sábado, 23 de junho de 2012

Minha Doce Prostitua XV

Luiza mal conseguiu dormir naquela noite, não parava de pensar naquela situação, o cerco estava fechando, tinha que tomar uma atitude rápida, seu celular não parava de tocar era Duda, contudo Isa não tinha coragem de falar com ela, resolveu deixar no silencioso até que viu que a menina desistiu.
No dia seguinte Luiza acordou tarde, ela não tinha conseguido pregar o olho teve que tomar um remédio para conseguir dormir, mas já tinha tomado uma atitude. – É Luiza tira a grana no banco paga aquela guria, e assume o namoro com Duda de uma vez por todas, Amanda não teria coragem de dizer nada - pensou. – ou teria? Ela é tão traiçoeira, uma verdadeira cobra. Desse jeito vou ficar maluca se não gostasse tanto daquela guria juro que desistia de tudo e caia no mundo de novo.
Luiza se aprontou pegou sua mochila e foi para faculdade, chegou muito tarde estava na metade da segunda aula, não queria entrar então resolveu ir ao banco perto do campus.
- Bom dia Srtª. Lafaiete. – disse o gerente simpático.
- Bom dia. – disse sem entusiasmo.
- Bem você quer fazer um saque.
- Isso mesmo, quero sacar 5 mil reais da minha conta.
- hum, entendo você prefere em cheque ou dinheiro.
- Tanto faz!
- Bem podemos fazer um cheque.
- Está bem então.
O gerente saiu e vinte minutos depois ele voltou com aquele montante de dinheiro, tudo em nota de cinqüenta e cem reais, uma vez que Luiza não pode fazer o cheque porque tinha que ter o nome completo do beneficiário e como não sabia o nome de Amanda resolveu pegar em dinheiro mesmo, o gerente ainda fez algumas recomendações, mas Luiza não deu ouvidos, se sentia agitada demais, angustiada, queria logo sair dali e jogar o dinheiro na cara de Amanda dizer-lhe um monte que estava entalado na garganta a tempos, colocou o dinheiro na mochila. – “ Pronto não devo nada a Amanda” - saiu da agência e foi em sentido a faculdade, como disse ela não se sentia bem, não tem aquele dia que você acorda e começa da tudo errado, esse era o dia, uma péssima noite de sono, acordou tarde, pegou um ônibus lotado, com um cara berrando, perto dela, dizendo que quem não aceitasse Jesus ia para o inferno, desceu do ônibus por pouco não levou um banho de lama na calçada quando um carro passou em alta velocidade numa possa de água uma vez que o dia amanheceu chuvoso e ai na Av. Recife quando começou a chover ela estava se sentindo tonta, parou numa barraca e comprou uma água, a senhora muito simpática perguntou se ela estava bem.
- Menina você esta bem?
- Isa levantou a cabeça. – Forçou as palavras – Estou bem sim obrigada. – to bem nada to tendo uma manhã de cão, tudo deu errado, nada pode me deixa pior. Pensou.
- Você está amarela menina, senta aqui um cadinho. – a mulher não esperou resposta puxou Isa para dentro da barraca e mandou lhe sentar no banco. Luiza cedeu, sentou tomou outro copo de água ficou ali um tempinho, depois levantou.
- Agradeço sua gentileza senhora , porém tenho que ir estou em aula.
- Ta se sentindo bem mesmo minha filha? – disse preocupada.
- Estou, obrigada. – deu um leve sorriso.
- Cuidado viu, não de bobeira pro aqui não e as coisas estão muito perigosas. Vá pela avenida que é mais movimentada. – alertou.
Luiza apenas acenou com a cabeça positivamente. Ao invés de ir pela avenida resolveu pegar um atalho pelo lado do teatro, já que ficava mais próximo da área de saúde. Passou pela parada de ônibus tinha três pessoas. Foi tão rápido, que fica difícil de acreditar, porque nunca damos ouvido as pessoas? Ela podia ter pego o caminho normal nada de querer encurtar ainda mais carregando aquela quantia em dinheiro, eram dois caras em uma moto vermelha, um desceu Isa pensou que ele ia ficar na parada, mas não tirou logo aquela arma, do casaco, era um 32 mandou todos ficarem parados o outro também tinha uma arma, puxou as bolsas das duas garotas, tomou o celular e a carteira do rapaz, Isa estava imóvel, mal sentiu o cara puxando sua mochila, foi questão de dois ou três minutos, o outro subiu na moto e saíram correndo em alta velocidade, Luiza ficou em estado de choque, não conseguia mover nenhum músculo a outra garota abria o maior berreiro, o rapaz ficou branco, algumas pessoas se aproximavam e ofereciam ajuda, Isa não podia acreditar no que acabou de ocorrer, no meio daquela agitação toda ela caiu em si, foi tomada por um desespero, começou a chorar copiosamente, saiu dali desnorteada, foi direto pra dentro do campus chegou no bloco H por sorte Erica estava saindo da sala a viu sentada no chão encostada na pilastra, chorando, correu pra amparar a amiga.
Deus do céu o que aconteceu? – ficou nervosa diante do estado da amiga.
- Me roubaram. – disse aos prantos. – Me roubaram... – tentava explicar o que aconteceu.
Erica não conseguia entender nada do que a amiga dizia, ela chorava muito as palavras eram atropeladas, Erica resolveu leva-la pra cantina ficou abraçada a amiga,que estava nervosa, tremula demais, desesperada, não pelo assalto mas pelo fato de que agora permaneceria devendo a Amanda.
- Calma está tudo bem. – diz Erica, tentando confortar a amiga. - Graças a Deus não aconteceu nada de ruim a você, não há nada que pague a vida. O que perdeu você recupera depois.
Duda reconheceu aquela voz chorosa de longe, seu coração batia acelerado, viu Luiza abraçada a Erica, foi movida pelo impulso correu até, elas viu que ela estava chorando seu coração ficou apertado, aproximou-se e logo a puxou pra sim, abraçando carinhosamente, um abraço tão acolhedor que Luiza não teve força pra se afastar. – Amor o que ouve. – disse com uma voz tão suave. – Isa porque você ta assim? – levantou o rosto da namorada que estava banhado em lagrimas, deu um leve selinho, Isa a olhava nos olhos, um beijo doce aconteceu, Isa correspondia aquele beijo delicado, como se fosse um alento para o coração, que foi se acalmando, foi um beijo breve, Erica ficou estática com a cena, nunca passou na cabeça dela que sua amiga pudesse esta envolvida com Maria Eduarda uma vez que as duas só viviam se engalfinhando, Isa abriu os olhos e caiu em si, afastou-se delicadamente de Duda, suas bochechas ficaram vermelhas, não sabia o que dizer Erica com seu jeito divertido quebrou o silencio.
- uauu! Beijão em! – tentou brincar. Antes que Isa falasse alguma coisa Duda logo disse:
- Somos namoradas Erica - Erica olhou pra Isa estava surpresa.
- Ela foi assaltada aqui na frente, chegou aqui muito nervosa.
- Meu Deus Te fizeram algo? – perguntou a menina preocupada.
- Não, apenas roubaram minha mochila com alguns pertences meu. – enxugou as lágrimas e se levantou – Depois eu falo com vocês preciso ir para casa.
Duda ficou olhando Luiza se afastar, sem acreditar ela ali toda preocupada com a namorada que simplesmente se virou e foi embora, deixando as duas garotas sem entender, no meio do caminho Luiza lembrou de um detalhe então voltou ate as duas garotas e disse:
- Alguém tem três reais pra emprestar-me, meu vem (cartão eletrônico) estava na bolsa, assim como minha carteira, em fim não tenho cinco centavos.
- Eu te levo pra casa. – disse Duda.
- Não. – foi um não seco, Isa queria ficar sozinha, estava muito irritada, nervosa, precisava pensar em como resolver aquela situação.
Duda ficou magoada com o jeito ríspido que Luiza a tratou, pegou uma nota de vinte reais no bolso da calça jeans e estendeu a ela. Isa pegou rapidamente.
- Amanhã te devolvo. – saiu em passos lagos deixando Duda e Erica preocupadas.
Luiza chegou em casa já tinha se conformado, passou 50 minutos dentro de um ônibus foi suficiente pra refletir no que aconteceu, chegou em casa seus olhos estavam vermelhos, foi até a área de serviço onde Bella estava lavando roupa, contou o que tinha ocorrido, levou uma baita bronca da prima.
- Você é uma retardada é? Como é que tu anda com uma quantia dessas em uma mochila Luiza! Esqueceu de que como as ruas são perigosas? Você é uma burra sabia e agora em o que você vai fazer? Me diz alguma coisa mulher! – gritou para chamar a atenção. - Essa sua calma toda esta me deixando nervosa. – sacudiu a amiga.
- Fui burra, retardada mesmo, queria tanto devolver o dinheiro a Amanda que não pensei no risco, mas já chorei o suficiente, minha conta ta quase zerada, minha mãe está com problemas financeiros me pediu para eu mandar mais dinheiro e eu não posso negar isso a ela – Luiza estava triste, sabia o que isso significava. – Terei que trabalhar dobrado. Essa é minha sina mesmo.
- Bella respirou fundo não tinha como ajudar a prima. – E a tal o que vai fazer?
- Vou ligar pra ela e ver como fica, se ela quiser receber vai ter que me dar um prazo maior. – saiu e se trancou no quarto.
Eram cerca de 20h da noite quando Duda chegou à casa de Luiza, ela ainda estava deitada.
- Bateu na porta e não esperou a resposta foi logo entrando. – Oii. – diz Duda com a voz mansa.
- O que faz aqui? – diz Luiza ao se levantar e sentar na cama.
- Precisava te ver. – se aproximou – Fiquei muito preocupada, você estava tão estranha.
- Estava assustada, meio que a ficha não tinha caído ainda. Vem cá. – Isa a chamou com as mãos. – Quero um abraço bem forte.
Duda se aproximou da namorada e deu um abraço bem forte, sentiu o tremor daquele corpo, Isa desabou a chorar, chorou copiosamente, colocou pra fora toda angustia que estava sentindo naquele momento, com as pontas dos dedos Duda enxugava-lhe as lágrimas carinhosamente, depois selando seus lábios aos da garota, levemente Isa foi entreabrindo a convidando para um beijo profundo, iniciando aquela dança fantástica, Duda a beijou até não ter mais fôlego, num beijo doce e delicado. Depois do beijo Isa sussurrou. – Dorme aqui comigo. – pediu. Duda deu um sorriso maroto. – E precisa pedir – brincou. – Quero dormir grudadinha a você pelo resto da minha vida se puder. – deu um selinho bem demorado. Depois Isa levantou pegou um pijama que Duda já tinha deixado na casa dela, que se trocou rapidamente. Logo depois as duas se aconchegaram na pequena cama de solteiro, as duas não pensavam em sexo naquele momento, em apenas trocar carinho, Isa queria carinho as duas ficaram em um abraço gostoso com Duda fazendo cafuné nela e dando alguns beijinhos até pegarem no sono.
Nisso passou duas semanas, Amanda passou a fazer pressão pra Luiza de todas as formas, começou a provocar-la, então Luiza resolveu ligar para garota pra resolver de uma vez aquela situação. Amanda estava bebendo em um pagode perto da faculdade, como todas as sexta sempre que terminava as aulas a galera caia no pagodão Duda estava próxima quando viu o telefone da amiga tocando, mas Amanda nem ligava estava paquerando um carinha la.
– Atende logo essa porcaria Amanda. – gritou Duda. Amanda resolveu atender.
- Quem me incomoda!- Brincou.
- Sou eu Luiza. – ao escutar esse nome Amanda deu um sorriso tão grande que todos notaram.
- Quem é? – pergunta. Duda curiosa. – Deve ser algum caso para ganhar esse sorriso todo.
- Caso, bem mais amiga, bem mais. – disse tapando o fone. – Acabei de ganhar minha noite! Diga minha linda.
- Preciso conversar com você!
- humm. Delícia... Você tem meu endereço estou morrendo de saudades...
- Então melhor procurar o serviço de uma funerária, pois se depender de mim morre.
- kkkk. – Adoro esse seu senso de humor.
- Chega de papo Amanda, quero falar com você sério é sobre o dinheiro que lhe devo, não vou na sua casa, podemos nos encontrar em outro lugar?
- Ta bom! Restaurante Guiliano, as 20h, amanhã.
- Ok então! – desligou.
No dia seguinte:
- Oi.
- Você esta atrasada quase uma hora.
- humm... Não diga! Demorei pra me arrumar, queria ficar linda pra você. – provocou Amanda.
- Vou ser direta, preciso de um tempo pra pagar o que devo, não tenho essa quantia disponível. – fitou seria.
- E quem disse que quero dinheiro. – riu alto, chamando a atenção de um casal que estava na mesa do lado. – Luiza pensei que você era mais esperta, o que faz acreditar que quero receber em dinheiro, isso é ninharia pra mim.
- Então o que você quer de mim guria? – disse batendo com os punhos na mesa. – Que obsessão é essa por mim, já deixei teu pai não deixei, até onde sei ele esta bem com sua mãe, não pedi pra você manda dinheiro algum para minha mãe, se eu quisesse eu não lhe pagaria, mas estou disposta a pagar porque não quero dever nada a você.
- Amanda sorriu como uma borboletinha maléfica. – Me responda minha gostosa, quantos programas posso ter com você até quitar o valor de 5 mil reais. – riu ainda mais – hum, deixa me ver, sabe Isa isso equivale a 16 programas de 1 hora, e ainda sobra o dinheiro pro táxi, sempre fui ótima em cálculo se não gostasse tanto de medicina poderia até estudar matemática, poxa minha linda você bem que poderia me dar um desconto uma vez que sou uma cliente assídua, você deveria me dar de desconto uma transa a mais de cortesia, kkkkkk. Já te disse que você é minha vadia preferida. Vou te contar um segredo se você não fosse uma puta eu até te namoraria.
Luiza se viu perdida fez das tripas o coração para conter a vontade que sentiu de pular no pescoço daquela abusada, Amanda tinha um sorriso maléfico no rosto, Isa pensou em Duda, seria uma traição imperdoável.
- É você tem razão, tem direito de passar 16 horas comigo nenhum minuto a menos nem um minuto a mais.
-sorriso de orelha a orelha – Ótimo, quero você na minha cama hoje, vamos matar a saudade, minha delícia, hoje vou te levar a estrelas. – disse debochada. – Mas antes vamos desgustar desse delicioso jantar, afinal minha tia que é a cozinheira, você sabia que a dona desse restaurante é Eduarda Lins.
Luiza fez cara de surpresa.
- Isso mesmo Eduarda Lins é a mãe de Duda, vou chamá-la pra você conhecê-la. – Amanda quis intimidá-la.
- Não, não é necessário, vamos logo tenho um trabalho a fazer. – disse Isa tentando não demonstrar o nervosismo que sentiu, respirou fundo e pediu licença, foi a um lugar reservado tirou seu telefone do bolso, suas mãos estavam trêmulas.
- não quero te enganar Duda, não quero... - pensou.
Maria Eduarda estava na academia quando seu celular tocava, Laura se aproximou dela. – Duda teu celular está tocando insistentemente no armário.
- Valeu Laura. – quem será? – se perguntou. Assim que abriu o armário viu o celular tocando, era Isa no visor, antes que pudesse atender caiu à ligação então retornou.
- Oi amor! Você...
- Oi – disse seco.
- O que houve, estava querendo falar com você mesmo, te achei tão ausente hoje na aula.
- Escuta, preciso de um tempo. – disse sem rodeio, disse rápido antes que sua voz sem embargasse, não queria trair-la de forma tão baixa, indo para cama com Amanda, sendo ela melhor amiga de Duda, Isa não escutava nada do outro lado da linha. – Você esta ai?
- Duda sentiu falta de força nas pernas, sentou-se seu coração batia descompassado, – O que? – forçou as palavras.
- Isa sentiu faltar do ar nos pulmões engoliu o choro – Isso mesmo, preciso ficar um tempo sozinha, ando muito confusa estou com uns problemas também, no momento não tenho cabeça para manter um relacionamento, preciso de um tempo Maria Eduarda, preciso ficar só.

6 comentários:

  1. Foda! essa historia tem elementos q me faz lembrar a minha vida cm minha namorada :p Amei como sempre
    Bjux

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  2. Você trabalhava em que mesmo? rsrsrs
    Brincadeiras a parte que bom que você gosta da história.
    bjj

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    1. Eis a questão minha cara, eu não trabalho.. eu apenas estudo ( em tempo integral)....
      Bjux

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  3. Quando se formar só usará branco?

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  4. Cara já é a 3 vez que leio essa História é adoro a Amanda , mais que merda (Desculpa a expressão ) .. JL

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    1. Uma pequena queda para pessoas com caráter duvidoso. rsrs

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