terça-feira, 27 de abril de 2010

Karina Dias...

Feliiiiiiiiz

Eitaaaa... Olha só... Tô no site d gente grande uhuuuuul...

Agradeço a todas o carinho pelo meu trabalho e um agradecimento mais q especial pra minha querida Mah... q me incentivou e me deu aquele empurrãozinho pra postar no Livre Arbítrio... No mesmo site que a  maravilhosa Karina Dias... Valeu Mah...

http://www.livrearbitrio.net/LIVRE_ARBITRIO/Livre_reformulado/indice_definitivo.html#

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dicionario Lésbico??

Então... novamente eu futricando na net encontrei... Sim o dicionário, revolucionário, operator tabajara... não é tabnajara neh gente eh muito útil... Vc tem aquela amiga lésbica que não fala coisa com coisa? ou le aqueles contos engraçados cheio de gírias do mundo gay e não entende nada?? então ai está a solução parcial para os seus problemas... Divirtam-se.

http://dykerama.uol.com.br/src/?mI=1&cID=54&iID=177&nome=Dicion%C3%A1rio_L%C3%A9sbico_Brasileiro

7 mitos sobre lésbicas

Meninas que eu amo... Tava eu assim sem nada pra fazer, derrepente fui futricar na net e olha o que achei... Um blog muito LESgal, e muito interessante, que pode ou não responder muitas daquelas perguntas sobre as lésbicas... Bom segue ai o link do blog...

7 mitos sobre lésbicas.

1º Mito - Por que toda lésbica é masculina?
http://antenaparalesbica.blogspot.com/2008/12/7-mitos-sobre-lsbicas-e-algumas.html

Neste link você vai encontrar o Mito nº 1 logo a baixo da postagem no blog terá o link para acesso dos outros seis...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Recomendações da Ghost II

Opaaaaaa... Volteiii... Com mais dicas para sua melhor leitura... Junto com minha amississima Luh fizemos uma seleção de contos dos melhores sites de contos romanticos lésbicos... Oh mulherada Segura que a coisa é boa... Chorei... Sorri... Fiquei com muita, muita raiva... rsrsrs espero que gostem.

Vamos lá...

Bom nessa seleção a maior parte das histórias vocês encontram no site é ABCLes... é muito prestigiado, as melhores escritoras postam lá... a qualidade das historias é absurda... são muito boas, e tem de todo tipo contos , romances , poemas e fanfictions.


Seleção...

 - Amor Indomável por Wind Rose - Pra quem gosta de Cavalos e uma história emocionante e muito bem escrita pela Wind.
 http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=82

 - Minha Estrela por Mamba Negra  - A Mamba tem um estilo muito diferenciado de escrever, eu particularmente adoro todos dela então vocês verão muito  nome dela nessa lista. As historias parecem muito reais, mas não sei se é... Bom, esta aqui é bem emocionate eu adorei.  http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=98

- Minhas Paixões, Muitas Loucuras por agatha_nit - Opa esse já foi sitado antes Lembram?? pois é no ABCLes ele está completo aproveitem meninas...
http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=90

- Perseguição Policial por Mamba Negra - Pra quem gosta de mulheres fardadas... uiiii Ótima dica, são apenas 3 capitulos... Divirtam-se.
http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=172

- Fale ou Te Obrigo a Falar! por Tattah - Super divetido, ainda não está completo, maaaaas, não deixa de ser bom, estáem episodios ada episodio tem fim porém deveria ter mais... quam sab a Tattah não poste não é... Bom ta aí o link...
http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=76&chapter=1

- Depois do Baile por Chris Vallen - Eita Chris, essa sim merece meus elogios, escreve sedutoramente e perfeitamente, Charmosissimos os seus contos. Esse é um conto levemente inspirado em Cinderela, mas nada muito igual não... Muito bom.
http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=176

- Efeito Tequila por Mamba Negra - MAis uma vez Mamba mandou beeeeeem... Imaginem o que a Tequila pode fazer com vc... rsrsrs.
http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=190

- Porque eu sei que é amor por Mel Bessa - Mel... huuum essa ai escreve muito bem pessoal podem arriscar, a historia é longa mas uma coisa eu digo particularmente opino: Vale cada minuto diante do pc com os olhos quase doendo de sono, mas fui até o fiiim...Quando eu achei que estava resolvido não estava... Isso me prendeu adooorei.Valeu Mel Bessa...
http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=175

- Um Segredo Entre Nós por Chris Vallen - Chris mais uma vez mandou benzassooooo... Muito interessante, emocionante, charmoso... A historia é ótima adorei Chris...

- Sentimento Irresistível por Mel C - Bom não sou nenhuma critica de prestigio, mas falo por mim mesma, eu gostei muito da historia em si... os dialogos vale a pena conferir... Parece real... E um amor eterno... rsrsr será q ainda existe gente? Não sei... Bom vale a pena...
http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=155

- Flerte Hitech por Mamba Negra - Muito interessante... Mandou bem d novo Mamba... Pessoal é apenas um cap.
http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=158

Fala Luh...

- O triangulo Sara Lecter - Laura, Victória, e Rebecca compõe esse triangulo. Laura está se descobrindo, Victória está desacreditada com o amor, e Rebecca conquistadora nata parece que nunca amou ninguém. O relacionamento dessas três em alguns momento se confunde com a paixão.

- Mar, Areia & Cinzas Sara Lecter - Uma bela história de amor ameaçada por uma maldição. uma aspirante do teatro e uma jovem estrela do cinema e uma personagem baseada em fatos reais que transformara a vida de quem a interpretou.

 - Encontros desastrosos Indiazinha - Camila tudo bem que eu não tenho sorte nos relacionamentos, mas arrumar encontros pela internet ... Olha Juliana se você for a esses 4 encontros que eu marquei não te peço mais nada e ainda te garanto que você vai encontrar o amor da sua vida. (trecho do conto)
http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=121

 - A camareira Wind Rose - Após ver uma cena bastante sensual entre uma bela loira e uma morena dona do hotel em que trabalhava. . A camareira Carmen Foi para casa lembrando daquelas imagens que havia presenciado. Dormiu pensando naquela morena que até aquele momento ela não sabia que era a sua chefe.
http://www.abcles.com.br/historias/viewstory.php?sid=95

- No ritmo do Amor  Karina Dias - Duda 23 anos estudante de educação física que na virada do ano conhece a belíssima Gabr iela. Em uma dessas coincidências do destino descobre que a bela morena que conheceu na praia é uma garota de programa.
http://testelivrearbitrio.wordpress.com/a-flor-da-pele/karina-dias/no-ritmo-do-amor/

I Love Rock N Roll

Hey hauauha assim até eu Gosto de Rock
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
http://www.youtube.com/watch?v=X4JUIs2-_zE

Safada? Eu? Que isso gente que maldade... Eu tenho namorada srsrsrrs... Só ando ouvindo boa música ... Bjuus e ah... Não babaem meninas

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Mysteries of Destiny - Epílogo

5 anos depois...




Estavam num salão de festas comemorando o aniversário de Paula. Tarine há dias estava estranha, Paula sentiu um medo invádi-la durante as duas semanas em que percebeu a mudança de Tarine. Medo de perdê-la... Medo absurdo porém nã podia evitar...



Suas atitudes não haviam mudado muito porém, algo Paula sentiu que estava sendo escondido... Não sabia dizerm tudo que vinha de Tarine era imprevisível... Saia durante a tarde do escritório misteriosamente, nem mesmo Arlete sabia onde ela estava.



Ficou deveras procupada, com medo, muito medo... Estaria se encontrando com Gabrielle? "Não impossivel." - Pensava.



Na noite de Julho teve a confirmação de suas angústias. Tarine a queria levar para conhecer um salão de festas onde segundo ela se realizaria o casamento de uma das clientes. E na verdade não era nada além de...



"SURPRESAAAAA" Todos gritaram ao ver Paula e Tarine entrando, estavam todos lá, amigos, familiares, sua mãe...



Durante esses anos todos com muita dor e luta aceitaram o relacionamento, afinal um amor assim não se encontra em qualquer lugar...



Durante toda noite Paula deixou esvair os medos que a consumiram nos ultimos dias, se emocionou com a surpresa, chorou sorriu, abraçou sua mãe, abraçou Tarine. Estava radiante e feliz.



Tarine já estava bebendo além da conta, mas mal sabia Paula que estava criando corajem...



- Meu amor, chega, você já está ficando muito animadinha... - Disse Paula cortando a namorada que ria de tudo...



- Paula, não esquenta você não vai reclamar depois que eu te der um outro presente... - Disse Tarine engmática...



- Hum... E o que é? É o que estou pensando?? - Perguntou Paula se referindo á uma noite de muito sexo.



- Não linda, isso é pra mais tarde... Quer saber... Não vou esperar mais... Vou te dar meu presente agora. - Disse Tarine soltando a mão da amada.



Levantou se e foi até o palco...



- Paula meu amor... Meu grande e eterno amor... Hoje é seu dia, seu aniversário nosso quinto ano juntas... E quero na frente de seus familiares e amigos hoje aqui presentes te fazer um pedido. – Disse Tarine sobre o palco.



Paula ruborizou, ficou inquieta, porém extremamente feliz por ver seu amor lhe homenageando. Sentiu um calafrio ao ouvir a ultima frase.



- Paula... eu tenho o carro dos meus sonhos, o emprego dos meus sonhos, a vida dos meus sonhos, o AMOR dos meus sonhos, mas ainda não me sinto completa. – Disse descendo do palco e se aproximando da mesa onde Paula estava sentada, ajoelhou se e tirou do bolso da calça social de seu terninho preto um caixinha. Paula gelou. – Quer se casar comigo?



Todos ficaram em silêncio, Tarine se preocupou, Paula estava demorando de mais para responder...



- Olhaaaaa... Eu não sei o que dizer... – Disse Paula tremula.



- Diga sim. – Disse Tarine.



- Yessssss! I Want. – Respondeu Paula se atirando nos braços de Tarine e sussurrando em seu ouvido. – i will always love you.



- Desisto de te fazer parar com essa mania...



- Tudo bem, só não desista nunca de mim...



- Never.



Riram juntas, cumplices de uma promessa: AMOR ETERNO.



FIM



“ANA aproveitava os carinhos do mundo



Os quatro elementos de tudo



Deitada diante do MAR



Que apaixonado entregava as conchas mais belas



Tesouros de barcos e velas



Que o tempo não deixou voltar



Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?



Quem já conseguiu dominar o amor?



Por que é que o MAR não se apaixona por uma lagoa?



Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar



ANA e o MAR... MAR e ANA”

Mysteries of Destiny Cap. 25 - Prova de Amor.

Cap. 25 – Prova de Amor.




Tarine percorreu com os olhos toda a cabine do avião procurando por Paula, inútil, a Comissária pediu que todos se sentassem para iniciarem a decolagem. Tarine se sentou no ultimo banco do avião.



Depois da aeronave estabilizada os sinais de apertar o cinto foram desligados e todos ficaram mais a vontade, inclusive Tarine que ficou inquieta levantando se e procurando com os olhos o seu grande amor.



- Procurando alguém Senhorita? – Perguntou a comissária.



- Sim. Se puder me ajudar, estou á procura de uma mulher ruiva, dos olhos verdes alta e magra. – Disse Tarine.



- Sua namorada? – Perguntou.



- Anh?



- Do jeito que falou dela... Seus olhos brilharam...



- Não... Quer dizer, eu não sei... Depende.



- Acho que posso te ajudar vem comigo... – Disse a comissária indo até o compartimento da cozinha.



Tarine a seguiu, viu quando a mulher pegou o microfone e perguntou para ela qual o nome da passageira.



- Paula... Paula Moraes...



Logo a mulher falou no microfone fazendo com que sua voz preenchesse todo o avião:



“Atenção Passageira Paula Moraes...” Dizendo isto a mulher lhe entregou o microfone. Percebendo que Tarine não reagia falou:



- Hey... Coragem, fale... Vamos lá é fácil...



Paula escutou seu nome e se levantou de imediato, no fim do corredor avistou Tarine com um vestido vermelho longo e os cabelos presos, LINDA, pensou ser uma visão, mas logo teve certeza quando ouviu sua voz e as palavras que se seguiram:



“Paula... Paulinha... Não fuja de mim... Não me deixe... Me perdoa...” Tarine não agüentou e começou a chorar...



Paula se levantou e foi até sua amada. Não se agüentou de tanta felicidade, mas ainda não tinha ouvido o que queria, parou no corredor numa distancia de dois metros de Tarine. Os olhares voltados para elas, eram o centro das atenções...



“Eu... Fui uma burra... IDIOTA... Eu não soube te dizer que eu...” Começou a chorar novamente.



Neste momento Paula já estava mais próxima, bem mais próxima. Tirou o microfone das mãos de Tarine e entregou á comissária.



- Paula, eu... – Tarine foi interrompida pelo dedo de Paula sobre seus lábios.



- Shiii! Não diga nada... Eu te perdôo... – Paula se aproximou mais para beija-la.



- Eu te amo. – Tarine sussurrou entre os lábios de Paula que já se apossava dos seus invadindo sua boca com sua língua. Se beijaram na frente de todos sendo aplaudidas pelos passageiros. Se afastaram.



Enfim o espetáculo se findou, Paula puxou Tarine pela mão e a fez sentar se do seu lado na ultima poltrona.



Os olhares que trocaram fizeram esvair toda e qualquer dúvida a questão desse amor. Se amavam e isto bastava. Era fato... Não tinha o que explicar, ficaram em silêncio, as palavras já não eram necessárias,



Um ultimo olhar selou a PROVA de AMOR de Tarine.



Nada mais importava, estavam á sós, num quarto de hotel na França. Magda? Paula nem se lembrou. Tudo foi esquecido no momento em que Tarine enfiou as maos por baixo da blusa de Paula tentando arrancá-la tamanho era seu desespero de possuí-la.



- Calma amor... Não quero que seja assim... - Disse Paula abraçando Tarine pelo pescoço.



- Repete!



- Calma... Não quero que seja assim...



- Não! Não isso...



- Amor?



- É...



Paula sorriu seu melhor sorriso, sedutor e fatal.



- Você ainda vai ouvir muito isso... - Disse Paula já se aproximando para um beijo.



Tarine esquivou...



- Diz... Quero ouvir agora...



- MEU AMOR... - Disse Paula pausadamente como quem explica algo.



Deitaram se na cama após um longo e carinhoso beijo que aos poucos foi se tronando urgente e possessivo. Os corpos cálidos denunciavam o desejo intenso em que se encontravam seus corpos. As roupas já espalhadas pelo chão demarcando o caminho que percorreram até o quarto.



A boca de Tarine já estava no pescoço de Paula, percorrendo, descobrindo, sentindo, matando a saudade. Subiu para o ouvido e sussurrou...



- Te quero meu amor, como nunca quis ninguém, e quero te provar isso hoje. - Disse Tarine ofegante de desejo.



- Meu amor, você fala de mais... Vê se cumpre o que promete. - Paula sorriu despertando ainda mais suspiros e arrepios do corpo colado ao seu.



Logo as bocas se encontraram num beijo mais que ardente, exigente, querendo... Pedindo... Clamando pelo alivio dos corpos.



A boca de Tarine descia pelo colo alvo de Paula, mordendo, deixando marcas... Estremeceu ao ouvir um gemido abafado de Paula que segurava em seus cabelos implorando silenciosamente por um contato maior. Desceu mais, deixando os bicos dos seios molhados por sua boca. Mordendo provando, sugou os com fome... Sentia fome de Paula como nunca sentiu antes. Brincou com os seios longamente como se não houvesse o tempo. Como se respirar dependesse disso. Paula afastou alguns fios de cabelos que escondiam o rosto e a visão de Tarine sugando seus mamilos... Queria ver, queria senti-la, queria que o tempo fosse eterno...



Tarine desceu mais, pelo ventre... Mordendo, lambendo, deixando marcas molhadas e vermelhas na pele branca. Desceu ainda mais passando pela virilha, queria provocar. Beijou as coxas, uma depois outra, mordendo e se esquivando do sexo de Paula sob seu olhar reprovador. Nem precisou pronunciar qualquer palavra, a expressão de Paula falava por si só.



Tarine respondeu ao chamado, apossou se de seu sexo, devorando o, estremecendo ao ouvir os gemidos cada vez mais altos de Paula, continuou, lambendo, sugando com voracidade. Afastando as pernas de Paula com as mãos para que o contato fosse ainda mais intimo. Colocou um dedo, tirou, colocou, repetiu seguidas vezes... Ao ver que já não surtia efeito além da adrenalina de se amarem colocou mais um. Um gemido se fez alto, esdrúxulo. Os corpos estremeceram com o som que ecoava pelo quarto. Tarine continuou se movimentando dentro de Paula, que rebolava e seguia seus movimentos com os quadris, sua língua dividiu espaço com os dedos no interior de Paula. Tarine parou os movimentos, queria olhar nos rosto dela a expressão do êxtase. Ainda com os dedos dentro de Paula se encaixou sobre seu corpo sentindo ser invadida pelos de Paula. Logo começaram novamente a dança sensual e excitante dos corpos, um sobre o outro, numa perfeita rendição. Ao mesmo tempo como se pressentissem afastaram as mãos e se encaixaram melhor, sexo com sexo. Paula segurou o rosto de Tarine entre as mãos olhando do a nos olhos, mais uma vez o mar verde se chocando com o negro. Numa necessidade iminente de se fundirem, os corpos colados parecendo um só... Disseram ao mesmo tempo...



- EU TE AMO.



E o orgasmo se fez arrebatador, como da ultima vez que se amaram, porém com um gosto de FELICIDADE... Tarine deixou cair o corpo sobre o de Paula suspirando e recuperando a respiração...



- Amor? – Disse Paula...



- Hum...



- Já cansou? – Perguntou provocante...



- Não...



- Acho bom mesmo, porque só está começando...



Paula num movimento ágil e extremamente rápido se pôs sobre Tarine, recomeçando, provando do prazer de dar prazer, fez sua amada provar do mesmo que provou, provocou, sugou, abocanhou, devorou a por completo... A fez gozar e gozou e diversas maneira, mãos, dedos, língua, boca... Se amaram por várias horas, intermináveis, inacreditáveis... Tudo foi perfeito, tudo foi inexplicavelmente extraordinário.



Adormeceram uma nos braços da outra, provando o cansaço e a satisfação. Num encanto que jamais se perdeu, nem mesmo ao longo do tempo.

Mysteries of Destiny Cap. 24 - Correndo contra o Tempo

Cap. 24 – Correndo contra o tempo.




“É tarde de mais para desistir... eu vou te buscar Paula... Você não vai fugir de mim...”.



Correu até o balcão da companhia aérea...



- Senhorita pelo amor de Deus preciso de uma passagem para esse vôo para Paris. – Disse Tarine desesperada á atendente.



A atendente olhou Tarine da cabeça aos pés se debochando interiormente daqueles trajes...



- Infelizmente nosso atendimento está encerrado Senhora. – Disse a moça voltando á mecher em alguns papeis.



- Moça. Por favor, eu preciso entrar nesse avião. – Disse Tarine quase em pratos de choro.



- Senhora infelizmente não posso fazer nada. – Respondeu a atendente.



Tarine já havia perdido a paciência. Virou as costas desistindo de tudo...



Lembrou das palavras de Gabrielle: “Não perca a chance que tem... Vai atrás dela Tarine”.



Foi o que fez, voltou uma FERA para o balcão e gritou:



- Escuta aqui GAROTA. O amor da minha vida está fugindo de mim nesse vôo, e eu não vou deixar que ELA vá embora da minha vida, então me venda uma passagem AGORA. – Disse Tarine quase subindo no balcão.



A atendente não discutiu, fez o bilhete e correu com Tarine até o balcão de Check-in falando no rádio.



“Atenção pista... Segure o vôo, não feche a porta, chegou uma passageira de ultima hora... Precisa embarcar urgentemente.”



Tarine ouviu a resposta no rádio...



“Positivo Check-in... Pista ciente, o comandante autorizou o embarque desde que seja rápido.”



Novamente a moça fala...



“Positivo, já estamos a caminho...”.



Tarine pegou o bilhete e correu para a sala de embarque em seguida para o portão onde já se fazia a chamada de encerramento. Entrou no avião procurando entre as pessoas que estavam em pé em grande número uma que se parecesse com Paula.



Paula sentou se na poltrona e colocou os óculos escuros escondendo as lágrimas que escorriam pelo rosto. Olhou para a janela despedindo se de tudo que a lembrava de seu passado...



“Eu vou te esquecer Tarine... Custe o que custar.”



No mesmo instante sentou se uma pessoa ao seu lado.



- Com licença! Posso me sentar aqui? – Perguntou uma morena dos cabelos lisos e olhos negros com um sorriso de matar que a fizeram lembrar de Tarine...

- Sim! Claro sente se. – Disse Paula devolvendo o sorriso.

- Meu nome é Mariana. E o seu? – Perguntou a morena lhe estendendo a mão.

- Paula. Prazer.



Paula não pode deixar de reparar um colar com a letra “G” no pescoço da morena. Era realmente estonteante o seu sorriso e de um charme de fazer qualquer um cair duro no chão. Mas nada que reparasse na morena ao lado lhe faria esquecer seu grande amor.

Mysteries of Destiny Cap. 23 - Mistérios do Destino.

Cap. 23 – Mistérios do Destino.




As duas almas e os dois corpos agora se separavam, seguiriam seus rumos, refariam seus próprios destinos...



Estavam decididas, uma á não voltar atrás, e outra á não interferir na escolha. Mas os MISTERIOS DO DESTINO, os quais nos mostram caminhos diversos, os quais nos deixam a escolha, desta vez tomou proporções diferentes. E quando o destino resolve tomar as rédeas, nem mesmo as escolhas nos são oferecidas.



Paula pediu ao taxista que á levasse até o escritório de advocacia onde entregaria os papeis que faltavam... Deu o endereço.



Tarine seguiu em direção ao seu apartamento para trocar a roupa, afinal era madrinha do casamento de Gabrielle, mesmo assim ficaria responsável pelos ajustes finais e organização, mesmo que de longe. Entraria com o irmão de Luiz. No carro, cansada do silêncio e de chorar ligou o rádio...



“Agora com vocês mais um sucesso pra você que está aí chorando de amores... Essa Paixão de Guilherme e Santiago...” – Disse o locutor.



O taxista pediu permissão á Paula para aumentar o volume do rádio, pois gostava muito da musica que iria tocar.



- Por mim tudo bem... – Respondeu Paula.



Logo a música começou a tocar...



“Eu me rendo você me pegou,

Seu amor de mim não sai.

É demais a minha dor,

Hoje estou á seus pés e fugir não dá mais...”



Ao mesmo tempo Tarine ouvia a música atentamente...



“Essa paixão me machucou,

Dentro de mim um grande amor ficou.

Meu coração você feriu,

Me enfeitiçou de amor depois sumiu.”



Paula não pode deixar de se emocionar, viu na canção a história de sua vida, preferiu se distrair, mas a música ficava ainda mais profunda...



“Eu tentei quis evitar,

Mas não deu eu me entreguei.

Uma noite e nada mais,

Eu te amei e me apaixonei...”



Tarine já não segurou as lágrimas, deixou que rolassem ao longo da música que tocava no fundo de seu coração.



“Diga por Deus onde foi que eu errei,

A saudade faz,

Eu te amar de mais...”



Paula chorou copiosamente. Em sua mente nada mais que Tarine e a vontade imensa de correr para os seus braços, mas provavelmente estaria com Gabrielle. Desistiu.



- Algum problema moça? Quer que eu pare. – Perguntou o motorista

- Não... Estou bem, por favor continue, se puder ir mais depressa... Tenho um vôo ainda. – Respondeu enxugando as lágrimas.



E continuaram as duas cada uma em seu rumo, nada tinham a fazer, as escolhas já haviam sido feitas, agora era esperar e esquecer...





13:35



Na igreja...



- Gaby, você está... Linda... Meu Deus... – Disse Tarine ao entrar na sala de espera da igreja onde Gabrielle se preparava e ajeitava os últimos detalhes...



Se olharam nos olhos. Um turbilhão de emoções bailaram entre ambas... Felicidade... Amizade... Pêsames... Enfim, todo sentimento bom e ruim...



Gabrielle sentiu seu coração acelerar ao sentir o toque de Tarine em seu rosto...



- Gaby... Eu sinto muito... Sinto muito não ter te dado o amor que eu queria...

- Mas pode Tarine... É só me pedir... É só pedir que eu cancelo tudo e fico com você... Me peça... – Disse Gabrielle sustentando o olhar.



Tarine se afastou por um instante, virou lhe as costas como se quisesse esconder sua tristeza e surpresa.



- Mariana... – Disse Gabrielle.

- O que? – Perguntou Tarine que não entendeu o que significava aquele nome.

- Mariana. – Repetiu e levou a mão ao colar.



Um silêncio, Gabrielle se sentou e começou a contar...



- Ela me deu esse colar quando partiu... Foi numa tarde de Maio, há quinze anos atrás... Era meu aniversário de debutante, eu me lembro como se fosse ontem... Meu primeiro amor... Éramos amigas, assim como você e Paula. Foi uma escolha dura... A pior que tive que fazer... Tive que deixa-la ir... Assim como você está fazendo agora Tarine... Eu me arrependo, nunca mais consegui amar ninguém, até encontrar o Luiz... E agora você...



- Você o ama? – Perguntou Tarine. Fingindo ignorar a ultima frase.

- Amor não é a palavra certa Tarine... Há coisas que gosto nele.

- Então... Como pode simplesmente viver uma vida de mentiras? – Perguntou Tarine indignada.

- Não é uma mentira Tarine, eu apenas fiz uma escolha... Uma escolha da qual me arrependo hoje... Não faça igual Tarine... Confesso que se você me pedisse eu largaria tudo pra ficar com você... Mas... Sei quem você ama... Não cometa o mesmo erro Tarine...



Tarine se aproximou de Gabrielle e se abaixou para ficar de sua altura.



- Eu... Quero você... – Disse Tarine acariciando o rosto de Gabrielle...

- Sei que não... Não me iluda Tarine... Nunca seremos felizes. - Disse Gabrielle virando o rosto.

- E será feliz com ele? – Perguntou Tarine pousando a mão sobre a de Gabrielle, o que não lhe causou o arrepio de sempre.

- Tive a chance de ser feliz... E não quis... Não perca a chance que tem... Vai atrás dela Tarine. – Disse Gabrielle segurando forte a mão da outra.

- É tarde... Demais... E ela está com... Outra... – Disse olhando para o nada como se sentindo a dor da lembrança do beijo apaixonado entre Paula e Arlete.

- Não será tarde se você correr... Vai Tarine... Não seja teimosa. – Disse Gabrielle fingindo se de brava.



14:10



Paula chegou ao aeroporto atrasadissima, precisava logo efetuar o Check-in. Chegou no balcão da empresa aérea e apresentou a identidade.



- Boa tarde Senhora... Qual o destino? – Perguntou a atendente.

- Felicidade – Respondeu Paula.

- Como? – Perguntou a atendente.

- Digo... Paris... Paris. – Corrigiu Paula.



Estava tão perdida em seus pensamentos que nem percebeu a cara da atendente: “Passageira louca...”. – Pensou...



Tarine sai correndo da igreja de vestido e cabelo preso em um penteado... Pegou um Táxi e pediu...



- Não dirija... Voe... Até o Galeão – Disse Tarine se ajeitando no banco de trás do táxi.



Da igreja de Nossa senhora da Candelária até o aeroporto eram 20 min, o transito livre á esta hora da tarde facilitou para que o motorista realmente provasse sua eficiência, chegou ao aeroporto em 15 min.



14:25





Depois de despachar as bagagens ficou no saguão esperando... aguardando não sabe o que fora da sala de embarque. Ainda tinha esperança de que talvez...



“Melhor desistir ela não virá...” Levantou se e seguiu para a sala de embarque.



- Paulaaaa. – Gritou Tarine assim que a viu se levantar e parar na porta da sala de embarque.



Paula parou, endureceu os músculos...



“Meu Deus... Estou ouvindo coisas...”



Sacudiu a cabeça para afastar os pensamentos ruins e entrou na sala de embarque.



Tarine sabia que depois que ela entrasse não permitiriam que a seguisse. Mais uma vez, havia chegado tarde demais.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mysteries of Destiny Cap. 22 - Tarde demais

Cap. 22 - Tarde demais.




Sábado...



Paula acordou cedo para resolver algumas pendências antes da viagem. Ligou para sua mãe para lhe dizer a hora em que chegaria. Ligou para Arlete que apesar do incidente ainda continuava no trabalho, pois o ocorrido não deixou desmerecida sua eficiência..



- Arlete? - Disse Paula.

- Paula? Algum problema? - Arlete ficou surpresa.

- Olha. Preciso muito da sua ajuda. Preciso que vá até o escritório e pegue alguns papeis que esqueci na gaveta da minha mesa. Eles são muito importantes, preciso entregá-los ao advogado. Meu voo é ás 15 horas, preciso dos papeis o mais rápido possivel.Me encontre no meu prédio daqui á meia hora. - Explicou Paula.

- Tudo bem, Paula... Dáqui á meia hora estarei aí.

- Obrigada Arlete. Obrigada por tudo.



Paula se referia ao apoio que vinha recebendo de Arlete neses ultimos dias. Não se envolveram, havia deixado bem claro á Arlete que entre elas não haveria mais nada, ela concordou.



Na empresa...



Tarine teve que voltar ao escritório para buscar a lista de convidados que esqueceu sobre a mesa. Estava preocupada de mais com a decisão de Paula e agora ainda mais com o MEGA evento que seria o casamento de Gabrielle. Estacionou o carro enfrente ao prédio e avistou Arlete apressada entrando.



'Que estranho... O que a Arlete estaria fazendo aqui, num sábado?"



Procurou não se importar.



Entrou em sua sala e pegou a lista que precisava, o casamento seria dali á três horas. Na saída topou com Arlete.



- O que faz aqui Arlete? - Perguntou Tarine com a frieza que adotara com Arlete desde o fatidico dia do flagrante.

- Srta. Shm...- Foi interrompida.

- Arlete para de enrolar, oq ue veio fazer aqui? O que são esses papéis? - Perguntou Tarine.

- São para Paula - Disse Firme?

- Paula? Então ela ainda não foi? - Perguntou Tarine sentido um fio de esperança.

- Não o voo é somente ás três da... Preciso Ir. - Corrigiu Arlete percebendo sua gafe.



Tarine não impediu, deixou que fosse, ficou parada tentando reorganizar seus sentimentos... Deveria ou não ira té Paula e lhe impedir de viajar... ou seria FUGIR.

NÃO... definitivamente NÃO iria atras dela... não empataria sua vida... deveria deixar que ela seguisse seu próprio caminho... Desviou seus pensamentos saiu do prédoi entrando no carro indo direto para o salão de festas onde seria a recepção do casamento.



Verificou os ultimos detalhes e ligou para Gabrielle para saber como estava.



Gabrielle estava nervosa e apreensiva, ainda mais por perceber na vox de Tarine o dobro de apreensão, e sabia bem o motivo...



- Por que nãovai atrás dela? - Perguntou Gabrielle ao telefone.



Nada como resposta, apenas o silêncio. Percebeu que Tarine refletia..



- Bem... Tenho que soltar o cabelo agora, pense bem. Seja qual for sua decisão, estarei aqui para te apoiar. Lembre se disso. - despediu se e desligou o celular.



Tarine perdeu se em seus pensamentos... Deveria ou não ira trás dela?



SIM... iria, e foi o que fez... Entrou no carro e arrancou em direção á casa de Paula.



"Você não pode me deixar Paula... Nem que eu tenha que te prender aqui..."



12:30...



O interfone de Paula tocou leh avisando que Arlete já estava na portaria. Pegou suas malas, olhou para trás, despediu se de sua vida e as lembranças que aquela casa trazia: Tarine... Fechou a porta atrás de si e desceu pelo elevador. Encontrou com Arlete que lhe entregou os papeis lhe ajudando a colocar as malas no carro taxi que havia pedido.



- Arlete. Obrigada por tudo... Você não sabe o quanto seu apoio foi importante pra mim. - Disse Paula abraçando a.

- Paula... Sabe que pode contar comigo não sabe. quando voltar não esqueça de me ligar. - Disse Arlete aproveitando o contato ao máximo da mulher que amava.

- Ok! pode deixar - Disse Paula de afastando.



Olhou nos olhos de Arlete e viu neles um brilho diferente, percebeu que ela molhava os lábios com a ponta da lingua como se suplicasse por um beijo.



- Preciso te agradecer Arlete. - Disse aproximando os seus lábios dos de Arlete. Que por nenhum momento quis desviar...



O beijo foi inevitável, carinhoso, beijo de agradecimentos. Ardente da parte de Arlete, e acolhedor da parte de Paula.



Tarine estacionou o carro em frente ao prédio de Paula do outro lado da rua. Desceu do carro confiante sorridente. Sorriso desfeito pela cena que presenciou.

Seu coração parou... E logo acelerou, a boca amargou, um nó se fez na garganta. Lágrimas cairam, sem reservas, sem pudor... Cairam simplesmente jorraram em seu rosto. Deu meia volta entrou no carro. Encostou a cabeça no volante e chorou, chorou a perda de seu grande amor, chorou a dor de vê-la nos braços de outra... A dor de renunciar á felicidade que um dia poderia ter... Sofreu...ERA TARDE DE MAIS. Respirou fundo... Enxugou as lágrimas, girou a chave na ignição e saiu sem direção, cantando pneus.



Um barulho despertou Paula de seu estado hipnótico... Beijava Arlete desejando que fosse Tarine. Se afastou...



- Adeus Arlete.

- Adeus não... até um dia desses...



Paula sorriu e entrou no Táxi, com destino á... felicidae? Não... com destino á um recomeço.

Mysteries of Destiny Cap. 21 - Dor da Perda.

Cap. 21 - Dor da Perda.




No apartamento de Paula...



Paula se preparava para dormir. Deitou se na cama cobriu se com a coberta e deixou seus pensamentos irem até seu amor...



Lembrou de sua infância, a amizade que se construiu e se fortificou durante os seguintes anos, primeiras confidencias, primeiros beijos, primeiros amores, baladas, bebedeiras, primeira vez com uma mulher... Chorou, tanto que seu corpo se sacudiu por soluços de muita dor... dor no peito... Na alma. Mas não poderia voltar atrás.



No apartamento de Tarine...



Deitada na cama tentando reorganizar os pensamentos...



Voltou no passado... Sua infância ao lado de Paula, a amizade que se trotou tão importante, os segredos trocados, as paqueras, as noitadas, os porres, sua primeira vez... Paula... Primeira e provavelmente unica vez que sentiria o que sentiu com ela... Chorou, gritou se nome em silêncio, gritou dentro de si. Sentiu medo... Medo de perdê-la, medo de não tê-la NUNCA MAIS.



- Paula não me deixa... - Foi o que gritou no vazio de seu quarto, voz e palavras que deveriam ter sido pronunciadas no momento em que Paula ameaçou sair pela porta de seu escrtório. Agora era TARDE DEMAIS.



Enfiou a cabeça debaixo do travesseiro e quis morrer...



- Prefiro morrer Paula, prefiro morrer á não te ter. - Gritou atravez do travesseiro.

Mysteries of Destiny Cap. 20 - Dificil decisão.

Cap - 20 - Dificil decisão.




Paula entrou no apartamento e se jogou no sofá... Estava deveras exausta, de tudo, de ser a vitima, de sempre se jogar nos braços de Tarine, de sempre ser a unica á ceder. cansou...



- Chega! Basta. Que se dane... - Disse alto jogando uma almofada ao chão.



Levantou se foi até á sacada, queria tomar um ar, precisava de um vento fresco... Precisava mesmo era esquecer Tarine. Debruçou se sobre o para peito e deixou se levar pela brisa do Rio.. Lá em baixo as pessoas andando, despreocupadas. Como podiam ser tão felizes? Se dentro de si tudo era tão confuso... Tudo parecia não ter sentido. Aonde estava a felicidade? Em quem? Por que sua vida tinha que ser assim? Por que tinha que sofrer tanto?



Secou as lágrimas que já caiam abundantemente, e voltou para o sofá. Novamente Tarine em seus pensamentos... Tentou desviá-los em vão...



- Preciso te esquecer Tarine... Preciso... Nem que tenha que fugir, ir pra bem longe...- Disse pra si mesma.



Olhou para a mesa de centro, uma correspondencia. Há dias não as abria. Aproximou se dos envelopes, pegou alguns analisou, abriu os, leu. Um envelope da França... Era sua mãe. Abriu, sentro do envelope um cartão postal. Foto do Arco do Triunfo. Atrás, assim escrito:



"Filha, estou com muitas saudades suas.

Resolvi te mandar esse cartão postal e uma foto minha que está junto.

Te amo.

De sua mãe querida."



Ficou feliz em ler, pelo menos algo pra lhe deixar feliz. A Mãe de Paula, Magda, havia se mudado para a França desde que seu pai morreu há cinco anos atrás. Fugiu da solidão, de seus problemas, Paula a julgou por isso, a odiou, não entendeu sues motivos, ao invez de ficar e encarar os problemas, preferiu fugir. Agora a entendia. Se arrependia de não lhe ter ajudado a superar, ou pelo menos aceitado sua decisões, era o minimo á fazer, mas preferiu se afastar, odiar... se viu na quase mesma situação... Estava fugindo de Tarine, de seus sentimento.



Olhou para o telefone por um instante, a luz de NOVA MENSAGEM estava piscando. Levantou se e foi até ele. Apertou o botão...



"Você tem duas novas mensagens"



" Alô... Filha? Você está ai? Estou preocupada com você meu amor. Tive um sonho estranho esta noite. Sabe o quanto eu acredito em minha intuição não sabe? Filha, coisas ruins estão para acontecer... Eu não posso esperar mais Paula. Você não me atende, não responde meus e-mails, minhas cartas... Filha está na hora de esquecer o passado... Pense nisso"



"Mensagem apagada."



"Você tem uma nova mensagem"



"Filha, sou eu de novo. Olha, já que você é teimosa, eu vou ser também. Comprei passagens de ida e volta para você, só assim pra você vir me visitar. Te enviei no e-mail a confirmação de ocmpra... Há e são para esta semana viu... Sábado. Espero que venha mesmo. Pense bem."



O coração de Paula agora já não era todo calmo... Pulava, saltitava em seu peito... Sua mãe sabia mesmo das coisas... Sempre soube... Nunca pode lhe esconder nada. E agora, precisava tanto dela. Precisava tanto fugir de tudo. decidiu pensar sobre tudo isso ao longo da semana.



No escritório de Tarine, Sexta - feira.



- Gabrielle, fique tranquila, vai dar tudo certo. Já está tudo programado, não se preocupe. Agora vai descansar porque amanhã é o grande dia. - Disse Tarine ao telefone.



Depois do inesperado beijo entre ambas ficaram ainda mais próximas, mas nada que ultrapassasse os limites da amizade. Passaram a conversar mais, e sobre seus sentimentos. Tarine confessou á Gabrielle o que sentia por Paula. Eram mais que confidentes, se tronaram melhores amigas. E todas aslembranças viraram motivo de risadas.



Esbutou batidas na porta e viu Paula entrar. Ficou muda..



- Tarine? Hey... - Disse Gabrielle do outro lado da linha tentando chamar sua atenção.

- Gabrielle... Preciso desligar. Depois nos falamos. - Disse deixando aparecer na voz a sua falta de ar.

- É ela? Tarine? Responde... Olha lá o que vai fazer heim... Cuidado pra não magoá-la mais ainda... Vou esperar sua ligação... Tchau. - Disse desligando o telefone.



Paula desfarçou o incimodo e se aproximou da mesa de Tarine com um papel nas maos.



- Não vou demorar muito, pode continuar sua conversa intima. - Disse Paula lhe estendendo o papel. Como se prevesse o que Tarine lhe perguntaria foi logo disendo - Esta é uma declaração contendo minha renuncia á parte da sociedade na empresa. Está assinado e reconhecido, meu advogado vai cuidar do restan...- Foi interrompida.

- O quê? - Perguntou Tarine.

- Isso mesmo que você ouviu. Estarei viajando para França amanhã á tarde, e pretendo deixar claro que não quero mais fazer parte desta sociedade. - Disse Paula, já se movendo para sair da sala.

- Paula... Eu não entendo... Por que iso agora? - Perguntou Tarine.

- Já está decidido Tarine. Te agradeço por tudo que vivemos até hoje. Inclusive... O fato de ter me mostrado o quanto me enganei todos esses anos. - Viu a feição do rosto de Tarine mudar, supos que ela pensava se tratar da sua decepção com ela. Completou... - Me refiro ao fato de ter me ensinado a felicidade, e que ela não encontrarei em nenhum homem.



Tarine ficou boquiaberta, não pode crer em seus ouvidos. Sua voz sumiu, quis impedí-la, quis pedir para que ficasse, mas julgou inutil, preferiu não recuperar nenhum fio de voz.



Sentindo a dor do silencio de Tarine, Paula interpretuo o pior: "Ela não se importa se eu for..."



- Adeus Tarine. - Foi a ultima coisa que Tarine ouviu de Paula naquele dia.



Paula fechou a porta atras de si.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Recomendações da Ghost...

Gosta de ler romances??? Então segue ai alguns sites e contos para você se divertir...

Máscara Fator X:

http://www.fatorx.net/


--- A maioria dos contos deste site são muito bons... vou indicar os que já li e que ameiiiii...

- Agatha Nit

Minhas paixões, minhas loucuras:

Apesar de grande a história não se perde, muito bem escrito.

- Branwen

Furia Silenciosa:

Muito bom, a história entre advogada que se apaixona por uma cliente e que tem um marido com um ciúme doentio.

- Diedra Roiz

Excelentes, sem palavras para descrever.

Confira todos.

- Diedra Roiz e Karina Dias

10 Coisas que eu odeio em você.

É o meu conto favorito, o melhor que já li.

- Hanna-K

Todos ótimos, apesar de retratar muito a tristeza da personagem, eu gostei bastante.

- Lara Luna

Os melhores são de Pour Elle em diante...

- Luiza Cavalcante.

Letra e musica...

Prepare se o texto é grande e triste Mas vale a pena. (tem final feliz).

 - Ninã

Excelentes...

Luz e Freaks



A procura da felicidade (Cap. Unico)

O conto foi escrito por mim Ghost e Luh a que escreve aqui no blog comigo.

Eva sabia que ficar tão próxima á Luisa seria perigoso para as duas... A amizade falaria mais alto nesta situação? Ou a atração seria um fator predominante naquela cena?



Eva sabia dos seus sentimentos, porem Luisa não demonstrava corresponder, pelo contrario não aprovava aquele tipo de relacionamento.



Eva sentiu algo subir pelo estomago, uma vontade sufocante de provar dos lábios de Luisa. Ela não sabia o que fazer com esse sentimento novo, logo ela que ficava com todos os carinhas na boate, foi apaixonada por seu colega de sala no colégio por anos, a fim de uma menina?



Luisa por sua vez não entendeu o olhar que Eva lhe lançou. Seria realmente o que estava pensando? Ou estaria confundindo?



Eva então ousou mais... Aproximou se de Luisa com intuito de beijá la o que não passou despercebido...



A questão agora era: Ceder ao impulso? Ou velar pela amizade??



Luisa achava que o que estava acontecendo não era certo... Não podia ser o certo, fora criada na religião protestante aonde não havia espaço para esse tipo de sentimento. Mas ao mesmo tempo eram tão cúmplices, tão diferentes e se completavam. Uma loira e a outra morena. Uma protestante e a outra nem religião seguia, mas adorava astrologia ate pra times diferentes torciam. Como duas pessoas tão diferentes, e cada uma com sues conflitos internos poderiam se atrair?



- Eva... Não faça isso - Disse Luisa se afastando do provável beijo que aconteceria.



Eva pareceu acordar daquele torpor. Luisa a hipnotizava... Tinha esse talento com as mulheres mesmo sendo Hetero.



- Luisa eu tentei, mas é mais forte que eu...



Eva puxou Luisa pela nuca e lhe deu um beijo. Luisa tentou lutar contra o sentimento que lhe invadia e acabou soltando se de seus braços.



O que teria sentido naquele instante? Tesão? Paixão? Afinal o que sentia dentro de si?



Luisa não sabia o que sentia... Sem demoras expulsou Eva, chamou a de louca e disse que nunca mais a queria ver.



Mesmo com a partida de Eva Luisa não se sentia melhor... Por que? são tantas perguntas... Todas sem respostas.



Como Eva pode fazer aquilo? Ceder a um impulso. Agora a amizade acabou? Provavelmente sim. Mas se Luisa a tinha expulsado de duas uma: Ou fugia de seus próprios sentimentos... Ou realmente não admitiu o seu ato.



Foram essas duvidas que torturaram Eva quase um mês, não se viam. Fizeram como se nunca houvessem se conhecido, porem a tristeza que caia sobre ambas dizia o contrario, mas o que fazer ? Como agir? Deveria Luisa deixar toda sua vida por uma paixão? PAIXÃO? Estaria apaixonada por Eva? Não sabia... O que fazer? Deveria ligar? Deveria esquecer de vez? Mais perguntas sem respostas.



Eva por sua vez procurava seguir a vida... Finalmente estava se dando bem com alguém... Mas o pior a constatar... Não conseguia tirar Luisa da cabeça... Mas por quê? Seria pela distância? O que estaria encorajando esses sentimentos dentro de si???



Eva resolveu aceitar o convite das amigas e foi ao teatro ha muito tempo não saia e precisava se divertir um pouco, nada que uma comedia não ajudasse.



Luisa tentando se livrar dos sentimentos confusos que nutria por Eva aceitou sair com Vitor novamente já era a terceira vez que saiam juntos. Ele era agradável, mas não conseguia sentir mais do que amizade por ele. Aceitou seu convite e foram ao teatro....



O espetáculo foi simplesmente perfeito. No final os atores agradeceram e todos se levantaram para sair.



Derrepente um esbarrão... BUM



- Luisa?



- Eva?



E o silencio toma conta de tudo... Os olhares agora se hipnotizam...



- Luisa? - Chamou Vitor.



Luisa voltou a si e falou um oi e tchau pra Eva, não queria continuar ali... Com todos aqueles sentimentos voltando à tona. Não hesitou puxou Vitor e saiu do teatro.



Eva voltou à realidade ao ouvir o namorado de Luisa chamar... NAMORADO? Voltou para casa. Pior do que já estava. A chuva começou a cair lá fora. Eva no seu quarto ficou relembrando o passado: O beijo entre ela e Luisa.



Resolveu procurá la, não poderia mais viver com essa duvida no coração.



Saiu com caro, parou na frente da casa de Luisa. Deixou que a chuva molhasse seu corpo.



- LUIIIIIIIISAAAA - gritou



Luisa não acreditou no que ouvia, conhecia bem aquela voz, abriu a janela do quarto e viu Eva debaixo da chuva. Saiu de casa e foi ao seu encontro.



As duas de frente uma pra outra, molhadas pela chuva torrencial.



- O que faz aqui?



Eva então disse:



- Vim porque precisava te ver e falar com você.



- Eu já disse que não quero falar com você.



- Para de fugir de mim Luisa. Não vê que me machuca assim... Apesar de tudo ainda somos amigas não somos?



- Não estou muito certa disso.



- Não faz assim Luisa... EU TE AMO



Essa frase foi como uma faca dentro do peito para Luisa.



- Eu não posso...



- Porque não pode? Do que tem medo Luisa?



- Não é certo...



- Não é certo? E é certo você deixar de ser feliz porque acha que não é certo ser feliz comigo?



- Como pode ter certeza de que seremos felizes?



- Eu não tenho certeza, mas sei que do jeito que estamos não estamos felizes. Vai negar que sente a minha falta.



- Não... Eu sinto muito a sua falta, mas como amiga.



- Você sabe que não é isso e eu vou te provar.



Eva agarrou Luisa e lhe deu outro beijo. Luisa quis se afastar, mas aquela língua quente em sua boca e a chuva que caia sobre elas contribuía para que cedesse ao seu encanto.



Luisa recupera o juizo e enfim consegue se livrar.



- Para Eva... Não confunda as coisas



- Não diga que eu estou confundindo as coisas. Você correspondeu ao beijo... Desta vez e da outra também. Até quando você vai mentir pra mim e pra si mesma?



- Não seja tão... Pretensiosa, o que faz achar que correspondi? Você me agarrou a força.



- E você gostou.



- Meu deus Eva como pode ser tão... Cafajeste?



- Só estou dizendo a verdade. Se isso te dói não posso fazer nada.



- Arg... Olha aqui Eva...



- Não olha aqui você... Quando é que vai admitir pra si mesma que tá louquinha por mim?



- Saiba que esse joguinho de palavras está me irritando mocinha...



- Pareceu minha mãe falando.



Riu e se aproximou de novo, mas dessa vez não agarrou Luisa, somente encostou os lábios nos dela.



Luisa sentiu os lábios nos seus... Sussurrou em sua boca...



- Vem... Vamos entrar...



- Quer fazer o que lá dentro?



- Está frio aqui Eva, pare com suas gracinhas. – Luisa disse e virou as costas.



Entraram e Luisa trouxe uma toalha limpa para que Eva pudesse se secar. Luisa ameaçou sair para o quarto, mas Eva foi mais rápida a segurou pelo braço.



- Estou com frio... Não quer q eu adoeça quer?



- E o que quer que eu faça senhorita engraçadinha?



- O que acha de me esquentar?



- Se você continuar com essas gracinhas vou te colocar pra fora nessa chuva.



- Jura? Eu acho que você quer outra coisa.



- Não cansa de ser tão...



- Louca por você - Interrompeu Eva.



- Para com isso.



Eva foi se aproximando...



- Pare com isso porque você ta me deixando...



- Excitada?



- Não! Constrangida... Incomodada, e muito irritada.



- Sei... Se você está tão incomodada por que não saiu do lugar? Você ta esperando um beijo não é? Confessa...



Luisa cansou de ceder, as provocações de Eva estavam deixando a deveras excitada.



- Então beija Eva... Me beija logo, e aproveita porque não me terá outra vez.



- Vou beijar sim... Mas vou te dizer uma coisa... A próxima vez que eu te tiver vai ser porque você me procurou grave bem isso...



- Haha - Deu uma risada - Quando foi que ficou tão cheia de si?



- Veremos...



Eva aproximou se para beijar Luisa. Esta não se afastou deixou que a língua percorresse sua boca e se deixou levar pelo calor que a consumia. A boca de Eva percorria o pescoço de Luisa, fazendo um caminho incandescente por onde passava. Apertou seu corpo ao dela comprimindo a contra a parede mais próxima.



- Não empolga Eva – Sussurrou com um gemido.



Ao mesmo tempo que sentia uma felicidade imensa por ter Luisa nos seus braços, sentia um misto de raiva e desejo... Como Luisa podia negar o que sentia?



- Você quer que eu aproveite? Então terá o que quer...



Eva foi puxando a blusa de Luisa para cima até que seus seios ficassem despidos. Aquela visão foi um incentivo para que ela abocanhasse um deles como fome e sede.



- Não faz isso Eva... – Disse entre gemidos.



- Por que devo parar se eu sei que está gostando? Não precisa me responder... Apenas sinta...



Eva beijou, sugou os dois seios com vontade deixando Luisa cada vez mais ofegante. Esta preferiu não falar nada, não tinha o que dizer, estava tão tonta com as sensações que aquela boca lhe proporcionava que até perdeu a voz.



Eva subiu até seu ouvido brincou ali, mordeu, passou a língua...



- Diz que me quer Lu... diz... Diz o que quer que eu faça com você?



Continuou acariciando os seios com as mãos. Agora abrindo o ziper da calça, colocou a mão por dentro ainda por cima da calcinha. Luisa gemeu...



- Diz o que quer Lu... diz pra mim.



- Ja te disse que eu não vou pedir nada ... - Disse uma Luisa ofegante.



- Se quiser meus dedos dentro de você vai ter que pedir Lu... Pede.



Luisa queria ser mais forte e provar que não sentia o mesmo, mas depois de sentir os dedos de Eva esqueceu de tudo.



Eva continuou com os dedos por cima da calcinha provocando...



- Pede Lu... É só falar... É só dizer o que quer que eu faça.



- Por favor Eva para com essa tortura...



- Diga Luisa... É apenas uma frase... Eu sei que você quer... Seu corpo me diz.



Luisa não quis mais resistir.



- Quero você dentro de mim agora...



Eva estremeceu com essa frase, não demorou mais, desceu a boca ate os seios e começou a suga los. Um depois o outro, beijou a barriga, mordeu, foi descendo a calça com dificuldade, pois estava molhada, livrou a da calcinha. Luisa assustou se e quis protestar.



Eva vendo a reação de Luisa rapidamente colou seu corpo no dela e começou a beijar refazendo todo o trajeto que a enlouquecia. Luisa relaxou, estava com medo do que viria a seguir, mas sentindo a língua de Eva nos seus seios se entregou totalmente. Eva percebeu e deu um sorrisinho vitorioso. Desceu a boca pela pele quente, uma febre louca tomou posse do corpo de Luisa. Prendeu a respiração ao sentir os dedos de Eva brincando em seu sexo sem penetrar...



- É isso que quer? Pede de novo.



- Não...



- Você quer? Então implora.



Que joguinho perverso esse que Eva fazia... Mas Luisa entrou na brincadeira deliciosa.



- Já disse que quero você dentro de mim agora.



Diante da ordem Eva colocou um dedo, Luisa gemeu, nunca sentiu tanto tesão na vida, em seguida colocou outro e Luisa não se conteve gemeu alto compulsivamente. Eva adorou. Começou um movimento de vai e vem fazendo Luisa se contorcer toda.



- Mais rápido! Mais forte. – Pedia sem receio.



Eva estava adorando toda aquela submissão. Desceu os lábios ate o sexo de Luisa que ao perceber seus movimentos contraiu todos os seus músculos.



Eva refez o caminho e disse no ouvido da amiga:



- Confia em mim você vai adorar.



Ainda tinha suas dúvidas, mas resolveu ceder ás certezas de Eva que desceu a boca para o local tão desejado. Luisa relaxou. Eva puxou uma das pernas de Luisa e colocou sobre o ombro mergulhou a boca em seu sexo. Luisa gemeu como nunca havia feito. Nunca tinha sentido aquilo pensou por um momento que fosse morrer, mas derrepente Eva parou... Fez com que Luisa deitasse sobre o tapete, despiu se rapidamente e dentro de segundos já estava nua sobre ela. Luisa observou e deliciou se com o corpo de Eva, era a primeira vez que a olhava daquele jeito. Seu corpo todo se estremeceu ao sentir os seios de Eva tocar os seus e por um momento sentiu que ali era o lugar daquele corpo. Sim... Ela sempre quis aquele corpo sobre o dela, se esfregando, a fazendo sentir um turbilhão de emoções e prazer. Deixou o pudor de lado e apertou os seios de Eva sentindo muito prazer... Mas o melhor estava por vir... Sentiu que as mãos de Luisa a acariciavam no seu sexo... No começo timidamente, mas depois repetindo os mesmos gestos de Eva.



Eva nunca esperou que fosse ser correspondida desse modo, mas adorou, tanto que começou a gemer e rebolar nos dedos de Luisa que também fez o mesmo. Começaram uma dança sensual, até que os corpos começaram a tremer. E percebendo que Luisa não agüentaria por muito tempo parou.



- Porque parou Eva - Perguntou irritada.



Eva se encaixou de maneira que os sexos se tocassem.



- Você disse que eu sé te teria uma vez... Então eu quero que goze olhando nos meus olhos, para nunca esquecer esse momento.



Eva começou a roçar seu sexo no de Luisa que como em uma dança seguia os seus movimentos. Levantava os quadris para aumentar o atrito e assim sentir ainda mais prazer, os corpos começaram a tremer então Luisa cravou as unhas nas costas de Eva e gritou seu nome tão alto que Eva se viu sacudida por espasmos violentos até que o orgasmo as consumiu arrebatadoramente.



Eva deixou seu corpo cair sobre o de Luisa que a abraçou possessivamente.



- O que achou - Perguntou Eva.



- Normal.



- Normal? Quer dizer então que você geme de prazer assim com qualquer um?



- Sim não foi diferente



Eva não ia ficara ali agüentando aquela grosseria, se ela queria brincar ia fazer o mesmo joguinho.



- Ok diga o que você quiser.



Levantou se num pulo e se vestiu. Abriu a porta e disse:



- To esperando você ir me procurar... Só não demore muito, minha paciência pode se esgotar.



E saiu. No mesmo instante Luisa começou a chorar, sabia o quanto tinha mentido. Mas o que poderia ter feito? Gritar pra ela voltar? Dizer que a queria... NAÕ definitivamente não podia.



Tudo que ela sentiu fora intenso, forte poderia dizer até que foi... Mágico, porém tinha muitos conflitos para resolver. Uma coisa apesar de tudo ela sabia: Pertencia a Eva por mais que essa certeza lhe doesse.



Luisa levantou se e sobre a mesa da sala um livro aberto... Aberto em uma certa pagina, um pensamento de um autor desconhecido...



“O ser humano está sempre á procura da felicidade, mas para encontra la é preciso fazer escolhas. Nem sempre o que se acha certo é o que se deve fazer. Para ser feliz, você não tem que tomar as decisões certas e sim arriscar se e permitir se ser feliz.”



Luisa refletiu... Subiu até o quarto e vestiu qualquer roupa, pegou as chaves do carro e foi até a casa de Eva. Estava disposta a lhe revelar sua decisão.



Ao estacionar o carro, bateu na porta.



Eva abriu e assustou se.



- Acho que sou bem mais educada não é... Não acordei nenhum vizinho.



- O que faz aqui? - Perguntou fingindo se de indignada.



- Quando é que vai parar de me fazer dizer coisas tão complicadas?



- Diz... Quero ouvir.



Luisa se arrepiou com o pedido, as dúvidas vieram novamente, mas não podia voltar atrás, tinha que vencer o medo e a vergonha que lhe assombravam.



- Eu vim aqui...



- Veio aqui...



- Porque eu te quero desde aquele beijo... Não consigo pensar em nada e nem em ninguém que não seja você, tive a certeza disso hoje. Eu menti... Nunca na minha vida senti nada igual... Com ninguém.



Luisa reuniu toda a coragem dentro de si e falou de uma só vez. Estava muito próxima de Eva e podia sentir sua respiração...



- Eu quero você Eva... Como nunca quis ninguém.



Eva se arrepiou toda com a ultima frase, teve certeza de que a faria muito feliz e pelo resto da vida.



- Vem aqui... - Disse puxando a pela cintura e sendo enlaçada pelos braço de Luisa.



- Vou te fazer sentir tudo de novo.



Eva levou Luisa para o seu quarto e a deitou na cama fazendo a provar novamente do mais sincero e puro amor. Quando os sexos se encontraram e os olhos também Luisa segurou o rosto de Eva entre as mãos e disse olhando em seus olhos:



- Eu te amo. Sempre te amei... Me faça feliz.



FIM

Mysteries of Destiny Cap – 19 – Desentendimento.

Cap – 19 – Desentendimento.




Abriu a porta e viu... A cena a atingiu no peito dolorosamente... Arlete e...



- Paula – Gritou.



Paula empurrou Arlete com o susto que quase caiu.



- Srta. Schmdith, eu... - Arlete tentou explicar se.

- Saia Arlete. – Ordenou Tarine.



Tarine esperou que Arlete se retirasse ao ouvir a porta bater gritou:



- Como você... Pode Paula? – Disse Tarine segurando as lágrimas que teimavam em molhar seus olhos.



- Ta... Eu posso explicar... – Paula sentiu uma necessidade imensa de se explicar...

- Se explicar? Você tava se agarrando... Com a secretária... Não tem vergonha? – Disse Tarine completamente descontrolada.



Paula se aproximou deixando toda a raiva anterior retornar ao seu corpo.



- Não venha me falar de vergonha, não era eu que estava me agarrando com uma cliente. Você fez papel de vagabunda Tarine... – Disse sem pensar



Um tapa... Foi o que Paula levou na cara. Não foi tanto a dor que a incomodou, e sim o ato... O desrespeito... Mesmo que merecido, não agüentou, já bastava, não ia ficar ali batendo boca com alguém que agora estava decidida, faria parte de seu passado.



Tarine se arrependeu, a palma da mão doendo, mas o que mais doeu foi o que viu o que ouviu. Não esperava isso de Paula, nunca... Mesmo com o sentimento de decepção sentiu culpa, por ter lhe agredido, nada justificava. “Como ela soube? Ela viu? Presenciou o momento do beijo... Interpretou errado?” Tentou falar:



- Paula... Me desculpe...- Se aproximou de Paula.

- Não me toque... Esqueça que um dia me conheceu Tarine. Não me procure. - Disse com a mão na face.

- Paula, por favor. – Disse suplicando. - Não me deixe... Não de novo... Eu... – Te amo. Era o que queria dizer, mas não conseguiu.



Paula parou por um instante, mas pareceu não ouvir, seus lamentos e desculpas, não quis ouvir.



Era em vão todo o choro de Tarine, quase se ajoelhando no chão para pedir perdão á Paula, para lhe confessar seus sentimentos. Mas não conseguia, não tirava da cabeça que tudo seria um erro, um grande erro.



Paula saiu da sala, sem destino, sem rumo. Esfregando a face que ainda doía não mais que seu coração. Ao saber que a perdeu para sempre. Que nunca a teria... Jamais, muito menos agora com Gabrielle em seu caminho.

Entrou no carro e foi para a casa.

Mysteries of Destiny Cap 18 - Confusão de sentimentos.

Cap – 18 - Confusão de sentimentos.




Na sala de Paula.



Paula com um esforço imenso saiu do lugar e foi até a cadeira atrás da mesa. Deixou se afundar na poltrona. Tudo que queria era sumir, largar tudo e fugir. Queria chorar, mas as lagrimas não queriam sair, outro sentimento além de lamento tomou seu ser. Sentia raiva. Decepção, mágoa, dor... Odiou o dia em que se viu apaixonada por Tarine. Uma ânsia desmedida de entrar naquela sala e arranca-la dos braços daquela que roubou a de si, tomou conta de seu corpo. Raiva... Muita raiva, foi o que sentiu por Tarine, deixou que o amor que sentia por ela se transformasse em ódio. Puro e selvagem, primitivo quase. Vingança... Era o que seu peito clamava. Queria se sentir bem, não deseja-la nunca mais, e talvez... Cometer um ato ilícito. Não... Nunca seria capaz. Mas dentro de si a dor era incalculável. Sentiu vontade de vomitar e por para fora tudo que a angustiava, mas não quis... Quis alimentar esse sentimento voraz, quis que ele aumentasse... Quis... Vingar se. Como? Não sabia.



O telefone toca...



- Sim Arlete!

- Srta. Moraes, tem uns orçamentos aqui que precisam ser aprovados. A Srta. Schimdth pediu para não ser incomodada.



Novamente a dor da perda, da lembrança que teimava em não sair de seus pensamentos. “Vingança...” Essa palavra se repetia em sua mente.



- Srta. Moraes. Está me ouvindo? – Perguntou Arlete preocupada.

- Sim, traga os, por favor. – Disse Paula.



Um minuto depois Arlete já estava batendo á porta.



- Entre Arlete. – Ordenou Paula.



Na sala de Tarine...



O beijo que parecia ardente agora era mais calmo. Tarine continuou o beijo para distinguir os sentimentos... Nada... Simplesmente nada... Toda a empolgação de sempre pelo corpo maravilhoso de Gabrielle se esvaia... Por que?



Gabrielle percebeu a hesitação de Tarine e parou de beija-la. Se olharam...



- Algum problema? – Perguntou Gabrielle

- Não sei...



Tarine pareceu refletir... Tudo que sempre quis estava ali, diante dos seus olhos, beijando a, mas não a queria... Não mais... Mas por quê? Tinha a resposta dentro de si, mas não quis admitir.



Queria ter a prova... Aproximou se de Gabrielle para mais um beijo... Que foi correspondido.



E novamente um beijo, sem muitas emoções, nada de corações palpitantes, nada de respirações ofegantes... NADA. Desistiram.



- Tarine... É melhor pararmos... Não adianta... Sinto que você não quer... Só não consigo entender por que, e depois de tanta insistência... – Disse Gabrielle convicta.



Tarine continuou calada, não havia o que dizer... Não sabia o que fazer. Viu Gabrielle se afastar e abrir a porta.



- Depois nos falamos... – Disse e fechou a porta atrás de si.



Tarine ficou de boca aberta, sem saber o que dizer. Jogou se na cadeira, e pensou naquela que sempre esteve ao seu lado, e que por incrível que pareça ocupou aos poucos o lugar de Gabrielle em sua vida...



Na sala de Paula.



Arlete ficou apreensiva, viu no rosto de Paula uma expressão nunca jamais vista por ela. Não soube decifrar. Instintivamente se aproximou de Paula para com toda intimidade que nunca lhe fora dada questionar o seu estado:



- Srta. Moraes, está tudo bem?

- Não é da sua conta Arlete, faça o seu trabalho. – Respondeu Paula com frieza, a qual jamais havia tratado qualquer pessoa que fosse.

- Desculpe Srta. Já estou de saída. – Disse pousando os papeis sobre a mesa e ameaçando sair.

- Espere Arlete. – Ordenou Paula.



Arlete sentiu se estremecer, a voz de Paula lhe causava esse efeito. Mas nunca foi capaz de demonstrar, jamais o faria. Perderia seu emprego, e todas as chances de sua vida de ficar ao lado daquela que amou durante esses dois anos. Virou se de frente para ela.



- Me desculpe eu não quis... Enfim, não ligue pro meu mau humor. – Disse Paula se aproximando de Arlete.



Arlete retesou todos os seus músculos ao perceber a proximidade cada vez maior entre ambas. Nos olhos de Paula pode ver o que sempre desejou ter durante esses anos, mas não estava gostando nada daquilo. Deu alguns passos para trás a medida em que Paula se aproximava. Recuou mais, até que suas costas bateram na porta. Sentiu a boca de Paula próxima a sua.



- Srta. Moraes, o que está fazendo? – Perguntou Arlete trêmula, com a voz denunciando seu estado de excitação por ter o que sempre desejou.



Paula nada dizia apenas se aproximava. Sentiu um desejo tomar posse de seu corpo. Arlete era uma mulher atraente, cabelos castanho claros, olhos cor de mel. Uma bela visão, que despertaria desejo em qualquer homem, ou até mesmo mulher. Aproximou sua boca dos lábios de Arlete disposta a afogar suas magoas naqueles lábios carnudos e rosados. Um beijo... Ardente... possessivo a fez refletir: Não sentiu nada... O desejo se esvaiu ao mesmo tempo em que os lábios se tocaram. Paula não conseguia digerir o que acabara de fazer... Estava beijando outra mulher? Sim... E isso por dentro a fez se sentir bem, por um lado, pois teria a prova que lhe diria sobre sua condição sexual. Por outro, o desejo já não mais se pronunciava, ela se sentiu suja, ao usar Arlete.

Se afastou de súbito deixando Arlete paralisada.



- Arlete... Me desc... – Paula tentou dizer algo mas sua boca foi logo tomada pela de Arlete que possessivamente procurava sua língua para um beijo ardente.



Arlete empurrou Paula até que encostasse a na mesa. Tomou com urgência o corpo que “se oferecia” á ela – era o que Arlete pensava – Mas não era a realidade. Paula se debatia, mas acabou por vencida, quando as mãos de Arlete lhe alcançaram os seios.



Na sala de Tarine...



Tarine travava uma batalha em seu coração... Não podia negar, amava Paula, e muito... Decidiu não mais negar a si mesma esse sentimento. Levantou se e foi até a sala de Paula...

Mysteries of Destiny Cap – 17 - Desilusão

Cap – 17 - Desilusão


Dois meses depois...

Durante os dois meses que se passaram Tarine e Paula não se falavam tanto. Paula havia decidido á não forçar nada com ela, para que todo e qualquer sentimento que viesse da parte dela fosse espontâneo. Nenhuma apróximidade maior da parte de Tarine. Durante todo esse tempo, chorou, pensou nela, se lamentou, mas não conseguia tirá la da cabeça. Os seus assuntos se limitavam em profissionais e pessoais de nível mínimo: “Como foi seu dia?” “Dormiu bem?”.

Thiago a procurou, uma semana depois do ocorrido, tentou se desculpar, se redimir, mas o que fizera não era de se desculpar, o máximo que Paula faria pela consideração era não dar queixa, mas prometeu fazer caso Thiago a procurasse novamente.

Sua vida seguiu. Tarine em sua mente todo o tempo, sua solidão não a deixou por pouco na depressão. Poderia se isolar do mundo, de todos, de Tarine, mas não suportaria viver sem vê-la, pelo menos vê-la.

Tarine, não quis mais se aproximar de Paula, não queria magoá-la ainda mais, ficaram distantes uma da outra, falavam o necessário. Tentou tirar Paula da cabeça, porém o coração não a deixava pensar em mais nada, e aquilo estava a incomodando bastante. Decidiu se concentrar em Gabrielle.

Na segunda- feira, Paula acordou decidida a acabar com todo o choro, lamentos, teria Tarine de qualquer jeito. Fosse o que fosse, a teria.

Vestiu sua melhor roupa, prendeu os cabelos para trás num rabo de galo. Caprichou na maquilagem, estava disposta a seduzi-la com todas as forças.

Na empresa...

- Olá Arlete. – Disse Paula ao entrar no prédio da empresa.

- Olá Srta. Moraes. – Respondeu Arlete, deixando Paula desconcertada com seu olhar.

Paula não entendeu bem o que aquele olhar de Arlete significava. Mas estranhamente se sentiu invadida por um incomodo desejo. Desviou os pensamentos e foi até a sala de Tarine. Não bateu na porta... Entrou... O que viu não lhe agradou, mas não pode deixar a sala, a imagem de sua Tarine ali aos beijos com Gabrielle, foi como um soco no estomago. Não conseguiu se mover, mas devia, não podia ficar ali naquela tortura. Enfim seus músculos responderam suas ordens, fechou a porta e saiu quase correndo para sua sala. Fechou a porta e encostou-se a ela respirando fundo, o coração batendo forte e descompassado, querendo sair pela boca.

Na sala de Tarine...

O beijo de Gabrielle era como Tarine sempre imaginou: macio, molhado e doce. Mas estranhamente não sentiu mais nada.

Alguns minutos antes...

Gabrielle veio até o escritório de Tarine para acertar os últimos detalhes do casamento. Afinal seria dali 5 dias. Ao entrar na sala Tarine sentiu seu corpo inteiro arrepiar se, era inegável a atração que sentia por ela. Gabrielle cumprimentou a e se sentou na cadeira de frente. Resolveram alguns assuntos pendentes referentes á decoração, organização e etc... Mesmo com todo o seu profissionalismo Tarine não evitava os olhares de cobiça. Gabrielle ficava desconcertada com aqueles olhares, mas não se intimidou continuou com o que fazia, levando incessantemente a mão ao colar...

Tarine ficou intrigada com aquela peça. Queria descobrir mais sobre Gabrielle, queria desvendá-la.

- Queria saber mais sobre você Gabrielle. – Disse interrompendo o assunto do qual falavam.

Gabrielle a olhou nos olhos tentando entender e assimilar a frase. Não quis fugir da questão apenas se jogou nas interrogativas que logo viriam.

- O que quer saber? – Disse tranquilamente sem desviar o olhar do de Tarine.

- Esse cola...

- É uma longa história – Interrompeu Gabrielle. – E não vou contar hoje, estou muito ocupada com os preparativos.

Tarine se rendeu ao impulso que a fazia levantar se e ir em direção á Gabrielle, todo aquele mistério que a envolvia a deixava ainda mais irresistível.

A aproximação evidente de Tarine deixou Gabrielle inquieta, quis fugir, mas seus músculos não a obedeciam. Tarine agora estava em sua frente, paralisada, segurou Gabrielle pelo braços fazendo com que ela se levantasse da cadeira e ficasse em pé de frente para si.

- O que ta fazendo Tarine? – Questionou Gabrielle com a voz tremula sem se desprender do contato.

Tarine aproximou seus lábios dos dela e beijou a ardentemente... Gabrielle não impediu, há tempos queria mesmo se entregar nessa loucura...

Continua...

Mysteries of Destiny Cap – 16 – Revelação.

Cap – 16 – Revelação.


Tarine encostou o carro de frente prédio de Paula.

- Pronto está entregue. – Disse Tarine friamente. Ainda estava chateada por saber que ela não denunciaria Thiago.

Paula sentiu seu coração apertar.

- Não quer subir? – Perguntou.

- Não! Estou cansada por causa da viajem, amanhã nos falamos, e além do mais tem um evento hoje. Tenho que descansar. – Disse e lhe deu um beijo no rosto.

Ao sentir o beijo Paula se arrepiou toda. Decidiu não esconder seus sentimentos. Devia abrir se, falar o quanto a amava, mas as palavras não saiam.

Um silencio se instalou entre elas...

- Quer falar alguma coisa? – Perguntou Tarine.

“Chega de esconder... Vou dizer...” – Pensou Paula.

- Sim...

- Então diz...

- É... Eu te amo Tarine...

- Eu também Paula... Mas... O que ta acontecendo você ta pálida o que foi?

- Eu não te amo do jeito que ta pensando Tarine... Eu... To apaixonada por você. – Disse gritando.

Tarine ficou sem entender o que acontecia ali... Como Paula poderia se apaixonar por ela?

- Fala alguma coisa Tarine... – Disse Paula apreensiva.

- Não há o que falar Paula... Esquece isso, não podemos... Paula olha só... Você não gosta de mulher... E eu gosto da Gabrielle, Paula você tá confundindo as coisas, somos amigas... Tira isso da sua cabeça ta bem... Agora eu tenho que ir...

Lagrimas ameaçaram cair dos olhos de Paula, mas se conteve desceu do carro sem olhar para trás. Aquilo foi doido de mais, insuportável de mais de se ouvir. Tarine foi cruel, não aceitou os seus sentimentos...

Tarine ficou completamente anestesiada. Não sabia o que pensar, não podia deixar que Paula confundisse os sentimentos, não podia deixar que ela se deixasse levar por uma vida de sofrimento por ignorância das pessoas assim como ela um dia sofreria. Não deixaria que Paula sofresse por preconceito... Não ia deixar... Mesmo que isso lhes custasse a amizade.

Mysteries of Destiny Cap 15 – Confusão de sentimentos

Cap – 15 – Confusão de sentimentos


Tarine deitou Paula sobre a cama e começou a se despir. Novamente aquela velha sensação de segurança desconhecida. Deitou se sobre ela apenas de calcinha e sutiã. Deixou que seus sentidos se perdessem, sem que tivesse a menor ânsia de recuperá-los. Paula a olhava dos olhos como se quisesse desvendar os seus sentimentos, Tarine teve medo deles por um segundo... Por um só segundo, pois, a boca de Paula na sua a fez esquecer todos os seus medos.

Tarine desceu a boca até o pescoço da outra, vendo a pele sob seus carinhos se arrepiarem, beijou ainda mais ao constatar... Perdeu todo o pudor, foi subindo o vestido de Paula de modo que suas coxas ficassem descobertas. Passeou a mão sobre uma delas, enquanto a outra mão subia mais a roupa para que seus seios nus aparecessem explendorosamente. Tarine parou um pouco para observá-los, eram lindos, perfeitos. Abocanhou um e com a mão livre apertou o outro com carinho, porém não menos firme. Continuou passeando a mão sobre as coxas de Paula levantando as de modo que se encaixasse entre elas, e fez com que ela a envolvesse com ambas as pernas pela cintura. Beijou o seio que tanto amava, apertou o biquinho com os lábios, mordiscou levemente, logo com pouco mais de força, Paula gemeu. Nunca em sua vida havia ouvido mais bela musica... Sim música. Os gemidos de Paula eram como música aos seus ouvidos, assim como sua voz. Juntamente com o barulho da chuva, dizia se um conjunto perfeito formariam uma orquestra. Sentiu seu sexo roçar no de Paula ao se encaixar ainda mais sobre ela. Não conteve um gemido, abafado pelos lábios da outra, e sua língua que dominava toda sua boca. Levantou se e puxou Paula pela mão:

- Vem, quero você debaixo do chuveiro.

Paula não se fez de rogada, levantou se de um pulo e parou na frente de Tarine, olhou a fundo nos olhos e desceu as alças finas do vestido, fazendo com que o mesmo caísse ao chão.

Foi à visão mais linda de toda sua existência, aproximou se e beijou sua boca. Ajoelhou se diante de seu objeto de desejo. Beijou sua barriga e sentiu as mãos de Paula se entrelaçarem em meio aos seus cabelos negros. Olhou para a mulher á sua frente e viu em seus olhos uma ternura desconhecida, transformada em desejo. Seus olhos agora faiscavam, os verdes pareciam estar negros como os dela. Sem desviar o olhar, abaixou a calcinha úmida até os pés, passeou os dedos por toda extensão, e mais uma vez um gemido longo e delicioso. Levantou se e beijou a nos lábios, penetrando a língua em sua boca, com força, desejo, desespero, totalmente correspondido. Sentiu as mãos de Paula em suas costas, passeando e arrepiando os pêlinhos finos. Logo seus seios estavam a mostra, leves e soltos, Sentiu a boca quente de Paula sobre um deles, arqueou o corpo segurando a pelos cabelos e gemendo. Apertou a contra si para prolongar o contato de sua língua sobre o bico do peito. Logo sentiu o outro ser devorado com a mesma urgência. Sentiu sua calcinha ser abaixada, e uma língua ardente e firme a chupar em seu intimo.

Fechou os olhos.

- Paulinha... Você me enlouquece. – Disse suspirando ao não mais sentir o seu toque.

Abriu os olhos

- Vem, vamos para o chuveiro... – Disse Paula, fazendo parecer dona da situação.

Em todas às vezes que se viram cúmplices do desejo desesperado de se devorarem Tarine sempre teve o controle. Mas esta pareceu que seria diferente de todas as outras.

Paula puxou Tarine pela mão e a levou até o chuveiro, abriu o deixando que a água caísse sobre ambas, já que estavam próximas uma da outra.

Beijaram-se, devoraram se com as bocas, urgentemente, passionalmente, inconscientes do sentimento que as envolvia. E que cedo ou mais tarde se manifestaria.

Paula se afastou um pouco para derramar sabonete liquido no corpo de Tarine, deixou que escorresse pelos seios firmes, e se esparramasse sobre o resto do corpo com a água. Esfregou o liquido com as mãos primeiro sobre os ombros, depois sobre os seios. Tarine não se agüentava, mordeu os lábios para receber aquele carinho tão gostoso. Logo as mãos de Paula passearam em suas costas, desceram até suas nádegas apertando as e puxando a para mais perto de si. Ficaram coladas, seios nos seios, olhos nos olhos, boca na boca. Amaram-se, inegavelmente, se amaram...

***

Os dedos de uma dentro da outra, as línguas que bailavam em ambos os sexos, num 69 fenomenal. A cada posição uma surpresa... Um orgasmo mais intenso que o outro. Diversificaram, experimentaram tudo que seus instintos selvagens as permitiam. Em fim o ultimo orgasmo da noite... Não menos intenso que os outros, trazendo o alivio de uma noite repleta de carinho.

- Paula. – Disse Tarine aconchegando se mais ao corpo nu ao seu lado.

- Diga!

- Quer me contar sobre o que houve. – Perguntou olhando a nos olhos.

Paula sustentou o olhar. Não quis fugir, sabia que cedo ou mais tarde teriam que ter esta conversa.

***

- Paula esse cara... Ele...é um mostro. – Disse levantando se da cama.

- Calma Tarine, ele... tava bêbado.

- Você ta defendendo esse canalha? Eu não acredito. – Gritou.

- Não estou defendendo Tarine. Eu só acho que não devemos fazer nada por enquanto... Deixe isso como está.

- Você ta dizendo que não vai dar queixa? – Perguntou Tarine.

- Só estou dizendo que por enquanto deixe como está. Se ele vier me procurar eu o ameaço, mas não vou fazer nada a respeito. – Respondeu firme.

- Paula você só pode estar brincando...

- Tarine esqueça isso, ok! Eu quero esquecer, então faça como eu.

Tarine respirou fundo. Não aceitou, não quis concordar, mas conhecia bem a amiga que tinha, não adiantaria brigar ou gritar.

Paula, não queria saber da noite fatídica antes das coisas maravilhosas que fez com Tarine, só pensou em como era bom estar ao seu lado. Sentir seu corpo, seu cheiro, seus beijos... Começou a viajar nas lembranças.

- Vamos! – Disse Tarine. – Já são 8 horas da manhã.

Novamente a gélida reação dela. Mas Paula, não se preocupou. Decidiu que revelaria a Tarine os seus sentimentos, estava certa de que um dia não seria mais a preterida.

***

Durante o caminho até o Rio, Tarine, não disse nada, muito menos Paula. Tentava entender a confusão de sentimentos que a assombravam. Na noite anterior, sentiu muita vontade de vir buscar Paula, para protegê-la, nada além do que sempre sentiu, porém desta vez era mais forte e intenso. A vontade de vê-la era quase sufocante, e toda essa saudade contribuiu para que se amassem como fizeram.

“Eu nunca senti tanto prazer... Tanto... Não sei o que senti, mas foi magnífico.” Pensou Tarine.

Sentiu muita raiva ao saber que Thiago a havia violentado, uma dor no estomago, uma ânsia de cometer uma loucura tomou posse de seu ser. Mas um alivio enorme e inexplicável ao pensar que Paula há muito tempo não se entregava a ele.

Mysteries of Destiny Cap - 14 - Chamado da alma.

Cap - 14 - Chamado da alma.


Sexta-Feira

Em Terê...

Novamente Paula saiu da mesa de jantar se desculpando como havia feito na noite anterior. Ia para o quarto e ficava pensando no seu objeto de desejo: Tarine.

Tomou um banho e jogou se na cama ainda nua, enrolada apenas com a toalha. Ficou de costas no colchão de olhos fechados envolta em seus pensamentos, quando sentiu um peso na cama ao seu lado.

- Hum... Tava me esperando é? – Sussurrou Thiago já a livrando da toalha.

Paula assustou se e tentou contestar, mas sua boca já havia sido invadida pela língua de Thiago.

Paula relutava, mas não conseguia se livrar. E quando Thiago finalmente lhe deu brecha o empurrou e disse:

- Para Thiago! Eu não estou muito bem, por favor me deixe descansar.

- O que? Paula já faz três noites que você não me deixa nem te tocar o que está havendo? – Perguntou incrédulo.

Paula havia desistido da tarefa difícil de esquecer Tarine se entregando á Thiago, nesses dias que se passaram. A última tentativa na Segunda-Feira, não conseguiu sentir nada além de dores, mas deixou que Thiago fosse até o fim para que não desconfiasse. A última coisa que queria era revelar a ele seus sentimentos pela melhor amiga.

Thiago não quis discutir, deixou a no quarto batendo a porta atrás de si. Não agüentava todo aquele desprezo, decidiu tomar um drink na sala de estar. Serviu se de uma dose de wisky puro, logo mais um, e outro, perdeu as contas de quantos havia entornado. Decidiu ir dormir, subiu as escadas com muito esforço – estava alterado – Parou de frente a porta de seu quarto e olhou para o quarto onde Paula dormia. O seu estado era lastimável, deixou que a bebida tomasse conta de seu corpo e mente e entrou no quarto de Paula.

Paula dormia tranquilamente ainda coberta pela toalha. Despertou se ao sentir o peso de Thiago sobre si. Sentiu o cheiro forte de bebida, e retesou todo o seu corpo ao perceber o que a aguardava. Relutou bravamente, mas as forças não se comparavam. Thiago a segurou pelos braços acima da cabeça com uma de suas mãos e com a outra afastou as suas pernas. Não houve como fugir, tentava gritar, mas a boca de Thiago abafava o seu grito. Paula mordeu com força o lábio de Thiago... Nada adiantou, sentiu até o gosto do sangue, porém ele não parou. Sentiu seu membro penetrando a, com força, em movimentos rápidos. Sentiu dor, muita dor. Seu pênis a penetrava sem piedade, chorou... Gritou, mas tudo era em vão. Não deixou de lutar nem por um instante, suas forças já se esvaiam, mas não desistiu. Tentou livrar os seus braços, não conseguia. Era uma tortura impiedosa... O odiou... Quis morrer... Quis... Tarine. Percebeu que ele não pararia enquanto não acabasse. Pensou em Tarine, em como a queria ali para defendê-la, para confortá-la. Deixou se levar pelas lembranças da infância, tudo para que aquele momento passasse... Enfim... Thiago deitou se sobre ela, ofegante. Feliz, mal sabia o mal que havia feito, que a havia perdido para sempre.

Paula o empurrou para que saísse de cima de si. Levantou se.

- Sai do quarto Thiago. Saia daqui. Não quero mais te ver. Eu vou embora, nenhum minuto mais nessa sua mísera vida pense em me procurar. – Disse gritando, sem se preocupar em acordar os pais de Thiago.

Thiago saiu do quarto, dando se conta do mal que havia feito. Não pensou, não agiu de maneira correta, e agora era tarde. Não quis dizer nada. Não adiantaria naquele momento.

Paula entrou debaixo da água fria, esfregando o corpo com o sabonete, como se isso ajudasse a apagar os momentos de tortura de sua mente e de sua vida. Chorou compulsivamente, gritou...

No Rio...

Tarine dormia tranquilamente em sua cama, sonhava com Gabrielle, o mesmo sonho de todas as noites... Um beijo... Derrepente uma angustia, Paula apareceu no sonho. Estava correndo de algo, gritando o seu nome, e chorando.

Tarine acordou assustada...

“Paula...”

Pegou o celular e ligou... Chamou, e não atendeu... Ligou novamente, nada... Mais uma vez e Paula atende.

Em Teresópolis...

Paula escuta o celular tocar e sai do banheiro ainda nua e atende, sem olhar no visor. Sentia que era Tarine, não precisava olhar. Ela sempre esteve ao seu lado nos momentos difíceis. Sempre pressentia quando as coisas não iam bem.

- Alô! – Atendeu como se já soubesse que era ela.

- Paula. Sou eu. – Disse Tarine.

- Eu sei... – E começou a chorar sem parar.

- Paula pelo amor de Deus o que houve amiga?

Paula continuou chorando.

- Paula, escuta. Não fica assim, estou indo te buscar agora. Me dê o endereço.

Tudo que Paula queria era isso, que Tarine a viesse buscar. Deu o endereço.

- Já estou indo amiga. Fica calma, daqui uma hora estou ai. – Disse Tarine tentando acalmá-la.

No Rio...

“To indo te buscar amiga... não se preocupe” – Disse pra si mesma.

Não quis pensar no que podia ter acontecido, só queria ir ao encontro dela. Pegou as chaves do carro e sai em direção á Teresópolis.

Em Teresópolis...

Paula reuniu suas roupas, e saiu do quarto em silêncio para não acordar ninguém. Esperou Paula do lado de fora. Uma hora e vinte minutos depois Tarine encostou o carro na frente da casa. Paula entrou no carro e se olharam... Antes de qualquer pergunta, se abraçaram, como se o mundo não mais existisse, ficaram naquele abraço por muito tempo, não se sabe dizer exatamente quanto tempo... Soltaram-se do abraço e se olharam, não disseram mais nada, os lábios apenas ameaçaram se encontrar, se aproximaram uma da outra lentamente, os olhos não se desviavam. O beijo quase aconteceu... Eu disse QUASE. – Sempre tem alguma coisa que atrapalha desta vez não seria diferente.

- Tarine, vamos, preciso sair daqui... Esquecer esse lugar.

Ela mesma... Quem diria... – Comentário á parte –

Tarine se sentiu estranha... Rejeitada. Fingiu não se importar. Ligou o carro e nada disse.

Seguiram pela Av. Delfim Moreira, e um temporal começou a cair.

- Paula, não podemos sair nessa chuva. Vamos procurar um hotel.

Paula apenas concordou. Nada disseram durante todo o caminho.

- Veja! Uma placa de hotel... Vamos seguir nessa direção. – Disse Tarine virando em direção ao sentido da placa.

Encontraram o hotel. Simples... Mas era a única opção no momento.

Desceram do carro abraçando se para aproveitar o casaco que Tarine usou para cobri-las. O contato dos corpos despertaram em ambas novamente um sentimento estranho. Não para Paula, apenas para Tarine.

Chegaram na recepção e pediram um quarto.

- Temos apenas uma suíte disponível senhoritas. – Disse a recepcionista.

Paula ficou roxa de vergonha quando Tarine olhou em sua direção esperando uma aprovação. Colocou a mão sobre a nuca e desviou o olhar.

- Tudo bem. Ficaremos apenas esta noite. – Disse Tarine.

Seguiram o rapaz que lhes mostraram o caminho até a suíte. Entraram no quarto e sentaram se na cama.

- E então... Quer conversar? – Perguntou Tarine.

- Não! Só quero descansar. E... – Hesitou por um momento... – E... Deitar abraçada com você Tarine... Pode fazer isso por mim?

Tarine olhou a nos olhos e respondeu lhe dando um abraço apertado. Não poderia resistir, não queria...

- Isso quer dizer SIM? – Perguntou se livrando delicadamente do abraço.

- Claro que sim Paulinha. – Disse e beijou sua boca. Não sabia o que lhe dera, mas um desejo enorme tomou conta de si.

Paula assustou se, mas não impediu, entregou se num beijo ardente.