quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Entre as pernas de Sofia... Final

- Para quê? – perguntou, com os olhos arregalados
- Para começarmos! – respondi, rindo
Ela não entendeu o que eu quis dizer, por isso fui obrigada a dar uma demonstração. Tirei sua calcinha e passei a lamber suas coxas.
- Hum... Estou prontíssima. – afirmou.
Fiquei de quatro, entre as pernas de Sofia, apoiada nos cotovelos. Tirei sua calcinha e vi sua bocetinha linda, tinha uma fileira de pêlos clarinhos e algumas sardas, fazendo minha boca encher-se de água. Passei a língua bem de leve por toda a extensão da vulva dela, arrancando um leve gemidinho de seus lábios. Em seguida, afastei seus grandes lábios com o indicador e o médio e passei a língua com toda a força, desde a entradinha até o seu clitóris, mas dessa vez, além de gemer, Sofia apertou minha cabeça contra sua boceta, fazendo ainda mais pressão. Ainda deixando os grandes lábios afastados, passei a tentar penetrá-la com minha língua. Ela continuava puxando minha cabeça, fazendo força para que minha língua entrasse. Fiz movimentos para frente e para trás, fazendo-a se contorcer inteira e implorar por mais. Sofia tinha um sabor delicioso, o seu mel que escorria por minha língua me apetecia ao extremo. Comecei a alternar entre enfiadas de língua e chupadelas no clitóris. Quando meu anjo estava quase chegando ao orgasmo, me coloquei ao seu lado e comecei a enfiar-lhe os dedos com bastante força, mas meu cuidado era tanto que às vezes tinha a impressão de que ia desmontá-la, então diminuí a força de meus dedos. Lendo meus pensamentos, ela implorou:
- Mais forte, Carol! Por favor, mais forte!...
Diante daquele pedido, não me restou outra alternativa a não ser atendê-lo. Comecei a fodê-la com bastante força, seu corpo se projetava para frente e para trás. Sofia passou a morder a almofada que estava segurando e apertar os olhos, novamente. Já eram três os dedos que insistiam em sair e entrar dentro dela. Aquele anjinho se tornou uma verdadeira vagabunda, enquanto eu lambia sua orelha, ela me mandava fodê-la com mais força e rapidez, eu obedecia, mas ela sempre pedia mais. Voltei a ficar de quatro e a chupar o clitóris de Sofia enquanto a continuava comendo com meus dedos, ela puxava minha cabeça com uma das mãos e com a outra apertava um dos seios. Começou a rebolar em meus dedos, seu corpo era percorrido por constantes espasmos. Quando o orgasmo chegou, Sofia abafou os gritos com a almofada e me puxou pelos cabelos enquanto seu corpo tremia. Mal consegui me mover, tamanha a força que ela me segurava pelos cabelos. Tive de esperar seu corpo relaxar para poder beijá-la e abraçá-la. Deitei-me ao lado dela e fiquei dando beijinhos de leve em seu rosto enquanto ainda massageava sua boceta. Ela puxou a minha mão para a sua boca e começou a chupar meus dedos, deixando-os limpinhos.
- Foi a melhor despedida de minha vida – ela me confidenciou com um sorriso no rosto
Adormecemos ali, deitadas no tapete da sala, entre as almofadas.
No dia seguinte, acordamos, fomos tomar um banho e agimos como se nada houvesse mudado. Fora a sexualidade de Sofia, nada havia mudado, realmente. Saí do banheiro ainda de roupão, vi que as malas dela estavam prontas e ela tomava o desjejum na cozinha. A campainha tocou quando Sofia estava se preparando para sair, era Ana querendo ter uma conversa séria comigo às 8 horas da manhã, sorte a dela que eu estava de ótimo humor. Sofia, vendo quem estava na porta, resolveu se despedir.
- Obrigada! – disse ela me olhando no fundo dos olhos.
Percebi que aquele agradecimento valia por exatamente todas as coisas que havíamos feito juntas. Quando minha amiga foi embora, Ana perguntou, emburrada:
- Que troca de olhares foi aquela?
Sorri diante do ciúme que ela demonstrava. Contei tudo o que havia feito na noite anterior com Sofia, creio que até aumentei um pouco a história, só para provocá-la mais. Fiquei observando a expressão do seu rosto para ver se descobria o que se passava em sua mente. Tudo o que consegui foi me encantar ainda mais por aquele ser que parecia ter sido esculpido por Rafael e pintado por Munch.
Ana tirou os óculos e começou a limpar as lentes com a blusa de seda que estava usando. Depois, colocou os óculos em cima da mesa e ficou me encarando com os olhos cor de oceano. Um sorriso se formou em seus lábios enquanto dizia com a voz rouca:
- Você é minha.
Não tive tempo de perguntar o que ela queria dizer, pois suas mãos já estavam em cima de mim enquanto sua língua procurava pela minha. Ana derrubou tudo o que havia em cima da mesa e deitou-me lá. Mal tive tempo de pensar em me soltar, pois Sofia poderia ser a delícia em pessoa, mas era a pegada forte de Ana que me fazia ver estrelas.
C.R.

2 comentários:

  1. Não está faltando alguma parte desse conto, não? Esse cap. começou meio do nada.

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    1. Bruna, vou ficar te devendo essa resposta. Não tenho mais o original comigo :(

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