segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Mysteries of Destiny Cap – 19 – Desentendimento.

Cap – 19 – Desentendimento.




Abriu a porta e viu... A cena a atingiu no peito dolorosamente... Arlete e...



- Paula – Gritou.



Paula empurrou Arlete com o susto que quase caiu.



- Srta. Schmdith, eu... - Arlete tentou explicar se.

- Saia Arlete. – Ordenou Tarine.



Tarine esperou que Arlete se retirasse ao ouvir a porta bater gritou:



- Como você... Pode Paula? – Disse Tarine segurando as lágrimas que teimavam em molhar seus olhos.



- Ta... Eu posso explicar... – Paula sentiu uma necessidade imensa de se explicar...

- Se explicar? Você tava se agarrando... Com a secretária... Não tem vergonha? – Disse Tarine completamente descontrolada.



Paula se aproximou deixando toda a raiva anterior retornar ao seu corpo.



- Não venha me falar de vergonha, não era eu que estava me agarrando com uma cliente. Você fez papel de vagabunda Tarine... – Disse sem pensar



Um tapa... Foi o que Paula levou na cara. Não foi tanto a dor que a incomodou, e sim o ato... O desrespeito... Mesmo que merecido, não agüentou, já bastava, não ia ficar ali batendo boca com alguém que agora estava decidida, faria parte de seu passado.



Tarine se arrependeu, a palma da mão doendo, mas o que mais doeu foi o que viu o que ouviu. Não esperava isso de Paula, nunca... Mesmo com o sentimento de decepção sentiu culpa, por ter lhe agredido, nada justificava. “Como ela soube? Ela viu? Presenciou o momento do beijo... Interpretou errado?” Tentou falar:



- Paula... Me desculpe...- Se aproximou de Paula.

- Não me toque... Esqueça que um dia me conheceu Tarine. Não me procure. - Disse com a mão na face.

- Paula, por favor. – Disse suplicando. - Não me deixe... Não de novo... Eu... – Te amo. Era o que queria dizer, mas não conseguiu.



Paula parou por um instante, mas pareceu não ouvir, seus lamentos e desculpas, não quis ouvir.



Era em vão todo o choro de Tarine, quase se ajoelhando no chão para pedir perdão á Paula, para lhe confessar seus sentimentos. Mas não conseguia, não tirava da cabeça que tudo seria um erro, um grande erro.



Paula saiu da sala, sem destino, sem rumo. Esfregando a face que ainda doía não mais que seu coração. Ao saber que a perdeu para sempre. Que nunca a teria... Jamais, muito menos agora com Gabrielle em seu caminho.

Entrou no carro e foi para a casa.

Um comentário:

  1. Sou tua fã, Ló! Teus contos aguçam a minha mente, é um delicioso exercício mental. Beijo!

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