Comparecer à casa de minha vizinha durante a tarde se tornou mais do que uma simples visita, era praticamente um ritual obrigatório para mim. O marido trabalhava durante o dia e Laura dizia que seria “toda minha”... como eu adorava aquela expressão!
Com a ajuda da precisão e firmeza de suas mãos de cirurgiã, estávamos conseguindo reproduzir detalhadamente as nossas intenções na massa de biscuit que optamos por usar para fazer a maquete. A cada idéia que ela tinha, minha admiração aumentava. Era como se ela tivesse se tornado um tipo de obsessão.
Certo dia, Laura estava me perguntando se não seria interessante reproduzir a textura do interior da vagina em algum outro objeto, para poder mostrar aos outros alunos. Estranhei tal idéia, mas continuei ouvindo. Quando ela tentava achar alguma coisa para que pudesse me dar de exemplo, juntei coragem e informei:
- Sei como é. Macio, molhado, quente e um pouco pegajoso. Os dedos ficam completamente melecados quando saem de lá!
Laura me lançou um olhar meio incrédulo e um pouco safado, notei que os pêlos de seus braços haviam se eriçado e os bicos de seus seios ficaram durinhos. Que vontade de mordê-los!
- Sim. O que acha? – perguntou ela, interrompendo meus devaneios
- Acho melhor não. Algum dos rapazes pode ficar animado.
Ela riu. Observei seus lábios um instante e senti o tal líquido pegajoso escorrer entre minhas pernas. Que sortudo o Alberto!
Nossa intimidade aumentava a cada visita. Perguntei à Laura que tamanho eu poderia fazer o canal vaginal para ficar proporcional ao tamanho da maquete, ela respondeu:
- Imaginemos que nossa maquete seja virgem como você. Faça bem apertadinho. Assim!
E pegou a massa de minha mão para esboçar o tamanho correto.
- A propósito, eu não sou virgem! – disse eu, dando risada
Novamente o olhar incrédulo, mas um pouco mais safado e novamente os pêlos dos braços e os bicos dos seios. Ela sabia direitinho como arrancar informações de mim e parecia me provocar o tempo inteiro e eu, encantada, estava adorando.
- Eu não estava sabendo que tem namorado. – disse ela
- Eu tinha. Mas terminei com ele. – informei
- Que pena!
- Pena nada. Aquele rapaz era muito chato, Deus me livre!
Laura riu.
- Talvez não seja o rapaz certo.
- Acho que nenhum é! – confessei quase que acidentalmente
- Então namore uma moça. – disse ela, com toda a calma do mundo, sem tirar os olhos do que estava fazendo
Fiquei quieta, pensando no que havia acabado de ouvir.
- Até poderia, mas não sei quem. – respondi
Fiquei um pouco receosa com o rumo daquela conversa, pois se Laura comentasse algo com meus pais, eu poderia ser prejudicada.
- Você vai achar alguém, quando perceber era justo quem estava bem na sua cara.
Ela nem imaginava o quanto estava certa.
Os dias foram passando, minhas visitas foram ficando mais longas e amigáveis. Era fascinante a relação que eu nutria com alguém tão mais madura que eu, Laura era tudo aquilo que eu sempre quis ser: bem sucedida, inteligente e poderosa. Conversar com ela era como conversar com uma enciclopédia, a diferença era que Laura era incrivelmente sexy e nem um pouco entediante.
O final de semana estava chegando e a maquete teria que estar pronta até segunda-feira. Fiquei decepcionada só de pensar em ter que deixar de freqüentar a casa de minha vizinha. O material já estava todo pronto, só faltava a massa endurecer completamente para eu poder levar para casa em segurança e depois garantir meu 10.
Na tarde de sexta-feira, fui até a casa de Laura para ver como tudo estava. Ela estava radiante, como sempre. Recebeu-me como de costume: com um beijo no rosto, ao lado dos lábios. Seu perfume me invadia as narinas e a mente. Aquilo me arrepiava inteira. Segui Laura até a sala onde estava nosso projeto e observei cada detalhe que podia, queria tudo perfeito.
- Está mesmo preocupada em tirar 10, hein? – disse Laura com um tom estranho
- É. Por isso tenho vindo aqui te perturbar tanto! – respondi
- Você não perturba... Nunca!
Fiquei um pouco vermelha e voltei a observar a maquete. Senti que o olhar de Laura me acompanhava, não entendi bem o motivo, mas me senti molhada entre as pernas.
- Seu dez está garantido, pode ficar tranqüila. – complementou
Voltei o olhar para ela e fiquei apreciando seu corpo, despindo sua camiseta e seu short com os olhos, me imaginei lambendo e chupando os bicos que já estavam duros. Nunca havia feito aquilo, mas sabia que era bom.
- Os seus também são lindos! – observou Laura
Senti meu rosto enrubescer como na primeira vez em que ela havia me flagrado olhando para os seus seios.
- Você nem aparenta ter a idade que tem. – continuou – Não com esse corpão de mulher!
Sem saber o que responder, abaixei os olhos.
- Você ficou tão entretida com o seu trabalho que nem percebeu a excitação que me preenchia enquanto estava perto de você?
Ao dizer isso, dona Laura me segurou pelo queixo e mordeu meus lábios, de leve. Senti meu corpo gritar seu nome. Quando seus lábios envolveram os meus, foi como se eu estivesse entrado em outra dimensão. Sua boca macia sugava a minha, sua língua parecia dançar em minha boca, se entrelaçando com minha língua, seus lábios eram apetitosos, eu os chupava sempre que podia. As mãos de Laura já estavam em meus quadris, puxando meu corpo contra o seu, fazendo movimentos leves para tentar roçar minha vulva na dela. Minha cabeça estava em confusão, eu não sabia direito o que fazer com aquela mulher absurdamente gostosa em meus braços e ela mal me deixava pensar, aquela boca gulosa parecia querer me comer inteira.
- Fique tranqüila que eu te ensino! – gemeu ela, lendo meus pensamentos
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