segunda-feira, 30 de julho de 2012

Minha Doce Prostituta XXII

As duas seguraram o riso e tocaram a campainha, tocou, tocou e ninguém atendia.
- será que não tem ninguém em casa?
- tem que ter, ainda são 9 horas da matina.
- mais que merda! – resmungou Camila levantando da cama ainda tombando de sono.
Abriu a porta e deu de cara com a morena no sorriso cafajeste, que assim que a viu deu uma piscadinha.
- Vocês pernambucanos tem esse costume horrível de acordar as pessoas ou é só você mesmo guria - resmungou Camila dando passagem pras duas entrarem foi ai que percebeu a presença de Duda. Que lhe enviou um sorriso amarelo.
- Gatinha que mau humor é esse! A vida é bela e o paraíso é um comprimido. – disse
Amanda esbanjando simpatia e roubando um rápido selinho da loirinha.
- E ainda por cima atrevida! – as três sorriram.
- Cadê Isa?
- Dormindo.
- hummm, vamos acordá-la - disse Amanda na maior cara de pau, Duda fez uma cara tão feia para Amanda e esta nem ligou puxou-a pelo braço e foram até o quarto de Isa, por sorte a porta estava destrancada, ela tinha se acordado na madruga pra ir ao banheiro e não fechou a porta, Amanda foi logo pulando em cima dela fazendo a coitada acordar assustada.
- Acorda gostosa! –disse Amanda puxando o lençol de Luiza e a deixando constrangida uma vez que ela só estava de calcinha, Duda ficou vermelha de raiva.
- Amanda sai daí. – gritou Duda puxando a amiga de cima de Isa e devolvendo o lençol a ela para que se cobrisse, mas ela não fez ao invés disso se levantou deixando todo seu corpo a mostra, estava irritada, olhou para as três garotas com olhar fulminante.
- Posso saber o que vocês estão fazendo aqui? – gritou.
- Duda não teve demora viu o olhar safado da amiga diante de Luiza, foi até a cama pegou novamente o lençol e estendeu a ela que ignorou. – Custa se cobrir. – disse a morena irritada.
- Isa pegou o lençol e jogou na cama, olhou para Duda com um olhar desafiador, viu a raiva estampada na cara ela, - Não tem nada aqui que você ou Amanda não tenham visto
Agora o que vocês duas estão fazendo aqui?
- Minha gos...- Duda olhou pra Amanda com raiva. – Linda estamos aqui para buscar vocês para gozar da nossa doce companhia, vamos à praia?
- Isa deu uma risada debochada. – Vocês duas são as pessoas mais cara de pau que eu conheço, quero vocês longe da minha vista. Quero distância de vocês, quero distância de você. – disse Isa diretamente pra Duda.
- Grossa, não vim aqui por sua causa e sim por sua irmã – Duda virou pra Camila que não entendia patavas – E ai Camila a fim de pegar uma praia conosco? – lançou um sorriso.
- Praia é? – Camila olhou pra Isa, que lhe lançou um não tão grande que a menina ficou contrariada.
- Isa...
- Não, Não e Não, agora vocês duas zarpam daqui. – disse puxando as duas morenas pelos braços.
Bella acordou no meio daquela gritaria toda.
- Que danado é isso ?
- Bella linda vamos a praia?
- Praia é! Ta na boa! – disse animada pra Duda.
Duda e Amanda deram um sorriso vitorioso, Camila não perdeu tempo correu para o quarto para se trocar, Luiza continuava na sala de braços cruzados olhando pra duas que continuavam sorrindo. Virou-se e voltou ao seu quarto, Duda correu atrás dela enquanto Amanda foi na direção oposta, Duda entrou no quarto e foi logo agarrando Luiza por trás, que estremeceu, virou a loirinha para frente e foi em busca de seus lábios que se entreabriram pra receber sua língua, Duda estava num fogo só, foi empurrando até joga-la na cama, suas mãos tinham pressa percorria todo o corpo da mulher que já estava excitadíssima, seus lábios desciam até os seios, Luiza sorria, mais não um sorriso de prazer e sim de vingança, estava dando corda a garota, a excitação da morena já ultrapassava o tecido do short e do biquíni, Isa deixou que ela suga-se seus seios, assim que aqueles lábios foi descendo até a barriga, Isa se afastou e rapidamente trocou de posição com ela a puxou para cima, com o joelho pressionou o sexo da garota arrancando uns suspiros de desejo, depois deu um sorriso faceiro e murmurou no ouvido da menina.
- Tem que pagar para me comer esqueceu? Ontem foi cortesia da casa! – sua voz saiu cortante, queria ferir Maria Eduarda, sabia o que isso ia causar aquela garota. Duda a olhou com raiva, tentou sair debaixo dela mais não conseguiu, Isa continuava a pressionar o sexo da menina, aumentando o prazer, por mais que tentasse Duda não conseguia fingir indiferença as sensações gostosas que estava sentindo, Isa desceu mais uma vez a boca no ouvido da garota e disse – Não costumo fazer programas com mulheres, mas com você abro uma exceção, embora você terá que pagar o dobro, 600 reais a hora, táxi e motel são por sua conta! –
– deu um selinho demorando, teve que forçar a língua pra entrar na boca de Duda que resistiu o quanto pode mais no final acabou cedendo ao beijo, doce e delicado que Luiza lhe deu. Depois a loira se levantou pegou a toalha e foi ao banheiro, Duda permaneceu no quarto estava morrendo de raiva, a vontade que tinha era de quebrar tudo, respirou fundo e voltou à sala, lá Amanda estava sentada no sofá.
- Pelo visto tomou um toco da vadia.
- Não a chame assim. – disse enfurecida.
- É o que ela é. Acho que vou agendar um programa com ela. – provocou.
- Amanda juro que se tu chegar perto de Luiza eu quebro tuas pernas.
- Quebra nada, essa mulher deve ter te macumbado só pode! Deixa-me da um trato em você que logo, logo ela vira uma mera lembrança prazerosa - riu.
Duda não deu ouvidos, meia hora depois as três aparecem na sala prontas, Isa resolveu ir a praia com o único propósito provocar sua menina e sabia exatamente como fazer isso, foram para um barzinho do Tatalo um amigo das meninas, Luiza colocou seu menor biquíni, o que deixou a morena mais que irritada ao ver o pequeno pedaço de pano que ela estava vestida um biquíni fio dental, Duda quando viu a loirinha tirando a mini bermuda ficou roxa de raiva, ela sempre implicou com as roupas de Luiza, não conseguiu conter a língua.
- Era melhor ter vindo nua. – disse morrendo de raiva.
- Você acha? - provocou – É que meus clientes são exigentes demais, gostam da marquinha de biquíni, não é Amanda?
- Amanda aceitou a provocação de bom humor. – com certeza. Se quiser ajuda pra passar o bronzeador, minhas mãos continuam ágeis. – brincou.
- Claro.
Isa estendeu a canga na areia e se deitou de bruços, Amanda pegou o bronzeador, rindo da cara de Duda que estava bufando de raiva, começou a passar bronzeador nas costas de Luiza delicadamente, ela queria ousar, mais viu os olhos vigilante de Camila, espirrou um pouco de bronzeador no bumbum da loura, todavia não ousou em passar, não por causa de Duda e sim por causa da loirinha que observava cada gesto que a morena fazia, Camila se aproximou e terminou de passar bronzeador na irmã e o dia transcorreu assim com alfinetadas entre Duda e Isa, por sorte Lucas apareceu assim amenizou o clima chato entre elas, Amanda num descaramento tremendo não cansou de paquerar Camila, que lhe dava fora um atrás do outro, era até engraçado de ver . Divertido ficou quando Luiza ligou para dois amigos dela. Cícero e Tulipa chegaram animadíssimos, ficaram na praia até umas17 h e como o povo no pique esticaram até o Caldinho do Beto, um barzinho que fica em Candeias, ele é quase beira mar é dos points da turma que gosta de tomar umas e dançar adoidado, era exatamente isso que Isa queria, dançar e provocar Duda, que resolveu entrar no jogo da loirinha e passou a fingir indiferença, mesmo que por dentro estivesse morta de ciúmes ao ver Tulipa secando o traseiro da loira, chegaram ao bar e pediram logo uma cerva bem gelada, o lugar estava cheio e as meninas foram abordadas aos montes, lá toca o que você pede, Luiza se levantou da mesa e foi até a mesa de som, falou com o rapaz lá e pediu pra tocar uma musica, e não demorou 5 minutos e começou a tocar aviões do forró aquela do o escândalo na portaria do prédio de Isa.

Aviões do Forró - Quem Ama Cuida

Não ligue se eu lhe perguntar
Nem vá se estressar se eu quiser saber
Com quem, aonde você tá
Que horas vai voltar, e o que vai fazer...
Não tô pegando no seu pé
É que quando a gente quer a gente vai à luta
Mas não desligue o celular, eu vou te rastrear
Porque quem ama cuida...

Isa cantou o primeiro refrão diretamente pra morena que estava ao seu lado, se não bastasse na maior cara de pau chamou a menina pra dançar.
- Vamos dançar? - lançou um olhar sedutor e deu uma leve mordidinha nos lábios inferiores. Duda não pensou duas vezes, puxou-a pela mão e foi para o salão.
Começaram a dançar agarradinhas.

Ei não é ciúme, eu confio em você
E vou tá sempre onde você tiver
E mesmo estando ausente, eu vou estar presente
Toda hora que você quiser...
Se me chamar eu vou e se for pra fazer amor
Isa deu uma gargalhada gostosa dela, cantou essa parte da musica mudando a letra.
- Você larga tudo e vem à luta, não adianta eu desligar o celular, você vai me rastrear porque quem ama, cuida. – Duda puxava mais o corpo dela pra mais perto do seu.
Eu largo tudo, tudo e vou à luta
Mas não desligue o celular, eu vou te rastrear
Porque quem ama cuida...
Eu vou cuidar de você
Todo dia, toda hora, e todo momento
Você jamais vai duvidar do meu sentimento
É de dar inveja tanto amor assim...
Eu vou cuidar de você
Todo dia, toda hora, e todo momento
Eu sou capaz de ler até seu pensamento
Só pra saber se tá pensando em mim...

- Quantas vezes por dia você deve escutar essa musica?
As duas continuaram dançando Isa cantava no ouvido de Duda e dava leves mordidinhas no pedacinho de sua orelha, Duda puxava ainda mais o corpo da loira, até a musica acabar a loira se soltou dos braços da morena, sussurrou um obrigado no ouvido dela e voltou a mesa esbanjando simpatia.
- você é uma idiota Maria Eduarda - disse Duda balançando a cabeça em sinal de negação voltando a mesa desanimada.
- Vamos dançar gatinha! – insistia Amanda a Camila.
- Já disse que não guria, mais tu é cabulosa afff.
- Enquanto você não dançar comigo não vou parar de te perturbar.
- Camila lançou um sorriso debochado. – Não vou dar para você, não vou beijar você, você não me interessa, eu gosto é de HOMEM.
- Amanda se irritou – Sabe de uma coisa, não sou de correr atrás de mulher e não vai ser uma pirralha de 16 anos que vai mudar isso, não quer? Tem quem queira. – Amanda virou o copo de cerveja e foi dançar com um rapaz que desde que elas chegaram a chamava para dançar.
Estava todo mundo pra lá de Bagdá, Duda para não ficar atrás resolveu usar os mesmo métodos da loirinha, aceitou todos os convites para dançar atirando para todos os lados, Isa não quis demonstrar o ciúme que estava sentindo vendo-a dançando com uns carinhas lá que uma vez ou outra tentavam beijá-la, porém as coisas mudaram quando Amanda entrou na jogada, irritada com os foras que tinha levado da Camila, ela resolveu provocar as amigas.
- Amiga vamos arrochar –
- Simbora, vamos mostrar pra esses meninos como é que se dança de verdade.
- uiiiiiiiiii. Lasca baleia – gritou Lucas.
As duas morenas começaram a dançar brega rasgado que tava tocando. Brega pra quem não sabe é um ritmo musical que rola aqui é um tipo forró sendo que bem mais lento e sensual, na verdade só para se ter noção é conhecido como momento do sarro. As meninas começaram a dançar bem sensual mesmo, arrancando os suspiros dos rapazes que pararam para ver as duas descendo até o chão, Amanda nada afoita mandava vários beijinhos pra Camila e umas piscada pra Luiza que já estava perto das duas, foi ai que Duda tirou mais onda, colocando o dedo indicador na boca e descia até o chão rebolando na perna de Amanda que se acabava de rir, acompanhando os gestos da amiga, Amanda se aproveitou para colar ainda mais o corpo, as duas praticamente se esfregavam uma na outra.
- Cuidado para não gozar – falou Luiza com o rosto mais vermelho que um pimentão de ciúme.
Duda deu um sorrisinho safado, depois mordeu os lábios inferiores de um jeito bem sensual, Amanda para completar agarrou deu uns beijinhos no pescoço da amiga, que ria e disse:
- Não se preocupe se ela gozar vai ser na minha boca. – falou isso de um jeito tão sem vergonha que Duda caiu na risada dando dois tapinhas no ombro da amiga.
Amanda tu num vale nada – falou Duda entre risos dando vários beijos na bochecha dela, o que deixou Luiza ainda mais furiosa. – Ta bravinha é?- provocou.
Isa se aproximou das duas que já estavam lado a lado, tacou um beijo de tirar o fôlego em Duda, ela correspondia num alvoroço daqueles, sentiu um fogo lhe subindo, depois que Isa cessou o beijo, olhou pra Amanda que apenas sorria. – Pra você não ficar com inveja. – Isa selou os lábios nos de Amanda que pra não perder a oportunidade deu um puxão que os corpos se colaram, depois virou-se e viu aqueles olhos amêndoas, Duda não pensou duas vezes acho que ela nem pensou rodou a mão na cara de Isa, que apenas sentiu o estalo na sua face.
- Sua rameira de pista – gritou.
Camila ao ver aquilo foi pra cima de Duda com gosto de gás, só não rolou o maior baixaria porque Amanda segurou Camila antes que ela e Duda se atracassem no chão, foi rebocando a loirinha para fora do bar, enquanto Bella segurava Duda que esculhambava Luiza.
- Mais você é braba hein! – falou Amanda num tom de brincadeira.
- Quem essa patricinha pensa que é? Me solta vou dar na cara dela. – dizia a menina furiosa.
- Duda te quebra em dois tempos – risos – Aquela ali quando se trata da prostituta vira onça, não sei da onde aquela baixinha arruma força. – gargalhava.
- Olha a forma que você se refere a minha irmã sua sapatão abusada, quebro seus dentes se falar de Isa assim de novo, vou dar na sua cara. – dizia a menina tentando se soltar dos braços de Amanda que se aproveitou pra agarrar a menina.
- kkkkkkkkkkkkkkkkkkk - Bate vai, adoro apanhar. – brincava quanto mais Camila brigava mais Amanda lhe provocava a tirando do serio e tacando beijo no pescoço da menina.
Desencarna da minha matéria guria, e pare de me beijar sua... – Amanda virou a menina pra frente ficando cara a cara com ela.
Amanda mergulhou naqueles olhos azuis, observou cada traço do rosto de Camila, “mais que menina mais linda, parece uma bonequinha” – pensou ficou meio que hipnotizava com aquele rosto angelical e aquele olhar.
- Vai me beijar Amanda? – dizia a menina cheia de ironia à morena que a olhava de forma estranha a deixando nervosa.
- Vai me beijar Amanda? – gritou a garota a tirando do transe.
A morena aproximou o rosto conseguia senti o hálito fresco da menina a sua frente queria beijá-la, tentou beijá-la porem, Camila simplesmente deu um sorriso como se tivesse convidando para o beijo, mas quando Amanda ia, ela deu um passou pra trás e debochou.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Minha Doce Prostituta Capítulo XXI

- Isa olha para aquilo ali, que massa quero ir lá. – disse a menina apontando para onde estavam umas meninas que dançavam em cima do queijo. Duda chegou. Camila. Olhou pra Duda e a reconheceu, por causa das fotos.
- Oi meninas - disse se referindo a Erica, Sandra, Dora, ela olhou pra Camila que sorria pra ela, Duda ficou espantada com a semelhança entre ela e Luiza. – Linda não é – cochichou Amanda. Duda continuava a olhar a garota que estava abraçada com Luiza, Bella viu o impacto que Camila tinha causado.
- Essa é minha prima Duda. – Camila vem cá. – Camila se aproximou sorrindo, não deixou Bella fazer as apresentações. – Você deve ser a famosa Maria Eduarda.
- Duda retribuiu o sorriso – Prazer.
- Você é mais bonita que nas fotos, Isa vivia falando de você. – Luiza deu um beliscão em Camila. – Sou irmã dela e ela está me beliscando aqui porque acho que falei demais. – Isa ficou completamente corada. Duda sorriu ainda mais.
Bem daí da para imaginar como decorreu à noite, numa animação só Duda não saia do grupo por nada, deixando Luiza totalmente incomodada, porque a morena sempre a olhava descaradamente, Camila deu um drible na irmã e foi dançar em cima do queijo, dançou junto com as amigas de Amanda, depois das 3 da madruga, Isa já estava ficando no brilho, começou a flertar com uma amiga de Amanda, dispensou todos os carinhas que deram em cima dela, porém a morena era bem bonitona, se aproximou de Luiza e foi direta pedindo para ficar com ela, Luiza não quis recusar, viu Duda beijando uns carinhas lá e ficou morta de ciúme, contudo ela não queria fazer ciúme, ela queria mesmo ficar com alguém por conta própria sem compromisso de um programa, por prazer mesmo e a morena tinha um papo legal, as duas foram pro outro lado da boate, Amanda resistiu, não tinha pego ninguém ainda, queria Camila, resolveu ir para o ataque, passou a dançar exclusivamente com ela, que se divertia, Amanda em uma de suas investidas, aproveitando que estavam dançando bem junto puxou a menina pela cintura, colou o corpo e começou a dançar, Camila dava corda, estava adorando aquela investida, Amanda virou-se para frente dela, Camila sorria, ela achou que aquilo era um sinal, tentou beijá-la, mas Camila virou o rosto. Amanda ficou com cara de taxo.
- Eu não vou ficar com você. – disse a menina na cara dura.
- Amanda ficou desconcertada. – Mas...
- Eu não curto entende. – disse a menina no ouvido da morena, Amanda ao sentir aquele perfume sentiu seu corpo estremecer.
- Você já ficou com alguma garota?
- Não.
- Então como pode dizer que não curte.
- Eu tenho namorado.
- Não sou ciumenta. – falou com aquele jeito cafajeste de ser.
Mas eu sou. – Camila se afastou de Amanda e voltou a subir no queijo, Amanda ficou passada, nunca tinha sido dispensada antes muito menos por uma piralha de 16 anos, era questão de honra ficar com aquela menina ainda naquela noite, virou a dose de uísque e subiu de volta ao queijo, mas sua investida foi interrompida com a gritaria que vinha perto da escada que dava acesso a o fumódromo.
- Sua vadia safada. – era Duda se engalfinhando com a morena que estava beijando Luiza.
Mesmo de longe Duda acompanhava todos os movimentos de Isa, ficou morta de ciúme com a aproximação de Catarina, enquanto ela só estava na conversinha no pé do ouvido tudo bem, ainda podia conter o ciúme, mas quando viu Luiza se afastando de mão dadas com ela, virou onça, largou o boyzinho com quem estava dando uns pegas e foi atrás dela, viu a morena imprensando Luiza na parede e tascando-lhe um beijo, o sangue ferveu na hora, cega de ciúme foi com tudo pra cima da morena, puxando a garota pelos cabelos, daí veio o bate boca, Duda não quis saber de bate boca, foi logo rodando a mão da cara da menina, que também foi para cima dela com fúria, as duas se embolavam no chão Isa ficou doidinha sem saber o que fazer tentando apartar a briga, mas vieram mais três amigas de Catarina para cima de Duda, quando Amanda viu a cena, correu para o meio da briga foi o maior quebra pau, os seguranças tiveram muito trabalho, Amanda conseguiu tirar Duda daquele meio, Bella deu um puxão em Luiza, Camila ficou furiosa quando uma garota ofendeu de forma extremamente grosseira Luiza, foi tirar satisfação com a garota, que daí acabou gerando outra briga, Luiza puxou Camila pela cintura.
- Repete de novo sua vaca, que eu quebro seus dentes.
- Vem! – provocou a garota.
- Chega vamos embora agora. - saiu Bella rebocando Luiza e Camila pra fora da boate.
No lado de fora já estava um grupo, Isa viu Duda bebendo com os amigos ao ver Luiza sentiu uma raiva tremenda foi com gosto de gás atrás da loira, mais Lucas a segurou.
– Me solta Lucas! – esbravejou.
- Não!
- Vou dar na cara daquela vadia.
- Você não vai dar na cara de ninguém já chega.
- Duda se virou. Mas quando Lucas deu um vacilo ela foi até Luiza, segurou-a pelos braços e foi empurrando ela até um carro que estava estacionado, Camila não gostou da forma brusca que a irmã foi abordada, mas antes que pudesse se manifestar Bella segurou pelo braço também e pediu pra ela esperar.
- Se eu pegar você com qualquer outra mulher, eu quebro as pernas dela, você está me entendendo. – Duda foi aproximando do rosto de Luiza, aproximando, aproximando até que deu um beijo ardente, dessa vez Isa não conteve o desejo, puxou Duda para mais perto de si, Bella e Camila se afastaram foram até o grupo, Amanda nem ligou em ver Duda com Isa, ela queria era Camila. Pablo ligou o som do carro os meninos numa animação só começaram a dançar forró, Duda e Isa só faltavam se engolir estavam mortas de desejo. Duda puxou Luiza até o estacionamento da boate que ficava em um terreno ao lado, estava um pouco escuro, conseguiu abrir o carro empurrou Isa para o banco traseiro, num apero danado Duda foi para cima de Luiza a beijando com desejo, Isa puxou Duda para seu colo, Isa beijava o colo da morena, que estava dominada pelo desejo, arranhava suas costas enquanto a morena beijava-lhe o pescoço, Isa gemia baixinho, logo tirou a blusa de Duda onde lambeu e chupou aqueles seios rígidos, suas mãos tentavam abrir o botão da calça, Duda ajudou livrou-se logo se sua calça, Isa desceu com as mãos ate aquele sexo, molhado, que ao sentir os dedos Duda suspirou, passou a massagear o clitóris, enquanto sua boca mamava aqueles seios, aquele gemido foi aumentando, Isa penetrou com dois dedos em Duda que cravou as unhas nas costas da loira, puxou o rosto de Luiza para beijar, depois começou a rebolar em cima daqueles dedos maravilhosos, Isa aumentava o ritmo á medida que Duda também aumentava o ritmo num vai e vem bem gostoso, Duda rebolava cada vez mais forte, quando o gozo chegou foi intenso, Duda deu uma mordida forte nos lábios de Isa que chegou a sangrar um pouco, mesmo depois de sentir aquele gozo escorrendo em sua mão ela continuava a massagear o clitóris, dando uma nova sensação de prazer, a menina gemia, gemia alto, seu corpo suado, não demorou muito para chegar ao auge de novo, satisfeita, tirou a mão e deu um abraço carinhoso, era beijada com carinho, aquele beijo bem gostoso e demorado que deixava Isa em êxtase, Duda sussurrou no ouvido de Isa. – Quero chupar você– uma voz rouca de desejo que Isa, se arrepiou todinha.Duda saiu de cima dela, Isa se encostou em um dos lado da porta, por sorte Isa estava de vestido, Duda tinha pressa, não se deteve muito nos seios chupou, lambeu e mordeu um pouco, contudo o seu foco era outro desceu até o sexo de Isa que estava pulsando chamando por ela, tirou a calcinha dela rapidamente jogando- a longe. . – Não quero nada me atrapalhando.. – disse safada. Isa sorriu. Levantou o vestido de Luiza até a cintura, tocou o sexo e começou a massagear-lo brincou com os lábios, com a boca deu vários beijotes, deixando Isa louca de desejo, quando não se aguentou mais Duda invadiu aquele sexo com sua língua explorando cada canto possível, chupou com vontade, com força, não demorou nada, Isa gozou tão rápido, sugando todo aquele líquido, Duda olhou para aquela mulher com um sorriso maroto.– Já gozou? Sua a abelhinha aqui ta com muita fome, - Brincou - Trate de produzir mais mel. – subiu e deu vários beijinhos no rosto de Isa a deixando boba. Aprofundou o beijo enquanto estimulava o clitóris, viu que Isa já estava molhada de novo, desceu com a boca e voltou a chupá-la, mais dessa vez de forma mais lenta, sempre que sentia que o gozo estava vindo parava, a penetrou, fazia o vai vem gostoso, Isa se acabava de prazer, rebolando, se contorcendo toda,Duda a fez gozar demoradamente tomou todo aquele mel, quando não restava mais nada subiu e deu um selinho demorado, Isa sorria, sentindo-se uma boba apaixonada. As duas permaneceram abraçadas um bom tempo, nenhuma das duas queria acabar com aquele momento, nada disseram uma a outra, nada, nada até Duda estragar tudo. Falando a pior coisa que podia falar naquele momento.
- Deixei minha irmã sozinha.
- Ela não está sozinha,está com Bella e Amanda deve estar cuidando dela. – brincou.
- O quê? Tu é louca é? Já disse a Camila para ficar longe daquela guria.
- Por quê? Você a quer só pra você é. – disse enciumada.
- Como é que é? – não entendeu as insinuações.
- Pensa que não sei, com certeza Amanda deve estar te pegando.
- Duda não acredito...
- Não tenho dinheiro pra pagar a você Luiza, pelo menos não aqui.
Luiza não demorou e abriu a porta do carro e saiu, Duda se arrependeu de ter dito aquilo, saiu sem querer, Isa foi até o grupo, ninguém ousou a dizer nada ao ver a cara terrível que ela estava, chamou a irmã para ir embora, Camila nem teve tempo de se despedir, viu a irmã entrando no do táxi correu para não ficar pra trás, no caminho ainda perguntou o que estava acontecendo, mas não obteve resposta, e continuava de cara fechada, chegou em casa tomou um banho, aproveitou que Camila ia dormir com Bella, pois ela tinha uma cama de casal, trancou a porta estava morrendo de raiva pela forma que Duda a tratou. Engoliu o choro e foi dormir.
Maria Eduarda assim que chegou em casa desabou na cama, não parou de pensar na loirinha, estava em êxtase ainda, embora arrependida de ter estragado aquele momento falando a coisa mais estúpida que podia dizer naquele momento.
No dia seguinte Duda e Amanda vão à casa das meninas na maior cara de pau.
- Amanda tu não vale nada! – disse Duda morrendo de ri.
- Você vale menos que eu, comeu a mulher e depois colocou ela pra correr.
- Pior você se não bastasse comer Isa ainda quer comer a irmã dela.
- Aquela delícinha, meu deu um fora, um não vários. – fez bico. – Nunca levei um toco meu! Na moral!
- Duda caiu na gargalhada só parou quando o elevador chegou ao andar.

sábado, 21 de julho de 2012

Minha Doce Prostituta XX

- Você pode acabar com isso.
- Você sabe o que ela faz mãe, como a senhora pode falar como se isso fosse à coisa mais natural possível.
- Só agente sabe onde o sapato aperta! – disse a mulher de forma tão tranquila.
Luiza foi conduzia para um flat em boa viagem, não parava de pensar em Duda, se sentia tão mal, olhava para o homem que tagarelava ao seu lado. – Meu Deus me ajude como posso fazer sexo com esse homem... pensava - realmente foi complicado, Aroldo estava numa animação só, tentou de todas as formas beijá-la que ela não permitia, Luiza resolveu ir no velho truque, aproveitou aquela empolgação, começou a dançar e brincar, e tome dar uísque ao homem, quando viu o cara já estava pra lá de Bagdá, não conseguiu enrolá-lo por completo, chegou a fazer sexo oral nele, isso foi inevitável, mas para sua sorte assim que ele gozou o homem caiu como uma pedra na cama dormindo profundamente. Luiza foi até o banheiro e tomou um banho demorado, chorou muito, assim que terminou o banho foi para foi para casa e caiu na cama, continuou a chorar até pegar no sono.
Duda estava bêbada saiu da festa pegou o carro e foi direto para o apartamento de Luiza, com o som do carro ligado as alturas, estacionou em frente ao prédio, ficou sentada chorava, bebia, ligava pra Isa, Duda colocou uma música que desde que elas começaram a namorar, Luiza dizia que era a cara das duas.


Aviões do Forró - Quem Ama Cuida

Não ligue se eu lhe perguntar
Nem vá se estressar se eu quiser saber
Com quem, aonde você tá
Que horas vai voltar, e o que vai fazer...
Não tô pegando no seu pé
É que quando a gente quer a gente vai à luta
Mas não desligue o celular, eu vou te rastrear
Porque quem ama cuida...
Ei não é ciúme, eu confio em você
E vou tá sempre onde você tiver
E mesmo estando ausente, eu vou estar presente
Toda hora que você quiser...
Se me chamar eu vou e se for pra fazer amor
Eu largo tudo, tudo e vou à luta
Mas não desligue o celular, eu vou te rastrear
Porque quem ama cuida...
Eu vou cuidar de você
Todo dia, toda hora, e todo momento
Você jamais vai duvidar do meu sentimento
É de dar inveja tanto amor assim...
Eu vou cuidar de você
Todo dia, toda hora, e todo momento
Eu sou capaz de ler até seu pensamento
Só pra saber se tá pensando em mim...

Ela saiu do carro e foi até a portaria do prédio.
- Oi lembra de mim? Minha namorada está ai? Chama aquela vadia agora. – gritou.
O porteiro ficou sem saber o que fazer, Duda começou a querer subir a todo custo, os moradores começaram a ligar reclamando da zoada.
- Dona Maria Eduarda, será que a senhora pode abaixar um pouco a música, é que no prédio tem muita criança e pessoas de idade. – disse o homem sem graça.
- Cadê aquela vadia, que eu tanto amo! – falava alto.
O síndico foi até em o hall para tentar resolver o problema, Duda começou a bater boca com ele, saiu do prédio esculhambando todos, na mesma hora Bella vem chegando, ao descer do carro no namorado reconhece logo o carro de Duda, ao ver a morena sentada no capô com o telefone na mão, provavelmente ligando pra Isa, o porteiro foi logo ao encontro dela.

- Que bom que a senhora chegou Dona Bella, Dona Maria Eduarda chegou aqui com o som ligado os moradores já estão ligando, seu Jorge foi falar com ela e eles acabaram discutindo, ele vai chamar a polícia.
- Calma homem, diz a ele pra não fazer isso.
Bella foi aonde Duda estava, antes de mais nada abriu a porta e desligou o som, percebeu o estado da garota, que se jogou nos seus braços desabando a chorar.
– Porque eu gosto tanto daquela vadia, por quê? Ela se vendeu para um homem hoje na minha frente. – chorava.
– Calma, calma, ei, você bebeu todas hein! – Duda tentou ficar em pé mais se desequilibrou, Bella gritou o nome de Carlos, que veio de imediato. – Sobe lá em casa e chama Isa, bate na porta até ela sair, diz a ela que eu to chamando.
– Sim senhora.
- Não quero ver aquela cadela.
- Vamos subir.
- Não, não quero ver ela.
Luiza acordou assustada com as batidas na porta, olhou pelo olho mágico e viu o rosto pálido do porteiro.
- O que você quer homem de Deus? – perguntou com a voz sonolenta.
- Dona Bella pediu pra senhora descer, a senhora não ouviu a confusão que sua namorada deu ainda pouco?
- O que? - namorada, Isa não compreendeu.
- Dona Maria Eduarda está lá em baixo, bêbada tombando e fazendo um escândalo .
- Estou indo.
Isa se vestiu rapidamente, foi até onde as duas garotas estavam, ficou abismada com o estado que encontrou Duda assim que a viu tentou ir até ela, mais por pouco não caiu no chão foi amparada por Isa, que recebeu vários tapas nos braços.
- Melhor levarmos ela lá para cima.
- Não! – gritou - Não quero ficar no mesmo ambiente que essa...
- Olha aqui você não está em condições de dizer nada, fica calada que é melhor !– disse Isa completamente irritada, empurrando Duda para dentro do carro. – Melhor você levar –lá disse e já ia caminhando em direção ao prédio quando Bella a segurou pelo braço. – Eu não sei aonde ela mora, vamos juntas afinal o pepino é seu.
Isa entrou no carro, ao pegar a chave viu que no chaveiro era uma foto sua, Duda estava deitada no banco traseiro, a xingando de todos os palavrões que conhecia, Isa pisou fundo no acelerador.
- Hei vai com calma. – disse Bella nervosa.
- Ele te comeu não foi? Fala porra, você gozou, você trepou com aquele saco de rugas. – gritava.
Isa nada respondia, entrou na garagem do prédio, com ajuda de Bella conseguiram chegar até o apartamento da menina, teve um susto ao entrar para variar um pouco estava tudo quebrado,
- Melhor darmos um banho bem gelado nela e colocarmos ela na cama.
- Você dá.
- Luiza! Facilita né.
Isa tirou a roupa toda de Duda enquanto Bella pegava toalhas e um pijama, Duda já não estava tão bêbada assim, usou malicia, viu aqueles olhos negros percorrendo seu corpo, aquele olhar que se fixou numa pequena parte, era uma linda borboleta bem no sexo de Duda no lado esquerdo e sob a borboleta tinha Isa te adoro de paixão, Isa levantou os olhos e viu os olhos de Duda.
- Você sempre gostou de borboletas. – disse Duda com a voz rouca, Isa se segurou pra não ceder ao desejo. Levou-a até o chuveiro, deu um banho na morena, que nada mais falava, depois do banho Bella a esperava com a toalha, não pode deixa de olhar o desenho, mais preferiu não comentar nada. Depois de vesti-la Duda caiu na cama, falou umas bobagens, mas adormeceu logo.
- Vencida pelo sono! – brincou Bella. – Gostei da tatuagem, você duvida que essa mulher te ama, “Isa te adoro de paixão”, que meigo. – brincou Bella,
- Essa guria é louca.
- É sim, mais louca por você.
- Não vou cair na sua pilha, vou ligar para mãe dela.
Depois de meia hora Eduarda entra no apartamento da filha, seu olhar não era doce como de costume, olhou cada milímetro daquela casa com uma cara de total reprovação, Isa contou-lhe tudo o que havia se passado.

- Peço desculpas por tamanho constrangimento e te garanto que isso não voltará a se repetir, minha filha não toma jeito, olhem pra isso aqui, basta se irritar com qualquer coisa pra sair quebrando tudo que vê pela frente. Dessa vez não vou culpa lá, ela não está sabendo como lidar com esse sentimento que tem por você.
- Senhora eu... – Luiza não conteve as lágrimas.
- Tudo bem, ela vai te procurar Luiza, conheço bem minha cria, ela vai te procurar.
- Eu pretendo ficar longe dela senhora, Maria Eduarda merece alguém melhor que eu.
- Ela merece alguém que a ame. Quero que largue o que costuma fazer, ofereço...
- Senhora, não posso, há coisas que não posso expor, se nasci pra uma coisa foi pra ser uma prostituta, vou me manter longe da sua filha, não só por ela mas por mim. Tenha uma boa noite. – saiu sem deixar que Eduarda lhe falasse.
Luiza saiu daquele apartamento, sua prima segurou forte sua mão em sinal de apoio, Eduarda ficou pensativa, conhecia a historia de Luiza, isso, ela conhecia, no dia que Duda apresentou Isa como sua namorada, naquele dia do café da manhã, Eduarda ficou preocupada com a entrega tão rápida da filha, sabia que Duda se apegava as pessoas com uma facilidade tremenda, gostou de Luiza, mais algo a intrigava.
Por precaução resolveu investigar a vida de Luiza,conseguiu um dossiê completo sobre a garota que conquistou o coração de sua menina, por saber a verdadeira história da vida de Luiza preferiram não julgar Luiza ao saber o que ela fazia, sabiam que a lourinha sofria.
Duda acordou com uma ressaca daquelas, não foi à aula, ao se levantar viu sua casa numa organização só, já sabia o que isso significava, encontrou sua mãe tomando café calmamente na varanda junto com seu pai, aproximou-se deles muito envergonhada, esperava levar num uma bronca, uma surra daquelas, mas foi acolhida pelos braços fortes do pai que a cobria de beijos, sua mãe deu um sorriso amável.
- Bença mãe, Bença pai. – disse parecendo uma menina assustada esperando levar aquele puxão de orelha.
- Deus a abençoe – disse os dois.
- Para painho e a senhora ta aqui no mínimo vocês vão arrancar meu couro.
- os dois riram. – Não, mais uma bronca você vai levar.
- Pai eu, nada, nada do que eu diga vai justificar o papelão que eu fiz ontem. Aquela nojenta deve...
- Maria Eduarda, quantas vezes eu vou ter que falar pra não se referir de forma grosseira a uma pessoa.
- Mãe Luiza é uma pros...
- O nome dela é esse, Luiza. – disse a mulher pacientemente.
- Não sei como você pode defendê-la sabendo quais são as atividades que essa pessoa exerce.
- Maria Eduarda já chega! Você não é nenhuma santa.
- Não me compare com aquela vadia.
- Até quando você vai continuar agindo como uma menina mimada, até quando vai ficar descontando sua raiva e frustração nas suas coisas, até quando Maria Eduarda você vai ficar chorando pelos cantos ao invés, de resolver de uma vez por todas essa situação que já está me tirando do sério. – Eduarda falava calmamente. Duda começou a chorar. – Chorar não vai trazer Luiza de volta.
- Eu não a quero, quero esquecê-la isso sim.
- Pois bem, eu e seu pai tomamos uma decisão, estamos chegando ao final do ano, você vai ser transferida para Moscou, não quer esquecê-la? Acho que estudar na Rússia está de bom tamanho.
- Um oceano de distância. – brincou o Antony.
Duda olhou para os pais atônita.
- Já era de meu interesse você estudar fora do Brasil, quem sabe longe você para de se meter em problemas, vai que lá você arruma um russo. – tentou brincar.
- Pai. – Duda olhou para o pai, conhecia a mãe, quando ela dizia uma coisa era lei, sua esperança era o pai. – Pai não eu não quero ir.
- Filha, eu acho que vai ser melhor assim.
- Me despachar para um país que nem sei falar a língua? Vocês estão malucos! Eu não vou – gritou.
- Senta ai agora. – Sua mãe alterou também a voz, isso não era bom sinal. – Você escolhe ou da um jeito de vez na sua vida ou eu te ponho no primeiro avião para Moscou, e você deu sorte que o seu primo que está morando lá e conseguiu uma vaga para você na turma dele.
- Eu não preciso ir para o outro lado do mundo pra esquecer aquela mulher. Eu tenho até uma nova namorada.
- Não diga. – ironizou a mãe.
- Ok confesso eu amo Luiza mãe, e quero ela para mim. Porém ela dormiu com Amanda, ela me traia com minha melhor amiga.
- Amanda não é uma santa.
- Ela não sabia que Isa estava comigo, Isa não deixou que eu contasse a ninguém. Agora eu sei o motivo.
- Duda vai conversar com essa mulher de uma vez por todas que painho não aguenta mais você nessa tristeza. A menina foi lá em casa conversar com você e acabou expulsa coitada.
- Ela vai mentir, ela nem gosta de mim.
Depois de horas nessa ladainha Duda toma uma atitude, depois que seus pais vão embora ela resolve procurar Luiza, antes liga pra Erica pra saber se ela está na faculdade, ao saber que não vai até a sua casa, sobe direto para o apartamento, já que não era o mesmo porteiro e esse também já a conhecia, tocou a campainha várias vezes até ser atendida.
- Se veio agradecer, por nada! Pode ir agora. – disse seca.
- Quero entrar. – não esperou resposta e entrou no apartamento, sentou-se no sofá.
- O que você quer?
- Vim te dar uma chance.
- Uma chance? – Isa não queria papo.
- Isso, diz por quê? Porque a prostituição, porque mentiu, porque trepou com Amanda...
- Isa deu uma risada – Você agora que me escutar?
- Quero.
- Você teve sua chance Maria Eduarda, você teve sua chance! – disse seria.
- Isa to tentando manter uma conversar civilizada com você, diz logo.
- Não, você não quis me escutar antes, agora quem não quer falar sou eu. Deixa quieto, melhor você ir. – foi até a porta e abriu.
- Então é isso?
-Sim!
Duda saiu dali arrasada, queria tanto escutar a loirinha, depois disso as duas deixaram de se falar definitivamente, na faculdade não trocavam mais farpas, agiam como se a outra não existisse o trabalho foi feito com perfeição o grupo tinha se dedicado ao máximo, apenas nesse momento que as duas trocaram algumas palavras, Lucas se tornou um amigão pra Isa, sempre eles marcavam de se encontrar, passaram se quase dois meses. Final de ano tinha chegado às últimas provas já tinham terminado e para alegria de Luiza sua irmã mais nova veio passa as férias com ela.
- Ai guria como você cresceu !! - disse Isa sorridente abraçando a irmã.
- Que saudades.
- E eu não ganho abraço não é?– brincou Bella.
- Bella! – falou a menina eufórica. – Que saudades. – abraçou com carinho.
As três foram para casa, no entanto resolveram passar antes na praia, Camila ficou deslumbrada com a praia era a primeira vez que via o mar, viveu a vida toda em Porto Alegre, com os pais, depois que Luiza foi embora ficou muito triste quase caiu em depressão já que sempre foi muito apegada a irmã, Camila era uma garota de 16 anos, apesar da pouca idade era muito madura, tinha um corpo bem desenvolvido, era parecidíssima com Luiza, tinha personalidade forte, era muito amável e de uma simpatia incrível, fazia amizade onde quer que fosse, ficou encantada com a praia, mas mal chegou e já foi reclamando do calor.
- Que cidade quente.
- risos - Vai se acostumando, você vai voltar pra Porto Alegre bem pretinha. – brincou a irmã a cobrindo de beijos.
- Quero ver o carnaval, vi suas fotos no orkut fiquei doida, vou matar Guilherme de inveja.
- Falar nele como ele está?
- Bem ele casou, mora em Florianópolis e a mulher dele é uma enjoada.
Guilherme é o irmão mais velho de Luiza, depois de andar pela praia foram pra casa, o tempo que tinha livre Isa se dedicava à irmã a levando pra conhecer a cidade, quer dizer visitar o pouco que ela conhecia já que não conhecia muita coisa.
Na sexta feira por volta das 15h Camila estava sozinha em casa pois Isa tinha ido ao supermercado fazer compras, a campainha toca insistentemente, Camila abriu a porta quase gritando.
- Sabe esperar não é? – fez cara feia.
Amanda olhou aquela menina dos pés a cabeça, abriu um sorrisão. – que gatinha é essa? – se perguntou – Boa tarde. – disse educadamente.
- Seria se você não tivesse me acordado. – disse a garota.
- Amanda continuou a sorrir. – Me desculpe então, Amanda - esticou a mão.
- Camila – Camila apertou a mão de Amanda – Pode soltar agora. –Amanda ficou sem jeito, soltou a mão da menina. – Luiza está?
- Quem é você e o que quer com ela?
- Nossa, ela é sua esposa pra tantas perguntas. – brincou.
- Camila sorriu, Amanda ficou encantada com aquele sorriso. – Ela é minha irmã.
- Sou uma amiga dela, estudamos juntas, vim convidá-la pra uma festa.
- Entra ela saiu, mas já deve estar voltando.
Amanda entrou e esperou que Camila seguisse na frente, na verdade era queria era ver a menina por trás, as duas sentaram no sofá, Camila estava com um short curto, a maioria de suas roupas era de frio, sabia que Recife fazia calor mais não imaginava que tanto, teve que se apossar das roupas da irmã, Amanda puxava conversa com a menina, uma vez ou outra se via olhando para as pernas da garota.
- É impressão minha ou você não tira os olhos das minhas pernas. – disse a menina na maior cara dura, deixando Amanda completamente vermelha, Amanda envergonhada isso é uma novidade.
- Me desculpe. – Você é muito parecida com sua irmã, impressionante.
- Eu e meus irmãos somos a cara de um o focinho do outro, puxamos a meu pai. – disse divertida.
- Os olhos claro também?
- Também, os olhos do meu pai são azuis da cor do céu, eu e meu irmão mais novo puxamos os olhos dele, Luiza, Guilherme e Jairo são pretos como da minha mãe, você é muito curiosa já me perguntou uma porção de coisa, daqui a pouco vai perguntar, meu estado civil, meu tipo sanguíneo – brincou as duas riam, até Luiza aparecer na sala interrompendo a conversa.
- Oi linda.
- Oi! – disse seca.
- Isa sua amiga veio convida-la pra uma festa.
- Convida-las você também é minha convidada, faço questão de sua presença – Amanda deu um sorriso bobo.
- Mais não poderemos ir.
- E porque não? – perguntou Amanda.
- É e porque não? – perguntou Camila contrariada.
- Amanda não é minha amiga Camila e sim uma ex-cliente muito inconveniente por sinal, não vou a sua festa Amanda já lhe disse ontem e repito agora.
- Camila olhou pra Amanda de forma surpresa, fez uma cara de reprovação, Amanda não gostou daquele olhar.
- Luiza deixa de frescura, Lucas também está fazendo aniversário seria uma fuleragem sua não ir a festa, ele gosta muito de você, essa sua pentica com a Duda já deu o que tinha que dar, mandarei o motorista vim buscar lás, será na boate do meu pai NOX que você já conhece, Erica, Sandra, Paulinho todos da faculdade vão estar lá. Falei com Bella ela disse que talvez fosse em fim conto com a presença de vocês, e você também. – virou-se pra Camila.
- Ela é menor, não vai.
- Amanda deu um sorriso. – Minha querida sou a dona daquele boteco, Camila espero você lá. – Amanda deu um beijo na bochecha da menina, outro em Luiza e foi embora.
- Quero você longe dessa garota.
- Quero ir a essa festa.- disse decidida.
Não teve jeito, Luiza conhecia o gênio da irmã que quando cismava com uma coisa não tinha quem tirasse da cabeça dela, mesmo sem vontade alguma foi a festa mais em consideração a Lucas, ela Bella e Camila chegaram a boate, estava tudo muito bonito, assim que chegaram Amanda foi ao encontro delas, estava linda, com um vestido preto bem curtinho, um salto agulha, cabelos perfeitos, bem escovados, linda, o olhar de Amanda não ia em outra direção a não ser que Camila fosse para outro lado, Camila que já sabia que ela era lésbia antes de saírem Luiza passou várias recomendações a irmã sobre Amanda, contou tudo o que a morena tinha aprontado com ela, tudo mesmo, já que não tinha segredos com a irmã, Camila ficou curiosa em conhecer a famosa Maria Eduarda, que não estava muito distante dali, depois dos cumprimentos as meninas foram ao encontro de Lucas que estava feliz da vida, agarrou e beijou Luiza com carinho, Camila acho Lucas lindo.
- Essa aqui é a minha irmã que te falei, Camila, Lucas, Lucas Camila.
- Nossa que linda! Sua versão mais nova é? – brincou. – Prazer linda – deu dois beijos e um abraço carinhoso.
- Que lindo. – disse a menina animada.
- Se anima não que é gay. – disse Bella.
- Afff. Que desperdício, essa não é uma boate gay não né?
- Não.
- Ainda bem, hoje quero beijar na boca.
- Olha pra isso como ta assanhada, deixa Isa escutar isso. – brincou Bella.
As meninas entraram e logo encontraram as amigas, Luiza se animou ao ver que seus amigos estavam presente, a noite começou bem agitada, Dj.Leo B estava agitando, bebidas eram distribuídas o tempo todo,
Luiza num cuidado só com a irmã não largava a mão dela nem pra ir ao banheiro, Camila conhecia o espírito protetor exagerado da irmã , mas isso não impedia que ela se divertisse, brincou e dançou com os amigos dela, foi paquerada, mas não ficou com ninguém, Amanda não tirava os olhos dela, Duda por sua vez estava corrompida de ciúme achando que Camila era algo de Isa já que as duas não se largavam e Camila sempre abraçava a irmã, na maior cara de pau aproveitando que Amanda estava na roda de amigos foi até lá, Luiza ao perceber a aproximação de Duda, ia se afastando mais Camila a segurou.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

minha Doce Prostituta XIX

Alô Amanda!
- Diz doida.
- Quero beber.
- Oxê! Já to aqui no brilho amiga.
- Tais aonde?
Que cabaré é esse? – gritou Amanda os amigos caíram na risada, tinha muita zoada, contudo não era um cabaré não .
- Mustangue, depois vamos descer para Nox – disse Lucas.
- Amiga vai para casa te apronta que vamos descer pra Nox, vou em casa me arrumar nos encontramos la na frente.
- Ta beleza, hoje quero ficar bêbada que nem uma cachorra.
Foi o que aconteceu Duda saiu da frente do prédio de Isa depois que a viu saindo toda arrumada com roupas provocantes, ela sabia que Isa ia fazer algum programa, ligou várias vezes para o celular dela que só dava desligado claro que ela usou o numero confidencial, só em pensar que sua mulher estava transando com alguém por ai enchia o coração de raiva, as 23h chegou a frente da Nox a boate mais badalada da cidade. Armando era o proprietário, era o point da turma, todos finais de semanas a galera ia lá bater cartão. Assim que desceu do carro foi recebida com abraços e beijos dos amigos, uma vez que Duda tinha se afastado deles, já que vivia grudada em Isa.
- Uau! Você está muito gata hoje. – elogiou Amanda – Acho que vou te pegar hoje. – disse cheia de malicia.
- kkkk então vem. – brincou Duda.
Não deu outra Amanda deu aquele sorriso bem safado que era característica dela, se aproximou de Duda e a puxou pela cintura, Duda se assustou com a investida da amiga, depois Amanda, deu uma mordidinha na orelha dela, que a fez arrepiar todos os pelinhos existente naquele corpo, ainda por cima com as s envolta da cintura deu um leve apertão na cintura, levou os lábios até o ouvido da garota disse com a voz Você está tão gostosa – Se me der mole me acabo a noite inteira!! – isso deixou Duda completamente sem jeito, principalmente porque depois a morena soltou á amiga, deu um selinho e aquela piscadinha básica.
- Pensei que fossem se comer aqui mesmo. – brincou Lucas deixando Duda extremamente envergonhada, ela se afastou timidamente de Amanda que agia da forma mais natural possível.
- Vamos cair na farra hoje. – disse Luana.
- Hoje eu quero beijar horrores. – disse Amanda
- Vocês já estão no brilho né?
- Menina estamos bebendo desde do intervalo do almoço da facu.
- E nem me chamaram. – fez cara de brava.
- Você está muito fresca ultimamente Duda, só que saber da sua prostituta.
- afff, não quero falar daquela vadia.
A noite foi agitada, ao som de Dj Caverna e Leo B, a turma bebia e dançava, o clima era de azaração as meninas saíram pegando geral, Duda até que tentou mas logo dispensou um gatinho que ela deu uns beijinhos, pensava em Isa. Estava num desanimo só.
- Amanda, cadê minha amiga Duda? Olha para li, parece que ta num velório.
- Ela só pensa na prostituta.
- Ela tem nome Amanda. – repreendeu Lucas, - Luiza esse é o nome dela.
- Olha para isso o viadinho defendendo a vadia.
- Ela é minha amiga, essas duas se gostam.
- Não vou discutir com você, vou tirar minha amiga dessa fossa e é agora, o que acham de irmos pra Metrópoles.
- Se é para da uma força pra Duda já é. – disse os meninos.
Duda e os amigos foram pra boate Metrópoles, que é uma danceteria GLS, muito badalada também embora uns 40% do publico que frequentador seja hetero, houve uma resistência, contudo Duda acabou se deixando levar pela alegria das amigas, bebeu e dançou horrores, foi paquerada, mais não se interessou por ninguém, não até a décima dose de uísque, ela tava no brilho Amanda resolveu apresentar uma amiga, mas ela não tinha se interessado pela ruiva, mais sim por uma garota loira, que estava em cima do queijo, ao ver que a amiga não parava de olhar pra menina Amanda foi lá e puxou um lero com a garota, na maior cara de pau ela ajeitou Jéssica para Duda, Amanda já conhecia Jéssica foi fácil, dez minutos depois Duda estava beijando a loira, claro que o álcool ajudou.
- Menina vai dar câimbra na língua – brincou Tales um dos amigos das meninas.
Duda estava num brilho só, beijava e se esfregava na garota, isso passou a madrugada, saíram da boate 7 horas da manhã bêbadas, foram direto para o apartamento de Amanda, lá ainda numa agitação vestiram o biquíni e foram terminar a farra na praia.
- Oxe! Ainda aguento, mais umas doses. – disse Duda.
- Não fala sério, eu to pra ver duas pessoas que bebam tanto, tu não tem um fígado não, tem um tonel. – disse Lucas, todos caíram na gargalhada.
- Se a Duda tem um tonel, Amanda tem um carro pipa.
Duda chegou em casa as 5 horas da tarde, tomou um banho e caiu na cama, se levantou as 22h, com uma ressaca daquelas. Seu telefone não parava de tocar.
- Alô. – disse com a voz rouca.
-Você está aonde?
- Em casa de ressaca.
- Vou mandar o motorista te pegar, to aqui no caldinho do Beto.
- Amanda você me escutou? Estou de ressaca!
- kkk, tais devagar de mais mulher, sabe quem está aqui?
- Angelina Jolie - brincou.
- Melhor que ela, Luiza Lafaiete.
O coração de Duda deu uma acelerada.
- E eu com isso? – tentou ser indiferente.
- Ela está com uma mini saia, uma blusinha bem coladinha e de sandalinha baixa, ai que decote, ela cortou os cabelos, ta gostosa visse, é uma pena que ela está acompanhada. – provocou.
- Com quem ela está? – gritou.
- Com a prima, Erica, Sandra, tem um cara lindo de morrer que está dançando coladinho com ela, uii, tão descendo até embaixo.
- Cachorra. – desligou.
Amanda caiu na gaitada, os meninos começaram a agitar.

- Dou meia hora para ela estar aqui.
- Meia hora? Eu dou dez minutos.
- Vocês hein? A coitada vai vir voando para cá.
E Lucas tinha razão, Duda tomou um banho mais que rápido, vestiu a primeira roupa que viu na frente e foi a o barzinho, dirigiu feito uma louca passou todos os sinais vermelho, chegou em 15 minutos, entrou no bar e deu de cara com a doida que ela tinha ficado na noite anterior, ao ver os amigos gargalhando viu que era brincadeira, não sentiu raiva e sim um alívio de não ser verdade que Isa estava com outro cara.
- Palhaços. – foi até a garota e deu um selinho nela. – Tudo bem!
- Melhor agora. – deu um sorrisinho.
- É só falar esse nome que te trago de onde você tiver. – sussurrou Amanda.
- Você esta enganada, vim pra curar a ressaca, esqueceu uma ressaca cura outra. – pegou um copo de cerveja e bebeu.
- Assim que gosto.
Assim terminou o final de semana pra essas duas, só com uma diferença, Duda tinha uma namorada, isso mesmo depois que saíram desse bar foram para um pagode e bêbada, Duda pediu a menina para namorá-la, Amanda vibrou com a noticia, segunda feira, as duas chegaram além de atrasadas tagarelando, Duda fez questão de sentar numa cadeira a frente de Luiza, fez de tudo pra atrapalhar a concentração dela na aula, ela sabia que a loirinha odiava quem ficava conversando durante a aula, foi o que ela fez conversava com Amanda e Laura a aula toda, falando do final de semana, inclusive da nova namorada, quando Isa escutou a palavra nova namorada, seu coração deu um pulo que ela se assustou, uma onda de tristeza tomava conta do seu corpo, um rebuliço no estomago, Duda falava animada, contando cada minucioso detalhe de como a garota era, Isa não queria, mas não conseguiu manter a indiferença, tocou nos ombros da garota e falou ríspida.
- Se quer conversar melhor sair da sala, não sei se percebeu mais tem gente aqui que quer presta atenção. – falou alto para chamar atenção de todos e conseguiu.
- Duda deu um sorriso daquele que costuma deixar Isa boba, - Desculpe lindinha. Não quis atrapalhar, prometo que falo mais baixinho. – deu um sorrisinho falso. Ela tinha conseguido o que queria atingir Luiza.
Luiza simplesmente se levantou e saiu da sala completamente irritada, Duda sorriu por dentro. Quando a ultima aula terminou Jéssica esperava, assim que saíram Duda lhe deu um beijo daqueles, ela fez isso justo na hora que Isa saia, Isa sentiu uma raiva tremenda ao ver aquela cena, ela sabia que Duda queria provocá-la, pensou em retribuir mais não quis.
- E essa diaba da Amanda, porque não faz nada, se fosse comigo ela estaria arquitetando alguma coisa para me separar dela, por que com ela não. – Isa passou pelas duas, e tirou a vista.
- Você me ligou aqui estou.
- Que bom! Vamos. – Duda pegou na mão da garota e as duas foram embora.
Esse namoro era de uma frieza só, na frente dos amigos Duda tentava demonstrar carinho e desejo pela namorada, mas quando as duas estavam sozinhas, cadê o fogo? Passavam as tardes mais conversando do que de fato namorando, sempre que Jéssica tentava fazer um carinho mais intímo era impedida.
– O que foi agora?
- Nada, é que sua mão é muito boba. – tirou a mão da parte interna da sua coxa.
- Boba, você não deixa eu nem tocar nos seus seios. Você é virgem? – perguntou Jéssica, ela não entendia o porquê de tantas reservas.
- Não. – disse tímida.
- Maria Eduarda, estamos namorando a quase 1 mês e você sempre se esquiva dos meus carinhos, se você não disser o que está acontecendo fica complicado, não quero ser indelicada, mas acho que nossos desejos são incompatíveis.
- Eu nunca estive com outra mulher depois de Luiza, ou melhor ela foi minha primeira mulher.
- Ai meu Deus essa mulher é uma praga é! Você já percebeu que sempre arruma um jeito de falar nesse nome. – disse irritada.
- Ela tinha mais paciência que você. – fez bico.
- Você tem a mania de me comparar a ela, em tudo, já reparou, se eu bebo, você diz que ela não bebe muito, se eu saio você diz que com ela vocês preferiam programas a dois, se você falar sobre livros você diz que ela tinha um gosto literário muito elevado, musica se eu gosto de forró, você diz que com ela curtia mais MPB ou coisa parecida, se eu te beijo, você diz que sou muito alvoroçada que com ela era mais calma, pela madrugada, ela parece mais um fantasma.
- Você é muito apressada.
- Só porque eu quero transar com você? Esse teu jeito me cativa, você é muito linda, é normal que eu queria aprofundar nossa relação.
- Mais eu não me sinto pronta, para me entregar a outra pessoa.
- Você nunca vai estar pronta, você gosta dessa sua ex. isso é fato, resta saber se você pretende me cozinhar por quanto tempo até você voltar a procurá-la.
- Quem disse que eu vou procurá-la?
- Jéssica sorriu – A experiência. Acho melhor darmos um tempo, até decidir o que você quer da vida, se você ama mesmo essa garota vai tentar fugir, mas no final é nos braços dela que vai terminar, da pra fugir de tudo menos do que sentimos no coração. Gosto de você, por sorte ainda não me apaixonei, podemos ficar se você quiser.
- Sem sexo?
- Jéssica fez careta, depois sorriu - Sem sexo.
- Você já pegou Amanda?
- Melhor dizer Amanda me pegou, aquela doida.
- Menina Amanda é mais rodada do que velocímetro de táxi. – as duas caíram na risada.
- É verdade, mais um dia alguém vai encolerar ela, quem sabe não é você?
- Eu, não! Ela é minha amiga pow, nos conhecemos desde que nos entendemos por gente.
- Mas ela vive dando em cima de você, pensa que não vi.
- Nada a ver, sempre formos assim, nos agarramos e nos beijamos onde quer que nos encontremos, mais sem malícia, ela até diz que só vai sossegar quando me comer, mas daí para por em prática nada. Já passamos por cada uma. Nós duas somos como a noite e o dia, cada um com sua beleza, mais nunca se juntam. Eu adoro demais aquela cachorra e espero de coração que um dia alguém faça o coração dela bater mais forte.
- Que lindinha. – disse Jéssica dando um beijinho em Duda que retribuiu o carinho.
Duda passou de namorada a ficante de Jéssica claro que ela não disse nada a ninguém a não ser a amiga, enquanto isso Isa continuava com seus programas, numa certa noite de quinta feira, um cliente chamado Aroldo, ligou marcando um programa, sendo que antes eles iam a um coquetel, Aroldo era um homem na casa dos cinqüenta e poucos anos, empresário dono de uma grife de roupas femininas, viúvo, passou a sair com Luiza depois que a viu em uma inauguração de um restaurante, ficou encantado com a beleza da gaúcha, se aproximou da mulher e foi direto pedindo para sair com ela, Luiza também não deu rodeio disse seu preço, nessa mesma noite os dois fizeram um programa, o homem não era tão feio, mas o que importa mesmo é que ele era rico, simpático e muito gentil, também não exigia muito do sexo, gostava apenas de um oral, e ás vezes um papai e mamãe, o que ele gostava mesmo era de desfilar com a loira nos jantares de amigos, No coquetel foi apresentada a todos como uma namorada claro, embora os amigos mais íntimos soubessem que ela era uma prostituta, tiravam fotos, estava tudo muito bom, tudo muito bem, até que Luiza encontrou uma pessoa na festa, a assim que viu aquela mulher baixa, morena, olhos castanhos, cabelos negros, com um rosto um sorriso tão familiar seu coração congelou, uma vergonha tremenda lhe bateu, seu rosto ficou corado.
- Aroldo que festa linda. – disse Eduarda com a voz mais tranquila, olhou pra Luiza, ela não a olhou com desprezo, pelo contraio seu olhar era de carinho, deu um sorriso singelo.
- Eduarda que bom que esta aqui, deixe lhe apresentar...
- antes de dizer qualquer coisa Eduarda disse. – Luiza, já a conheço.
- Luiza? – falou confuso. – Pensei que seu nome fosse Vanessa.
- Eduarda percebeu a confusão que causou – Desculpe Vanessa, sabe como é sempre confundo os nomes. – olhou pra Luiza que estava tão envergonhada que não conseguia encara-la. – Como vai Vanessa.
- Bem senhora. – disse em sussurro.
- E sua filha veio? Acabei de falar com Andréia, ela ligou dizendo que não vinha porque teve que viajar com Armando.
- É uma pena mesmo, Duda está aqui sim, ela está com as amigas.
Foi ai que Luiza ficou ainda mais nervosa, seu nervosismo só piorou quando olhou em volta e deu de cara com aquela menina, que costumava abalar toda sua estrutura, Duda a olhou incrédula, Isa tentou mas não conseguiu soltar dos braços de Aroldo, então ela para provocar soltou uma piscada pra ela, que mudou de fisionomia na hora, uma raiva tomou conta de Duda. Ela esperou uma hora que Isa estava sozinha o que demorou horas, foi até a loira que estava bebendo um coquetel.
- O que você faz aqui sua vadia? – disse baixinho.
- Olha ela está falando baixo. – brincou deixando ainda mais irritada. – Não devia mais vou lhe responder, estou trabalhando – forçou um sorriso.
- Puta!
- Gostosa!- aproximou
- Cachorra.
- Linda. – deu mais um passo.
- Te odeio.
- Te amo. – Isa colou seu corpo no dela, a fazendo estremecer. – Você me quer.
- Não me faz rir, está se achando garota!.
- Vaca!
- Sou?. Hum – passou a ponta na língua no ouvido de Duda, deixando arrepiada. – E você é minha bezerrinha, esqueceu você vivia mamando nessas tetas aqui. – sem querer Duda não tirava os olhos do decote de Luiza.
- Você não presta, sua rampeira de pista. – se afastou.
- Vindo de você é até um elogio, eu sei como é Maria Eduarda.
- Você não sabe de nada, eu já te esqueci sabia.
- dessa vez ela gargalhava alto, - Esqueceu?
- Esqueci, a fila andou Isa, tenho uma namorada, que é bem melhor que você.
- É mesmo que bom – continuava rindo. – Você gosta tanto de mim, que procurou uma mulher bem parecida comigo, bonita, admito, não sei se é inteligente, porém – mais uma vez falou no ouvido. – Ela não é eu, a fila andou para você também minha linda.
- Vai dizer que aquele velho ainda faz alguma coisa? – ironizou.
- E com faz! – fez cara de tesão.
- Cadela!
- Sua cadela- sussurrou.
- Ele não é melhor que eu! - puxou pela cintura, e falou bem nos lábios dela - Ele não te faz a respiração ficar ofegante, como você está agora, ele não faz amor, como eu fazia com você, não te beija, como eu te beijo, ele te usa do mesmo jeito que deve usar garotas como você, a minha namorada faz melhor que você.
- Faz é? Se você está dizendo. Você está doidinha para me beijar.
- Você ta se achando. – empurrou.
- Você está doidinha pra eu te pegar, não está? - disse com a voz tão sensual no ouvido de Duda ela ficou doida de desejo, na verdade era o que queria provocar Isa até quem sabe rolar um beijo. Sentia tanta falta daqueles beijos. – Eu não vou te pegar não guria, para você desfrutar desse corpinho aqui, só pagando, dinheiro na mão calcinha no chão, dinheiro não viu calcinha subiu. – Luiza deu uma gargalhada tão gostosa, ela estava brincando, ela tava doida pra da uns pega em Duda e ia fazer isso, mais a morena se irritou de tal forma.
- Prostituta – gritou. Algumas pessoas a olharam, Luiza a puxou pra um lugar mais afastado.
- Sou sim e você sabe disso. Agora precisar-me rotular precisa! – disse agora irritada.
A discussão continuava até Aroldo chegar e abraçar Luiza por trás, deixando Duda cega de ciúme.
- Você não tem vergonha não, pega um velho de quase 100 anos.
- o homem caiu na risada. – Poxa 100 anos, não acha que é demais Duda.
- Não falei com você, seu velho tarado, pedófilo, safado...
- Chega! – Isa perdeu a paciência saiu puxando Aroldo.
- Vocês se conhecem é?
- Sim, me desculpe pelo que ela disse.
- Não ligo pra isso gatinha, daqui a pouco vou mostrar que de velho eu não tenho nada.
Os dois não demoraram muito ali, quando Aroldo saiu pra se despedir das pessoas Duda saiu puxando Isa pra um dos trocadores. Ela segurava com força o braço da loira a empurrando.– Você vai transar com ele não vai? – empurrava seu corpo para cima de Luiza. – Vai dormir com ele não é?- seus olhos eram de pura tristeza. – Você transa por dinheiro Luiza, transa com um velho de 80 anos por dinheiro, isso é repugnante. – Duda colou os lábios nos de Luiza, o coração das duas batiam descompassados, a língua da morena ia invadindo, a dança das línguas se iniciava, foi um beijo diferente, não um beijo calmo e delicado como Duda costumava a dar dessa vez ela tinha pressa, tinha fome, Isa não se movia apenas correspondia com a mesma intensidade, Duda se enfiava nas pernas de Luiza, que percebeu o que a morena queria e levantou um pouco a perna para que Duda se esfregasse em suas coxas, e foi o que ela fez, com a mão direita apertava o seio esquerdo, ela queria mais, queria senti-lo, Isa permanecia imóvel, correspondendo apenas ao beijo, o desejo ia aumentando, Duda abraçava com força, não queria parar o beijo mesmo o fôlego faltando, a morena não entendia porque Isa não retribuía o toque também, parou o beijo e sussurrou no ouvido dela. – Me toca Isa.. – pegou a mão direita da lourinha e levou aos seios, Duda voltou a beijá-la, até que não ouve mais fôlego, Isa sentia destruída por dentro, não queria retribuir o carinho, não por falta de desejo, mas porque não queria prolongar aquele sofrimento, ela já tinha desistido, ela não podia deixar a prostituição não agora. Assim que terminou o beijo Duda se afastou, seu olhar era perdido, seu coração estava com medo. Isa nada falava, Duda entendeu o recado.
Sentia vergonha de si mesmo, de ter tomado aquela atitude impensada, não entendia nada daquela situação, sentia raiva, desejo, em defesa escolheu as ofensas.
- Satisfeita, quer que lhe pague também por esse momento de distúrbio mental.
- Isa simplesmente a olhou e disse. – Não quero seu dinheiro, tenho um trabalho a fazer Maria Eduarda e você já me atrasou.
- Rapariga! – disse sem pensar, ela não queria que Isa fosse. Mas isso tinha a ofendido e Isa saiu sem olhar para trás. Duda não aguentou e começou a chorar , sua mãe foi até ela.
- Você a viu?
- Vi filha.
- Ela vai transar com ele.

Minha Doce Prostituta XVIII

O Fim é apenas o começo


Foram dias difíceis depois dessa triste manhã de segunda feira, Luiza tentou inúmeras vezes conversar com Maria Eduarda, mas ela não deu oportunidade sempre que a loira se aproximava ela a agredia verbalmente.
- Já disse para não me dirigir a palavra sua cachorra. – dizia Duda aos gritos no banheiro.
– Você precisa me escutar – insistia Luiza segurando o braço da menina.
– Me solta - Duda empurrou Luisa que se desequilibrou e caiu. – Sua presença me causa náuseas. Sua prostituta nojenta. – Luiza se levantou, algumas pessoas estavam no banheiro e escutaram olharam pra Luiza e fizeram careta.
– Essa é a ultima vez que tento me abrir com você, sairei de sua vida se é assim que deseja.
– Acho bom! Vai atrás de Amanda ela gosta de pagar para ter sexo com certeza ela pode ser generosa com você - ironizou.
- Isa se sentiu como se tivesse levado um soco no estomago engoliu a vontade de chorar - É Amanda é uma ótima cliente mesmo. – antes mesmo de terminar a frase sentiu um estalo na bochecha esquerda, Duda deu um tapa, deixando a marca de seus dedos na pele branca. Saiu do banheiro pisando duro, Isa não aguentou e desabou a chorar.
Duda voltou para a sala de aula muito séria, Amanda veio a seu encontro foi destratada pela amiga.
- Sei que fala isso porque ainda sente raiva por ter transado com Luiza, porém você não pode me culpar. – fingiu irritação - Eu não sabia que você estava envolvida com ela, se soubesse nunca tocaria nela, você é mais importante do que qualquer vadias dessas. Ela é uma prostituta Maria Eduarda vai pra cama com
qualquer um que lhe pague. Pensei que nossa amizade fosse mais importante que uma transa inconsequente. – Amanda deu as costas ia embora, mas sentiu aquelas mãos tocando seu ombro.
Estou com raiva de você, mas também preciso de você. – Duda deu um abraço apertado na amiga, Isa passou e as viu, sem perder a oportunidade Amanda soltou um beijinho e uma piscadela, deixando Isa ainda mais irritada.
Os dias foram passando e ficando cada vez mais tenso na faculdade, Amanda aproveitou ao máximo a fragilidade da amiga, as duas estavam sempre juntas, isso causava muitos aborrecimentos, um deles foi quando o professor de Anatomia passou um trabalho onde foi por ordem alfabética, ou seja, Maria Eduarda e Luiza estariam no mesmo grupo, o que gerou uma discussão.
- Professor, em hipótese alguma posso estar no mesmo grupo que essa pessoa – fez uma careta e deu língua pra Isa, que não deixou de sorrir com a infantilidade de Duda.
- Senhorita Lins, você deveria ter mais modos ao se referir aos seus colegas, você está neste grupo junto com Mateus, Luana, Luiza, Mario.
- Quero trocar de grupo agora e já, não vou ficar junto desta – fez cara de nojo – Senhorita. – ironizou.
- Bem se não quer participar do grupo é um direito que lhe assiste, assim como é minha obrigação lhe dar uma nota deste tamanho. – o professor fez um círculo bem grande no quadro, todos caíram na risada com a brincadeira, menos Duda que olhou para cara do professor fuzilando. Saiu da sala cuspindo fogo pelas ventas.
Depois desta aula era o intervalo, Amanda encontrou Duda na cantina deu altas gaitadas (risadas).
- É amiga pelo visto vai ter que fazer o trabalho com a aluna mais devassa e inteligente da turma. – risos.
- Pare de rir da minha cara. – repreendeu Duda.
- Mas olha aproveita e faz uma revisão de anatomia, - falou cheia de malícia. – Também tem outra coisa o 10 é garantido, não sei se você percebeu, mas Luiza é a aluna preferida dos professores,que mulher é aquela, bonita, vadia e de uma inteligência admirável. Ai vou pegar ela. – brincou.
- Juro que se você não parar de me encher a paciência jogo esse sorvete na sua cara.
- humm sorvete é? Adoro! – Amanda continuava a brincar- Sabe já que você não quer vou eu, anatomia sempre foi meu forte, principalmente naquela gatinha ali. – Amanda apontou pra Luiza que estava conversando com as amigas. Ela fez isso pra provocar a amiga. Foi em direção à loira.
- afff, não se vira Amanda está vindo pra cá. – disse Erica.
- Amanda já chegou agarrando Luiza por trás antes dela poder se afastar deu um beijo na nuca da garota. – Oi, oi, oi. – disse sorridente.
- Vadia, cachorra, aiii que ódio. – Duda teve que se controlar pra não ir lá e arrancar Isa de Amanda. – vou te matar Amanda!
- Que susto guria - saiu dos braços da morena. – É chegando assim e agarrando ? – estava irritada com aquela ousadia.
- Ai! Vai dizer que não gostou? – Amanda abriu um largo sorriso. – Quero falar com você, pode ser?
- O que tu quer?
- Quer que eu diga aqui mesmo. – mordeu os lábios internos de forma bem sensual.
- Tá. – Meninas volto já.
Amanda fez questão de pegar na mão de Luiza, que tentou se soltar, até porque ela viu aqueles castanhos a fuzilando, Duda as observava, as duas foram até a parte externa no prédio, onde tem vários bancos, sentaram debaixo uma árvores, Amanda parecia outra pessoa, sorria e tentava brincar com Luiza, que continuava da cara amarrada.
- O que tu queres? Diz logo que detesto rodeio.
- Quero você. – não deu outra Amanda deu um pulo para o colo de Luiza e capturou seus lábios, enfiando a língua na boca dela, que por alguns momentos tentou resistir mais depois acabou cedendo, se beijaram até perder o fôlego. – Vai pensar que estou mentindo, mais tenho simpatia por você, quero você. – aquela voz saiu tranqüila e confiante, Isa sentiu um calafrio.
- Você só pode estar de brincadeira. – disse Isa a olhando nos olhos.
- Amanda deu aquele sorriso mais que safado. – Não estou apaixonada por você não, - riu – quero você, mas na cama, deixa eu ser sua cliente de novo deixa. - Fez cara de dengo, Luiza riu, riu e riu alto achou tão patética aquela situação que não acreditava Amanda por mais que não prestasse conseguia fazer graça com tudo – Sério vai dizer que transar comigo é tão ruim assim. Posso te levar ao céu sabia.
- Luiza levou seus lábios bem no ouvido dela e disse – Tem razão, você até que sabe fazer direitinho, porém prefiro aquela guria ali, que esta prestes a pular no meu pescoço de raiva que deve estar sentindo.
- Amanda se virou pra trás e viu Duda parada, com os braços cruzados, com a cara mais feia do mundo. Voltou a encarar Isa. – Adoro quando ela ta assim. Isso me excita.
- Como você pode agir assim guria, ela é tua amiga, ela te vê como uma irmã e você não passa de uma vadia assim como eu. – Amanda virou a cabeça para trás sorrindo.
- Duda é uma das pessoas mais importantes para mim, ela sabe disso, posso ter todos os defeitos do mundo, mas sempre estive perto dela pra ajuda-la em tudo que ela precisasse, eu sou completamente louca por ela, mas por causa do medo de perder a amizade dela me fez reprimir esse amor, tenho uma vida vazia Luiza, estar com ela é a única coisa que me alegra, você não tem noção, cheguei aos extremos, mas a única coisa que quero é vê-la bem – Amanda disse isso tão séria que Isa não duvidou,
aqueles olhos cor de mel expressava uma verdade qual Isa nunca tinha visto.
- Se a ama tanto porque esta agindo dessa maneira. Você sabe que ela gosta de mim.
- Cometi um erro fatal, deixei que meu ciúme tomasse atitudes impensadas, mas meu erro foi não ter evitado isso, ela pode ter qualquer pessoa no mundo que vai ter meu incondicional apoio, menos você.
- Porque sou uma prostituta?
- Porque você foi amante do meu pai durante anos. – Amanda falou de forma amarga. – E para você que não sabe, meu pai é melhor amigo da mãe dela, Duda tem idolatria por meus pais, ela tem raiva tanto quanto eu da vadia que fez minha mãe quase cometer suicídio.
As duas ficaram se encarando por vários minutos, depois Amanda se levantou.
– Você não a merece, nem eu, você tem razão somos duas vadias. Deve ser por isso que adoro você. – deu uma piscadinha e um sorriso. Saiu deixando Luiza sozinha.
- Amanda respirou fundo, e procurou a melhor forma de falar com a amiga, tentou brincar, mas Duda esperava explicação. – Você a quer? – perguntou Amanda sem rodeio - Não. - Então vamos – pegou na mão da amiga e saiu puxando, Duda tentou, contudo não conseguiu, quando chegaram perto do estacionamento começou a gritar. – Porque você insiste em ficar com ela em, ela é uma prostituta... – Amanda apenas a olhava, o que deixava Duda mais irritada.
- Se você encostar um único dedo nela, nunca mais fale comigo Amanda – disse com raiva - Eu ainda gosto dela. Aquela mulher que me macumbou só pode.
- kkk, deve ter sido isso mesmo, mas vamos já se livrar desse feitiço você precisa arrumar um namorado, um amor cura o outro. Essa é regra. Sabe amiga vou te ajudar nisso!
- Talvez você tenha razão, preciso exorcizar essa devassa da minha vida.
Luiza por sua vez precisava trabalhar com o afastamento de Duda ela conseguiu fazer uns contatos com alguns executivos, antigos clientes de Bella, logo sua agenda foi ficando cheia, normalmente sempre que saía da faculdade tinha um programa agendado, fazia no máximo três programas por noite. Assim com o passar dos dias foi ignorando a tristeza que sentia por dentro, Duda bem que tentou, porém à medida que os dias iam passando ela sentia ainda mais falta de Isa, vendo que a loirinha a ignorava, ela passou a provocá-la ainda mais, queria a todo custo chamar a atenção, muitas vezes se via parada com o carro próximo ao prédio dela, ficando ali o tempo necessário para vê-la, era angustiante sentia uma facada no coração quando a via sair com roupas provocantes. Resolveu que ia seguir com a vida também.
- Se ela pode, eu também consigo, queria tanto você Isa, quero tanto.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

O livro secreto das mentiras e medos



O "Quarteto Fantástico”. Vic, Théo, Gui e Igor compartilhavam a profissão, alegrias, noitadas e muitos segredos. Por mais de uma década o plano seguiu magistralmente. Eram aceitos, bem vistos, bem-sucedidos. Ao olhar cego do mundo, seus disfarces encobriam a covardia com perfeição, esta, coroada com o conto de fadas entre Vic e Théo. Até que são envolvidos pela franqueza em forma de amor. Duro será encarar o quão suas almas já estão ajustadas à comodidade das escapadas de seus egos. A casca de perfeição se quebrou. Desnudar-se. Para alguns, por mais que uma vida de mentiras e medos seja vazia, ser capaz de aceitar a dor da reconstrução é simplesmente impossível...

Vic é médica durante o dia, mas à noite solta seu lado conquistadora, conseguindo muitas mulheres e fugindo de qualquer envolvimento. Anda sempre com seus amigos Théo, Gui e Igor, comparsas nas noitadas e nos segredos.
Até que, claro, surge o amor para revirar os planos e desestabilizar as rotinas, obrigando Vic a rever seus medos e suas mentiras.




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Minha Doce Prostitua XVII

DESCOBERTA



No apartamento depois da última transa com Amanda, Isa vai tomar um banho, Amanda pega o celular e vê as vinte chamadas não atendidas, da um largo sorriso. Enquanto isso Duda sai do restaurante bufando de raiva pelo bolo que tinham lhe dado, sem pensar duas vezes dirige ate a casa da amiga, vinte minutos depois chega ao prédio, não precisava se identificar já que os funcionários já a conhecem, sobe até o sexto andar, entra sem bater Amanda tinha mania de deixar a porta destrancada, no quarto Amanda da um sorriso por dentro finge estar no celular quando a amiga munida de intimidade invade seu quarto.

- Amanda vou te matar... - ela estava apenas de calcinha – Você está acompanhada? – diz envergonhada. Isa escutou a voz de Duda, seu coração acelerou de tal forma que pensou que ia ter um enfarto, suas pernas tremiam era a hora da verdade, não tinha como escapar dali, pensou por um momento ficar em silencio, mas a razão falou mais alto estava cansada de mentir tomou fôlego se enrolou numa toalha e saiu do banheiro. Logo avistou aqueles olhos castanhos, que se arregalaram ao vê-la, o silêncio tomou conta do local até Amanda decide quebrá-lo. - Acho que vocês já se conhecem né? – debochou Amanda. – Desculpa amiga é que tive coisas a fazer você me entende né – virou-se pra Luiza e deu uma piscada.Duda não escutava nada do que Amanda dizia, não conseguia acreditar no que seus olhos insistiam em lhe mostrar, não podia acreditar, não era ela. Sentiu uma onda de sentimentos tomando conta do seu corpo, raiva, dor, decepção, um gosto de fel na boca, as duas ficaram se encarando de forma cruel, os olhos de ambas estavam mergulhado em lágrimas, era um duelo de olhares, nenhuma piscava, nada fazia desviar, depois de cerca de três minutos Duda abaixou a cabeça e disse:- Então é isso! – exclamou a menina dando com os ombros para trás.


- Posso saber o que estava acontecendo aqui? – Amanda finge estar preocupada – Porque você está chorando amiga...- Não encosta em mim – gritou – Era ela, era ela, porque você transou com ela Amanda, porque?
- Oras Maria Eduarda nunca neguei meu desejo por essa mulher, não estou entendendo nada eu disse que ia pegar ela e peguei oxe!- Ela é minha mulher... Você não podia, não podia. Sua... – Duda vai pra cima de Amanda com raiva, queria bater na mulher que tocou em sua namorada, Amanda a segurou pelos pulsos.- Você está louca ? Vai me bater Maria Eduarda, você vai me bater?- segurou com mais força.
- Tanta mulher você tinha que pegar justo a minha.- Amanda soltou Duda e deu uma gargalhada – Sua Duda, sua? Ela é de quem pagar. Luiza é como posso dizer – fez um gesto de quem tava pensando – Uma profissional do sexo- disse isso rindo. Ela é uma puta Duda, não vai me dizer que você se apaixonou por uma prostituta?


Isa permanecia do mesmo jeito, ela não tinha forças para tentar se defender, era o momento da verdade. Duda voltou a olhar pra Luiza, agora era um olhar confuso, de quem pede pra dizer que era mentira foi até ela.- Olha pra mim meu amor, diz pra mim que é mentira, diz.- Não posso – chorava - É verdade o que ela disse sou uma prostituta, foi por isso que terminei com você não queria traí-la. Você é a única coisa boa que aconteceu na minha vida, sinto muito Duda, em não ter sido honesta com você, mais saiba que meu amor por você é sincero.- Duda a olhava com ódio – E desde quando uma puta tem sentimento por alguém, você é pior que um rato, estou enojada, mais uma vez você me derrubou, sua vadia ordinária. – Duda não conteve a raiva que estava sentindo foi pra cima de Luiza com tudo, as duas acabaram caindo no chão Duda sentou em cima dela e começou a esbofeteá-la, arranhá-la, Luiza não queria mais teve que usar da violência também pra se defender da garota que parecia estar fora de si.- Para.. – dizia Luiza tentando segurar os pulsos da menina.- Você vai me pagar, sua traidora safada, prostituta, me traiu com todos homens de Recife depois vinha dormir comigo – chorava, Amanda a puxou pela cintura, Duda tentava resistir, contudo Amanda era mais forte abraçou a amiga com força e a levou para fora do quarto, foi até o outro quarto, Duda se jogou na cama e chorou desesperadamente, Amanda voltou ao quarto Luiza ainda estava deitada no chão chorando Amanda a ajudou a se levantar, ela estava machucada, sua pele branca mostrava os profundos arranhões no rosto e nos braços. Luiza se sentia desnorteada, olhou pra Amanda com ódio
Era isso que você queria não era! Era ela que você queria o tempo todo, não ele mas ela.- Melhor você se vestir e ir embora. – Amanda saiu do quarto.Luiza se vestiu rapidamente e saiu daquela casa, estava desnorteada. No outro quarto Duda descontava sua raiva em todos os objetos que via pela frente deixando o quarto totalmente destruído Amanda tentou acalma-la o que estava sendo difícil, em meios de lágrimas e gritos, Duda contou a amiga tudo que tinha acontecido entre ela e a loirinha, Amanda nada falou apenas escutava a amiga, evitando ao máximo dar sua opinião, depois de escutar todas as lamentações da amiga, viu que não conseguiria conter aquela pequena fera, que ia para cima dela querendo batê-la.- Você comeu a minha mulher sua vadia... – dizia em fúria tentando dar na cara dela.- Amanda numa calma impressionante segurou a amiga e disse: - Ela não é mulher pra você, vai passar, foi melhor assim... – Duda acreditou naquelas palavras, que de certa forma eram sinceras, Amanda a acolheu em seus braços, as duas ficaram abraçadas um tempo. – Amiga vou ligar pra tia Eduarda.Amanda ligou parar a mãe de Duda, que chegou meia horas depois, abraçou a filha com carinho.- Ela é uma prostituta mãe. A mulher que eu mais adoro de paixão se deita com os homens por dinheiro. – dizia entre choro.- Calma minha filha, mainha ta aqui. – a voz dessa mulher saia de forma tão doce que aos poucos foi acalmando a filha.- Tia. – Amanda tocou no ombro da mulher. – Liguei pra mainha ela disse que é melhor dar um calmante para Duda, essa crise histérica dela não vai passar, ela a aconselhou dá esse aqui. – estendeu um vidro de Psicosedin.- Tudo bem, porém vou levá-la lá pra casa.- É melhor mesmo, o que ela precisa é um colo de mãe nessa hora, amanhã vou vê-la. – na verdade Amanda não queira impor sua presença a Duda que estava com o orgulho ferido, achou melhor dar um tempo para que a garota assimilasse a situação, claro que ela ia se manter por perto.
Eduarda levou a filha para casa, Duda, passou a noite em claro chorando. – Porque você teve que fazer isso, porque... eu te gosto tanto sua puta, safada, me traindo de forma tão suja, sua imunda, deitou com minha amiga...– Duda ensopou o travesseiro de tanto choro, quebrou todo o quarto, seu pai teve que segurar e a fazê-la tomar o calmante na marra, só assim vinte minutos depois caiu no sono profundo. Para Luiza não foi nada fácil, chegou em casa com sua moral destruída, não chorou o que foi pior guardou sua tristeza dentro de si, dizia pra si mesma que merecia toda repugnância que a morena estava sentindo por ela, apesar de tudo sentia um certo alivio, tinha tirado um peso das costas, estava cansada de enganar, mentir e fingir, sentia uma necessidade tremenda de contar toda sua história, contar toda a verdade, dizer a Duda como ela tinha se aproximado dela e com que finalidade.isso mesmo, preciso contar, preciso te contar meu amor, você vai me entender, no mínimo vai me perdoar, quero me abrir de vez com você Duda, você tem o coração bom vai percebe que não fiz por mal, não quero que me odeie, não quero, não posso da tempo pra que isso aconteça, amanha eu vou la, ela vai escutar tudo o que tenho pra dizer, depois vou dar um tempo pra ela, se me perdoar vou fazer o possível e impossível para que volte a se minha, você é minha única esperança de felicidade, não vou deixa que te tirem de mim. – dizia Luiza.Amanheceu uma manhã cinzenta, no céu a ameaça de chuva, Duda acordou com o rosto inchado sua mãe lhe trazia uma bandeja com o café da manhã.
- Bom dia minha princesa! – disse a mulher dando um beijo na testa da filha. – Como esta se sentindo?- Traída, enganada, enojada, com uma saudade tremenda daquela vadia. – seus olhos se enchiam de lágrimas.- Hei – delicadamente segurou o queixo da pequena. - Ela é uma prostituta mãe! Uma mulher da vida, sabe o que mais me da raiva é que ela dormiu com todos os homens daqui, ela dormiu com Amanda.- abraçou a mãe. – Porque, ela fez isso comigo, porque ela me fez amar tanto ela e me enganar, como ela podia jurar amor a mim depois de transar com meio mundo de gente, se era dinheiro eu podia ajudá-la, temos tanto.- Filha calma, imagino a dor que esta sentindo, mas você precisa ficar calma. Duda olha para mainha. – as duas se olharam nos olhos. – Porque caímos filha? – Duda enxugou as lagrimas. - Para podermos nos levantar. – sua voz saiu trêmula, mais ela sabia o significado dessa frase que a acompanhou por toda sua vida.- Isso filha, para podemos nos levantar, não importa o tamanho do baque, nem a profundidade da queda, sempre temos a chance de nos levantarmos. Não sei que motivos levou essa moça a ir por esse caminho, nem sou ninguém para julgá-la, mas aconteceu, você tem dois caminhos Maria Eduarda, ouvi-la, ver o que ela tem a dizer, ou excluí-la da sua vida por completo.- Eu amo tanto aquela safada, que meu coração chega a doer de tanto amor que sinto por ela. - Ela esta lá em baixo conversando com seu pai, chegou logo cedo, estava muito nervosa, chorando, ela quer falar com você, ela quer lhe contar a sua versão dos fatos.
- Não. – gritou. – Manda aquela vadia embora daqui, nunca mais quero vê-la nunca mais - Duda se levantou da cama, saiu do quarto quase correndo, por pouco não tropeçou da escada, foi até a sala, mas estava vazia, estava dominada pela raiva, gritou pela casa toda, até escutar a voz do pai vindo do escritório, Duda enxugou as lágrimas entrou no escritório e viu Isa sentada na cadeira e seu pai em outra, sua mãe chegou logo em seguida, embora com receio da atitude da filha uma vez que conhecia o temperamento explosivo dela, saíram da sala, Isa não tinha coragem de olhar a morena nos olhos. - Você ainda teve a audácia de vir sujar a casa dos meus pais com sua presença imunda. – disse num tom de fúria.- Acho que tenho ao menos o direito de lhe dizer os meus motivos. – levantou o rosto e viu aqueles castanhos gélidos.- Motivos, não, você não tem motivos algum, não quero escutar nada que possa vir de você, que certamente são mentiras, você não passa de uma rampeira de pista, nunca mais, escute bem nunca mais ouse se quer olhar para mim ou me dirigir a palavra, da sua boca só sai mentiras.- Duda, por favor, deixa eu falar. – pedia.- Não, nada do que possa dizer vai mudar os fatos, saia daqui, vai raparigar em outro lugar, não vou sofrer por você, vou matar o amor que sinto por você, sai.- Me escuta, depois eu sairei da sua vida se assim desejar.- Quais das palavras você não entendeu Isa, não me interessa o que você tem a dizer. – gritou. - Não posso desistir de você minha abelhinha. - Isa não conseguia conter mais as lágrimas - Te adoro de paixão!- Eu tenho nojo de você! Luiza nada mais disse, aquelas palavras a feriram de forma violenta, saiu daquela sala, as pressas. Duda como sempre começou a quebrar tudo que viu pela frente.