mãe, mas não demorou muito e voltou para casa.
- Boa tarde.- Gostaria de falar com uma moça que mora aqui, chama-se Luiza.
- Ela não está, saiu cedo.
- Sabe me dizer se ela vai demorar.
- Espera só um estante – Dona Duda – Duda já estava na porta do elevador.
- Oi Paulo.
- Essa dona aqui está procurando dona Luiza. – Duda olhou para mulher.
- A senhora quem é?
- Heloisa, sou mãe de Luiza.
Duda ficou surpresa abriu um sorriso e estendeu a mão.
- Prazer sou Maria Eduarda. Isa saiu, mas vamos lá em casa eu ligo para ela.
- Mamãe xixi. – Duda virou-se e encarou o menino, quase caiu o queixo quando viu aquele menino loirinho dos olhos tão azuis, a semelhança com Luiza era assustadora.
O porteiro ajudou com a bagagem da mulher subiram caladas, assim que entraram Duda mostrou onde era o banheiro, sentiu um peso no coração Heloisa voltou com o menino pegado na mão, Gabriel soltou da mão da avó e gritou diante do porta retrato.
- Mamãe Isa, mamãe Isa.
Duda não conseguiu assimilar os gritos do menino diante da foto de Luiza, é isso mesmo mamãe Isa, milhões de coisas passaram se em sua mente, suas pernas ficaram bambas, Heloisa pegou o menino pelo braço e o repreendeu, viu a cara assustada de Maria Eduarda. Heloisa passou a vista no apartamento discretamente.
- Luiza mora aqui?
- Mora sim senhora.
- Arrumou um trouxa pra sustentá-la. – ironizou.
- Sua filha é casada comigo – disse Duda encarando a mulher.
- Me desculpe, não sabia que Luiza além de prostituta era lésbica também.
- Vou ligar para minha ESPOSA, fique a vontade. – Duda olhou para o menino mais uma vez e saiu da sala, correu para o quarto suas mãos tremiam, ligou para mãe.
- Oi filha!
- Mão Isa tem um filho.
- Calma - pediu - Fala pra mainha o que houve?
- Vem pra cá agora a mãe de Luiza ta aqui e tem um menino que é a cara dela, ele chamou ela de mamãe Isa. É tão bonitinho ele mainha...
- Maria Eduarda, você ama sua esposa ?
- Amo.
Vai fazer alguma diferença se esse garoto for realmente dela?
- Não mãe, não vai.
- Estou orgulhosa de você, escuta Luiza vai precisar mais do que nunca de você agora.
- Vem para cá.
- Não filha, acho que está na hora de Luiza encarar seus fantasmas.
- Vem para cá mãe, não sei lidar com isso, estou com um mau pressentimento, eu imploro.
- Está bem eu vou.
Duda ligou para Luiza.
- Oi amor.
- Isa, vem para casa.
- Du...
- Sua mãe está aqui.
Luiza deixou o telefone cair da sua mão, um peso caiu sobre ela, Bella a olhava assustada, pegou o telefone.
- Alô!
- Isa?
- Não é Bella o que disse a Luiza, que ela está aqui em choque.
- A mãe dela esta aqui, trás ela para cá.
Bella desligou o telefone, Luiza permanecia imóvel.
- Ela cumpriu a ameaça, Bella, ela veio destruir minha vida.
- Ele está morrendo.
Luiza pegou a bolsa e Bella a acompanhou, Isa foi o caminho todo apenas chorando, chegou ao prédio, sentiu um turbilhão dentro de si, o elevador chegou, Bella lhe deu um abraço de apoio, abriu a porta do apartamento entrou vagarosamente na sala, e era ela mesmo sentada no sofá conversando com Eduarda, Duda sentada ao lado, o pior pesadelo de Luiza aconteceu, viu o menino saindo do colo de Heloisa correndo em sua direção, gritando – Mamãe Isa... – se agarrando em suas pernas, Luiza sentiu uma dor terrível, não teve coragem de encarar o menino que continuava abraçando, todos se levantaram, Heloisa se aproximou e pegou o menino no colo, os olhos do garotinho faiscavam de felicidade ao conhecer a mãe.
- Camila sempre disse que você era mãe dele, costumava mostrar suas fotos, todas as noites ela falava de você a ele.
Luiza virou o rosto pra não ver a cara do menino.
- Ele é seu filho Luiza.
- Eu não tenho filho. – gritou tão alto que o menino se assustou.
Eduarda se aproximou, Bella também, Duda permanecia no mesmo lugar olhando não conseguia raciocinar.
- Me da ele aqui tia.
- Melhor levá-lo daqui. – sugeriu Eduarda
Luiza e Heloisa duelavam com o olhar, Bella saiu do apartamento com o menino no colo e foi para a casa de Camila, a loira ficou surpresa ao ver o irmão, Amanda também, Bella explicou que sua mãe estava na casa de Duda e que tinha pedido para ela ficar com Gabriel. Depois voltou a casa de Isa.
- Ele não é meu filho – repetia Luiza gritando desorientada, procurou o olhar da sua menina.
- Calma amor. – Duda a abraçou.
- Ele não é meu filho Du...
- Ele é seu filho.

Fire - Laços Heróicos - Cap. 2

Cap – 2. Sem solução.

O dia se feze os raios de sol penetraram na fresta entre as cortinas do quartoiluminando apenas parte dele. Lara incomodada com a claridadedespertou-se, tentou se levantar, mas a dor nas costas pela noite maldormida a impediu, fez mais uma tentativa até se por de pé.Olhou-se no espelho e mais uma vez se assustou, não pela cicatriz,até porque já havia quase se acostumado com ela e já nãoincomodava tanto, mas pelas olheiras que a cada dia aumentavam. Foiaté o bar e avistou sua companheira... a garrafa já estava quase nofinal, mas quem se importava, no armário acima do balcão no fundoda cozinha ainda tinham mais, pouco importava se era whisky outequila, a bebida sempre lhe fazia esquecer.

Sentou-se napoltrona preferida do pai e se afundou bebendo no bico da garrafa,péssimo habito, odiava aquilo, mas ninguém estava vendo... “Quemliga” - Pensava.

Alcançou ocontrole em cima da mesinha de centro e ligou a TV enorme que ficavano centro da parede. Passou um por um dos canais, não procurandoalgo interessante, só passando... O prazer era iminente, nada comoapertar o botão chanel e mudar os canais na tentativa desesperada delimpar a mente. Parou de brincar com os botões e deixou o controlesobre a mesa pensando ter desligado o aparelho.

    Repórter: Senhor ministro, como pretende acabar com essa violência que assombra nossa cidade?
    Ministro: É só uma questão de tempo até os pegarmos.
  • É verdade que John Royer está envolvido nisto?
  • Que tolice, todos sabemos que Royer morreu num acidente à quase dez meses.
  • Há especulações de que o corpo nunca foi encontrado.
  • A entrevista acabou. Sem mais comentários.”

Lara aindanão estava bêbada nem totalmente sóbria, mas sabia que essasespeculações eram reais. Já tinha ouvido falar sobre a volta deJohn Royer. Aquele suposto acidente de carro já deu muito o quefalar na época, e se realmente fosse verdade ele não era o únicoque voltava dos mortos. Preferiu não pensar nisso agora, a garrafaainda não estava vazia e pretendia acabar com ela logo.

A fome bateutao impetuosa, não sabia dizer há quanto tempo não comia... Nem seimportava, o tempo não fazia diferença mesmo. Abriu a geladeirapara ver o que podia comer, ou melhor, devorar... NADA. “Quepatético” - Pensou. - DROGA – gritou. - Acabou a cerveja! -Deixou escapar uma gargalhada escandalosa tipica de embriagados...fechou a geladeira e deslizou as costas até cair no chão. O choroveio mais uma vez como uma onda avassaladora, o desespero de nãoconseguir sair daquela situação, o desespero de não saber o quefazer. Assim como veio o pranto se dissipou de repente. Lara selevantou e jogou a garrafa vazia no sofá.

Depois de umbanho gelado Lara vestiu qualquer roupa que encontrou jogada peloquarto e foi até a cozinha fazer uma nova caça à comida nageladeira, encontrou uma embalagem de lasanha congelada e a jogou nomicro-ondas programando o descongelamento.

E agoravamos falar do mundo dos negócios...
  • Rick, o que tem a nos dizer sobre bolsa de valores?
  • Bom dia Felip, o petróleo ainda continua em alta e esse é um otimo momento para investimentos. Inclusive eu aconselho investir na Belfort, essa tá prometendo viu.
  • Poxa Rick, o que eu estou esperando então!?”

O barulho daTV não a estava incomodando, mas não prestava muita atenção nonoticiário...

  • E então Felip, já está sabendo da ultima?
  • Lara Foster?
  • Essa mesma.
  • Que escândalo não é?
  • A morena bem sucedida de Beltcity não aparece na Foster & Associados há mais de um mês.
  • Quem sabe não está tirando umas férias.
  • Pode ser, mais isso lhes deu um prejuízo de mais de cinco milhões de dólares.
  • Uau Rick!
  • É de surpreender. Se continuar assim o conselho pode eleger um novo presidente, a morena está literalmente por fora.
  • É... Parece que o legado da família está indo por água a baixo. Obrigada pela presença Rick, agora vamos aos comerciais, não saia daí, voltamos já.

Lara sabiaque teria de aparecer um dia na empresa, mas não se sentia pronta.Como apareceria com aquela cicatriz horrivel no rosto? comoexplicaria? Na verdade não devia explicação nenhuma, mas arealidade é que não queria ver ninguém, não queria aqueles puxasacos no seu pé. Sabia que há muito não conseguia cuidar dosnegócios da família, sabia que não fazia bem o papel de mulher nocomando, ninguém ali concordava com o modo como conduzia a empresa,nem mesmo precisavam concordar, apenas sabia trazer lucros e isso eraaceitável. Mas e agora? As negociações estavam pendentes, muitoscontratos perdidos pela sua ausência, se não fizesse algo agorapoderia falir a empresa que seu pai fundou com tanto esforço. DilanFoster teria feito tanto em vão? Mesmo assim, ainda não se sentiapreparada.

Depois detanto pensar em tudo e não decidir nada ouviu os bips do micro-ondase saltou como um leão em cima de sua presa para devorar o primeiroprato de comida desde... muito tempo.

2ª Temporada Fire Laços Heróicos - Cap. 1

Cap. 1 –Mudanças Acontecem.

Alguns anosatrás...
-Já te disse que te amo? – Perguntei enquanto repousava minhacabeça no colo de Barbara.
-Não! – Disse com um sorriso meigo nos lábios.
-Eu te amo! – Declarei...
-Ainda? – Perguntou já sabendo a resposta sorrindo ainda mais
-Sempre! – Devolvi o sorriso beijando aqueles lábios doces e maciosque eu tanto amava. – Sempre!

Atualmente...

Barbaraestava com os pensamentos longe, mesmo com tanta coisa acontecendoseus pensamentos sempre se voltavam para seu passado. Nunca deixavade pensar na vida que poderia ter tido se não tivesse sido covarde eabandonado Lara, mas agora era tarde demais.

Deixou depensar nisso e logo veio a mente a morte de seu pai, chegou a pensarque nada mais faria sentido em sua vida, a lembrança da noitefatídica em que fora resgatada por Fire lhe veio a mente, seperguntava por que não tinha partido no lugar dele... Todo aqueleesforço para tentar, em vão, salvá-lo. Tentava sentir raiva de simesma ao lembrar que passou tanto tempo se deleitando em prazeres coma morena poderosa em vez de cuidar dos assuntos que envolviam a curade seu pai... Se pelo menos tivesse se dedicado mais, talvez, não sesabe, mas ele ainda estaria vivo. Não aguentava mais essa históriade sempre se arrepender de suas escolhas, de pensar em como seria ofuturo se pudesse consertar o passado.

Um mês jáhavia se passado desde a morte de Norman... Tudo o que Barbara queriaera poder dar orgulho ao pai mesmo não o tendo mais perto de si. Senão poderia consertar o passado, talvez pudesse viver melhor opresente, ser alguém melhor, não ter mais do que se arrepender dalipra frente.

Perguntasrondaram seus pensamentos. Poderia mesmo ser alguém melhor? Poderiafazer escolhas melhores?

A escuridãoda noite ganhava o céu. Se espreguiçou na cadeira na sacada edeixou a brisa leve daquela noite quente refrescar sua pele.Deixou-se levar em um quase sonho, um sonho que lhe pareceu muitoreal, pois pode sentir os lábios de Lara tocarem os seus e ao abriros olhos não viu nada além de estrelas.

Em algumlugar bem próximo dali...

A morena emcouro preto já não aguentava a agonia de ver sua loura tão perto eestando tão longe, queria mandar tudo para o inferno e cair nosbraços de quem realmente lhe importava na vida. Não era a primeiravez que observava Barbara na sacada alguns metros dali, ficava longosminutos ou horas, não sabia dizer, já não sabia contar os dias,mas sabia que longe de Barbara os segundos eram eternidade. Resolveusair daquela tortura, vê-la e não tocá-la. Até quando?

Ao voltar pracasa se deixou cair na cama, tantas confusões, tantas perguntas,tantas respostas vagas. O celular tocou sobre o criado mudo à suaesquerda, olhou no visor: David, há quanto tempo não atendia suasligações? Mais uma vez o tempo não lhe era familiar. Virou o rostoe acima da penteadeira uma foto, sentou-se. Aquelas três crianças,juntas, felizes, inocentes. Alcançou o retrato esticando o braço eo trouxe para mais perto. Tocou o rosto de Marck. Sentiu tanto a suafalta quando morreu, doera tanto, fora tão difícil, se sentiu taosozinha por tantos meses, talvez por três deles, pois nos outrosseis David sempre se fez presente. Lembrou-se de como teve de serforte, perdera tantas pessoas, seus pais, Barbara, Marck... Quantaspessoas precisaria perder para enfim ser feliz? Mordeu o lábioinferior ao sentir aquela velha dor no peito, aquela que lhe dava umnó na garganta, aquela que lhe acompanhou por tantos anos...Deitou-se na cama, uma lagrima escorreu pelo canto o olho esquerdo...Adormeceu.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Minha Doce Prostituta XXXII

- Um abraço está de bom tamanho – de novo. Cara que estupidez é essa, pensou Isa.
Duda ia abraçá-la mais o professor entrou na sala e todos foram para os seus lugares, Isa não tirava o olho do relógio, Duda sorria baixinho, realmente sua mãe tinha razão ela estava conseguindo conquistar de novo sua loirinha, quando o sinal bateu Isa se colou na frente da cadeira de Duda.
- Meu Deus realmente estou desesperada por um abraço – pensou.
Duda então o fez deu um abraço apertado na loirinha, que prolongou o quanto pode, ainda ganhou um selinho demorado ficou toda boba, Fabio tinha perdido a primeira aula, chegou abraçando Luiza a levantando do colo, rodando ela pela sala ele e os amigos cantaram parabéns Isa se acabava de rir, Duda ficou a ponto de pular no pescoço daquele abusado, Amanda percebeu de cara e puxou a amiga para fora da sala, conhecia o ciúme de Duda e achou melhor não arriscar.
- Você viu aquele imbecil arrancou ela de mim, eu vou dar na cara dele. – disse voltando para a sala Amanda a segurou.
- Tu não vai dar na cara de ninguém, sossega, ela ainda não é tua, temos duas aulas vagas, a ultima aula é insignificante, vamos fazer compras é isso que tais precisando.
- Tem razão amiga, vou aproveitar e comprar um presente bem lindo para ela.
- Hoje tem balada está na hora de tu partir para o ataque não acha?
- Não, sem ataque, sem jogo de sedução, quero que role por vontade de ambas, juro Amanda que se eu conseguir recuperar Isa nunca mais eu desgrudo dela.
- Coitada! – Amanda balançou em sinal de negação rindo.
Amanda e Duda passaram a tarde toda batendo perna no shopping atrás de um presente pra Isa, comprou inúmeros mais nem um que ela achasse que fosse especial, lembrou da estátua saiu correndo puxando Amanda pelo braço até a galeria, por sorte ela ainda estava lá.
- uau! Que linda – disse Amanda – Quero ela pra mim.
- Tira o olhão, ela já é minha.
- Você não gosta de arte.
- Minha mulher é uma pessoa muito culta, curte essas coisas, ela ficou babando por essa estátua, vou dar para ela.
Duda comprou a peça, nem queiram saber quanto custou, pediu pra entregar no endereço de Isa junto com um cartão bem romântico que ela escreveu, satisfeita foi até o cabeleireiro queria estar belíssima, pois a noite prometia.
Luiza gritou, mais gritou tanto que o vizinho da frente foi ver o que era, era felicidade amou o presente principalmente a mensagem da morena, ligou para agradecer o presente as duas ficaram como duas bobas apaixonadas cheias de dengo fim da ligação. Isa resolveu se produzir, sabia que Duda iria também para boate. 23h40min os amigos chegam e ficam esperando na porta da boate como é de praxe Amanda e Duda convocaram todos os amigos, reservaram uma ala da boate só para os amigos, Isa chegou com Bella e o namorado dela, avistaram logo as meninas que bebiam e dançavam já que o som do carro do Pedro estava ligado, Lucas agarrou a loira mais deu tanto cheiro, tanto beijo, depois os meninos queriam fazer o mesmo, mas Duda nada ciumenta foi logo puxando Isa pela mão para trás dela.
- Sai pra lá bando de urubu. – o povo caiu na gaitada, Isa ficou toda envergonhada.
Entraram na boate, beberam, dançaram, Isa curtiu muito a noite, quando deu umas 3 horas da manhã Amanda resolveu dar um ninja em Camila que ficou procurando por ela e nada, na verdade ela estava lá na parte de cima, na outra ala, se agarrando com uma ex, ela deu azar, Duda sem saber levou Camila até lá, Camila quase teve um treco quando viu a morena sendo amassada por uma ruiva gigante, Duda olhou para Camila atônita não sabia o que fazer, Camila ficou tão vermelha de raiva virou-se e saiu, Duda foi atrás dela.
- Você não...
- Não, não vou me atracar com as raparigas de Amanda.
- Vamos lá colocar aquela vadia para correr, ela deve ter agarrado Amanda a força.
- Duda, conheço muito bem minha esposa, nunca esperei fidelidade dela, quando me entreguei a ela sabia que isso aconteceria, mas o amor é burro, que ela fizesse, mas que no mínimo fosse longe dos meus olhos. – Camila voltou para pista de dança, Luiza olhou pra ela como se tivesse perguntando se tinha acontecido algo, ela respondeu que não, começou a dançar normalmente, quando viu Amanda com a cara mais cínica se aproximando não teve demora tomou uma dose de uísque, subiu no queijo, não faltou marmanjo para babar em cima da loirinha, que começou a dançar bem sensual, Amanda ficou furiosa, ficou em abaixo olhando para cima, os amigos foram se chegando, Camila lançou olhares provocativos para o carinha que ficou babando em cima dela, ela deu um sorriso descarado para Amanda e uma piscada depois deu um beijo daqueles no carinha que só faltava engolir a loirinha todo mundo ficou pasmo com a cena, Amanda não conseguia mover um músculo, pense no beijo, Duda olhou para Luiza que ficaram sem entender nada, quando a loirinha terminou o beijo desceu olhou para cara da morena que já estava chorando de raiva.
- Gosto muito de tu guria, mas repito te dou o que me dais. – virou-se para se afastar, Amanda segurou Camila pelo braço.
- Não...
Camila não a deixou falar.
- Se tu pensa sou as tapadas que tu costumavas pegar está muito enganada – falou aos gritos queria que todos escutassem mesmo – Você escolhe Amanda se quer uma mulher ou uma rapariga, porque se me carnear eu te corneio.
- Camila – Luiza se meteu.
- Não te metes Luiza, Amanda sabe muito bem do que eu estou falando, se ela não acreditou o problema é dela. E sabe de uma coisa vamos para casa é agora. – Camila segurou no pulso da mulher e saiu rebocando ela pra fora da boate, Isa queria ir atrás da irmã, mas Duda não deixou.
Camila e Amanda foram discutindo, a morena se corroia de raiva esperava tudo menos que Camila fosse cumprir as ameaças, chegaram em casa ainda brigando. Amanda resolveu tomar um banho pra acalmar os ânimos e Camila também, só que em banheiros separados, quando voltou a morena já estava de pijama aninhada na cama, Camila estava nua olhou para esposa séria.
- Odeio quando tu me faz raiva sabia.
- Você me humilhou – disse a morena com a voz trêmula - Beijou aquele cara na frente de todos os meus amigos, não fiz nada com você.
Camila deu uma risada debochada – Não fez e a vadia que você estava pegando lá em cima? Pensas que sou idiota é? Vi você flertando com ela ou vai mentir?
- Ela que me agarrou. – fez cara de vítima, mas com a loirinha não funcionava.
- Aquele cara também, mas sabe de uma coisa cala a boca, que já estou cheia de brigar. Camila foi escalando o corpo da morena.
- Quero fazer amor bem gostoso, vem cá vem.
Camila beijou Amanda o fogo foi logo subindo, arrancou o pijama da morena, deixando toda nua, foi beijando da boca, seios, barriga até chegar o sexo da morena que pulsava de desejo, chupou com vontade, arrancando gemidos altos, ainda bem que os pais dela tinham viajado, fez amor com a morena de todas as formas possíveis e imagináveis, deixou a coitada arrasada.
- Piralha tu acaba comigo – disse Amanda acabada de cansaço mudou de posição ficou por cima de Camila encarou aqueles olhos azuis que a fascinava – Me perdoa, sou uma cachorra mesmo, Mila senti um troço muito estranho quando te vi com aquele mané, nunca mais quero sentir isso.
- Te dou o que me dais Amanda.
Amanda ficou a encarar aquela imensidão azul, sabia que teria que mudar, não queria dividir Camila com ninguém, gostava demais dela, deu um beijo suave, depois fizeram amor mais uma vez, dormiram agarradinhas.
Enquanto isso na boate, a festa continuava, Luiza não gostou nada de ver uns caras dando em cima de Duda, embora soubesse disfarçar bem seu ciúme, mas tinha um lá que já estava deixando Isa fula, tentou roubar um beijo da sua morena, foi ai que ela puxou Duda.
- Estou cansada me leva para casa.
Duda fez que sim estava doida pra se livrar daquele mala, as duas saíram da boate, a contra gosto de Isa, Maria Eduarda foi dirigindo mesmo tendo bebido horrores, mas a morena nem tinha chegado no brilho ainda, pararam num sinal Luiza mordia os lábios inferiores estava nervosa, Duda a encarou.
- Que foi? – perguntou.
Isa não se aguentou e puxou Duda para um beijo ardente, mas a morena foi diminuindo o ritmo do beijo para um calmo e delicado, suas línguas brincavam uma com a outra, Isa não conteve sua mão que já estava na perna de Duda, a morena ficou toda arrepiada quando sentiu os dedos de Isa tocando sua calcinha, a respiração ficava forte. Duda arriscou.
- Quer ir para um motel? – baixou a cabeça, tinha vergonha da própria pergunta.
- Nunca mais quero entrar num motel novamente – falou enquanto beijava o pescoço da morena.
- Sua casa ou a minha? – sussurrou.
- A sua é mais perto. – Isa deu um sorriso safado, Duda saiu cantando pneu para casa.
Chegaram ao apartamento rapidamente subiram no elevador no maior amasso, Duda abriu a porta Isa foi logo encostando a morena na parede jogou todo seu corpo em cima dela tinha tanta saudade, Duda a beijava com uma calma que deixava Isa molinha, molinha, pegou na mão de Isa e saiu puxando para o seu quarto. Isa já ia apressada arrancando o vestido, mas Duda a impediu.
- Deixa que eu tiro – pediu a morena, Isa deu as costas e Duda desceu abriu o fecho do vestido, ficou a beijar suas costas com delicadeza, dando mordiscadas no pescoço, passando a ponta da língua na parte interna do ouvido arrancando vários gemidos da loira.
- Senti tanto sua falta Du... – disse baixinho.
Duda deixou que o vestido caísse no chão, a virou de frente olhou de cima embaixo sua amada a puxou para cama, Isa deitou a morena ficou a beijar cada cantinho do seu corpo, levantou-se e tirou sua roupa queria sentir sua pele sobre a pele da loirinha, aqueles olhos negros faiscavam em desejo, Luiza não teve paciência puxou-a pra cima depois trocou de posição, beijou e chupou os seios da morena olhou para Duda e deu um sorriso safado deu uma mordidinha no biquinho do seios dela que a morena deu um gritinho de dor, desceu rapidamente beijou e mordeu toda extensão da virilha deixando as marcas de sua mandíbula.- Cachorra isso dói... – disse cheia de dengo.
Isa subiu até o ouvido dela e sussurrou – É pra doer mesmo. – deu dois tapinhas no rosto de Duda que caiu na risada com a cara de tarada de Luiza.
- Amor você estou com medo de você! – Minha tarada, safada – a loirinha beijou carinhosamente, suas mãos desceram até aquele sexo pulsante, a penetrou de uma vez, no inicio Duda sentiu um pouco de desconforto, mas depois foi ficando gostoso, a morena arranhava as costas da loirinha que aumentava cada vez mais o ritmo das estocadas, Duda gemia alto o que deixava Isa ainda mais louca sentiu que ela ia gozar tirou os dedos rapidamente levantou o corpo abriu as pernas da morena, desceu a boca e chupou com vontade, não demorou muito, não queria que a morena gozasse não agora, levantou as pernas dela se encaixou, sexo com sexo, isso gerou uma excitação enorme para as duas, Isa segurava as pernas de Duda no alto e se esfregava naquele sexo, Duda se remexia toda sentia o sexo de Isa todo meladinho, as duas gemiam de prazer, - Mais, amor, maiss... – pedia a morena Isa colocou todo peso do seu corpo naquela posição aumentando o atrito, gozaram demoradamente uma sobre o sexo da outra.Isa soltou as pernas de vez estava fraca, se deitou em cima de Duda colocando o ouvido em seu coração, Duda mexia nas madeixas loiras de Isa fazendo cafuné enquanto suas respirações voltavam ao normal.
- Du...
- Oi amor.
- Queria te fazer uma pergunta. – Isa tinha insegurança na voz.
- Faça oras!
- Houve alguém. – Isa perguntou tão baixinho, Duda podia sentir o medo em sua voz, ela se levantou e sentou Isa foi obrigada a se sentar, levou suas mãos até o rosto da sua loirinha que fechou os olhos enquanto recebia carinho na face.
- Olha para mim – os olhos se perderam um no outro – Sou mulher de uma única mulher, não importa quantos olhem pra mim, não importa quantos me desejem, sou apenas sua, quero ser apenas sua.
- Não tenho nada a te oferecer hoje Duda sou apenas uma simples estudante, minhas finanças são bastante limitadas, não poderei te levar aos lugares que costumas ir, nem te dar presentes caros, não tenho a vida agitada como você, gosto de tudo que é simples, se você tiver querendo um relacionamento tranquilo, sério, onde há muito amor e respeito, te prometo ser fiel, fazer amor todos os dias e de te cobrir de amor, queria que você fosse minha namorada.
- Está me pedindo em namoro?
- Estou guria, você sabe de tudo que fui e de tudo que fiz, te adoro de paixão e já vi que esse sentimento não vai acabar ele só tende a aumentar, quero ter você de verdade sem mentiras e sem segredos, mas não suportaria se maltratada por ti, não quero que a cada briga que tivermos tu jogue em minha cara o que fui, não espere que eu te conte uma historia triste que entrei na prostituição para ajudar minha família ou porque fui abandonada como muitas que conheci por ai, minha origem não é humilde Maria Eduarda, venho de uma família tradicional de Porto Alegre, minha mãe é uma artista plástica e também professora de arte na faculdade, meu pai é engenheiro civil e também professor , minha família é de classe média pode se dizer que alta, fui prostituta por escolha, certo. Nem toda puta vem da pobreza, fiz uma escolha apenas.
– Isa chorava aos soluços.
- Luiza... – Duda lançou um sorriso amável – Um novo recomeço.
- Isa tentava parar o choro – Um novo recomeço...
Duda beijou os olhos de Isa com carinho, secando suas lágrimas – Você é minha agora, vou cuidar de você minha abelhinha – selou os lábios a loirinha entreabriu a boca, Duda chupava sua língua vagarosamente, podia sentir o gosto salgado daquelas lágrimas que insistiam em escorrer foi um beijo demorado, um beijo de amor, de recomeço, Duda deitou Isa e começou a fazer o que mais gostava começou beijando cada cantinho do rosto, pescoço, colo, seios, parou ali onde beijava e mamava com desejo, desceu lambendo, beijando aquela barriga sequinha, passou a pontinha da língua dentro do umbigo da lourinha que se contorcia, lançou um sorriso malicioso, foi até a perna dela, começou a beijar da ponta do pé até a virilha, fazendo o mesmo que a loirinha tinha feito mordendo e beijando, suas mãos arranhavam a parte interna da coxa, explorou cada lugar, beijou todo sexo arrancando gemidos baixinhos, queria torturar mais, porém Isa empurrou a cabeça da morena, sua língua corria solta la dentro, Isa subia o quadril, Duda cravou as unhas na coxas da namorada.
- Mais forte, mais forte... Minha abelhinha toma meu melzinho toma...
Duda passou a chupar com mais força aquele sexo, dando leves mordidas no clitóris, a loirinha via estrelas, a penetrou fazendo um vai e vem gostoso, contudo sua mulher queria mais, então colocou um terceiro dedo, aumentando o ritmo cada vez mais, Isa sentiu o orgasmo chegando, subiu o corpo de repente a morena a olhou assustada.
- Vira pra cá, quero tu gozando na minha boca também.
Duda ficou sem jeito nunca tinha feito um 69 Isa a posicionou deu dois tapinhas no bumbum dela se apoiou e voltou a chupar o sexo da lourinha, sentiu a língua da outra correndo em todos os locais possíveis, uma nova onda de excitação tomou conta do seu corpo, chupou com mais vontade ainda e não demorou muito pra sua mulher gozar demoradamente, sugou todo mel daquele sexo, estava chegando ao auge também, mas Isa quis mudar de posição de novo, mandou que ela sentasse no seu rosto e começou a penetrá-la com sua língua, depois indo e vindo, Duda não conteve os gemidos começou a gemer cada vez mais alto, rebolando sobre aquela boca gozou não só uma mais inúmeras vezes, não tinha mais força nas pernas, por pouco não caiu em cima da loira sentou-se ao lado.
- Vem cá, sua abelhinha que mais mel... – Isa estava cheia de desejos.
- Você é uma chupona sabia me sugou todinha.
Luiza fez biquinho à morena até que tentou, mas Isa se enfiava entre as pernas de Duda, deixando rastro de saliva pela barriga até chegar novamente ao sexo, ela deu uma chupada nos lábios do sexo de Duda que ela viu estrelas, deu vários tapas bem fortes no ombro da loira.
- Vai arrancar é... Isso dói sua selvagem... Minha buceta não é elástica não...
- Isa sorriu – Tenho muita saudade acumulada, quem manda ter uma buceta tão gostosa... – Isa foi pra cima de Duda enchendo ela de beijos – Amor você tem aquela cinta ainda?
- Quer usar aquele troço em mim?
Isa fez que sim com a cabeça, Duda acabou deixando a loirinha matar todo seu desejo, desejo de ambas, afinal ela estava adorando a safadeza, fizeram amor até a exaustão.
As duas dormiram entrelaçadas uma na outra, Maria Eduarda acordou primeiro estava com o corpo exausto à noite tinha sido longa, a morena olhou pra Luiza que dormia tranquilamente deu um sorriso toda apaixonada, depois deu um beijinho na bochecha, levantou-se pensou em fazer uma surpresa vestiu uma calcinha e foi para cozinha, a empregada estava de folga no sábado, então ela mesmo resolveu preparar um café da manhã para sua amada, separou uma bandeja, tirou maçã, uvas, iogurte, passou meia hora tentando fazer um suco de laranja, tentou fritar ovos, se queimou todinha, afinal ela nunca tinha feito isso, preparou uns sanduíches, como não sabia bem o gosto da namorada então resolveu levar tudo, a bandeja tinha ficado bonita, ficou satisfeita foi até o quarto, abriu as cortinas deixando a luz do sol entrar, avistou a praia de Boa Viagem estava um dia lindo, a maré baixa, voltou seus olhos para a mulher nua em sua cama, contemplou aquela imagem Isa dormia tranquilamente, achou que ela estava sonhando com alguma coisa boa pois tinha um sorriso singelo na face, Duda escalou o corpo da namorada dando muitos beijinhos.
- Acorda dorminhoca...
- hummm. – Isa abriu os olhos e sorriu – Não estou sonhando não...
- Bem só se for um sonho bem real. – disse sorridente.
- Ganhei meu dia – Isa puxou-a e deu um beijo.
Duda se afastou e pegou a badeja enquanto Isa sentava na cama.
- Olha que eu preparei especialmente para você.
Isa a olhou toda boba.
- Que bonitinha, trouxe café da manhã para mim, amor desse jeito me acostumo mal. – deu um selinho na morena.
- Preciso alimentar bem a minha abelhinha, espero que goste.
- Já amei, come comigo.
Isa foi com entusiasmo direto nos ovos mexidos com bacon adorava, deu a primeira garfada quase cuspiu na cara da morena.
- Está ruim ? –fez cara de tristeza.
- Não... – Isa não queria mentir porém o ovo tinha muito sal e tinha vários pedaços de casca também. – Apenas esta um pouquinho salgado. – disse cuspindo o ovo no guardanapo. – Adoro suco de laranja é minha bebida favorita – deu um gole no suco quase se engasgou com as sementes, Duda ficou assustada bateu nas costas de Isa enquanto ela tossia.
- Desse jeito eu vou é te matar. – disse entristecida.
- Hei – Isa levantou o rosto dela – Eu amei de verdade, o que vale é a intenção cozinhar não é seu forte... – brincou.
- Isso é uma vergonha sendo filha da melhor cozinheira da cidade, não saber fritar um ovo sem 1 kg de sal e casca dentro. Sou uma inútil mesmo.
- Bem tem outras coisas que você sabe fazer muito bem – disse cheia de malícia tirando a bandeja do seu colo e colocando em cima da mesinha ao lado da cama, depois indo pra cima da morena.
- Isa tu quer de novo? – disse brincando.
- Falei que íamos fazer amor todos os dias, ontem foi um dia hoje já é outro. – risos.
- Jesus eu vou não sei se vou dar conta desse fogo todo.
- Há, vai sim, eu te adoro de paixão...
- Eu também te adoro de paixão....
As duas fizeram amor a manhã toda só pararam porque Eduarda tinha ligado para filha pra almoçarem juntas, Isa passou rapidamente em casa só o tempo de pegar umas roupas Duda pediu para ela ficar em sua casa no fim de semana, depois foram almoçar, pareciam duas esfomeadas, mal conversaram comeram até não aguentarem mais, Eduarda estava felicíssima pelo namoro, deu mil recomendações a filha para não aprontar, passaram o final de semana inteiro grudadas uma na outra.
A segunda feira começou agitada, Duda chegou à faculdade de mãos dadas com a loira arrancando os olhares curiosos, entram na sala e logo começou os cochichos, um amigo de Luiza veio cumprimentá-la, Duda encostou logo, o rapaz sem saber deu um beijo que sem querer bateu nos lábios da loirinha, deixando a morena irritada, Isa arrumava suas coisas na bancada, cumprimentando um e outro que chegava Duda subiu em uma cadeira e gritou aos quatro cantos que Luiza Lafaiete era sua namorada, a lourinha roxa de vergonha, principalmente quando a morena gritou que ia furar os olhos de quem ousasse olhar para sua mulher, ela falou isso diretamente para o Fabio que estava próximo dali e a olhava, muitas pessoas levaram na brincadeira outras olhavam com certo repúdio.
- Desce já daí guria – mandou Isa puxando ela pelo braço. – Tu é doida demais.
- Doida por você meu amor... – gritou.
Duda desceu deu um selinho na namorada e sentou-se pôde escutar o burburinho das pessoas comentando, risos e olhares preconceituosos, ela não tinha noção que nem todo mundo via com bom olhos esse tipo de relação, uma garota começou a fazer comentários maldosos, Isa pediu para ela não responder a provocações, a morena sentia-se incomodada não estava a costumada a lidar com o preconceito das pessoas, a aula tinha começado e os comentários iam aumentando, Suzy a garota que estava conversando conhecia Duda há muito tempo, frequentava quase os mesmo lugares encontrou diversas vezes com Luiza e Aroldo, não se sabe o que ela falou com as amigas que caíram na risada Duda se irritou se levantou da cadeira e foi falar com elas.
- Posso saber o que tantos vocês fuxicam?
- Não é da sua conta.
- Torna-se da minha conta quando eu sou o motivo da piada.
- Não diga - falou em tom de deboche, as três garotas começaram a rir. – É uma vergonha essa universidade esta virando uma sapataria mesmo, ou melhor, dizer um prostíbulo. – ironizou.
Maria Eduarda não pensou duas vezes e lascou a mão na cara da garota que sentiu sua face queimar. A garota se levantou da cadeira e empurrou Duda que acabou caindo em cima das outras cadeiras vazia, Luiza correu para cima, Amanda também, a morena se levantou e foi para cima da outra garota com ódio, foram tapas pra lá, puxões de cabelos pra cá, a morena estava possuída as outras duas amigas de Suzy entraram no bolo. Isa tentava puxar Duda.
- Duda para com isso.
- Me solta vou quebrar os dentes dessa baiacu dos infernos.
- Sapatão asquerosa... Além de sapata ainda namora uma puta...
Mal a ruiva terminou a frase e Luiza partiu para cima dela, Luiza derrubou a garota ficou por cima dela e começou a esbofeteá-la, enquanto Amanda e Duda se atracavam com as amigas dela.
- Olha aqui sua cadela se eu dou minha buceta para um homem ou uma mulher não é da sua conta, você não paga minhas contas nem lava minhas calcinhas, lava a boca pra se referir a mim ou a minha namorada você esta me entendendo? – dizia a loira enfurecida.
Era o maior alvoroço ninguém queria se meter para apartar a briga, pelo contrário o povo se a amontoava para ver, os seguranças do campus chegaram as seis foram escoltadas para coordenação, foram todas suspensas.
- Aquela baiacu dos infernos me paga, vou dar um cassete nela que ela nunca mais vai ousar olhar para nós.
- Calma amor...
- Amiga até que foi bom, não estava afim de assistir aula mesmo vou aproveitar é pegar a minha gatinha no colégio. Fui. – disse Amanda.
- Você ouviu o que ela disse Isa?
- Sim, mas sair na porrada toda vez que sofrermos algum tipo de preconceito não vai ajudar em nada.
- Pois alguém ouse te ofender, parto lhe a cara.
- Que mulher mais brava que fui arrumar – brincou.
- To falando sério... – Isa a calou com um beijo.
Depois dessa briga ninguém mais ousou a falar nenhuma gracinha com as meninas, Luiza estava super animada seu estágio tinha começado era um pouco puxado ela saia da faculdade e ia direto para o estágio, porém o esforço era recompensado estava aprendendo muitas coisas, de fato Andréia era muito exigente, atolou Luiza de trabalho o que não incomodava em nada a loirinha, Camila e Amanda estavam ótimas o beijo que ela deu na boate foi um santo remédio para as raparigagens da morena que agora pensava mil vezes antes de dar bola para alguma piriguete, até porque Camila também não lhe dava oportunidade fazia marcação cerrada, queria sexo nos momentos mais inesperados, deixando sempre a morena arrasada na cama, era uma noite de sexta feira, faziam 4 meses de casadas mandou a morena levá-la para jantar, depois foram dançar um pouco e voltaram cedo para casa, Camila controlava cada copo de uísque da morena que se deixava dominar pela esposa.
- Amor já bebeu demais, vamos para casa hoje quero fazer um amor bem diferente.
Amanda olhou pra mulher desconfiada a cada dia que se passava Camila sempre chegava com uma nova surpresa, Amanda que é Amanda ficava admirada com a imaginação e o apetite sexual da loirinha, finalmente tinha encontrado alguém que lhe satisfazia. Chegaram em casa a e loira puxou Amanda para o quarto.
- Vem vamos tomar um banho bem gostoso – disse cheia de malícia, as duas tomaram um banho nada inocente.
- Delicia vem cá vem...
- Nada disso se enxuga e deita na cama – a morena como sempre obediente, Camila foi ao closet pegou duas bolsas e deixou no banheiro, Amanda já estava deitada na cama, Camila subiu na morena que pôde ver as algemas.
- uiii vai me prender é...
- Vou sim, vou ser malvada com você – deu dois tapas no rosto de Amanda.
- Assim você me mata pirralha .
Camila puxou uma bancada de baixo da cama que tinha mandado fazer especialmente pra essa ocasião Amanda observava tudo calada, sabia que podia esperar uma noite bem deliciosa, a bancada ficou no pé da cama, subiu um pouco ficando um pouco a cima do colchão dando uma visão de baixo para cima a morena.
- Não me diz me diz que você vai fazer um strip? – Camila continuava a arrumar as coisas, depois voltou ao banheiro e apagou a luz do quarto deixando só a luz da tv ligada na parede, no banheiro a loira escolhia a fantasia, dias atrás tinha ido com a cunhada fazer umas comprinhas, já que Luiza enrolou e não a levou, escolheu a de mulher gato, porque queria inaugurar o seu chicote, vestiu a fantasia, maquiou-se lindamente, colocou as luvas negras, escolheu uma Sandália bem alta de salto agulha, soltou as madeixas, por ultimo colocou a mascara de mulher gato, sorriu com sua imagem no espelho, pegou o chicote, entrou no quarto caminhando lentamente acendeu apenas uma luz que ficava perto do closet, iluminava apenas o mini palco, Amanda não podia acreditar na mulher que entrava, seu sexo pulsava descontroladamente.
- Jesus... Dessa vez você se superou Camila...
Camila subiu cada degrau de um jeito muito sensual, mostrou o seu novo brinquedo.
- Hoje tu vais sentir o peso do meu chicote. A loira deu duas chicotadas no corpo da morena que delirou – Sei que não faz parte da fantasia, mas achei que o chicote era perfeito para a ocasião. – colocou o chicote de lado, apertou o play e começou a dançar a musica Halo de Beyoncé ela começou a dançar sensualmente, os olhos de Amanda faiscavam, Camila dançava ao ritmo da música as aulas de dança estavam surtindo efeito ela pediu para sua professora fizesse uma coreografia especialmente com essa musica, Amanda não conseguia fala uma só palavra ficou babando diante daquela menina mulher que rebolava, requebrava, tudo pra ela, a loirinha dançava olhando naqueles olhos, dançou mais três musicas, depois foi engatinhando sobre o corpo da sua morena.
Ta vendo Amandinha o que sua gatinha faz pra você – deu uma mordida na orelha.
- Mila... – sua boca foi invadida pela língua apressada da loirinha suas mãos apertavam os seios.
- Te amo demais Manda...
- Eu também Mila, não quero mais ninguém na minha vida, encontrei um amor de verdade...
Camila a encarou viu verdade naqueles olhos cor de mel.
- Tu me pertences morena safada! – Camila levantou pegou seu chicote e deu dois tapas no rosto dela com a ponta - Amor adorei isso aqui – chicoteou a deixando marcas pelo corpo moreno. – Eu te domei, a piralha aqui te domou.
Camila usou e abusou do corpo de Amanda, depois a soltou à morena arrancou cada peça da fantasia fizeram amor até não aguentarem mais.
Dia seguinte elas marcaram com Duda e Luiza na praia. Duda não pode deixar de reparar quando Amanda tirou a saída de praia.
- Amiga que isso ? Tia Andréia bateu em você foi? – disse diante das inúmeras marcas roxas. Camila ficou vermelha de vergonha Amanda deu uma gaitada.
- Ta vendo Mila o mico que você me faz passar, foi essa selvagem me pegou ontem, além de me arranhar todinha me deu uma surra de chicote, acho que ela pensou que eu era um...
- Cala a boca - ordenou Camila.
Amanda a agarrou dando beijos.
- Duda estou pagando meus pecados, nunca fui de correr da parada mais essa loirinha me deixa no chinelo.
- Pois então é de família porque Luiza também tem me dado um trabalho danado, aquela lá é uma tarada, devassa quer a todo estante nunca vi tanto fogo.
- Vou tomar um banho e volto já. – disse Camila.
- Finalmente você tomou jeito né.
- Amiga quem tem Camila não precisa de mulher nenhuma, ela não me dá uma folga acho que ela está andando muito com você é marcação cerrada. – brincou.
- Ela que está certa você é muito leviana.
- Era, minha querida, nunca mais pulei a cerca, estou andando na linha.
- Sei... – arqueou uma sobrancelha.
- Amiga não tenho porque mentir para você, estou dizendo nunca mais pulei a cerca, Camila é doida, se ela pega me pega no flagra eu estou ferrada quero essa mulher só para mim.
- Quem diria a Amanda apaixonada e FIEL.
- Apaixonada não, extremamente doida pela minha oncinha.
- A água esta uma delícia. Duda me diz uma coisa tu já usasses a fantasia.
- humm até você é?
- Não eu morro de vergonha, Isa vai pensar o que de mim.
- Ela vai adorar, Luiza é uma mulher experiente né, amiga conheço aquela mulher... – não teve tempo de terminar a frase, Duda olhou com cara feia e Camila lhe deu um beliscão no braço.
- aiii desculpa, não fiz por mal. Só queria dizer que é legal variar um pouco, você não deve ter vergonha da sua mulher falar em mulher quando é o casório?
- Nem me fala, ontem briguei com ela justamente por isso, ela não quer morar comigo fica dizendo que é muito cedo.
- E não é? Não tem nem dois meses que vocês se acertaram de vez.
- Não sei se vocês repararam, mas eu e ela estamos tendo uma vida de casadas, todos os dias ela dorme lá em casa, quando isso não acontece eu durmo na casa dela, ela mesmo diz que não consegue mais dormir longe de mim e você não pode falar nada Camila você casou com Amanda em tempo recorde.

Minha Doce Prostituta XXXI

Marcou para o sábado ás 20h, ele ainda ousou pedindo que ela fosse de lingerie vermelha, Duda fez uma cara feia, ela escutava tudo no viva voz, odiou o jeito safado que Luiza falou com o homem. Assim ficou acertado, comprou horrores estava morrendo de raiva, no fundo queria que Isa desistisse da noite caiu na gandaia com as amigas chegando em casa só de manhã
É hoje amor, que terei você de volta nos meus braços, vou fazer você perceber que sou a única que posso te fazer feliz, que não quero te usar, tu é minha mulher Isa só minha – dizia a si mesmo enquanto se aconchegava na cama bêbada.
Por volta das 10 horas Eduarda foi como todos os sábados ao apartamento da filha, levando as compras de supermercado, deu ordens a empregada, verificando se estava tudo em ordem conhecendo a filha como conhecia achava difícil ao e escutar a voz da mãe e Duda foi até a cozinha , coçando os olhos ainda ela se aproxima da mãe, que a abraça e dá vários beijos no rosto, depois se senta na cadeira e fica a observar a mãe que cozinhava, ela acaba contando sobre os últimos acontecimentos da semana, como ela nunca escondeu nada da mãe conta sobre a idéia que ela teve, Eduarda espera Duda contar o seu plano para então opinar.
- Me responda apenas uma coisa minha filha, você quer que essa moça se sinta uma piranha mesmo não é?- Duda olha assustada com a mãe que continua temperando o frango – Quer humilhá-la ainda mais é isso?
- Não mãe, a senhora não entendeu.
- Maria Eduarda – parou o que estava fazendo, lavou as mãos depois se sentou de frente para filha - Será assim que essa moça vai se sentir ou você pensa que ela vai gostar ser paga pra transar com a única garota que gosta, ela vai pensar que você quer humilhá-la, como fez tantas vezes, se você der continuidade a essa idéia estapafúrdia vai conseguir perder ela de vez.
- Ela não me quer mãe, prefere se vender a ser minha mulher, se ela precisa de dinheiro eu dou, mas ela só poderá dormir comigo.
Maria Eduarda – aumentou o tom de voz – Agindo assim você está tratando a moça como uma prostituta, Luiza precisa de uma pessoa que mostre a ela seu valor como mulher, será que esse tempo todo você não amadureceu, continua sendo aquela pivete cheia de vontades, você não a merece.
- Mãe! A senhora está do meu lado ou do dela. Preciso do seu apoio.
- Quando você decidir o que realmente quer ai sim eu te apoiarei.
- Duda encarou os olhos da mãe falou baixinho – Apenas queria que ela fosse só minha, não queria dividi-la com ninguém, amor não se divide mãe, ninguém ama pela metade, se é inteiro ou não.
- Você quer uma mulher que faz sexo por dinheiro, quer aquela mulher mesmo com seus defeitos, suas fraquezas, suas tristezas, quer uma mulher que te faz rir, te faz chorar, que te traiu, mas te amou, que foi para cama com sua amiga, com seu tio e com tantos outros, você quer essa mulher Maria Eduarda? – Eduarda falava séria, sua voz saía firme.
- Duda abaixou a cabeça, pensou uns segundos – Quero mãe, meu amor é maior que essas coisas.
Eduarda abriu um sorriso que iluminou o coração da filha.
- Então a trate como uma mulher digna do seu afeto e do seu respeito.
- Já a maltratei tanto, que ela tem medo de se aproximar de mim.
- Luiza me parecer ser do tipo de mulher que se conquista com as coisas simples da vida.
- Não sei por onde começar, temos o gosto cultural completamente diferente.
- Seu coração a guiará.
- Se ela não me quiser mãe?
- Você vai fazer que queira, nunca ninguém conseguiu resistir ao charme da família Lins. – brincou.
Duda caiu na risada, abraçou a mãe, sentia-se reconfortada com aquela conversa, sua mãe estava certa ela ia reconquistar sua loirinha ia provar que a amava de verdade. À noite Eduarda estava no restaurante quando resolveu ligar pra Luiza. Ela estava em casa se arrumando para seu suposto trabalho, estava usando um vestido bem sensual, e a lingerie exigida, uma maquiagem pesada, definitivamente era outra mulher, queria impressionar afinal era a primeira vez com esse cliente, escutou seu celular tocando procurou dentro da bolsa ficou curiosa era o numero da mãe de Duda, por um momento pensou que fosse a morena ligando do celular da mãe, não ia atender, mas a curiosidade foi mais forte.
- Alô.
- Boa noite Luiza.
- Boa...
- Sabe quem esta falando?
- Claro reconheci a sua voz tudo bem dona Eduarda? –perguntou simpática.
- Sem o dona, por favor. – brincou.
Luiza riu – Está bem.
- Estou ligando para lhe fazer um convite, quero jantar com a senhorita aqui em meu restaurante hoje.
- Adoraria mais infelizmente não poderei aceitar.
- Como, não aceito não como resposta menina, venha logo quero vê-la e também conversar com você, tenho uns assuntos a tratar.
- Senhora realmente hoje é impossível já tenho um compromisso marcado, para dizer a verdade estou até atrasada.
- Luiza venha, estou lhe pedindo garanto que não se arrependerá.
Não teve como argumentar Luiza olhou para o relógio era 19h30min, nunca tinha furado com um cliente antes, mas não podia recusar um convite de Eduarda que era sempre um amor com ela, correu pro banheiro tirou toda a maquiagem mudou de roupa, adorou a imagem que viu diante do espelho a verdadeira Luiza, uma blusinha da moda, uma calça jeans e uma sandália rasteirinha, nada de maquiagem apenas um brilho labial, cabelos soltos, abriu um sorriso, pegou a bolsa e foi animada para o restaurante, se o cara ligasse pediria desculpa e tentaria marcar para outro dia caso contrário seria apenas um programa a menos no seu saldo bancário, demorou um pouco para chegar ao restaurante tinha pego o ônibus errado, mas isso não tirou o sorriso da face, assim que entrou no restaurante viu Eduarda com roupa de chefe, ela conversava com um casal, assim que viu a loira deu um lindo sorriso, Luiza logo lembrou de Duda definitivamente ela tinha puxado esse lado extremamente carinhoso da mãe, que chegou e abraçou a loirinha dando um beijo na testa, Isa sentia toda boba, sentia um imenso carinho por Eduarda. Ela conduziu a visitante pra uma mesa que ficava na parte externa do restaurante uma lugar bem aconchegante que tem vista para o mar.
- É um belo restaurante sofisticado sem perder o toque de simplicidade. – comentou Luiza.
- Meio maior sonho era ser uma cozinheira, quando eu era pequena meu lugar preferido era a cozinha, fica lá vendo a cozinheira no fogão, quando fui crescendo dona Maria me ensinou muitas coisas que sei hoje, minha mãe ficou um tanto decepcionada quando eu larguei a faculdade de medicina pra fazer gastronomia, mas deu sorte Duda ficou com o legado da família, prefiro abrir uma galinha do que a cabeça de alguém – brincou.
As duas riram, Eduarda pediu licença saiu por alguns minutos depois voltou tinha trocado de roupa, as duas conversavam animadamente, era confortante pra Isa conversar com aquela mulher, não conseguia esconder nada dela, que parece que ela enxergava sua alma, o jantar foi servido eram frutos do mar, já que Isa adorava e tinha sido feito pela própria Eduarda.
- Quero você longe dessa vida Luiza, falei com você em porto de galinhas e volto falar agora.
- Senhora, não posso parar de trabalhar vou viver de que, sou sozinha no mundo, tenho contas a pagar. A faculdade tem um custo alto, tenho despesas domésticas, pessoais...
- Eu sei de tudo isso, não precisa estar nessas atividades, sei que você é uma das melhores alunas da turma, tem um grande potencial menina, imagina o risco que você corre, posso ajudá-la.
Luiza já ia se levantando.
- Não quero seu dinheiro senhora, apenas sua amizade.
- Senta já ai. – disse Eduarda séria – Você é cabeça dura viu, sei que não aceitaria dinheiro, tenho bons relacionamentos posso conseguir um emprego para você.
- Não posso largar a faculdade, pego de 07h30min da manhã e largo as 17h como ia trabalhar? Você acha que não já pensei nisso.
- Juro que se você me interromper de novo te dou um tapa – brincou. – Pare de inventar desculpa quer deixar de ser uma prostituta ou não? – a fitou nos olhos.
- Quero.
- Tenho um estágio na clínica da minha amiga Andréia.
- Não posso.
- Luiza! – a mulher já estava se irritando.
- Não posso trabalhar com a mãe de Amanda, fui amante do marido dela.
- Eu sei, ela também sabe. – Isa olhou surpresa. – Nossas filhas podem ter todos os defeitos do mundo, mas elas nunca esconderam nada da gente, Amanda contou a mãe quando brigou com Duda, bem isso não importa, Andréia prefere esquecer isso até porque ela e Armando estão muito bem, terapia de casal faz milagres- brincou – Ela também é super profissional, saber reconhecer um talento quando vê um, não sei se você sabe mais um de seus professores trabalha na clinica dela, ele elogiou muito você, ela veio conversar comigo, vamos unir o útil ao agradável, por hora você pode ficar no tempo que tiver livre, seria um aprendizado e tanto, mas saiba mocinha que você não terá moleza não viu, porque a Andréia é muito exigente e você vai ter que ralar muito.
- Senhora não sei como... – Luiza tentava não chorar.
- Nada de chororo, Luiza olhe para mim – pediu, Eduarda levantando o rosto de Isa e delicadamente a encarou – Nunca mais você vai sair com alguém que não goste, antes você não tinha escolha agora você tem, terás meu apoio sempre, independente de qualquer coisa, chegou a hora de levantar menina, sempre ensinei a minha filha, o porque de cairmos? – Sabe Isa o porquê ? Isa não sabia uma resposta ou pelo menos não tinha naquele momento – Para podermos nos levantar, não importa o tipo de tombo, nem a profundidade da queda, sempre temos a chance de nos levantarmos. Nunca esqueça isso viu.
Isa se agarrou nos braços de Eduarda e chorou, chorou, chorou copiosamente, nunca ninguém tinha feito nada por ela, aquela mulher oferecia bem mais que uma mão estendida, se levantar depois de tantos anos caída era muito difícil, ela oferecia a oportunidade de ser alguém melhor, depois que se acalmou as duas terminaram o jantar, conversaram sobre arte já que Duda tinha falado com a mãe da paixão de Isa por essa área, Luiza voltou para casa com a alma lavada.

Um Novo Recomeço

Era hora de recomeçar, Luiza depois que saiu do restaurante aproveitou que estava bem pertinho da praia resolveu dar uma caminhada, sentia uma alegria desconhecida em sua alma, gritou, sorriu, chorou, pulou, feito louca, enquanto caminhava descalça pelas areias da praia de Boa Viagem sentia se a pessoa mais feliz do mundo, nunca foi de se referir á Deus, até porque até então ela deixou de acreditar nele quando era criança, mas diante de tudo que lhe aconteceu se jogou ajoelhada ao chão e agradeceu a ele por ter lhe dado pela primeira vez uma escolha, ligou para Bella, depois ligou pra irmã estava tão feliz que queria compartilhar sua alegria, tomou aquele banho de mar, a água estava quentinha, entrou no ônibus arrancando olhares de todos, perguntado quem era a doida que subiu toda molhada suja de areia, entrou em casa pulando em cima da prima que estava no sofá vendo a novela, molhou ela todinha que deu um tapa nas pernas, depois tomou um banho e foi conversar com a prima, contou os mínimos detalhes da conversa com Eduarda, depois foi até seu quarto tirou tudo que pertencia a Vanessa, juntou tudo não ia jogar fora mas pediu para Bella dar alguém que precisasse porque tinha muitas roupas bonitas e novas também, mas não era o tipo de roupa que LUIZA vestiria, ficou satisfeita com a faxina no guarda roupa, voltou a ligar pra irmã, estava com muita saudade não a via já tinha uma semana, embora elas se falassem todos os dias, Camila marcou para irem a praia na manhã seguinte. Isa foi dormir satisfeita.
Na manhã seguinte Camila chegou logo cedo, veio sozinha já que Amanda ia dar um churrasco em casa, foi até melhor porque Luiza queria curtir o dia só com a irmã e a prima, foram para o barzinho de sempre.
- Essa mulher é tudo de bom.
- Ela é uma mulher extraordinária mesmo, mas mudando de assunto como você esta em guria? E o colégio?
- Estou felicíssima, mas vou te contar viu Amanda dá um trabalho danado.
- Eu te avisei.
- Mas pode ficar tranquila que comigo ela não tem boquinha não coloco ela no eixo rapidinho, nossa casa está quase pronta, eu escolhi quase tudo, está muito linda tu precisa ver, Manda deu pouca opinião disse que tenho bom gosto, está a nossa cara, ela só fez questão de manter umas obras de arte feiosa lá.
- Guria tem que aprender a apreciar o que é bom. – disse Bella.
- Dispenso. Luiza quero que você me leve a um sexy shop.
Isa se engasgou com a água de coco que tomava, arregalou os olhos, Bella deu uma gargalhada estrondosa.
- O que?
- Luiza sou uma mulher casada, minha mulher tem um fogo daqueles, quero fazer uma surpresa, to pensando numas coisas aqui que vai deixar minha morena safada doidinha, doidinha.
- Camila! – gritou.- Luiza
Eu não quero que meu casamento fique na rotina, temos que inovar a cada dia, comer no mesmo prato tudo bem, mais temos que variar de tempero né. Se não já viu, Amanda é mais rodada que velocímetro de táxi, pensa que é fácil, tenho que suprir todas as necessidades da minha esposa se não ela pula a cerca e como diz minha amiga Duda, o que não falta é biscate por ai doida pra tomar o que é nosso.
- Você esta andando muito com a Duda, cuidado aquela ali é doente de ciúme. – alertou Bella.
- Sou ciumenta sim, mais não como ela que chora quando eu digo que Isa esta namorando.
- Você o quê?
- Não é verdade, tu não estás com aquele bonitinho da faculdade, vi vocês se beijando naquela festa lá.
- Não estou com ele não, apenas ficamos, não quero me envolver com ninguém, Camila vê se para de falar essas coisas para Duda.
- Ela quer voltar para você.
- Camila, Maria Eduarda é assunto proibido.
- A coitada está sofrendo Isa, sei que tu és doida por ela então aproveita.
Camila torceu o nariz acabou mudando de assunto, Isa ficou cabreira, mas aceitou levar a irmã a um sexy shop, as três passaram a manha toda na praia, depois de almoçar com as meninas Camila voltou para casa, Amanda estava animada, bebendo e dançando com os amigos, a loirinha chegou marcando território pois tinha umas meninas la que ela não ia com a cara e também tinha um ex-namorado, chegou beijou a mulher e se juntou ao grupo sentiu falta de Duda, a morena falou que ela não foi porque tinha ido passar o dia com os pais, Duda saiu da casa da mãe por volta das 16 h, chegou em seu apartamento, estava sem saco para nada, tentou ver um filme, não conseguiu foi para o computador, mas também não ficou muito., pensou ainda em ir a casa dos tios, as meninas tinham ligado para ela animadas, sabia que o churrasco estava pegando fogo, pegou o celular ia ligar para Amanda para saber como estavam as coisas, mas ao invés disso ligou para Isa.
- Alô.
- Oi.
- Tudo bem?
- Tudo sim e contigo?
- To bem, está em casa?
- Estou.
- Muito ocupada?
- Não, por quê?
É que eu queria te chamar para tomar uma água de coco aqui no calçadão, tem umas coisas novas na feirinha também, podíamos dar uma caminhada, sei lá, jogar conversa fora – Duda arriscou, sabia que levaria um não.
- Pode ser.
O coração da menina foi a mil, esperava tudo menos que Isa fosse aceitar depois que desligou o celular ficou pulando pela casa de felicidade, Isa não entendeu porque aceitou o convite de Duda nem mudou de roupa, pegou a chave e foi para parada de ônibus. Duda desceu rapidamente ficou esperando Luiza no quiosque em frente ao prédio, o percurso ajudou e em 10 minutos Isa desceu do ônibus, foi caminhando pelo calçadão, viu Duda de costas, ficou admirando a menina, que estava tão simples, de bermuda branca curta e uma blusa tomara que caia e de havaianas, nem tinha a pinta de patricinha de sempre, seus cabelos esta soltos voando, Isa adorava os cabelos longos e negros da morena, implicou horrores no tempo que namorava quando Duda disse que ia cortá-los falou tanto que a morena desistiu, foi se aproximando, Duda virou-se e viu Luiza a menos de 100 metros lançou seu mais belo sorriso, recebeu outro em troca, as duas ficaram sem jeito, se cumprimentaram com beijinhos de comadre.
- Nem acredito que você veio mesmo.
- Não recuso uma água de coco, nem uma caminhada no calçadão o que mais gostei dessa cidade foi morar tão perto da praia.
- Só isso você gostou nessa cidade? – falou sem querer.
- Isa deu um sorriso meigo – Não tem outras coisas que gostei também.
Duda deu um sorrisão, as duas desceram até a praia, ficaram caminhando e conversando assuntos bobos, sobre a faculdade, as aulas, entre outras coisas, depois sentaram na areia, Duda foi comprar a água de coco, estava um clima tão agradável à noite já tinha caído, uma brisa fria corria.
- Arrumei um emprego. – disse Isa, ela podia não dizer nada, mas queria que Duda soubesse, Isa não tinha mais esperança em reatar com Duda, porém queria ter pelo menos uma amizade singela.
Maria Eduarda ficou surpresa, muito surpresa Isa notou e continuou.
- Vou trabalhar na clínica da sua tia quer dizer falta acertar alguns detalhes, mas segundo sua mãe é certo.
Duda tinha medo de falar, não queria falar besteira, escolheu as palavras.
- Nossa. Você não sabe o quanto fico feliz. E você está feliz Isa?
- Imensamente – Isa não conseguia esconder sua alegria e acabou abraçando Duda que ficou toda sem jeito – Estou feliz demais minha abelhinha – ops! Agora ela que tinha falado demais mesmo, se arrependeu do que disse, agiu por impulso, Duda a encarava nos olhos, seus rostos estavam tão próximos. Queria beijá-la, mas não se atreveu, era cedo demais, Isa ficou sem jeito.
- Você vai fazer o que lá? Olha que tia Andréia é uma fera no bisturi ganhou inúmeros prêmios, ela também é muito exigente.
- Isso já sei, sua mãe me disse.
- Minha mãe sabia ?
- Ela que arrumou esse estágio para mim.
- Seremos colegas então, não sei se você sabe mais minha tia é doida para arrastar eu e Amanda para começar a nos familiarizarmos com a clínica, até agora estamos conseguindo levá-la em banho Maria, mas ano que vem acho meio difícil escapar.
- Vocês duas não se cansam não uma da outra, nunca vi duas pessoas tão grudadas.
- Não! Você se cansa da sua irmã? Acredito que não, não tive a sorte de ter uma família grande, minha mãe é filha única, eu também minha mãe teve uma complicação no meu parto, acabou não podendo ter mais filhos, porém Deus não me deixou na mão me deu Amanda ela é minha irmã, assim como nossas mães são amigas de infância somos também, a amo mesmo com todos os defeitos dela, do mesmo jeito que sei que ela me ama, amizade é coisa complicada.
- É verdade.
Passaram-se uns minutos as duas ficaram sem assunto, uma brisa fria soprou, Duda foi se aproximando um pouco de Isa, estava tímida, pareciam que elas tinham acabado de se conhecer, ela envolveu o braço na cintura de Isa que foi o mesmo que corrente elétrica, ela pode sentir o corpo quente da morena.
- Isa você esta atirando em mim – disse toda brincalhona, Isa sentiu as bochechas corarem, seus seios estavam rígidos, devido ao frio, como ela não gostava de usar sutiã já viu né - Chega mais pra cá a tarada aqui é você não eu.
Isa não se aguentou começou a rir, empurrou Duda que acabou caindo, ela jogou areia na loira daí uma guerra de areia começou, as duas brincavam parecendo crianças, Duda deu um grito quando sentiu os olhos arderem, escandalosa como era Isa ofereceu ajuda, tocou-lhe o rosto da morena soprou, ela pode senti o hálito fresco que vinha da boca de Isa, o olho continuou ardendo mas ela não queria mais saber, olhava praqueles lábios rosados da loirinha que alternava sua visão entre boca e olho de Duda, sentiu ela segurando sua cintura, podia ter acontecido um beijo, mas Isa deu um passo para trás.
- Melhorou? – perguntou.
- Um pouco.
- Acho que por hoje já deu não é? Tenho que ir.
- Posso te levar?
- Não é necessário.
- Tudo bem então!.
Duda não quis insistir, acompanhou Isa até a parada de ônibus aonde se despediram e voltou pra casa toda feliz, não esperou nem vinte minutos ligou novamente pra loirinha dessa vez com a desculpa de saber se ela tinha chegado bem, passaram mais de uma hora no telefone, tinha momentos que nem assunto as duas tinham ficavam caladas, foi Isa que pôs o fim na conversa dizendo que ia desligar, pois iria tomar banho e dormir.
No dia seguinte o clima não podia estar melhor Duda tentou, mas como sempre só chegou atrasada na aula, procurou logo o par de olhos negros e os encontrou, a loira conversava animada com os amigos, Duda se irritou quando viu Fabio entre eles engoliu o ciúme, sentia tanta raiva daquele abusado que toda hora arrumava motivo pra ficar tocando na loira, foi se aproximando e Isa quando a viu acenou com a cabeça, Duda procurou as coisas dela e sentou-se ao seu lado, marcou lugar para Amanda deixando Isa entre as duas. A professora entrou na sala todos foram para seus lugares, Duda quase teve um enfarte quando Fabio pegando o seu material e sentando na frente de Luiza, toda hora ele virava para fazer algum comentário, a morena o fitava com uma cara tão feia que às vezes Isa se prendia pra não rir, a hora demorou a passar até terminar a aula.
- Isa vamos almoçar? – chamou Duda.
- Duda, é que eu já... – Fabio a chamou.
- Tudo bem. – Duda pegou a bolsa apressada, ficou triste pela recusa, era claro que ela preferia ficar com o Fabio foi o que a morena pensou.
- Duda – gritou Luiza saindo correndo atrás dela – Vamos comer na casa de Sandra, ela está meio adoentada, quer vir conosco, ela mora aqui pertinho.
Duda abriu um sorriso de orelha a orelha – Quero sim.
Dessa vez quem não gostou foi o Fabio, que torceu o nariz quando viu Duda vindo com Isa, ele sabia do envolvimento das duas e também que Isa ainda gostava da morena, até porque ela fez questão de dizer na primeira vez que eles ficaram, o almoço foi super animado Sandra estava se recuperando de uma dengue forte, mas não tinha perdido o bom o humor e todos deram muitas risadas das piadas sem graça dela, acabaram ficando mais tempo que tinham disponível, na volta Duda se atreveu a pegar nas mãos de Isa que olhava para menina e apenas sorria. Nos outros dias não foram muito diferentes Duda fazia marcação cerrada onde a loira estava, sempre arrumava um jeito de estar por perto. Na quinta feira depois da aula Luiza saiu apressada da sala, tinha a entrevista com Andréia, Fabio se ofereceu para levá-la e ela aceitou a carona, pegaria mal chegar atrasada na entrevista, Duda observava tudo de longe e em sua mente começo a imaginar besteira, foi para casa furiosa.
Luiza chegou a clinica estava nervosa suas pernas tremiam feito vara verde, chegou e procurou a sala da mulher, foi atendida por uma senhora gorda muito simpática que pediu para aguardar, já que Andréia estava com um paciente espera essa que demorou quase uma hora, muitos copos de água depois de que paciente saiu da sala demorou uns minutinhos e Andréia apareceu, tinha o sorriso de sempre na face, Isa entrou no consultório da mulher, não pode deixar de reparar cada detalhe tudo era muito elegante.
- Desculpe fazê-la esperar tanto Luiza é que apareceu um paciente de última hora, sabe como é né. – a mulher tentou se explicar.
- Tudo bem senhora. – Isa estava totalmente acanhada, mal conseguia encarar a mulher.
Andréia notou o desconforto.
- Luiza você esta aqui pelo estágio não é?
- Sim.
- Pois bem, gosto de conversar olhando nos olhos, antes de tudo quero dizer que conversei com Eduarda, ela falou sobre a conversa entre vocês, inclusive seu receio em trabalhar comigo. – pausou e Isa continuou calada agora encarava a mulher, seu estomago dava voltas, a vergonha estava estampada na sua face. – Como diz minha filha não sou museu pra viver do passado, estamos em uma nova fase de nossas vidas, temos um vínculo agora a menina Camila então vamos deixar o que aconteceu de lado, prefiro assim, estou procurando uma estudante, queria que fosse a Amanda ou a Duda, mas aquelas duas você sabe como elas são, preferem cair na gandaia de segunda a domingo do que ter uma vida de verdade, eu trabalho com professor Leonardo e ele é seu professor de anatomia, vi seu currículo escolar, confesso que fiquei admirada, você tem exatamente o perfil de uma estudante que procuro, inteligente, determinada e ousada, gosto disso, queria convidá-la para trabalhar comigo, seria minha assistente, minha especialidade é a cardiologia, porém também atuo na área endocrinologia, aviso logo que é muito trabalho, mas também um grande aprendizado, você está entrando no 4 ano não é?
- É sim, senhora.
- Então já é hora de conhecer a verdadeira rotina de um médico, é puxado e de cada 10 estagiários que chegam a essa clinica 4 desistem.
- Não vou desistir.
- Sei que não, também sei que seu tempo é escasso, estive conversando com Dr. Leandro, você poderia ficar no horário da 18h as 22h de início 3 dias na semana, mas nos dias dos meus plantões faço questão de sua presença.
- Esta ótimo o horário.
- Certo sobre o salário, você ganhara como qualquer outro estagiário, Amanda é mais conhecida que eu aqui, todos sabem do casamento dela, inclusive que é sua irmã, não quero que pensem que estou lhe favorecendo, são dois salários mínimos sei que não é muito, mas é o que posso oferecer claro que tem ajuda de custo com material didático, prêmios por boa conduta e outras bonificações, tudo vai depender de você.
Isa tentava ao máximo conter sua felicidade.
- Não sei como agradecer.
- Agradecer menina, quero ver se falará isso daqui a um tempo quando eu fazer você ficar de cabelos em pé – brincou Andréia.
- Quando começo?
- Vamos começar no inicio de abril faltam só duas semanas, mas quero que venha nos fins de semana pra ir conhecendo a clinica e o funcionamento, no próximo fim de semana estarei de plantão.
- Certo então.
- Seja bem vinda Luiza e não me decepcione viu, que área pretende atuar?
- Não sei ainda.
- Se for cardiologia terá uma ótima professora – brincou mais uma vez.
As duas riam depois Isa saiu, estava flutuando, chegou à recepção pulou de alegria, Fabio ainda a esperava ela se jogou nos braços dele e o abraçou precisava abraçar alguém não fez por mal, depois ele a levou até em casa. Ele segurou Isa pelo braço.
- hei, nem um beijinho.
Isa deu um sorriso sem graça, mais acabou dando um beijo no rapaz, um beijo vazio, sem a menor vontade, depois subiu até em casa, ligou pra Eduarda de imediato estava tão feliz, conversou um tempo com a mulher depois desligou. Chegou cedo à faculdade queria conversar com Duda, contar como tinha sido a entrevista, mas a morena chegou e mal falou, Isa não entendeu, perguntou a Amanda o que tinha acontecido, mas a morena também não sabia esperou o intervalo para se aproximar já que ela tinha sentado do outro lado da sala, quando deu o intervalo ente uma aula e outra pegou seu caderno e sua mochila e sentou-se na cadeira ao lado de Duda que mexia no seu celular.
- hei fala não? Ou o gato mordeu a sua língua. – Isa tentou brincar e assanhou as madeixas negras de Duda.
- Não assanha meu cabelo, você estava muito ocupada dando trela para o cachorro do Fabio – fez bico.
- Você fica uma gracinha quando faz esse biquinho – Isa fez biquinho também, mas a morena permanecia séria. – Está com ciúmes é? – Isa tirou uns fios de cabelos que estavam nos olhos de Duda, encarou aqueles castanhos que brilhavam de tamanha raiva.
-Estou sim.
- Pois está tendo ciúme de graça, o Fabio é apenas meu amigo. - Não sabia que amigos beijavam na boca – cruzou os braços e começou a balançar a perna de impaciência, Isa achou graça daquilo tudo.
- Só foi um beijinho – provocou.
- Luiza! - Falou alto já se levantando, ficou vermelha de raiva.
- Prefiro beijar uma guria, as morenas de preferência. – deu um sorrisinho sacana.
Funcionou Duda sorriu.
- Vamos ao circo?
- Isa achou graça – Circo?
- Sim, o Cirque du Soleil está na cidade o hotel da minha família esta patrocinando posso arrumar uns convites, vamos?
- Claro que sim faz tempo que não vou a um circo, acho que era criança quando fui uma vez, e agora logo nesse, chique! – brincou.
- Certo, sábado as 19h passo na sua casa está bem?
– Está sim. Almoça comigo, estou tão feliz Du... – Isa pegou na mão de Duda nem esperou resposta foi arrastando a morena até um restaurante que costumava comer.
Ficou contando como tinha sido a conversa com Andréia, Duda sentiu vergonha de si mesmo por ter pensado besteira, deu graças a Deus de não ter tocado no assunto com certeza Isa iria ficar chateada, se soubesse que ela pensou que ela ia tinha ido dar para o Fabio. Depois da aula levou a loirinha em casa.
A noite foi a academia onde encontrou com Amanda, Camila e duas amigas, elas malhavam no mesmo lugar, Duda contou toda entusiasmada como estava indo com Isa, as meninas caíram na risada quando ela contou sobre o convite.
- Não estou acreditando que tu chamaste a mulher pra ver palhaço, bora ver né Duda, que falta de imaginação.
- Dessa vez tu se superou concordo com Amanda, circo é foda. – falou Tais.
- O que tem demais a apresentação é magnífica fui ontem com meus pais amei.
- Sim mais levar a garota que você está afim para ver palhaço é fogo, nada mais romântico – zombou Estela – Amiga tais fraca é isso sim, meninas vamos dar umas aulinhas para Duda porque desse jeito ela só leva essa mulher para cama no próximo século.
- Não quero levar Luiza pra cama não, quero que ela volte comigo, volte a ser minha mulher.
- Manda flores, bombons, convida ela para jantar, leva ela pra dançar e depois amiga é gol – gritaram as três meninas já que Camila apenas observava.
- Vocês só pensam em ir para cama né!
- Amiga e vamos pensar em quer, beber, dançar e fazer amor - gritou Amanda, Tais e Estela, rindo de se acabar, Camila lançou um olhar para Amanda que logo se calou.
- Quero apenas passar algumas horas agradáveis com ela, sem segunda intenção até porque, a quero pra sempre não por uma transa.
- Duda não cai na pilha dessas meninas não, quer um conselho, vai com calma, se tiver que rolar vai rolar.
- É o que penso Mila.
Duda foi pra casa pensativa, as meninas falaram tanto que ela ficou se perguntando se não foi uma idéia idiota levar Luiza para ir num circo, poxa tantos lugares legais, chamar para ir num circo, ela preferiu espantar esses pensamentos já tinha marcado mesmo, a semana passou corrida, as aulas foram puxadas, Duda estava numa ansiedade daquelas, passou a tarde toda junto com as amigas, no salão de beleza, fazendo tudo que o dinheiro pagasse, cortou os cabelos, queria mudar um pouco, cortou na altura dos ombros bem repicado, ficou lindo, foi pra casa, passou horas escolhendo o que vestir, preferiu um vestido básico sabia que Isa não gostava de muita frescura, dizia que Duda era patricinha demais, enfim ficou lidíssima, chegou na casa da loira cedo ela ainda se trocava, ficou esperando na sala, assim que Isa entrou na sala Duda se levantou, Luiza a olhou com uma certa decepção. Não que ela não tivesse achado a morena bonita, pelo contrário achou que ela ficou tão menininha no vestido azul clarinho tomara que caia, muito parecido com qual usou no dia que elas se conheceram, estava linda era só uma coisa que ela não tinha gostado no carro comentou.
- Você cortou o cabelo – disse baixinho.
- É queria mudar um pouco, você não gostou?
Não definitivamente Isa não tinha gostado, estava nítido na sua cara.
- Gostei – deu um sorriso sem graça.
-Não gostou né.
- Ficou lindo, mas eu adorava teus cabelos longos, mas está lindo, tu é bonita até careca guria – deu um beijinho no pescoço de Duda que a fez se arrepiar todinha – Adoro esse seu perfume, colônia de bebê.
- Esqueceu que tenho alergia a perfume – Isa continuava a aspirar aquele perfume gostoso.
- Desse jeito, mamãe não aguenta.
Isa deu uma gargalhada, levantou e encarou Duda, as duas foram conversando até o complexo salgadinho onde estava o circo, tinha gente demais, as meninas sentaram bem na frente, realmente foi um verdadeiro espetáculo, os olhos de Isa brilhavam com as apresentações, Duda tinha acertado em cheio a loira amou mesmo, Isa saiu tagarelando sobre a apresentação a morena escutava com atenção todas as observações da loira, depois ela quis levar Isa pra jantar, mas a loirinha disse que tinha que ir para casa pois ia ligar para a mãe que esperava sua ligação, a morena ficou triste, queria passar mais tempo na hora da despedida as duas se abraçaram, um abraço tão gostoso, Duda deu um beijinho na bochecha de Luiza, não ia tentar nada, Isa saiu do carro, Duda não pôde deixar de reparar o traseiro da loira, deu um sorriso safado, assim que fechou a porta, Isa deu a volta no carro e parou na janela de Duda, Isa segurou o rosto da morena e selou os lábios, demorou um pouquinho depois se afastou, entrou no prédio rindo, Duda foi para casa super satisfeita. A noite tinha sido perfeita.
O domingo foi de pura farra, Maria Eduarda passou o dia toda ligando para Luiza chamando para beber com ela e os amigos, mas como a loira não bebe preferiu ficar em casa. A semana passou na velocidade da luz, era fim de março e o aniversário da loira estava chegando, foram tantas novidades no último mês que ela nem percebeu que tinha chegado seu aniversario se não fosse Bella e Camila pulando em sua cama acordando, não lembraria mesmo.
- Jesus to ficando velha de novo. – disse Isa bocejando.
- Velha é a estrada, meia década.
- O que vamos fazer hoje? – perguntou Camila animada.
- Eu vou para faculdade e tu guria era para estar no colégio.
- Isa hoje não né, faz tempo que não comemoro o seu aniversário junto contigo.
- Agente comemora a noite agora já para aula.
Não teve jeito, quando o assunto era estudo Luiza era implacável, só faltaria a uma aula se realmente não tivesse condições de ir, o motorista deixou Camila no colégio depois levou Luiza até a faculdade, lá ela recebeu aqueles cumprimentos de todos, beijos abraços, festa, diferente do ano passado Isa estava animada, deixou até as meninas marcarem pra comemorar na NOX, já que Amanda disse que seria tudo 0800, no meio de todos ela queria o cumprimento de uma pessoa que chegou toda atrapalhada com tantos papéis, correu e ajudou Duda a pegar, esses papéis eram uma apresentação que os alunos iam fazer.
- Obrigada!
- Estou fazendo aniversário - disse Isa se sentindo uma idiota o que ela ia pensar? Que estou mendigando um abraço.
- Eu sei – Duda deu aquele sorriso que deixava a loira toda abobalhada. – Quer ganhar o quê?