quarta-feira, 23 de novembro de 2011

À Francesa Fim

Reprovei a frase com o olhar, mas acabei por rir junto com ela. Pedi permissão para tomar um banho e Noelle concordou. Quando saí do banheiro, enrolada em uma toalha, ela estava mexendo no guarda-roupa de Georgette, com a desculpa de que procurava por uma roupa para que eu pudesse dormir. Voltei ao banheiro para me vestir e retornei ao quarto. Ela estava com um vestido preto na mão, tirou o short e a camiseta que estava usando, ficando apenas de calcinha na minha frente. Seus seios redondinhos e não muito grandes, sua cintura fina e a barriga sequinha me davam vontade de amassá-la. Após colocar o vestido da mãe, Noelle se olhou no espelhou e imitou a postura de Georgette, me fazendo rir novamente.

- Non sei como ela consegue usar essas coisas. - disse ela

Tirou o vestido rapidamente, me obrigando a virar o rosto e controlar meus impulsos. Revirando o guarda-roupa da mãe, ela achou um terno preto, que provavelmente pertencia ao namorado de minha professora. Sem pensar duas vezes, Noelle vestiu o traje e deu o nó na gravata, segurando o casaco em um dos braços. Em seguida, corremos para seu quarto, onde havia um espelho de corpo inteiro. Ela ficou se observando por um tempo, pensativa. Colocou a mão no bolso e, imitando um andar masculino, veio em minha direção.

- Aceita companhia, mademoiselle? – perguntou ela, galanteadora, me arrancando mais risos

- Oui, monsieur! – respondi, imitando seu sotaque francês

Noelle jogou o casaco em cima da cama e, sem rodeios, me roubou um beijo. Sua língua explorava minimamente os cantos de minha boca, tornando impossível não correspondê-la. Ela me mordia os lábios e os sugava para dentro de sua boca. Suas mãos alisavam minhas costas e me apertavam as nádegas. Havia um fogo enorme dentro de mim, me consumindo aos poucos. A francesa desceu os lábios para meu pescoço e me fez um chupão.

- Está louca? – perguntei

Ela nada respondeu, apenas me jogou na cama e deitou o corpo em cima do meu. Com a mão direita, Noelle alisou meu rosto.

- Adoro tua pele – confessou – Tenho vontade de morder-te inteira!

Senti o fogo em meu útero aumentar. Puxei-a pela gravata, obrigando-a a continuar com o beijo. Noelle mordeu-me o ombro e tirou minha blusa, delicadamente. Frente a frente com meus seios, ela admirou-os por um instante e, em seguida, passou a língua em meus mamilos e mordiscou-os de leve, me provocando. Quando passou a chupar os seios com vontade, me pareceu que aquilo era algo vital, de tão bom. Meus olhos se reviravam e eu não conseguia conter os gemidos. Eu sentia minha calcinha ficar molhada e morria de vontade de implorar por sua língua.

Após ter chupado os seios, ela voltou a beijar-me. Chupava minha língua como se quisesse arrancá-la. Minhas pernas envolviam seu corpo e suas mãos apertavam, com força, meus seios. Por um instante, Noelle parou de beijar-me para poder tirar a gravata e camisa. Como ela ficou de joelhos, sentei-me na cama para poder alcançar-lhe os seios. Ela enganchou os dedos em meus cabelos e ficou observando seus mamilos serem sugados para dentro de minha boca. O que mais me apetecia, era passar a ponta da língua em seus biquinhos, pois Noelle jogava o corpo para trás e gemia alto. Passei a desabotoar suas calças e tirar sua calcinha enquanto chupava seus seios. Quando se encontrou completamente nua, a francesa fez questão de deixar-me da mesma forma.

- Trés bien. Agora vou te mostrar o que morri de vontade de fazer quando te vi naquele quarto. – disse ela

Deitou-me na cama, começou a chupar minha língua e levou uma das mãos até meu clitóris, massageando-o. Ao sentir que minha boceta estava molhada, Noelle passou a enfiar-me os dedos. Eu me segurava na cabeceira da cama e gemia com vontade. Quando ela aumentava a força das estocadas e apertava-me o clitóris, eu tinha a impressão de que poderia desmaiar a qualquer momento. A francesa esbanjava safadeza e quando me percebia próxima ao orgasmo, moderava os gestos, me impedindo o gozo. Eu praticamente lhe implorava por um orgasmo e ela simplesmente continuava a tortura. Até que segurei sua mão, olhei fundo em seus olhos e pedi para que parasse de me torturar, pois não se arrependeria depois. Um sorriso safado se formou em seus lábios e ela mandou-me ficar de quatro. Sempre me senti muito vulnerável em tal posição – o que não me agrada -, mas obedeci.

Noelle se colocou atrás de mim e eu notei que um gemido lhe escapou da garganta. Sem rodeios, ela abaixou-se e passou a língua, levemente, por toda a minha vulva, me arrancando gemidos e arrepios. De início, suas lambidas e chupadas eram delicadas e suaves. Depois, sua língua passou a me penetrar e seus lábios faziam meu grelinho sumir em sua boca. Muito atrevida, Noelle afastou minhas nádegas e penetrou a ponta de um dedo em meu ânus. Desacostumada com tal estimulação, me senti um pouco desconfortável. Porém, passei a apreciar a sensação. Era uma coisa única: a francesa me penetrava o ânus, enquanto chupava meu clitóris com toda a vontade de seu corpo. Eu apertava os olhos e inclinava ainda mais o quadril. Sua língua percorria minha boceta com maestria, mas era no grelinho que se demorava, arrancando-me fortes gemidos. Quando ela substituiu a língua por dois de seus dedos, sem tirar o que estava em meu cuzinho, tive a certeza de que aquele orgasmo seria um absurdo de tão intenso. Meu corpo começou a ser percorrido por calafrios e espasmos, meus gemidos se tornaram verdadeiros urros e meu corpo passou a contrair os dedos de Noelle, que estavam dentro de mim. Ela aumentava a força dos dedos à medida que meus espasmos se tornavam mais freqüentes. Não demorou muito para que eu gritasse seu nome em meio ao convulsionar de meu corpo.

Caí de bruços, na cama. A boca de Noelle estava em minhas nádegas, me mordendo. Em seguida, seu corpo deitou-se em cima do meu e ela beijou minha nuca e meus ombros. Ainda com a respiração entrecortada, pedi para que me beijasse, pois estava louca por sentir sua boca com o meu gosto. Sem sair de cima de mim, Noelle se inclinou e me beijou de forma intensa. Senti sua boceta roçando em meu bumbum e meu corpo se encheu de excitação, novamente. Seus movimentos começaram leves, quase imperceptíveis. Comecei a rebolar o quadril, doida para provocá-la. Eu sentia seu líquido molhando minha bunda e minha vontade de sentir seu gosto aumentava. Ela passou a esfregar-se em mim com força. Segurava o meu corpo e roçava sua boceta em mim. Seus gemidos roucos, próximos ao meu ouvido, me enlouqueciam. Noelle me segurava os cabelos e puxava, fazendo minha cabeça se inclinar para trás. Sua boca percorria meu pescoço e fazia mais chupões, entre os gemidos de prazer. A francesa bufava, urrava e gemia, anunciando o prazer que estava sentindo.

Depois de algum tempo roçando sua boceta em minha bunda, ela pediu para que eu deitasse de costas. Quando obedeci, Noelle não pensou duas vezes e ficou por cima de mim, de cócoras, posicionando sua boceta completamente depilada em minha boca. Como estava por cima, Noelle controlava a pressão de minha língua em seu clitóris. Seu líquido me invadia a boca e eu segurava-lhe pelas coxas, louca para que aquele momento não terminasse mais. Ela praticamente sentava em meu rosto e meus lábios sugavam sua vulva inteira. Eu podia ver suas mãos esmagando os próprios seios, fazendo com que minhas chupadas aumentassem ainda mais. Levei uma das mãos até meu clitóris e passei a me masturbar. Tamanho prazer não parecia ter fim, tanto para mim quanto para ela. Não precisei de muito tempo para conseguir gozar mais uma vez. O corpo de Noelle, seguindo o mesmo caminho, passou a convulsionar e ela gozou em minha boca, pressionando sua boceta contra minha língua faminta. A francesa curtia o gozo enquanto minha língua percorria toda a sua vulva e meus lábios sugavam todo o seu líquido.

Ao sair de cima de mim, ela deitou-se ao meu lado e cerrou os olhos. Em seguida, virou-se em minha direção, me puxou pela nuca e beijou-me apaixonadamente, nunca a tinha visto tão delicada.

- Mon Dieu! Dá para acreditar que éramos inimigas mortais? – perguntou ela

- Sempre fui um anjo, você que era uma criança mortal! – respondi, entre risadas

Noelle riu junto comigo.

- Creio que há uma coisa incorrigível em mim. Continuarei a levantar e desabotoar seus vestidos. Espero que me perdoe! – brincou ela, me arrancando gargalhadas

Ficamos abraçadas, curtindo tamanha sensação de paz. E foi assim durante todo o tempo que ela passou comigo: ela desabotoando minhas roupas e eu me fingindo de santinha, como antigamente. A diferença era que agora eu praticamente implorava para que Noelle me levantasse os vestidos.

C.R.

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