segunda-feira, 9 de julho de 2012

minha Doce Prostituta XIX

Alô Amanda!
- Diz doida.
- Quero beber.
- Oxê! Já to aqui no brilho amiga.
- Tais aonde?
Que cabaré é esse? – gritou Amanda os amigos caíram na risada, tinha muita zoada, contudo não era um cabaré não .
- Mustangue, depois vamos descer para Nox – disse Lucas.
- Amiga vai para casa te apronta que vamos descer pra Nox, vou em casa me arrumar nos encontramos la na frente.
- Ta beleza, hoje quero ficar bêbada que nem uma cachorra.
Foi o que aconteceu Duda saiu da frente do prédio de Isa depois que a viu saindo toda arrumada com roupas provocantes, ela sabia que Isa ia fazer algum programa, ligou várias vezes para o celular dela que só dava desligado claro que ela usou o numero confidencial, só em pensar que sua mulher estava transando com alguém por ai enchia o coração de raiva, as 23h chegou a frente da Nox a boate mais badalada da cidade. Armando era o proprietário, era o point da turma, todos finais de semanas a galera ia lá bater cartão. Assim que desceu do carro foi recebida com abraços e beijos dos amigos, uma vez que Duda tinha se afastado deles, já que vivia grudada em Isa.
- Uau! Você está muito gata hoje. – elogiou Amanda – Acho que vou te pegar hoje. – disse cheia de malicia.
- kkkk então vem. – brincou Duda.
Não deu outra Amanda deu aquele sorriso bem safado que era característica dela, se aproximou de Duda e a puxou pela cintura, Duda se assustou com a investida da amiga, depois Amanda, deu uma mordidinha na orelha dela, que a fez arrepiar todos os pelinhos existente naquele corpo, ainda por cima com as s envolta da cintura deu um leve apertão na cintura, levou os lábios até o ouvido da garota disse com a voz Você está tão gostosa – Se me der mole me acabo a noite inteira!! – isso deixou Duda completamente sem jeito, principalmente porque depois a morena soltou á amiga, deu um selinho e aquela piscadinha básica.
- Pensei que fossem se comer aqui mesmo. – brincou Lucas deixando Duda extremamente envergonhada, ela se afastou timidamente de Amanda que agia da forma mais natural possível.
- Vamos cair na farra hoje. – disse Luana.
- Hoje eu quero beijar horrores. – disse Amanda
- Vocês já estão no brilho né?
- Menina estamos bebendo desde do intervalo do almoço da facu.
- E nem me chamaram. – fez cara de brava.
- Você está muito fresca ultimamente Duda, só que saber da sua prostituta.
- afff, não quero falar daquela vadia.
A noite foi agitada, ao som de Dj Caverna e Leo B, a turma bebia e dançava, o clima era de azaração as meninas saíram pegando geral, Duda até que tentou mas logo dispensou um gatinho que ela deu uns beijinhos, pensava em Isa. Estava num desanimo só.
- Amanda, cadê minha amiga Duda? Olha para li, parece que ta num velório.
- Ela só pensa na prostituta.
- Ela tem nome Amanda. – repreendeu Lucas, - Luiza esse é o nome dela.
- Olha para isso o viadinho defendendo a vadia.
- Ela é minha amiga, essas duas se gostam.
- Não vou discutir com você, vou tirar minha amiga dessa fossa e é agora, o que acham de irmos pra Metrópoles.
- Se é para da uma força pra Duda já é. – disse os meninos.
Duda e os amigos foram pra boate Metrópoles, que é uma danceteria GLS, muito badalada também embora uns 40% do publico que frequentador seja hetero, houve uma resistência, contudo Duda acabou se deixando levar pela alegria das amigas, bebeu e dançou horrores, foi paquerada, mais não se interessou por ninguém, não até a décima dose de uísque, ela tava no brilho Amanda resolveu apresentar uma amiga, mas ela não tinha se interessado pela ruiva, mais sim por uma garota loira, que estava em cima do queijo, ao ver que a amiga não parava de olhar pra menina Amanda foi lá e puxou um lero com a garota, na maior cara de pau ela ajeitou Jéssica para Duda, Amanda já conhecia Jéssica foi fácil, dez minutos depois Duda estava beijando a loira, claro que o álcool ajudou.
- Menina vai dar câimbra na língua – brincou Tales um dos amigos das meninas.
Duda estava num brilho só, beijava e se esfregava na garota, isso passou a madrugada, saíram da boate 7 horas da manhã bêbadas, foram direto para o apartamento de Amanda, lá ainda numa agitação vestiram o biquíni e foram terminar a farra na praia.
- Oxe! Ainda aguento, mais umas doses. – disse Duda.
- Não fala sério, eu to pra ver duas pessoas que bebam tanto, tu não tem um fígado não, tem um tonel. – disse Lucas, todos caíram na gargalhada.
- Se a Duda tem um tonel, Amanda tem um carro pipa.
Duda chegou em casa as 5 horas da tarde, tomou um banho e caiu na cama, se levantou as 22h, com uma ressaca daquelas. Seu telefone não parava de tocar.
- Alô. – disse com a voz rouca.
-Você está aonde?
- Em casa de ressaca.
- Vou mandar o motorista te pegar, to aqui no caldinho do Beto.
- Amanda você me escutou? Estou de ressaca!
- kkk, tais devagar de mais mulher, sabe quem está aqui?
- Angelina Jolie - brincou.
- Melhor que ela, Luiza Lafaiete.
O coração de Duda deu uma acelerada.
- E eu com isso? – tentou ser indiferente.
- Ela está com uma mini saia, uma blusinha bem coladinha e de sandalinha baixa, ai que decote, ela cortou os cabelos, ta gostosa visse, é uma pena que ela está acompanhada. – provocou.
- Com quem ela está? – gritou.
- Com a prima, Erica, Sandra, tem um cara lindo de morrer que está dançando coladinho com ela, uii, tão descendo até embaixo.
- Cachorra. – desligou.
Amanda caiu na gaitada, os meninos começaram a agitar.

- Dou meia hora para ela estar aqui.
- Meia hora? Eu dou dez minutos.
- Vocês hein? A coitada vai vir voando para cá.
E Lucas tinha razão, Duda tomou um banho mais que rápido, vestiu a primeira roupa que viu na frente e foi a o barzinho, dirigiu feito uma louca passou todos os sinais vermelho, chegou em 15 minutos, entrou no bar e deu de cara com a doida que ela tinha ficado na noite anterior, ao ver os amigos gargalhando viu que era brincadeira, não sentiu raiva e sim um alívio de não ser verdade que Isa estava com outro cara.
- Palhaços. – foi até a garota e deu um selinho nela. – Tudo bem!
- Melhor agora. – deu um sorrisinho.
- É só falar esse nome que te trago de onde você tiver. – sussurrou Amanda.
- Você esta enganada, vim pra curar a ressaca, esqueceu uma ressaca cura outra. – pegou um copo de cerveja e bebeu.
- Assim que gosto.
Assim terminou o final de semana pra essas duas, só com uma diferença, Duda tinha uma namorada, isso mesmo depois que saíram desse bar foram para um pagode e bêbada, Duda pediu a menina para namorá-la, Amanda vibrou com a noticia, segunda feira, as duas chegaram além de atrasadas tagarelando, Duda fez questão de sentar numa cadeira a frente de Luiza, fez de tudo pra atrapalhar a concentração dela na aula, ela sabia que a loirinha odiava quem ficava conversando durante a aula, foi o que ela fez conversava com Amanda e Laura a aula toda, falando do final de semana, inclusive da nova namorada, quando Isa escutou a palavra nova namorada, seu coração deu um pulo que ela se assustou, uma onda de tristeza tomava conta do seu corpo, um rebuliço no estomago, Duda falava animada, contando cada minucioso detalhe de como a garota era, Isa não queria, mas não conseguiu manter a indiferença, tocou nos ombros da garota e falou ríspida.
- Se quer conversar melhor sair da sala, não sei se percebeu mais tem gente aqui que quer presta atenção. – falou alto para chamar atenção de todos e conseguiu.
- Duda deu um sorriso daquele que costuma deixar Isa boba, - Desculpe lindinha. Não quis atrapalhar, prometo que falo mais baixinho. – deu um sorrisinho falso. Ela tinha conseguido o que queria atingir Luiza.
Luiza simplesmente se levantou e saiu da sala completamente irritada, Duda sorriu por dentro. Quando a ultima aula terminou Jéssica esperava, assim que saíram Duda lhe deu um beijo daqueles, ela fez isso justo na hora que Isa saia, Isa sentiu uma raiva tremenda ao ver aquela cena, ela sabia que Duda queria provocá-la, pensou em retribuir mais não quis.
- E essa diaba da Amanda, porque não faz nada, se fosse comigo ela estaria arquitetando alguma coisa para me separar dela, por que com ela não. – Isa passou pelas duas, e tirou a vista.
- Você me ligou aqui estou.
- Que bom! Vamos. – Duda pegou na mão da garota e as duas foram embora.
Esse namoro era de uma frieza só, na frente dos amigos Duda tentava demonstrar carinho e desejo pela namorada, mas quando as duas estavam sozinhas, cadê o fogo? Passavam as tardes mais conversando do que de fato namorando, sempre que Jéssica tentava fazer um carinho mais intímo era impedida.
– O que foi agora?
- Nada, é que sua mão é muito boba. – tirou a mão da parte interna da sua coxa.
- Boba, você não deixa eu nem tocar nos seus seios. Você é virgem? – perguntou Jéssica, ela não entendia o porquê de tantas reservas.
- Não. – disse tímida.
- Maria Eduarda, estamos namorando a quase 1 mês e você sempre se esquiva dos meus carinhos, se você não disser o que está acontecendo fica complicado, não quero ser indelicada, mas acho que nossos desejos são incompatíveis.
- Eu nunca estive com outra mulher depois de Luiza, ou melhor ela foi minha primeira mulher.
- Ai meu Deus essa mulher é uma praga é! Você já percebeu que sempre arruma um jeito de falar nesse nome. – disse irritada.
- Ela tinha mais paciência que você. – fez bico.
- Você tem a mania de me comparar a ela, em tudo, já reparou, se eu bebo, você diz que ela não bebe muito, se eu saio você diz que com ela vocês preferiam programas a dois, se você falar sobre livros você diz que ela tinha um gosto literário muito elevado, musica se eu gosto de forró, você diz que com ela curtia mais MPB ou coisa parecida, se eu te beijo, você diz que sou muito alvoroçada que com ela era mais calma, pela madrugada, ela parece mais um fantasma.
- Você é muito apressada.
- Só porque eu quero transar com você? Esse teu jeito me cativa, você é muito linda, é normal que eu queria aprofundar nossa relação.
- Mais eu não me sinto pronta, para me entregar a outra pessoa.
- Você nunca vai estar pronta, você gosta dessa sua ex. isso é fato, resta saber se você pretende me cozinhar por quanto tempo até você voltar a procurá-la.
- Quem disse que eu vou procurá-la?
- Jéssica sorriu – A experiência. Acho melhor darmos um tempo, até decidir o que você quer da vida, se você ama mesmo essa garota vai tentar fugir, mas no final é nos braços dela que vai terminar, da pra fugir de tudo menos do que sentimos no coração. Gosto de você, por sorte ainda não me apaixonei, podemos ficar se você quiser.
- Sem sexo?
- Jéssica fez careta, depois sorriu - Sem sexo.
- Você já pegou Amanda?
- Melhor dizer Amanda me pegou, aquela doida.
- Menina Amanda é mais rodada do que velocímetro de táxi. – as duas caíram na risada.
- É verdade, mais um dia alguém vai encolerar ela, quem sabe não é você?
- Eu, não! Ela é minha amiga pow, nos conhecemos desde que nos entendemos por gente.
- Mas ela vive dando em cima de você, pensa que não vi.
- Nada a ver, sempre formos assim, nos agarramos e nos beijamos onde quer que nos encontremos, mais sem malícia, ela até diz que só vai sossegar quando me comer, mas daí para por em prática nada. Já passamos por cada uma. Nós duas somos como a noite e o dia, cada um com sua beleza, mais nunca se juntam. Eu adoro demais aquela cachorra e espero de coração que um dia alguém faça o coração dela bater mais forte.
- Que lindinha. – disse Jéssica dando um beijinho em Duda que retribuiu o carinho.
Duda passou de namorada a ficante de Jéssica claro que ela não disse nada a ninguém a não ser a amiga, enquanto isso Isa continuava com seus programas, numa certa noite de quinta feira, um cliente chamado Aroldo, ligou marcando um programa, sendo que antes eles iam a um coquetel, Aroldo era um homem na casa dos cinqüenta e poucos anos, empresário dono de uma grife de roupas femininas, viúvo, passou a sair com Luiza depois que a viu em uma inauguração de um restaurante, ficou encantado com a beleza da gaúcha, se aproximou da mulher e foi direto pedindo para sair com ela, Luiza também não deu rodeio disse seu preço, nessa mesma noite os dois fizeram um programa, o homem não era tão feio, mas o que importa mesmo é que ele era rico, simpático e muito gentil, também não exigia muito do sexo, gostava apenas de um oral, e ás vezes um papai e mamãe, o que ele gostava mesmo era de desfilar com a loira nos jantares de amigos, No coquetel foi apresentada a todos como uma namorada claro, embora os amigos mais íntimos soubessem que ela era uma prostituta, tiravam fotos, estava tudo muito bom, tudo muito bem, até que Luiza encontrou uma pessoa na festa, a assim que viu aquela mulher baixa, morena, olhos castanhos, cabelos negros, com um rosto um sorriso tão familiar seu coração congelou, uma vergonha tremenda lhe bateu, seu rosto ficou corado.
- Aroldo que festa linda. – disse Eduarda com a voz mais tranquila, olhou pra Luiza, ela não a olhou com desprezo, pelo contraio seu olhar era de carinho, deu um sorriso singelo.
- Eduarda que bom que esta aqui, deixe lhe apresentar...
- antes de dizer qualquer coisa Eduarda disse. – Luiza, já a conheço.
- Luiza? – falou confuso. – Pensei que seu nome fosse Vanessa.
- Eduarda percebeu a confusão que causou – Desculpe Vanessa, sabe como é sempre confundo os nomes. – olhou pra Luiza que estava tão envergonhada que não conseguia encara-la. – Como vai Vanessa.
- Bem senhora. – disse em sussurro.
- E sua filha veio? Acabei de falar com Andréia, ela ligou dizendo que não vinha porque teve que viajar com Armando.
- É uma pena mesmo, Duda está aqui sim, ela está com as amigas.
Foi ai que Luiza ficou ainda mais nervosa, seu nervosismo só piorou quando olhou em volta e deu de cara com aquela menina, que costumava abalar toda sua estrutura, Duda a olhou incrédula, Isa tentou mas não conseguiu soltar dos braços de Aroldo, então ela para provocar soltou uma piscada pra ela, que mudou de fisionomia na hora, uma raiva tomou conta de Duda. Ela esperou uma hora que Isa estava sozinha o que demorou horas, foi até a loira que estava bebendo um coquetel.
- O que você faz aqui sua vadia? – disse baixinho.
- Olha ela está falando baixo. – brincou deixando ainda mais irritada. – Não devia mais vou lhe responder, estou trabalhando – forçou um sorriso.
- Puta!
- Gostosa!- aproximou
- Cachorra.
- Linda. – deu mais um passo.
- Te odeio.
- Te amo. – Isa colou seu corpo no dela, a fazendo estremecer. – Você me quer.
- Não me faz rir, está se achando garota!.
- Vaca!
- Sou?. Hum – passou a ponta na língua no ouvido de Duda, deixando arrepiada. – E você é minha bezerrinha, esqueceu você vivia mamando nessas tetas aqui. – sem querer Duda não tirava os olhos do decote de Luiza.
- Você não presta, sua rampeira de pista. – se afastou.
- Vindo de você é até um elogio, eu sei como é Maria Eduarda.
- Você não sabe de nada, eu já te esqueci sabia.
- dessa vez ela gargalhava alto, - Esqueceu?
- Esqueci, a fila andou Isa, tenho uma namorada, que é bem melhor que você.
- É mesmo que bom – continuava rindo. – Você gosta tanto de mim, que procurou uma mulher bem parecida comigo, bonita, admito, não sei se é inteligente, porém – mais uma vez falou no ouvido. – Ela não é eu, a fila andou para você também minha linda.
- Vai dizer que aquele velho ainda faz alguma coisa? – ironizou.
- E com faz! – fez cara de tesão.
- Cadela!
- Sua cadela- sussurrou.
- Ele não é melhor que eu! - puxou pela cintura, e falou bem nos lábios dela - Ele não te faz a respiração ficar ofegante, como você está agora, ele não faz amor, como eu fazia com você, não te beija, como eu te beijo, ele te usa do mesmo jeito que deve usar garotas como você, a minha namorada faz melhor que você.
- Faz é? Se você está dizendo. Você está doidinha para me beijar.
- Você ta se achando. – empurrou.
- Você está doidinha pra eu te pegar, não está? - disse com a voz tão sensual no ouvido de Duda ela ficou doida de desejo, na verdade era o que queria provocar Isa até quem sabe rolar um beijo. Sentia tanta falta daqueles beijos. – Eu não vou te pegar não guria, para você desfrutar desse corpinho aqui, só pagando, dinheiro na mão calcinha no chão, dinheiro não viu calcinha subiu. – Luiza deu uma gargalhada tão gostosa, ela estava brincando, ela tava doida pra da uns pega em Duda e ia fazer isso, mais a morena se irritou de tal forma.
- Prostituta – gritou. Algumas pessoas a olharam, Luiza a puxou pra um lugar mais afastado.
- Sou sim e você sabe disso. Agora precisar-me rotular precisa! – disse agora irritada.
A discussão continuava até Aroldo chegar e abraçar Luiza por trás, deixando Duda cega de ciúme.
- Você não tem vergonha não, pega um velho de quase 100 anos.
- o homem caiu na risada. – Poxa 100 anos, não acha que é demais Duda.
- Não falei com você, seu velho tarado, pedófilo, safado...
- Chega! – Isa perdeu a paciência saiu puxando Aroldo.
- Vocês se conhecem é?
- Sim, me desculpe pelo que ela disse.
- Não ligo pra isso gatinha, daqui a pouco vou mostrar que de velho eu não tenho nada.
Os dois não demoraram muito ali, quando Aroldo saiu pra se despedir das pessoas Duda saiu puxando Isa pra um dos trocadores. Ela segurava com força o braço da loira a empurrando.– Você vai transar com ele não vai? – empurrava seu corpo para cima de Luiza. – Vai dormir com ele não é?- seus olhos eram de pura tristeza. – Você transa por dinheiro Luiza, transa com um velho de 80 anos por dinheiro, isso é repugnante. – Duda colou os lábios nos de Luiza, o coração das duas batiam descompassados, a língua da morena ia invadindo, a dança das línguas se iniciava, foi um beijo diferente, não um beijo calmo e delicado como Duda costumava a dar dessa vez ela tinha pressa, tinha fome, Isa não se movia apenas correspondia com a mesma intensidade, Duda se enfiava nas pernas de Luiza, que percebeu o que a morena queria e levantou um pouco a perna para que Duda se esfregasse em suas coxas, e foi o que ela fez, com a mão direita apertava o seio esquerdo, ela queria mais, queria senti-lo, Isa permanecia imóvel, correspondendo apenas ao beijo, o desejo ia aumentando, Duda abraçava com força, não queria parar o beijo mesmo o fôlego faltando, a morena não entendia porque Isa não retribuía o toque também, parou o beijo e sussurrou no ouvido dela. – Me toca Isa.. – pegou a mão direita da lourinha e levou aos seios, Duda voltou a beijá-la, até que não ouve mais fôlego, Isa sentia destruída por dentro, não queria retribuir o carinho, não por falta de desejo, mas porque não queria prolongar aquele sofrimento, ela já tinha desistido, ela não podia deixar a prostituição não agora. Assim que terminou o beijo Duda se afastou, seu olhar era perdido, seu coração estava com medo. Isa nada falava, Duda entendeu o recado.
Sentia vergonha de si mesmo, de ter tomado aquela atitude impensada, não entendia nada daquela situação, sentia raiva, desejo, em defesa escolheu as ofensas.
- Satisfeita, quer que lhe pague também por esse momento de distúrbio mental.
- Isa simplesmente a olhou e disse. – Não quero seu dinheiro, tenho um trabalho a fazer Maria Eduarda e você já me atrasou.
- Rapariga! – disse sem pensar, ela não queria que Isa fosse. Mas isso tinha a ofendido e Isa saiu sem olhar para trás. Duda não aguentou e começou a chorar , sua mãe foi até ela.
- Você a viu?
- Vi filha.
- Ela vai transar com ele.

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