domingo, 30 de outubro de 2011

A bibliotecária Parte II

- Já está quase na hora de você ir para a sala. – informou ela, interrompendo meus pensamentos
- Você não estuda aqui? – perguntei
- Não, não... trabalho na biblioteca. – respondeu ela, com aquele sorriso arrasador nos lábios, enquanto se levantava e me puxava pelas mãos
Fernanda acompanhou-me até a sala e despediu-se com um beijo no rosto. O toque de seus lábios em minha pele fez com que meu corpo respondesse, imediatamente senti minha calcinha molhar e me veio a vontade de agarrá-la. Quando ela virou as costas para ir embora, deixando o rastro de seu perfume, fiquei observando o balançar de seus quadris, que pareciam hipnotizar-me e o movimento dos músculos de suas pernas. Conheci outras meninas durante o horário de aula, mas nenhuma me fez sentir da mesma forma que Fernanda fez.
Os dias de aula iam passando e eu me acostumava com a rotina da universidade. Conheci pessoas dos mais variados credos e culturas. Passei a gostar da maioria de meus professores, assim como dos colegas de classe. Porém, confesso que era da biblioteca que eu gostava mais. Ou, melhor dizendo, era da bibliotecária que eu gostava mais. Sempre que podia, eu ia buscar livros, mesmo que não precisasse. Inventei que não gostava da outra moça que trabalhava lá só para ter uma desculpa para ir sempre nos horários de Fernanda. Toda aquela simpatia que ela exalava resultava em muitas amizades, principalmente amizades masculinas. Eu odiava quando os rapazes a cercavam quando eu estava por perto, mas, para meu alívio, ela nunca deu bola para nenhum deles. Essa atitude me levava a pensar se Fernanda era lésbica, mas nunca tive coragem de perguntar.
Certo dia, como estava chovendo muito, fui obrigada a ligar para meu pai, pedindo para que ele fosse me buscar. Antes de ir embora, passei na biblioteca para entregar alguns livros.
- Sabe dirigir, Carolzinha? – perguntou Fernanda, enquanto confirmava os títulos dos livros
- Ainda não. – respondi com um sorriso bobo no rosto
- Com essa chuva, é melhor não ir embora sozinha. Quer carona?
Sua voz parecia um tanto maliciosa. Senti meu coração acelerar e uma vontade louca de dizer “sim”.
- Não, obrigada. Meu pai já está me esperando.
Fernanda balançou a cabeça em sinal positivo e olhou em meus olhos, dizendo:
- Quando quiser carona, pode me pedir. Vou adorar te levar onde você quiser.
As palavras e a expressão dela ficaram gravadas em minha cabeça. Com medo de estar distorcendo o que foi dito, resolvi tentar deixar para lá e ir embora. Eu estava ficando um pouco paranóica com aquela mulher, era melhor tentar esquecê-la. Dias depois, percebi que seria quase impossível ignorar Fernanda.
Era uma tarde de sábado, eu havia ido para uma cachoeira com alguns amigos da universidade. Cinco pessoas estavam comigo, uma delas era Luana, uma moça que eu tinha conhecido três dias atrás. Ela não era exatamente linda, mas tinha uma personalidade muito amável e delicada. Luana me disse que outro carro estava chegando com mais gente, logo aquele lugar viraria uma bagunça. Depois, sentou-se ao meu lado e perguntou:
- Está namorando, Carol?
- Não. – respondi
- Que bom.
Após dizer isso, Luana me puxou pela nuca e me deu um beijo. Apesar de nunca ter escondido minha homossexualidade de ninguém, estranhei a atitude dela, mas correspondi. Ouvi alguns rapazes gritando e fazendo qualquer brincadeira boba sobre a cena, mas não me importei. Até que um deles gritou:
- Olha só, finalmente chegaram!
Separei a minha boca da de Luana e virei o rosto para ver quem era. Fernanda estava parada, com uma das mãos na cintura e olhando fixamente para nós duas, atrás dela estavam chegando algumas outras pessoas, mas eu não via mais ninguém. Ela estava com a parte de cima do biquíni a mostra e um short preto. Seus seios eram grandes, redondos, pareciam querer saltar para fora do biquíni. A cintura fina e a barriga sequinha me davam vontade de mordê-la. Quase morri do coração quando ela, bem na minha frente, foi tirando o short, lentamente, parecia estar fazendo aquilo para mim. Senti minha garganta seca e minha calcinha ficar molhada, meu sexo parecia estar pegando fogo e tudo o que eu queria era que Fernanda o apagasse. Fiz questão de guardar o momento em que ela pulou na água e depois emergiu, com várias gotículas presas a seu corpo, me dando vontade de lambê-lo inteiro. Não sei se Luana percebeu que eu não tirava os olhos da outra, mas ela me puxou pelo queixo e beijou novamente. Parece estranho, mas eu não conseguia me concentrar nela.
Depois daquele sábado, evitei freqüentar tanto a biblioteca, com medo do que aquilo pudesse causar.
Duas semanas depois, na aula de sábado de manhã, uma professora passou trabalhos, avisando que os livros para a consulta estavam disponíveis na biblioteca. Chegando o horário do intervalo, a maioria de meus colegas se dirigiram até a biblioteca para buscar seus livros. Eu preferi esperar o final da aula para poder pegar o meu, assim teria uma desculpa para ir embora logo e não estender a conversa com Fernanda.
Quando acabou a aula, saí da universidade acompanhada de Luana, esquecida de buscar o livro na biblioteca. Após cinco minutos caminhando, ela lembrou-se do tal livro. Levei a mão até a testa e disse que iria buscá-lo mais tarde.
- A biblioteca só funciona em horário de aula, esqueceu? Não tem mais nenhuma aula hoje. – lembrou-me ela
Fui obrigada a voltar correndo, rezando para que Fernanda estivesse lendo algum livro, como costumava fazer antes de resolver ir embora.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Maurine Mulheres que Amamos

Maurine



Nome Completo: Maurine Dorneles Gonçalves
Data de Nasc.: 14/01/1986 (25 anos)
Local de Nasc.: Rio Grande (RS), Brasil
Altura: 1,59 m
Peso: 51 kg

Ela já esteve por aqui na edição especial da Copa do Mundo, mas merecidamente voltamos a postar sobre sua pessoa, ela é santista, morena e fez o gol que dedicou ao pai que faleceu dias antes da partida e que classificou o Brasil para final do Pan de Guadalajara.











quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Maurren Maggi Mulheres que amamos,

A mãe da Sofia nasceu em 25 de junho de 1976 em São Carlos Maurren Higa Maggi é uma do salto em distância. Ficou fora das competições por alguns anos por causa de dopping, uma substância proibida foi utilizada em uma pomada que ela utilizou após uma sessão de depilação. Em voltou a competir em 2006 após 3 anos fora, em 2007 no Pan do Rio de Janeiro deu a volta por cima conseguindo a medalha de ouro e no anos seguinte tornou-se o maior nome da história do atletismo feminino do Brasil ao ganhar a medalha de ouro na prova de salto em distância dos Jogos Olímpicos de Pequim de 2008, saltando 7,04 m.






O dopping



A volta por cima





Que atleta..





terça-feira, 25 de outubro de 2011

A bibliotecária Parte I

No final da terceira série do ensino médio, boa parte dos estudantes surta com a aproximação dos vestibulares. A correria atrás de cursinhos, livros e simulados não parece ter fim. Vi amigas e amigos desesperados, dizendo que seriam mortos pelos pais se não passassem na prova. Eu sempre achei graça nessas coisas, pois nunca precisei estudar para fazer um exame, as explicações e exercícios em sala de aula sempre me bastaram. Apesar de toda a confiança e prepotência que possuo, fiquei um tanto nervosa quando notei que no próximo ano minha vida seria construída toda e exclusivamente por mim.
Quando, finalmente, meu primeiro dia de universitária chegou, não consegui controlar a euforia. O final da tarde, que antes parecia não querer chegar, finalmente chegou. Tomei banho e me preparei cuidadosamente, sempre evitando parecer extravagante demais. Olhei-me no espelho e aprovei o resultado, depois corri pelas escadas, indo em direção à porta.
Quando desci do carro de meu pai, em frente à universidade, já estava escurecendo. Resolvi dar uma volta para conhecer o lugar. Toda a estrutura me encantou, a arquitetura e as luzes que iluminavam a instituição davam um ar sombrio e, ao mesmo tempo, romântico. Caminhei pelo pátio, observando os jardins muito bem cuidados, as estátuas e os postes de luz que iluminavam o caminho. Alguns alunos e funcionários estavam caminhando por ali, mas foi uma moça sentada, em um dos bancos do jardim, que me chamou a atenção. Ela lia, sob a luz de um dos postes, um livro grosso com capa de couro. Trajava uma saia preta e uma camisa branca. As pernas, que eram muito bem torneadas, estavam cruzadas e uma mecha de cabelo estava presa atrás da orelha. Ela usava óculos de armação delicada que combinava perfeitamente com seu rosto que, aliás, era tão delicado quanto.
Fiquei com receio de me aproximar, mas não conseguia tirar os olhos dela. Quando pensei em passar reto, ela olhou em minha direção e, vendo que eu a estava encarando, abriu um sorriso. Como eu correspondi, a moça bateu uma das mãos no banco, fazendo sinal para que eu sentasse. Sentei-me ao seu lado e ela se apresentou:
- Eu sou Fernanda... Acho que nunca te vi por aqui. Como se chama?
- Caroline. – respondi
Como estava mais perto, pude reparar melhor em seu rosto. Fernanda tinha 24 anos, era parda, provavelmente descendente de indígenas. Seus cabelos eram compridos, repicados e muito lisos. Os olhos verdes e puxados contrastavam com a pele morena. Mas foi sua boca que me fez sentir o ventre esquentar, não existem palavras para descrever aqueles lábios tão convidativos. Toda vez que ela abria o sorriso largo e mostrava os dentes alvos, eu sentia que meu coração descompassado. Fernanda era muito comunicativa, mas eu sempre respondia seus questionamentos com monossílabos, pois me distraia ora com suas coxas grossas, ora com os botões de sua camisa (que me davam vontade de abri-los), ora com o movimento de seus seios roçando no tecido da roupa.

domingo, 23 de outubro de 2011

Mulheres que amamos - Ginastica Rítmica

Continuamos aqui nossa saga do Pan de Guadalajara 2011, focando os destaques.

Trazendo a atenção de todos o grande feito das meninas da Ginástica Rítmica: Dayane Amaral, Drielly Daltoe, Debora Falda, Luisa Matsuo, Bianca Mendonça e Eliane Sampaio, que conseguiram 3 medalhas de ouro nas 3 disputas existentes na categoria por equipe, fizeram um trabalho lindo e expressivo no Pan 2011.



Mas gostaria de destacar a mais experiente do grupo, Luisa Matsuo. Está foi a sua ultima competição defendendo a bandeira brasileira visto que a equipe não conseguiu classicação para LONDRES 2012. Ela marcou sua aposentaria e a fechou em grande estilo.



Nome completo: Luisa Harumi Matsuo
Apelido: Luh
Data de nascimento: 08/08/1988
Signo: Leão
Profissão: Atleta de ginástica rítmica
Onde nasceu: Florianópolis (SC)
Onde mora: Vila Velha - ES
Peso: 52,8 kg
Altura: 1,72 m

Curiosidades
Adora: Ler
Odeia: Esperar
Filme inesquecível: Adoro ver filmes. Gostei de tantos, mas achei O Diário de uma Paixão muito bom
Livro de cabeceira: Estou sempre lendo. Enfim, são muitos
Comida: Sorvete
Lugar: Florianópolis, minha casa!
Defeito: Ser muito perfeccionista
Qualidade: Prezar muito as amizades
Sites preferidos: Uso muito o Orkut para não perder o contato com meus amigos
Outros esportes preferidos: Vôlei
País que mais gostou de conhecer: Azerbaijão. Foi minha primeira viagem pela seleção e também porque conseguimos passear e conhecer bastante a cidade em que estávamos.

Luisa está na seleção Brasileira de ginástica Rítmica desde 2005, se aposenta em 2011 pós jogos pan-americanos para se dedicar mais aos estudos e a família.

Parabéns Luisa e a todas as meninas pelo belíssimo espetáculo...

OURO BRASILLL!!


Destacando ainda a gin. Rítmica apesar de não serem brasileiras mas deram um show de beleza e talento também foi a Americana Julie Ashley Zetlin...

também a Mexicana Cynthia Valdez, que superou uma lesão e foi ovacionada em seu país, sede dos jogos.







sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Marianne Steinbrecher Mulheres que Amamos

Apelidada por uns de "ice Woman"(Mulher de Gelo), a loira mais bela do atual elenco da seleção feminina de vôlei.
Foi algum tempo lembrada e culpada pelo o que aconteceu mo jogo contra Rússia nas Olimpíadas de Atenas, mas 4 anos depois deu a volta por cima e é ultimamente lembrada por mandar quem a criticou calar a boca quando conquistoua a medalha de ouro em 2008.







Mari tem 28 anos é descendente de russos e alemães. Apesar de ter nascido em São Paulo, morou e começou sua carreira na cidade de Rolândia no Paraná (sim coloquei essa informação por causa do nome diferente da cidade).















quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Livros Lésbicos O último dia do outono: quando o amor acontece entre garotas

O último dia do outono: quando o amor acontece entre garotas



Fernanda é uma estudante que se prepara para o vestibular. Tem muitos amigos, briga com a mãe, arruma um namorado, faz um estágio. Sua vida seria muito comum se não fosse a atração que sente por Marisa, sua melhor amiga, e as descobertas que esse amor traz.
Livro gostosinho de ler, um romance leve que mostra a entrada de Fernanda na vida adulta e descobrindo que gosta de meninas.

Você fica sabendo mais sobre ele aqui no blog universosapho: http://migre.me/5NcF1

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Jovana Brakočević Mulheres que Amamos

Em comemoração mesmo que um pouco atrasada ao primeiro título Europeu da seleção de volei feminina da Sérvia a musa de hoje é a oposta Jovana Brakočević.









Jovana Brakočević (em sérvio: Јована Бракочевић)nascida em Zrenjanin, 5 de março de 1988 é a oposto da seleção feminina de volei da Sérvia.












Essa musa de hoje não deu para colocar muitas informações pois o google tradutor não me ajudou muito...
E para encerrar uma foto que mostra como a amizade entre loiras e morenas pode ser tão bonita....