Cap. 8 – Entre o amor e o medo.
As palavras de Bárbara ainda estavam em minha mente, meus pensamentos eram dela o tempo todo. Passaram-se dois meses desde a nossa ultima conversa. Mas as coisas haviam se acalmado na cidade nem mesmo Fênix havia aparecido para suas falcatruas e isso era muito estranho estava tudo muito quieto e ameno. Ameno de mais para o meu gosto.
Na calada da noite resolvi que Fire deveria fazer uma visita inocente para Fênix... Para averiguar... Só isso! Ah digam me você se depois de tanto tempo segurando a barra, e tentando não procura-la de nenhum forma não fariam como eu... E a desculpa desta vez seria: Verificar se está tudo em ordens.
Ao estacionar Nikitta próxima a casa dos Makingfords vi uma vã preta parada na porta ainda como motor ligado. Nela entraram dois homens vestido de preto na cabine frontal e logo depois mais um homem também de preto empurrando uma cadeira de rodas com um senhor cabisbaixo sentado nela e mesmo de longe reconheci... Norman.
Minha curiosidade Heróica não me deixou ficar ali quieta somente olhando, assim que a vã arrancou eu os segui disfarçadamente com o farol desligado. Já era madrugada e o transito estava vazio, deserto até. Após alguns quilômetros a vã parou em frente a um galpão mal iluminado. Estacionei Nikitta debaixo de uma arvore e observei a movimentação.
Logo que todos entraram me escondi mais próximo ao galpão e entrei discretamente. Entrado avistei uma escada que dava acesso ao subsolo onde um corredor imenso levava a uma sala toda de vidro e bem iluminada. Fiquei escondida observando o interior. Se parecia com um laboratório, tubos de ensaio usados para experimentos estavam dispostos em uma mesa. Uma maca ao lado e ao redor fios e mais fios e tubos e vários instrumentos de cirurgia. Mais alguns minutos e Norman foi colocado na maca sendo conectado a alguns fios parecia desacordado.
- Posso ajudar? – A voz masculina e imponente me fez virar e me deparar com uma arma apontada, o reflexo me fez levar as mãos aos punhais. – Nem pense nisso, vire de costas e venha comigo.
Obedeci levantando as mãos pro alto e espero um descuido do brutamontes para revidar. O cara parecia uma múmia atrás de mim apontando aquele revolver encostando o em minha nuca, não dizia uma palavra sequer.
- Encontrei a bisbilhotando chefe. – Disse a múmia... Quero dizer o brutamontes me jogando na cadeira em frente.
Estávamos no tal laboratório e um outro homem se aproximou com um sorriso malicioso nos lábios, segurou me pelos cabelos e me levantou da cadeira.
- A chefa não vai gostar nada disso gatinha bisbilhoteira... – disse com aquele bafo horrendo. Não resisti cuspi na cara dele.
- Me solta seu crápula... – Disse chutando o entre as pernas o fazendo arquear de dor, dei outro chute em seu estomago preparando para atacar outro homem que vinha em minha direção.
Logo a múmia se aproximou de mim me segurando por trás, e me pressionando contra o seu corpo dificultando qualquer movimento meu. Com uma de suas mãos tapou minha boca com um lenço e...
- Socorro... – Ouvi uma voz ao longe, como num sonho. – Socorro... – Foi ficando mais alta e mais próxima... – Socorro alguém me ajuda aqui?
Abri os olhos com dificuldade e tentei me levantar da cadeira. A luz era ofuscante e minha cabeça doía. Não me lembro como fui parar naquele lugar... Então como flashs minha mente foi se recordando de onde eu estava e a voz que soava desesperada agora já era reconhecida pelos meus ouvidos...
Levantei me com muito custo e segui na direção da voz, atravessei um corredor que parecia interminável e a voz agora se aproximava mais e mais... Derrepente uma explosão.
Corri o quanto pude e me deparei com Norman desacordado, nem sinal dos homens de preto. As chamas tomavam conta do local e a voz que me guiou até o laboratório agora já não estava presente.
Retirei Norman do local puxando o com dificuldade pelos degraus das escadas o levando para longe do galpão. A vã já não estava mais no local. A fumaça já estava alta e chamaria a atenção dos moradores dos arredores e provavelmente a policia e os bombeiros chegariam em breve.
- Bárbara... – Norman falava com a voz falha e sôfrega.
- O que tem a Bárbara Norman? – Perguntei já temendo a resposta.
Norman nada mais respondeu levantou o braço com dificuldade apontando o galpão. Não esperei nem mais um minuto corri em direção as chamas quando uma explosão se fez aumentando a quantidade e intensidade das chamas me jogando para longe. Nessa hora os bombeiros já davam sinais de que se aproximavam me levantei com a ajuda de alguns bombeiros que me examinavam e me lembrei de Bárbara. Me levantei rapidamente vendo os caminhões jogando água no fogo e tentei correr para o galpão. Os homens me impediram segurando me pelos braços e eu me debatia, teria que ir até lá salva-la.
Eu gritava o nome de Bárbara com todo o meu fôlego ás lagrimas e desesperada. Sentia mãos firmes me segurarem e eu não iria desistir.
- Me soltem, me soltem eu preciso ir até lá... Vocês não entendem, ela está lá, preciso ir... – Eu chorava como uma louca desesperada. Então numa estratégia me acalmei, respirei fundo relaxando o corpo e chorando compulsivamente. Assim que senti as mãos me soltarem corri para o galpão atravessando a porta e descendo as escadas até o corredor.
A fumaça era asfixiante com a mão no rosto consegui atravessar a cortina cinzenta que se fazia mais intensa a cada instante, o calor das chamas se aproximava.
- Bárbara... – Gritei seu nome sem resposta.
Avancei mais alguns metros e as chamas estavam ainda mais intensas quando vi Fênix estirada no chão coberta por destroços e alguns estilhaços de madeira.
Diante daquelas chamas meu corpo se endureceu, fiquei estática, não me movi... O fogo tomando conta do local e a fumaça cada vez mais densa e eu não me movia...
O medo me corroia, o amor me encorajava, o que fazer? Correr? Salvar? Repetir o erro? O meu corpo não respondia, e eu deveria ser rápida ou eu morreria ali mesmo...
As palavras de Bárbara ainda estavam em minha mente, meus pensamentos eram dela o tempo todo. Passaram-se dois meses desde a nossa ultima conversa. Mas as coisas haviam se acalmado na cidade nem mesmo Fênix havia aparecido para suas falcatruas e isso era muito estranho estava tudo muito quieto e ameno. Ameno de mais para o meu gosto.
Na calada da noite resolvi que Fire deveria fazer uma visita inocente para Fênix... Para averiguar... Só isso! Ah digam me você se depois de tanto tempo segurando a barra, e tentando não procura-la de nenhum forma não fariam como eu... E a desculpa desta vez seria: Verificar se está tudo em ordens.
Ao estacionar Nikitta próxima a casa dos Makingfords vi uma vã preta parada na porta ainda como motor ligado. Nela entraram dois homens vestido de preto na cabine frontal e logo depois mais um homem também de preto empurrando uma cadeira de rodas com um senhor cabisbaixo sentado nela e mesmo de longe reconheci... Norman.
Minha curiosidade Heróica não me deixou ficar ali quieta somente olhando, assim que a vã arrancou eu os segui disfarçadamente com o farol desligado. Já era madrugada e o transito estava vazio, deserto até. Após alguns quilômetros a vã parou em frente a um galpão mal iluminado. Estacionei Nikitta debaixo de uma arvore e observei a movimentação.
Logo que todos entraram me escondi mais próximo ao galpão e entrei discretamente. Entrado avistei uma escada que dava acesso ao subsolo onde um corredor imenso levava a uma sala toda de vidro e bem iluminada. Fiquei escondida observando o interior. Se parecia com um laboratório, tubos de ensaio usados para experimentos estavam dispostos em uma mesa. Uma maca ao lado e ao redor fios e mais fios e tubos e vários instrumentos de cirurgia. Mais alguns minutos e Norman foi colocado na maca sendo conectado a alguns fios parecia desacordado.
- Posso ajudar? – A voz masculina e imponente me fez virar e me deparar com uma arma apontada, o reflexo me fez levar as mãos aos punhais. – Nem pense nisso, vire de costas e venha comigo.
Obedeci levantando as mãos pro alto e espero um descuido do brutamontes para revidar. O cara parecia uma múmia atrás de mim apontando aquele revolver encostando o em minha nuca, não dizia uma palavra sequer.
- Encontrei a bisbilhotando chefe. – Disse a múmia... Quero dizer o brutamontes me jogando na cadeira em frente.
Estávamos no tal laboratório e um outro homem se aproximou com um sorriso malicioso nos lábios, segurou me pelos cabelos e me levantou da cadeira.
- A chefa não vai gostar nada disso gatinha bisbilhoteira... – disse com aquele bafo horrendo. Não resisti cuspi na cara dele.
- Me solta seu crápula... – Disse chutando o entre as pernas o fazendo arquear de dor, dei outro chute em seu estomago preparando para atacar outro homem que vinha em minha direção.
Logo a múmia se aproximou de mim me segurando por trás, e me pressionando contra o seu corpo dificultando qualquer movimento meu. Com uma de suas mãos tapou minha boca com um lenço e...
- Socorro... – Ouvi uma voz ao longe, como num sonho. – Socorro... – Foi ficando mais alta e mais próxima... – Socorro alguém me ajuda aqui?
Abri os olhos com dificuldade e tentei me levantar da cadeira. A luz era ofuscante e minha cabeça doía. Não me lembro como fui parar naquele lugar... Então como flashs minha mente foi se recordando de onde eu estava e a voz que soava desesperada agora já era reconhecida pelos meus ouvidos...
Levantei me com muito custo e segui na direção da voz, atravessei um corredor que parecia interminável e a voz agora se aproximava mais e mais... Derrepente uma explosão.
Corri o quanto pude e me deparei com Norman desacordado, nem sinal dos homens de preto. As chamas tomavam conta do local e a voz que me guiou até o laboratório agora já não estava presente.
Retirei Norman do local puxando o com dificuldade pelos degraus das escadas o levando para longe do galpão. A vã já não estava mais no local. A fumaça já estava alta e chamaria a atenção dos moradores dos arredores e provavelmente a policia e os bombeiros chegariam em breve.
- Bárbara... – Norman falava com a voz falha e sôfrega.
- O que tem a Bárbara Norman? – Perguntei já temendo a resposta.
Norman nada mais respondeu levantou o braço com dificuldade apontando o galpão. Não esperei nem mais um minuto corri em direção as chamas quando uma explosão se fez aumentando a quantidade e intensidade das chamas me jogando para longe. Nessa hora os bombeiros já davam sinais de que se aproximavam me levantei com a ajuda de alguns bombeiros que me examinavam e me lembrei de Bárbara. Me levantei rapidamente vendo os caminhões jogando água no fogo e tentei correr para o galpão. Os homens me impediram segurando me pelos braços e eu me debatia, teria que ir até lá salva-la.
Eu gritava o nome de Bárbara com todo o meu fôlego ás lagrimas e desesperada. Sentia mãos firmes me segurarem e eu não iria desistir.
- Me soltem, me soltem eu preciso ir até lá... Vocês não entendem, ela está lá, preciso ir... – Eu chorava como uma louca desesperada. Então numa estratégia me acalmei, respirei fundo relaxando o corpo e chorando compulsivamente. Assim que senti as mãos me soltarem corri para o galpão atravessando a porta e descendo as escadas até o corredor.
A fumaça era asfixiante com a mão no rosto consegui atravessar a cortina cinzenta que se fazia mais intensa a cada instante, o calor das chamas se aproximava.
- Bárbara... – Gritei seu nome sem resposta.
Avancei mais alguns metros e as chamas estavam ainda mais intensas quando vi Fênix estirada no chão coberta por destroços e alguns estilhaços de madeira.
Diante daquelas chamas meu corpo se endureceu, fiquei estática, não me movi... O fogo tomando conta do local e a fumaça cada vez mais densa e eu não me movia...
O medo me corroia, o amor me encorajava, o que fazer? Correr? Salvar? Repetir o erro? O meu corpo não respondia, e eu deveria ser rápida ou eu morreria ali mesmo...
Onde estão os demais capítulos do nove em diante bjs
ResponderExcluirVai terminar de escrever a historia ou desistiu completamente???
ResponderExcluirpq desistiu??????????????????????
ResponderExcluirNão desistiu só está dando uma longa pausa
Excluircontinue por favor é uma linda historia bjos
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