sábado, 11 de fevereiro de 2012

Tia Dafne Final

Chamei-a para o quarto, ela apenas assentiu com a cabeça e me seguiu. Mal fechamos a porta e ela já estava se jogando para cima de mim, novamente. Sua boca estava mais faminta que antes. Seus olhos pareciam selvagens, devoradores, davam-me calafrios. Não foi nada delicada, empurrou-me na cama sem a menor cerimônia. Tirou o próprio vestido e minha blusa com uma velocidade exagerada. Passou a sugar meus mamilos e senti seus dentes roçando de leve, provocantes. Senti sua coxa encaixar entre as minhas e pressionar meu sexo. Ela sabia o que estava fazendo. Se eu não estivesse tão excitada, teria me perguntado onde ela havia aprendido. Sua língua contornava as auréolas de meus seios e os lábios envolviam os bicos intumescidos. Ora ela chupava com força, ora ela era mais suave. Sempre com sua conxa entre minhas pernas. Quando sua língua quente deslizou para meu umbigo, fui ao céu e voltei.

Desceu para meu ventre, arrancou minha saia, observou minha calcinha, que, nesta hora, já estava encharcada. Fez cara de safada e mordeu os lábios de leve. Afastou a peça íntima para o lado e assoprou meu clitóris, deixando-me arrepiada. Aproximou-se lentamente. Deslizou a língua delicadamente por toda a extensão de minha vulva. Mal dava para senti-la. Afastei um pouco mais as pernas, ansiosa por sua boca. Ela repetiu o movimento, ainda suave. Senti vontade de pegá-la pelos cabelos e esfregar seu rosto em meu sexo, mas me controlei. Na terceira vez, Dafne abocanhou meu clitóris de forma que parecia que queria arrancá-lo. Meu quadril levantou-se da cama, tamanha a sensação de prazer que ela me provocara. Ela pressionou a língua contra o meu ponto mais sensível e a movimentou repetidamente. Meus olhos reviraram-se e minhas mãos agarraram-se aos lençóis.

Parou por um instante e foi beijar-me. Senti meu gosto em sua boca e percebi a expressão de enorme satisfação em seu rosto. Senti uma de suas mãos deslizando por minha barriga e indo de encontro ao meu sexo. Meu corpo tremeu com o contato de seus dedos. Primeiro ela lambuzou-os com meu próprio líquido, para em seguida colocá-los em minha boca. Dafne mordia-me o lóbulo da orelha e o pescoço, enquanto sua mão voltava para meu sexo. Aproximou seus lábios dos meus, mas não me beijou. Ficou apenas me olhando.

- Sobrinha gostosa! – sussurrou, provocando-me

Quando pensei em refutar, senti seus dedos me penetrando. Enlouquecida, puxei-a pelos cabelos e passei a beijar-lhe os lábios. Meu corpo se deliciava com cada centímetro dos dedos de Dafne. Seus seios roçavam-se nos meus e sua ajudava sua mão a pressionar ainda mais minha boceta. Eu podia sentir seu hálito quente em meu pescoço e sua respiração pesada. Até o cheiro de seu suor era bom. Ela estava tão descontrolada quanto eu, gemia junto comigo, como se estivéssemos dividindo exatamente o mesmo prazer.

- Olha só o que você faz comigo – disse ela – Me deixa louca!

Um mar de sensações tomou conta de mim e meus gemidos se assemelhavam a gritos. Notando meu estado de fraqueza, Dafne levou os lábios até meu clitóris. A aspereza de sua língua parecia triplicar o meu prazer. As pontas de seus dedos, dentro de mim, massageavam minhas entranhas. Não demorou muito para que meu coração ficasse ainda mais descontrolado. Meus sentidos e hormônios ficaram enlouquecidos. Os gemidos tornaram-se verdadeiros urros de um animal no cio. Meu corpo levantou-se da cama e logo em seguida desabou. Meu corpo foi praticamente devastado por um orgasmo convulsivo, avassalador, intenso.

Praticamente inerte, fechei os olhos por um instante. Dafne deitou-se ao meu lado, com um largo sorriso, e espalhou beijos carinhosos por todo o meu rosto. Suas mãos acariciavam meu corpo suavemente.

- Você é linda, sobrinha. – disse ela

- Se não parar de me chamar de sobrinha, vou te dar um soco. – ameacei, entre risadas

Dafne riu junto comigo e eu me senti a pessoa mais feliz do universo, naquele momento. Ignorei o que viria a seguir e o que já havia passado. Só me interessava a sua boca, que já estava voltando a provocar-me arrepios. Apesar do cansaço, eu jamais negaria qualquer coisa a ela.

No dia seguinte, acordei com o barulho dos cachorros latindo. Ainda com a visão um pouco turva, olhei para o relógio e vi que estava quase na hora do almoço. Estiquei o braço para o lado e encontrei a cama vazia. Dafne já havia ido. Levantei após alguns minutos, com a mente dividida entre remorso e felicidade. Quando cheguei perto da porta, vi um papel branco no chão. Nele podia-se ler:

“Querida sobrinha,

Estou mortificada por não ter tido a chance de observar seus olhos despertando do sono gostoso em que você se encontrava quando saí, mas você pode imaginar os motivos que me impediram. Sinto-me pior ainda por não poder te acordar do jeito que eu queria. Vou dar-te uma dica: É a mesma técnica que usei para te fazer dormir. Prometo que compenso na próxima.

Beijos gulosos e sufocantes...

Tia Dafne”

2 comentários:

  1. é a 3 vez qe eu leio esse conto é nunca me canço.. adorei d+

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    1. A Carol escreve deliciosamente bem :)
      Quando terminar essa trilogia de Duda e Luiza vou postar um novo conto da Carol.

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