- Para quê? – perguntou, com os olhos arregalados
- Para começarmos! – respondi, rindo
Ela não entendeu o que eu quis dizer, por isso fui obrigada a dar uma demonstração. Tirei sua calcinha e passei a lamber suas coxas.
- Hum... Estou prontíssima. – afirmou.
Fiquei de quatro, entre as pernas de Sofia, apoiada nos cotovelos. Tirei sua calcinha e vi sua bocetinha linda, tinha uma fileira de pêlos clarinhos e algumas sardas, fazendo minha boca encher-se de água. Passei a língua bem de leve por toda a extensão da vulva dela, arrancando um leve gemidinho de seus lábios. Em seguida, afastei seus grandes lábios com o indicador e o médio e passei a língua com toda a força, desde a entradinha até o seu clitóris, mas dessa vez, além de gemer, Sofia apertou minha cabeça contra sua boceta, fazendo ainda mais pressão. Ainda deixando os grandes lábios afastados, passei a tentar penetrá-la com minha língua. Ela continuava puxando minha cabeça, fazendo força para que minha língua entrasse. Fiz movimentos para frente e para trás, fazendo-a se contorcer inteira e implorar por mais. Sofia tinha um sabor delicioso, o seu mel que escorria por minha língua me apetecia ao extremo. Comecei a alternar entre enfiadas de língua e chupadelas no clitóris. Quando meu anjo estava quase chegando ao orgasmo, me coloquei ao seu lado e comecei a enfiar-lhe os dedos com bastante força, mas meu cuidado era tanto que às vezes tinha a impressão de que ia desmontá-la, então diminuí a força de meus dedos. Lendo meus pensamentos, ela implorou:
- Mais forte, Carol! Por favor, mais forte!...
Diante daquele pedido, não me restou outra alternativa a não ser atendê-lo. Comecei a fodê-la com bastante força, seu corpo se projetava para frente e para trás. Sofia passou a morder a almofada que estava segurando e apertar os olhos, novamente. Já eram três os dedos que insistiam em sair e entrar dentro dela. Aquele anjinho se tornou uma verdadeira vagabunda, enquanto eu lambia sua orelha, ela me mandava fodê-la com mais força e rapidez, eu obedecia, mas ela sempre pedia mais. Voltei a ficar de quatro e a chupar o clitóris de Sofia enquanto a continuava comendo com meus dedos, ela puxava minha cabeça com uma das mãos e com a outra apertava um dos seios. Começou a rebolar em meus dedos, seu corpo era percorrido por constantes espasmos. Quando o orgasmo chegou, Sofia abafou os gritos com a almofada e me puxou pelos cabelos enquanto seu corpo tremia. Mal consegui me mover, tamanha a força que ela me segurava pelos cabelos. Tive de esperar seu corpo relaxar para poder beijá-la e abraçá-la. Deitei-me ao lado dela e fiquei dando beijinhos de leve em seu rosto enquanto ainda massageava sua boceta. Ela puxou a minha mão para a sua boca e começou a chupar meus dedos, deixando-os limpinhos.
- Foi a melhor despedida de minha vida – ela me confidenciou com um sorriso no rosto
Adormecemos ali, deitadas no tapete da sala, entre as almofadas.
No dia seguinte, acordamos, fomos tomar um banho e agimos como se nada houvesse mudado. Fora a sexualidade de Sofia, nada havia mudado, realmente. Saí do banheiro ainda de roupão, vi que as malas dela estavam prontas e ela tomava o desjejum na cozinha. A campainha tocou quando Sofia estava se preparando para sair, era Ana querendo ter uma conversa séria comigo às 8 horas da manhã, sorte a dela que eu estava de ótimo humor. Sofia, vendo quem estava na porta, resolveu se despedir.
- Obrigada! – disse ela me olhando no fundo dos olhos.
Percebi que aquele agradecimento valia por exatamente todas as coisas que havíamos feito juntas. Quando minha amiga foi embora, Ana perguntou, emburrada:
- Que troca de olhares foi aquela?
Sorri diante do ciúme que ela demonstrava. Contei tudo o que havia feito na noite anterior com Sofia, creio que até aumentei um pouco a história, só para provocá-la mais. Fiquei observando a expressão do seu rosto para ver se descobria o que se passava em sua mente. Tudo o que consegui foi me encantar ainda mais por aquele ser que parecia ter sido esculpido por Rafael e pintado por Munch.
Ana tirou os óculos e começou a limpar as lentes com a blusa de seda que estava usando. Depois, colocou os óculos em cima da mesa e ficou me encarando com os olhos cor de oceano. Um sorriso se formou em seus lábios enquanto dizia com a voz rouca:
- Você é minha.
Não tive tempo de perguntar o que ela queria dizer, pois suas mãos já estavam em cima de mim enquanto sua língua procurava pela minha. Ana derrubou tudo o que havia em cima da mesa e deitou-me lá. Mal tive tempo de pensar em me soltar, pois Sofia poderia ser a delícia em pessoa, mas era a pegada forte de Ana que me fazia ver estrelas.
C.R.
Não está faltando alguma parte desse conto, não? Esse cap. começou meio do nada.
ResponderExcluirBruna, vou ficar te devendo essa resposta. Não tenho mais o original comigo :(
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