quinta-feira, 5 de julho de 2012

Minha Doce Prostitua XVII

DESCOBERTA



No apartamento depois da última transa com Amanda, Isa vai tomar um banho, Amanda pega o celular e vê as vinte chamadas não atendidas, da um largo sorriso. Enquanto isso Duda sai do restaurante bufando de raiva pelo bolo que tinham lhe dado, sem pensar duas vezes dirige ate a casa da amiga, vinte minutos depois chega ao prédio, não precisava se identificar já que os funcionários já a conhecem, sobe até o sexto andar, entra sem bater Amanda tinha mania de deixar a porta destrancada, no quarto Amanda da um sorriso por dentro finge estar no celular quando a amiga munida de intimidade invade seu quarto.

- Amanda vou te matar... - ela estava apenas de calcinha – Você está acompanhada? – diz envergonhada. Isa escutou a voz de Duda, seu coração acelerou de tal forma que pensou que ia ter um enfarto, suas pernas tremiam era a hora da verdade, não tinha como escapar dali, pensou por um momento ficar em silencio, mas a razão falou mais alto estava cansada de mentir tomou fôlego se enrolou numa toalha e saiu do banheiro. Logo avistou aqueles olhos castanhos, que se arregalaram ao vê-la, o silêncio tomou conta do local até Amanda decide quebrá-lo. - Acho que vocês já se conhecem né? – debochou Amanda. – Desculpa amiga é que tive coisas a fazer você me entende né – virou-se pra Luiza e deu uma piscada.Duda não escutava nada do que Amanda dizia, não conseguia acreditar no que seus olhos insistiam em lhe mostrar, não podia acreditar, não era ela. Sentiu uma onda de sentimentos tomando conta do seu corpo, raiva, dor, decepção, um gosto de fel na boca, as duas ficaram se encarando de forma cruel, os olhos de ambas estavam mergulhado em lágrimas, era um duelo de olhares, nenhuma piscava, nada fazia desviar, depois de cerca de três minutos Duda abaixou a cabeça e disse:- Então é isso! – exclamou a menina dando com os ombros para trás.


- Posso saber o que estava acontecendo aqui? – Amanda finge estar preocupada – Porque você está chorando amiga...- Não encosta em mim – gritou – Era ela, era ela, porque você transou com ela Amanda, porque?
- Oras Maria Eduarda nunca neguei meu desejo por essa mulher, não estou entendendo nada eu disse que ia pegar ela e peguei oxe!- Ela é minha mulher... Você não podia, não podia. Sua... – Duda vai pra cima de Amanda com raiva, queria bater na mulher que tocou em sua namorada, Amanda a segurou pelos pulsos.- Você está louca ? Vai me bater Maria Eduarda, você vai me bater?- segurou com mais força.
- Tanta mulher você tinha que pegar justo a minha.- Amanda soltou Duda e deu uma gargalhada – Sua Duda, sua? Ela é de quem pagar. Luiza é como posso dizer – fez um gesto de quem tava pensando – Uma profissional do sexo- disse isso rindo. Ela é uma puta Duda, não vai me dizer que você se apaixonou por uma prostituta?


Isa permanecia do mesmo jeito, ela não tinha forças para tentar se defender, era o momento da verdade. Duda voltou a olhar pra Luiza, agora era um olhar confuso, de quem pede pra dizer que era mentira foi até ela.- Olha pra mim meu amor, diz pra mim que é mentira, diz.- Não posso – chorava - É verdade o que ela disse sou uma prostituta, foi por isso que terminei com você não queria traí-la. Você é a única coisa boa que aconteceu na minha vida, sinto muito Duda, em não ter sido honesta com você, mais saiba que meu amor por você é sincero.- Duda a olhava com ódio – E desde quando uma puta tem sentimento por alguém, você é pior que um rato, estou enojada, mais uma vez você me derrubou, sua vadia ordinária. – Duda não conteve a raiva que estava sentindo foi pra cima de Luiza com tudo, as duas acabaram caindo no chão Duda sentou em cima dela e começou a esbofeteá-la, arranhá-la, Luiza não queria mais teve que usar da violência também pra se defender da garota que parecia estar fora de si.- Para.. – dizia Luiza tentando segurar os pulsos da menina.- Você vai me pagar, sua traidora safada, prostituta, me traiu com todos homens de Recife depois vinha dormir comigo – chorava, Amanda a puxou pela cintura, Duda tentava resistir, contudo Amanda era mais forte abraçou a amiga com força e a levou para fora do quarto, foi até o outro quarto, Duda se jogou na cama e chorou desesperadamente, Amanda voltou ao quarto Luiza ainda estava deitada no chão chorando Amanda a ajudou a se levantar, ela estava machucada, sua pele branca mostrava os profundos arranhões no rosto e nos braços. Luiza se sentia desnorteada, olhou pra Amanda com ódio
Era isso que você queria não era! Era ela que você queria o tempo todo, não ele mas ela.- Melhor você se vestir e ir embora. – Amanda saiu do quarto.Luiza se vestiu rapidamente e saiu daquela casa, estava desnorteada. No outro quarto Duda descontava sua raiva em todos os objetos que via pela frente deixando o quarto totalmente destruído Amanda tentou acalma-la o que estava sendo difícil, em meios de lágrimas e gritos, Duda contou a amiga tudo que tinha acontecido entre ela e a loirinha, Amanda nada falou apenas escutava a amiga, evitando ao máximo dar sua opinião, depois de escutar todas as lamentações da amiga, viu que não conseguiria conter aquela pequena fera, que ia para cima dela querendo batê-la.- Você comeu a minha mulher sua vadia... – dizia em fúria tentando dar na cara dela.- Amanda numa calma impressionante segurou a amiga e disse: - Ela não é mulher pra você, vai passar, foi melhor assim... – Duda acreditou naquelas palavras, que de certa forma eram sinceras, Amanda a acolheu em seus braços, as duas ficaram abraçadas um tempo. – Amiga vou ligar pra tia Eduarda.Amanda ligou parar a mãe de Duda, que chegou meia horas depois, abraçou a filha com carinho.- Ela é uma prostituta mãe. A mulher que eu mais adoro de paixão se deita com os homens por dinheiro. – dizia entre choro.- Calma minha filha, mainha ta aqui. – a voz dessa mulher saia de forma tão doce que aos poucos foi acalmando a filha.- Tia. – Amanda tocou no ombro da mulher. – Liguei pra mainha ela disse que é melhor dar um calmante para Duda, essa crise histérica dela não vai passar, ela a aconselhou dá esse aqui. – estendeu um vidro de Psicosedin.- Tudo bem, porém vou levá-la lá pra casa.- É melhor mesmo, o que ela precisa é um colo de mãe nessa hora, amanhã vou vê-la. – na verdade Amanda não queira impor sua presença a Duda que estava com o orgulho ferido, achou melhor dar um tempo para que a garota assimilasse a situação, claro que ela ia se manter por perto.
Eduarda levou a filha para casa, Duda, passou a noite em claro chorando. – Porque você teve que fazer isso, porque... eu te gosto tanto sua puta, safada, me traindo de forma tão suja, sua imunda, deitou com minha amiga...– Duda ensopou o travesseiro de tanto choro, quebrou todo o quarto, seu pai teve que segurar e a fazê-la tomar o calmante na marra, só assim vinte minutos depois caiu no sono profundo. Para Luiza não foi nada fácil, chegou em casa com sua moral destruída, não chorou o que foi pior guardou sua tristeza dentro de si, dizia pra si mesma que merecia toda repugnância que a morena estava sentindo por ela, apesar de tudo sentia um certo alivio, tinha tirado um peso das costas, estava cansada de enganar, mentir e fingir, sentia uma necessidade tremenda de contar toda sua história, contar toda a verdade, dizer a Duda como ela tinha se aproximado dela e com que finalidade.isso mesmo, preciso contar, preciso te contar meu amor, você vai me entender, no mínimo vai me perdoar, quero me abrir de vez com você Duda, você tem o coração bom vai percebe que não fiz por mal, não quero que me odeie, não quero, não posso da tempo pra que isso aconteça, amanha eu vou la, ela vai escutar tudo o que tenho pra dizer, depois vou dar um tempo pra ela, se me perdoar vou fazer o possível e impossível para que volte a se minha, você é minha única esperança de felicidade, não vou deixa que te tirem de mim. – dizia Luiza.Amanheceu uma manhã cinzenta, no céu a ameaça de chuva, Duda acordou com o rosto inchado sua mãe lhe trazia uma bandeja com o café da manhã.
- Bom dia minha princesa! – disse a mulher dando um beijo na testa da filha. – Como esta se sentindo?- Traída, enganada, enojada, com uma saudade tremenda daquela vadia. – seus olhos se enchiam de lágrimas.- Hei – delicadamente segurou o queixo da pequena. - Ela é uma prostituta mãe! Uma mulher da vida, sabe o que mais me da raiva é que ela dormiu com todos os homens daqui, ela dormiu com Amanda.- abraçou a mãe. – Porque, ela fez isso comigo, porque ela me fez amar tanto ela e me enganar, como ela podia jurar amor a mim depois de transar com meio mundo de gente, se era dinheiro eu podia ajudá-la, temos tanto.- Filha calma, imagino a dor que esta sentindo, mas você precisa ficar calma. Duda olha para mainha. – as duas se olharam nos olhos. – Porque caímos filha? – Duda enxugou as lagrimas. - Para podermos nos levantar. – sua voz saiu trêmula, mais ela sabia o significado dessa frase que a acompanhou por toda sua vida.- Isso filha, para podemos nos levantar, não importa o tamanho do baque, nem a profundidade da queda, sempre temos a chance de nos levantarmos. Não sei que motivos levou essa moça a ir por esse caminho, nem sou ninguém para julgá-la, mas aconteceu, você tem dois caminhos Maria Eduarda, ouvi-la, ver o que ela tem a dizer, ou excluí-la da sua vida por completo.- Eu amo tanto aquela safada, que meu coração chega a doer de tanto amor que sinto por ela. - Ela esta lá em baixo conversando com seu pai, chegou logo cedo, estava muito nervosa, chorando, ela quer falar com você, ela quer lhe contar a sua versão dos fatos.
- Não. – gritou. – Manda aquela vadia embora daqui, nunca mais quero vê-la nunca mais - Duda se levantou da cama, saiu do quarto quase correndo, por pouco não tropeçou da escada, foi até a sala, mas estava vazia, estava dominada pela raiva, gritou pela casa toda, até escutar a voz do pai vindo do escritório, Duda enxugou as lágrimas entrou no escritório e viu Isa sentada na cadeira e seu pai em outra, sua mãe chegou logo em seguida, embora com receio da atitude da filha uma vez que conhecia o temperamento explosivo dela, saíram da sala, Isa não tinha coragem de olhar a morena nos olhos. - Você ainda teve a audácia de vir sujar a casa dos meus pais com sua presença imunda. – disse num tom de fúria.- Acho que tenho ao menos o direito de lhe dizer os meus motivos. – levantou o rosto e viu aqueles castanhos gélidos.- Motivos, não, você não tem motivos algum, não quero escutar nada que possa vir de você, que certamente são mentiras, você não passa de uma rampeira de pista, nunca mais, escute bem nunca mais ouse se quer olhar para mim ou me dirigir a palavra, da sua boca só sai mentiras.- Duda, por favor, deixa eu falar. – pedia.- Não, nada do que possa dizer vai mudar os fatos, saia daqui, vai raparigar em outro lugar, não vou sofrer por você, vou matar o amor que sinto por você, sai.- Me escuta, depois eu sairei da sua vida se assim desejar.- Quais das palavras você não entendeu Isa, não me interessa o que você tem a dizer. – gritou. - Não posso desistir de você minha abelhinha. - Isa não conseguia conter mais as lágrimas - Te adoro de paixão!- Eu tenho nojo de você! Luiza nada mais disse, aquelas palavras a feriram de forma violenta, saiu daquela sala, as pressas. Duda como sempre começou a quebrar tudo que viu pela frente.

10 comentários:

  1. Parece que tá faltando uma parte.

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    1. Esta parte me parece vaga: "homens de Recife depois vinha dormir comigo – chorava, Amanda a puxou pela cintura, Duda tentava resistir, contudo (...)".

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  2. A raiva que eu estou da Duda por não deixar a Isa explicar esta tão intensa que eu tive que reler algumas vezes! E pela compreensão do conto e do capitulo esta completo!

    Luh amando. Parabéns! ;)

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    1. esse conto ainda vai fazer vc ficar com mais raiva...não perca os nossos próximos capítulos ;)

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    2. Luh, sei que a vida é corrida e o texte tem que ser editado´, mas tenta postar mais! É tão ruim ter que esperar pra Odiar mais a vaca da Amanda! rs Beijo

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  3. Ai duda como sempre explosiva, ela tem qe escuta oq luiza tem a diser.. é perdoa-la

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    1. Duda não muda mesmo, mas é filha única n´´e o bichinha mimada

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    2. Muiito mimada ,, se ela realmente perdesse a Luiza ela daria valor a garota que ela perdeu .. (Simplesmente...Eu )

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