O conto foi escrito por mim Ghost e Luh a que escreve aqui no blog comigo.
Eva sabia que ficar tão próxima á Luisa seria perigoso para as duas... A amizade falaria mais alto nesta situação? Ou a atração seria um fator predominante naquela cena?
Eva sabia dos seus sentimentos, porem Luisa não demonstrava corresponder, pelo contrario não aprovava aquele tipo de relacionamento.
Eva sentiu algo subir pelo estomago, uma vontade sufocante de provar dos lábios de Luisa. Ela não sabia o que fazer com esse sentimento novo, logo ela que ficava com todos os carinhas na boate, foi apaixonada por seu colega de sala no colégio por anos, a fim de uma menina?
Luisa por sua vez não entendeu o olhar que Eva lhe lançou. Seria realmente o que estava pensando? Ou estaria confundindo?
Eva então ousou mais... Aproximou se de Luisa com intuito de beijá la o que não passou despercebido...
A questão agora era: Ceder ao impulso? Ou velar pela amizade??
Luisa achava que o que estava acontecendo não era certo... Não podia ser o certo, fora criada na religião protestante aonde não havia espaço para esse tipo de sentimento. Mas ao mesmo tempo eram tão cúmplices, tão diferentes e se completavam. Uma loira e a outra morena. Uma protestante e a outra nem religião seguia, mas adorava astrologia ate pra times diferentes torciam. Como duas pessoas tão diferentes, e cada uma com sues conflitos internos poderiam se atrair?
- Eva... Não faça isso - Disse Luisa se afastando do provável beijo que aconteceria.
Eva pareceu acordar daquele torpor. Luisa a hipnotizava... Tinha esse talento com as mulheres mesmo sendo Hetero.
- Luisa eu tentei, mas é mais forte que eu...
Eva puxou Luisa pela nuca e lhe deu um beijo. Luisa tentou lutar contra o sentimento que lhe invadia e acabou soltando se de seus braços.
O que teria sentido naquele instante? Tesão? Paixão? Afinal o que sentia dentro de si?
Luisa não sabia o que sentia... Sem demoras expulsou Eva, chamou a de louca e disse que nunca mais a queria ver.
Mesmo com a partida de Eva Luisa não se sentia melhor... Por que? são tantas perguntas... Todas sem respostas.
Como Eva pode fazer aquilo? Ceder a um impulso. Agora a amizade acabou? Provavelmente sim. Mas se Luisa a tinha expulsado de duas uma: Ou fugia de seus próprios sentimentos... Ou realmente não admitiu o seu ato.
Foram essas duvidas que torturaram Eva quase um mês, não se viam. Fizeram como se nunca houvessem se conhecido, porem a tristeza que caia sobre ambas dizia o contrario, mas o que fazer ? Como agir? Deveria Luisa deixar toda sua vida por uma paixão? PAIXÃO? Estaria apaixonada por Eva? Não sabia... O que fazer? Deveria ligar? Deveria esquecer de vez? Mais perguntas sem respostas.
Eva por sua vez procurava seguir a vida... Finalmente estava se dando bem com alguém... Mas o pior a constatar... Não conseguia tirar Luisa da cabeça... Mas por quê? Seria pela distância? O que estaria encorajando esses sentimentos dentro de si???
Eva resolveu aceitar o convite das amigas e foi ao teatro ha muito tempo não saia e precisava se divertir um pouco, nada que uma comedia não ajudasse.
Luisa tentando se livrar dos sentimentos confusos que nutria por Eva aceitou sair com Vitor novamente já era a terceira vez que saiam juntos. Ele era agradável, mas não conseguia sentir mais do que amizade por ele. Aceitou seu convite e foram ao teatro....
O espetáculo foi simplesmente perfeito. No final os atores agradeceram e todos se levantaram para sair.
Derrepente um esbarrão... BUM
- Luisa?
- Eva?
E o silencio toma conta de tudo... Os olhares agora se hipnotizam...
- Luisa? - Chamou Vitor.
Luisa voltou a si e falou um oi e tchau pra Eva, não queria continuar ali... Com todos aqueles sentimentos voltando à tona. Não hesitou puxou Vitor e saiu do teatro.
Eva voltou à realidade ao ouvir o namorado de Luisa chamar... NAMORADO? Voltou para casa. Pior do que já estava. A chuva começou a cair lá fora. Eva no seu quarto ficou relembrando o passado: O beijo entre ela e Luisa.
Resolveu procurá la, não poderia mais viver com essa duvida no coração.
Saiu com caro, parou na frente da casa de Luisa. Deixou que a chuva molhasse seu corpo.
- LUIIIIIIIISAAAA - gritou
Luisa não acreditou no que ouvia, conhecia bem aquela voz, abriu a janela do quarto e viu Eva debaixo da chuva. Saiu de casa e foi ao seu encontro.
As duas de frente uma pra outra, molhadas pela chuva torrencial.
- O que faz aqui?
Eva então disse:
- Vim porque precisava te ver e falar com você.
- Eu já disse que não quero falar com você.
- Para de fugir de mim Luisa. Não vê que me machuca assim... Apesar de tudo ainda somos amigas não somos?
- Não estou muito certa disso.
- Não faz assim Luisa... EU TE AMO
Essa frase foi como uma faca dentro do peito para Luisa.
- Eu não posso...
- Porque não pode? Do que tem medo Luisa?
- Não é certo...
- Não é certo? E é certo você deixar de ser feliz porque acha que não é certo ser feliz comigo?
- Como pode ter certeza de que seremos felizes?
- Eu não tenho certeza, mas sei que do jeito que estamos não estamos felizes. Vai negar que sente a minha falta.
- Não... Eu sinto muito a sua falta, mas como amiga.
- Você sabe que não é isso e eu vou te provar.
Eva agarrou Luisa e lhe deu outro beijo. Luisa quis se afastar, mas aquela língua quente em sua boca e a chuva que caia sobre elas contribuía para que cedesse ao seu encanto.
Luisa recupera o juizo e enfim consegue se livrar.
- Para Eva... Não confunda as coisas
- Não diga que eu estou confundindo as coisas. Você correspondeu ao beijo... Desta vez e da outra também. Até quando você vai mentir pra mim e pra si mesma?
- Não seja tão... Pretensiosa, o que faz achar que correspondi? Você me agarrou a força.
- E você gostou.
- Meu deus Eva como pode ser tão... Cafajeste?
- Só estou dizendo a verdade. Se isso te dói não posso fazer nada.
- Arg... Olha aqui Eva...
- Não olha aqui você... Quando é que vai admitir pra si mesma que tá louquinha por mim?
- Saiba que esse joguinho de palavras está me irritando mocinha...
- Pareceu minha mãe falando.
Riu e se aproximou de novo, mas dessa vez não agarrou Luisa, somente encostou os lábios nos dela.
Luisa sentiu os lábios nos seus... Sussurrou em sua boca...
- Vem... Vamos entrar...
- Quer fazer o que lá dentro?
- Está frio aqui Eva, pare com suas gracinhas. – Luisa disse e virou as costas.
Entraram e Luisa trouxe uma toalha limpa para que Eva pudesse se secar. Luisa ameaçou sair para o quarto, mas Eva foi mais rápida a segurou pelo braço.
- Estou com frio... Não quer q eu adoeça quer?
- E o que quer que eu faça senhorita engraçadinha?
- O que acha de me esquentar?
- Se você continuar com essas gracinhas vou te colocar pra fora nessa chuva.
- Jura? Eu acho que você quer outra coisa.
- Não cansa de ser tão...
- Louca por você - Interrompeu Eva.
- Para com isso.
Eva foi se aproximando...
- Pare com isso porque você ta me deixando...
- Excitada?
- Não! Constrangida... Incomodada, e muito irritada.
- Sei... Se você está tão incomodada por que não saiu do lugar? Você ta esperando um beijo não é? Confessa...
Luisa cansou de ceder, as provocações de Eva estavam deixando a deveras excitada.
- Então beija Eva... Me beija logo, e aproveita porque não me terá outra vez.
- Vou beijar sim... Mas vou te dizer uma coisa... A próxima vez que eu te tiver vai ser porque você me procurou grave bem isso...
- Haha - Deu uma risada - Quando foi que ficou tão cheia de si?
- Veremos...
Eva aproximou se para beijar Luisa. Esta não se afastou deixou que a língua percorresse sua boca e se deixou levar pelo calor que a consumia. A boca de Eva percorria o pescoço de Luisa, fazendo um caminho incandescente por onde passava. Apertou seu corpo ao dela comprimindo a contra a parede mais próxima.
- Não empolga Eva – Sussurrou com um gemido.
Ao mesmo tempo que sentia uma felicidade imensa por ter Luisa nos seus braços, sentia um misto de raiva e desejo... Como Luisa podia negar o que sentia?
- Você quer que eu aproveite? Então terá o que quer...
Eva foi puxando a blusa de Luisa para cima até que seus seios ficassem despidos. Aquela visão foi um incentivo para que ela abocanhasse um deles como fome e sede.
- Não faz isso Eva... – Disse entre gemidos.
- Por que devo parar se eu sei que está gostando? Não precisa me responder... Apenas sinta...
Eva beijou, sugou os dois seios com vontade deixando Luisa cada vez mais ofegante. Esta preferiu não falar nada, não tinha o que dizer, estava tão tonta com as sensações que aquela boca lhe proporcionava que até perdeu a voz.
Eva subiu até seu ouvido brincou ali, mordeu, passou a língua...
- Diz que me quer Lu... diz... Diz o que quer que eu faça com você?
Continuou acariciando os seios com as mãos. Agora abrindo o ziper da calça, colocou a mão por dentro ainda por cima da calcinha. Luisa gemeu...
- Diz o que quer Lu... diz pra mim.
- Ja te disse que eu não vou pedir nada ... - Disse uma Luisa ofegante.
- Se quiser meus dedos dentro de você vai ter que pedir Lu... Pede.
Luisa queria ser mais forte e provar que não sentia o mesmo, mas depois de sentir os dedos de Eva esqueceu de tudo.
Eva continuou com os dedos por cima da calcinha provocando...
- Pede Lu... É só falar... É só dizer o que quer que eu faça.
- Por favor Eva para com essa tortura...
- Diga Luisa... É apenas uma frase... Eu sei que você quer... Seu corpo me diz.
Luisa não quis mais resistir.
- Quero você dentro de mim agora...
Eva estremeceu com essa frase, não demorou mais, desceu a boca ate os seios e começou a suga los. Um depois o outro, beijou a barriga, mordeu, foi descendo a calça com dificuldade, pois estava molhada, livrou a da calcinha. Luisa assustou se e quis protestar.
Eva vendo a reação de Luisa rapidamente colou seu corpo no dela e começou a beijar refazendo todo o trajeto que a enlouquecia. Luisa relaxou, estava com medo do que viria a seguir, mas sentindo a língua de Eva nos seus seios se entregou totalmente. Eva percebeu e deu um sorrisinho vitorioso. Desceu a boca pela pele quente, uma febre louca tomou posse do corpo de Luisa. Prendeu a respiração ao sentir os dedos de Eva brincando em seu sexo sem penetrar...
- É isso que quer? Pede de novo.
- Não...
- Você quer? Então implora.
Que joguinho perverso esse que Eva fazia... Mas Luisa entrou na brincadeira deliciosa.
- Já disse que quero você dentro de mim agora.
Diante da ordem Eva colocou um dedo, Luisa gemeu, nunca sentiu tanto tesão na vida, em seguida colocou outro e Luisa não se conteve gemeu alto compulsivamente. Eva adorou. Começou um movimento de vai e vem fazendo Luisa se contorcer toda.
- Mais rápido! Mais forte. – Pedia sem receio.
Eva estava adorando toda aquela submissão. Desceu os lábios ate o sexo de Luisa que ao perceber seus movimentos contraiu todos os seus músculos.
Eva refez o caminho e disse no ouvido da amiga:
- Confia em mim você vai adorar.
Ainda tinha suas dúvidas, mas resolveu ceder ás certezas de Eva que desceu a boca para o local tão desejado. Luisa relaxou. Eva puxou uma das pernas de Luisa e colocou sobre o ombro mergulhou a boca em seu sexo. Luisa gemeu como nunca havia feito. Nunca tinha sentido aquilo pensou por um momento que fosse morrer, mas derrepente Eva parou... Fez com que Luisa deitasse sobre o tapete, despiu se rapidamente e dentro de segundos já estava nua sobre ela. Luisa observou e deliciou se com o corpo de Eva, era a primeira vez que a olhava daquele jeito. Seu corpo todo se estremeceu ao sentir os seios de Eva tocar os seus e por um momento sentiu que ali era o lugar daquele corpo. Sim... Ela sempre quis aquele corpo sobre o dela, se esfregando, a fazendo sentir um turbilhão de emoções e prazer. Deixou o pudor de lado e apertou os seios de Eva sentindo muito prazer... Mas o melhor estava por vir... Sentiu que as mãos de Luisa a acariciavam no seu sexo... No começo timidamente, mas depois repetindo os mesmos gestos de Eva.
Eva nunca esperou que fosse ser correspondida desse modo, mas adorou, tanto que começou a gemer e rebolar nos dedos de Luisa que também fez o mesmo. Começaram uma dança sensual, até que os corpos começaram a tremer. E percebendo que Luisa não agüentaria por muito tempo parou.
- Porque parou Eva - Perguntou irritada.
Eva se encaixou de maneira que os sexos se tocassem.
- Você disse que eu sé te teria uma vez... Então eu quero que goze olhando nos meus olhos, para nunca esquecer esse momento.
Eva começou a roçar seu sexo no de Luisa que como em uma dança seguia os seus movimentos. Levantava os quadris para aumentar o atrito e assim sentir ainda mais prazer, os corpos começaram a tremer então Luisa cravou as unhas nas costas de Eva e gritou seu nome tão alto que Eva se viu sacudida por espasmos violentos até que o orgasmo as consumiu arrebatadoramente.
Eva deixou seu corpo cair sobre o de Luisa que a abraçou possessivamente.
- O que achou - Perguntou Eva.
- Normal.
- Normal? Quer dizer então que você geme de prazer assim com qualquer um?
- Sim não foi diferente
Eva não ia ficara ali agüentando aquela grosseria, se ela queria brincar ia fazer o mesmo joguinho.
- Ok diga o que você quiser.
Levantou se num pulo e se vestiu. Abriu a porta e disse:
- To esperando você ir me procurar... Só não demore muito, minha paciência pode se esgotar.
E saiu. No mesmo instante Luisa começou a chorar, sabia o quanto tinha mentido. Mas o que poderia ter feito? Gritar pra ela voltar? Dizer que a queria... NAÕ definitivamente não podia.
Tudo que ela sentiu fora intenso, forte poderia dizer até que foi... Mágico, porém tinha muitos conflitos para resolver. Uma coisa apesar de tudo ela sabia: Pertencia a Eva por mais que essa certeza lhe doesse.
Luisa levantou se e sobre a mesa da sala um livro aberto... Aberto em uma certa pagina, um pensamento de um autor desconhecido...
“O ser humano está sempre á procura da felicidade, mas para encontra la é preciso fazer escolhas. Nem sempre o que se acha certo é o que se deve fazer. Para ser feliz, você não tem que tomar as decisões certas e sim arriscar se e permitir se ser feliz.”
Luisa refletiu... Subiu até o quarto e vestiu qualquer roupa, pegou as chaves do carro e foi até a casa de Eva. Estava disposta a lhe revelar sua decisão.
Ao estacionar o carro, bateu na porta.
Eva abriu e assustou se.
- Acho que sou bem mais educada não é... Não acordei nenhum vizinho.
- O que faz aqui? - Perguntou fingindo se de indignada.
- Quando é que vai parar de me fazer dizer coisas tão complicadas?
- Diz... Quero ouvir.
Luisa se arrepiou com o pedido, as dúvidas vieram novamente, mas não podia voltar atrás, tinha que vencer o medo e a vergonha que lhe assombravam.
- Eu vim aqui...
- Veio aqui...
- Porque eu te quero desde aquele beijo... Não consigo pensar em nada e nem em ninguém que não seja você, tive a certeza disso hoje. Eu menti... Nunca na minha vida senti nada igual... Com ninguém.
Luisa reuniu toda a coragem dentro de si e falou de uma só vez. Estava muito próxima de Eva e podia sentir sua respiração...
- Eu quero você Eva... Como nunca quis ninguém.
Eva se arrepiou toda com a ultima frase, teve certeza de que a faria muito feliz e pelo resto da vida.
- Vem aqui... - Disse puxando a pela cintura e sendo enlaçada pelos braço de Luisa.
- Vou te fazer sentir tudo de novo.
Eva levou Luisa para o seu quarto e a deitou na cama fazendo a provar novamente do mais sincero e puro amor. Quando os sexos se encontraram e os olhos também Luisa segurou o rosto de Eva entre as mãos e disse olhando em seus olhos:
- Eu te amo. Sempre te amei... Me faça feliz.
FIM
Lindo!!!
ResponderExcluirTambém acho !!
ResponderExcluirAmei!
ResponderExcluirEssa eh a coisa mais ridicula q eu jah li na vida!
ResponderExcluirfalta jesus na vida de voces!
O homosexualismo eh uma forma de preencher um vazio q soh pode ser preenchido por Deus!
e estou com preguiça de colocar acento nas palavras.
Procurem jesus enquanto ainda eh possivel encontra-lo.
Se leu é porque teve curiosidade. Para chegar as postagens do blog as pessoas que acessam passam por um aviso que o conteúdo é impróprio para menores de 18 anos ou seja independente do conteúdo ser gay ou não, não era pregação do evangelho que você "anônimo" estava procurando. Então antes de tentar dar lição de moral cuide do seu "telhado de vidro" seu hipócrita.
ExcluirEssa eh a coisa mais ridicula q eu jah li!
ResponderExcluirE eh muito gay.
vide a minha resposta a seu comentário anterior
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