Com quinze anos, eu era bastante diferente das meninas de mesma idade, sempre fui mais focada nos estudos e, definitivamente não me interessava por garotos.
Certa vez, curiosa do jeito que sou, me meti a namorar um rapaz do terceiro ano. Era daqueles do tipo ‘galã’, olhos claros, cabelos escuros, alto, forte, cheiroso, etc., etc., etc. Porém, nada além da aparência me agradava. Quando perdi minha virgindade com ele (ainda por pura curiosidade), mal senti vontade de repetir a dose, não por aquele tabu de que a primeira vez é traumatizante, mas por simplesmente não ter sentido nada de especial. O que ele me fazia sentir eu poderia conseguir trancada no quarto, sozinha, com meus próprios dedos, em uma intensidade dez vezes maior. Terminei o namoro depois da terceira tentativa de sentir alguma diferença.
A esta altura, é claro que eu já havia pensado na possibilidade ser lésbica, mas nunca tive coragem de buscar esclarecer tal coisa, afinal eu morava e estudava em lugares onde a reputação valia mais que qualquer outra coisa.
No último bimestre do ano letivo, minha professora de biologia propôs a última e única atividade avaliativa. Sorteou os nomes dos sistemas do corpo humano e nos mandou fazer uma maquete em nível de excelência. Eu já estava aprovada em todas as matérias, mas fiz questão de me empenhar para fazer o melhor trabalho, pois nunca me permiti baixar o nível de minhas notas, sempre fui e queria continuar sendo a primeira.
Cheguei em casa e fui correndo contar ao meu pai (entre risos):
- Preciso de um sistema reprodutor feminino, urgente!
- Um só não te basta? – brincou ele
Expliquei sobre o trabalho e meu pai, orgulhoso por minha ambição, deu a idéia:
- Vou pedir à dona Laura que te ajude.
Ele não poderia ter pensado em pessoa melhor. Laura era nossa vizinha... melhor dizendo, Laura era “A” vizinha. Sabe aquela mãe que todos os amigos do filho querem pegar? Ou a vizinha gostosa que todo mundo reza para que vá lhe pedir uma xícara de açúcar? Essa era Laura.
Morávamos no mesmo condomínio e posso afirmar, com toda a certeza, que não tinha um homem naquele lugar que não olhasse para a bunda de dona Laura (isso inclui meu pai). As mulheres não conseguiam sentir raiva, pois a vizinha era um amor de pessoa e uma amiga para todas as horas. Ela estava na casa dos 30 anos e parecia exalar absolutamente todas as características físicas que uma mulher latino-americana tem. Seus traços eram delicados, os olhos pretos, boca carnuda, cabelos compridos e escuros, pele morena e aquele quadril que se movimentava de uma forma que parecia hipnotizar. Não sei o motivo de ter surgido essa minha tara por mulheres mais velhas, mas ela definitivamente iniciou quando conheci dona Laura, desde mais nova eu sentia meu ventre pegar fogo quando estava perto dela. Creio que não era a única. Porém, para decepção geral e infelicidade da nação, Laura era casada com o senhor Alberto. Ambos eram médicos de um importante hospital da região, Laura era obstetra, o marido era cardiologista.
Após ter conversado com a vizinha, meu pai avisou que ela havia concordado em me ajudar de muito bom grado, pois estava afastada do hospital e não tinha nada para fazer enquanto isso.
Fui até a casa da vizinha no dia seguinte, muito nervosa por saber que a proximidade dela iria me excitar ao extremo, já estava sofrendo só de imaginar. Dona Laura abriu um sorriso ao mesmo tempo em que abria a porta, sua voz grave e melodiosa me preenchia os ouvidos com cumprimentos carinhosos e elogios à minha beleza. Eu nunca a tinha visto tão à vontade, usava short de tecido fino e uma camiseta branca que colava em seu corpo, mostrando os seios redondos e médios. Eu só conseguia lhe sorrir, encantada com aqueles olhos que me observavam o corpo inteiro, meu ventre queimava, a calcinha molhava e as pernas tremiam.
Entrei na casa de Laura como se estivesse entrando em um templo, a segui até uma sala ampla onde havia uma escrivaninha espaçosa e muitas estantes com livros. Ela já havia separado e marcado as páginas de alguns livros grossos e tinha preparado um canto aconchegante com almofadas no chão.
- Agora vou te fazer entrar em um sistema reprodutor feminino! – ironizou ela após termos nos acomodado.
Laura me explicava, pacientemente, a função de cada parte integrante do sistema, me mostrava fotos em livros e me dava idéias de como montar uma ou outra parte. Eu ouvia atenta, tentando não desviar a atenção para seus seios que estavam com os bicos rígidos, atritando com a camiseta. Senti vontade de acariciá-los, beijá-los, chupá-los...
- Por que está olhando para meus seios? – perguntou Laura, se mostrando ironicamente confusa
Fiquei vermelha, briguei internamente comigo mesma por não ter conseguido desviar os olhos.
- Nada... Desculpe... Eles são... bonitos. – respondi enquanto morria de vontade de correr de lá
- Ah (risos)... Obrigada!
Fiz uma pergunta qualquer, tentando mudar de assunto o mais rápido possível.
Quando anoiteceu, voltei para casa, ainda estava com a mão no rosto, no local onde ela havia me beijado quando nos despedimos.
Certa vez, curiosa do jeito que sou, me meti a namorar um rapaz do terceiro ano. Era daqueles do tipo ‘galã’, olhos claros, cabelos escuros, alto, forte, cheiroso, etc., etc., etc. Porém, nada além da aparência me agradava. Quando perdi minha virgindade com ele (ainda por pura curiosidade), mal senti vontade de repetir a dose, não por aquele tabu de que a primeira vez é traumatizante, mas por simplesmente não ter sentido nada de especial. O que ele me fazia sentir eu poderia conseguir trancada no quarto, sozinha, com meus próprios dedos, em uma intensidade dez vezes maior. Terminei o namoro depois da terceira tentativa de sentir alguma diferença.
A esta altura, é claro que eu já havia pensado na possibilidade ser lésbica, mas nunca tive coragem de buscar esclarecer tal coisa, afinal eu morava e estudava em lugares onde a reputação valia mais que qualquer outra coisa.
No último bimestre do ano letivo, minha professora de biologia propôs a última e única atividade avaliativa. Sorteou os nomes dos sistemas do corpo humano e nos mandou fazer uma maquete em nível de excelência. Eu já estava aprovada em todas as matérias, mas fiz questão de me empenhar para fazer o melhor trabalho, pois nunca me permiti baixar o nível de minhas notas, sempre fui e queria continuar sendo a primeira.
Cheguei em casa e fui correndo contar ao meu pai (entre risos):
- Preciso de um sistema reprodutor feminino, urgente!
- Um só não te basta? – brincou ele
Expliquei sobre o trabalho e meu pai, orgulhoso por minha ambição, deu a idéia:
- Vou pedir à dona Laura que te ajude.
Ele não poderia ter pensado em pessoa melhor. Laura era nossa vizinha... melhor dizendo, Laura era “A” vizinha. Sabe aquela mãe que todos os amigos do filho querem pegar? Ou a vizinha gostosa que todo mundo reza para que vá lhe pedir uma xícara de açúcar? Essa era Laura.
Morávamos no mesmo condomínio e posso afirmar, com toda a certeza, que não tinha um homem naquele lugar que não olhasse para a bunda de dona Laura (isso inclui meu pai). As mulheres não conseguiam sentir raiva, pois a vizinha era um amor de pessoa e uma amiga para todas as horas. Ela estava na casa dos 30 anos e parecia exalar absolutamente todas as características físicas que uma mulher latino-americana tem. Seus traços eram delicados, os olhos pretos, boca carnuda, cabelos compridos e escuros, pele morena e aquele quadril que se movimentava de uma forma que parecia hipnotizar. Não sei o motivo de ter surgido essa minha tara por mulheres mais velhas, mas ela definitivamente iniciou quando conheci dona Laura, desde mais nova eu sentia meu ventre pegar fogo quando estava perto dela. Creio que não era a única. Porém, para decepção geral e infelicidade da nação, Laura era casada com o senhor Alberto. Ambos eram médicos de um importante hospital da região, Laura era obstetra, o marido era cardiologista.
Após ter conversado com a vizinha, meu pai avisou que ela havia concordado em me ajudar de muito bom grado, pois estava afastada do hospital e não tinha nada para fazer enquanto isso.
Fui até a casa da vizinha no dia seguinte, muito nervosa por saber que a proximidade dela iria me excitar ao extremo, já estava sofrendo só de imaginar. Dona Laura abriu um sorriso ao mesmo tempo em que abria a porta, sua voz grave e melodiosa me preenchia os ouvidos com cumprimentos carinhosos e elogios à minha beleza. Eu nunca a tinha visto tão à vontade, usava short de tecido fino e uma camiseta branca que colava em seu corpo, mostrando os seios redondos e médios. Eu só conseguia lhe sorrir, encantada com aqueles olhos que me observavam o corpo inteiro, meu ventre queimava, a calcinha molhava e as pernas tremiam.
Entrei na casa de Laura como se estivesse entrando em um templo, a segui até uma sala ampla onde havia uma escrivaninha espaçosa e muitas estantes com livros. Ela já havia separado e marcado as páginas de alguns livros grossos e tinha preparado um canto aconchegante com almofadas no chão.
- Agora vou te fazer entrar em um sistema reprodutor feminino! – ironizou ela após termos nos acomodado.
Laura me explicava, pacientemente, a função de cada parte integrante do sistema, me mostrava fotos em livros e me dava idéias de como montar uma ou outra parte. Eu ouvia atenta, tentando não desviar a atenção para seus seios que estavam com os bicos rígidos, atritando com a camiseta. Senti vontade de acariciá-los, beijá-los, chupá-los...
- Por que está olhando para meus seios? – perguntou Laura, se mostrando ironicamente confusa
Fiquei vermelha, briguei internamente comigo mesma por não ter conseguido desviar os olhos.
- Nada... Desculpe... Eles são... bonitos. – respondi enquanto morria de vontade de correr de lá
- Ah (risos)... Obrigada!
Fiz uma pergunta qualquer, tentando mudar de assunto o mais rápido possível.
Quando anoiteceu, voltei para casa, ainda estava com a mão no rosto, no local onde ela havia me beijado quando nos despedimos.
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