Algumas lágrimas caíram, ela sentia medo do que a mãe pudesse sentir em relação a ela, lembrava-se do próprio preconceito que sentia antes de se aceitar.
- Filha. – ela se aproximou e a abraçou. – Nunca que vou sentir nojo de você, - Mãe, eu gosto dela, me entreguei a ela. Demorou para compreender sabe, aceitar mas isso aconteceu, lembra do que a vovó costumava me dizer ? Que quando chegasse a hora eu iria saber, ia ver os sinais, que era para eu não me importar com sua raça, cor, sexo, apenas deixar invadir o coração, pois bem, eu vi os sinais, mas não queria aceitar. – ela fitou a mãe nos olhos que chorava. – Mãe me desculpe, não quero que você tenha vergonha de mim, nem eu mesmo quero ter vergonha de mim, não sei como vai ser agora, mas eu gosto dela, é mãe a partir do momento que eu tive a certeza que eu gosto mesmo de Luiza também tive a certeza que sou lésbica.- Ela deve ser especial mesmo para derrubar toda aquela homofobia que você sentia, até onde eu sei a única lésbica que você tratava bem era a Amanda. – brincou. - Filha não posso negar que estou surpresa, não estou assimilando as coisas ainda, mas pra mim tanto faz, você amar um homem ou uma mulher, quero vê-la feliz, não sei como vou te dizer isso, mas escute mainha, se você gosta dela mesmo a ame por completo, ninguém merece ser amado pela metade, você entende o que mainha ta querendo dizer.
- Que eu vou ter que assumi-la para todos. - Bem ai fica a seu critério, não é porque você virou lésbica que precisa ter um rótulo no meio da testa não é? – brincou. – Outra coisa e agora é , da próxima vez que eu chegar aqui e encontrar esse apartamento nesse estado deplorável, você vai levar uma surra. – falou é (é gente ta pensando o que mãe é mãe), Duda puxou o temperamento explosivo da mãe, se ela disse que dava uma surra dava mesmo pode apostar. – Quero conhecê-la, vamos tomar nosso café como todos os sábados.- Vou chamar lá. – Duda foi ao quarto.Luiza já estava agoniada sem saber como agir diante daquela situação, Duda entrou no quarto e encontrou aqueles olhos negros aflitos.- Duda eu...- Calma, você está branca, já conversei com minha mãe, vamos tomar café. – começou a se vestir.- Maria Eduarda, como assim tomar café, sua mãe. Eu não sei...- Ela quer te conhecer. Isa eu sou sua mulher agora, temos que ver como vai ser né.- Duda. – Luiza estava completamente atônita, Duda falou com uma convicção SOU SUA MULHER. – minha mulher, quando você souber o que sou duvido que você diga isso. – Precisamos conversar.- Depois, vamos, mainha está esperando. – Duda saiu rebocando Luiza até a sala, a mesa estava farta, assim que Luiza entrou no ambiente foi recebida com um sorriso, admirou aquele sorriso muito parecido com o sorriso de sua menina. – Mãe essa aqui é Luiza. – Isa essa mulher linda aqui é minha mãe Eduarda
- Prazer. – estendeu a mão, mais em vez de um aperto de mão ganhou um abraço.- Vem cá me dá um abraço. – Eduarda a abraçou carinhosamente depois deu um beijo na face, Isa adorou aquele abraço. – É pelo visto minha filha continua mantendo o bom gosto – brincou – Você é muito bonita.- Gentileza sua, agora entendo de quem Maria Eduarda puxou tamanha doçura e beleza. – disse tímida, porém sincera.- Há mãe não é porque eu mudei de time que vou mudar de conceito, continuo naquela “se os bonitos não me querem, aos feios faço greve” – deu uma gargalhada, isso é brincadeira viu – No caso mudou do para o feminino né. – brincou.- Vamos comer. – disse a mãe, as três sentaram e começaram a degustar o café da manhã. – Então Luiza de onde você é?- Do sul.- Mainha vai começa com o interrogatório é?- Apenas quero saber um pouco sobre a sua namorada.- Isa engasgou. – Não engasga não amor, você é minha namorada sim, afinal eu sou sua mulher agora. – falou sem nenhum constrangimento, as bochechas de Isa ficaram vermelhas. – Olha mãe como ela fica bonita quando está envergonhada. – caçoou. - Duda! – disse Isa. - Nasci em Porto Alegre senhora, vim para cá tem um ano apenas.- Gosto muito do sul, mas prefiro meu clima quente e o que você faz da vida menina.- sou prostituta - pensou. – Estudo. – disse.- Ela estuda comigo mãe.
Nisso passou quase uma hora, a mãe de Maria Eduarda era mais curiosa do que a de Amanda, fez inúmeras perguntas, principalmente sobre a família de Luiza, a conversa transcorreu bem, depois Eduarda deu algumas ordens a empregada e foi embora. O telefone de Luiza não parava de tocar, primeiro sua prima preocupada, pois Isa não tinha avisado nada, tinha várias mensagens dos dois clientes que ela tinha dado bolo, a noite com Maria Eduarda foi tão mágica que tinha esquecido-se do trabalho naquela noite, sentia vontade de esquecer do mundo, mas manter os pés no chão era preciso. Depois do banho ela resolveu conversar com Duda.
- Ei vem cá. - disse chamando Duda pra sentar com ela no sofá. – Precisamos conversar sobre o que aconteceu.
- Aconteceu que você me fez sua mulher, isso foi fantástico. – disse suavemente.
- Duda, você não acha que esta levando as coisas muito a sério não? Você e eu somos de mundos totalmente diferentes. - tentava ser delicada, nas palavras.
- Não estou entendendo o que você está querendo dizer Luiza, na verdade estou entendendo sim. – seu semblante mudou.
- Calma, não começa com os gritos, vamos conversar.
- Isa, poxa vida, eu gosto de você, foi difícil aceitar isso, aceitar o que sou e você está querendo me dar um pé na bunda?
-Luiza sorriu - Você fala de um jeito tão engraçado Duda e esse seu biquinho, não é isso sua boba.
- Então qual é o problema?
- Luiza não queria tirar Duda de sua vida, mas tinha medo de que ela descobrisse seu lado obscuro – Apenas queria que fossemos com calma, entende, não quero lhe magoar, nem me magoar. – foi à única desculpa que conseguiu na hora, queria ficar com Duda, contudo tinha quer ser por baixo dos panos.- Não estou gostando nada disso. - disse desconfiada.
- Duda, vamos com calma, oras, vamos nos conhecer melhor, para só então embarcamos num relacionamento sério. – tentou demonstrar segurança em suas palavras. - Conhecer mais do que já conhece, espera ai Luiza, se não quer ficar comigo diz logo. – irritou-se.- Quero ficar com você, vamos namorar está bom assim? Mas por enquanto sejamos discretas, até que fique firme mesmo manteremos em silencio.
- Filha. – ela se aproximou e a abraçou. – Nunca que vou sentir nojo de você, - Mãe, eu gosto dela, me entreguei a ela. Demorou para compreender sabe, aceitar mas isso aconteceu, lembra do que a vovó costumava me dizer ? Que quando chegasse a hora eu iria saber, ia ver os sinais, que era para eu não me importar com sua raça, cor, sexo, apenas deixar invadir o coração, pois bem, eu vi os sinais, mas não queria aceitar. – ela fitou a mãe nos olhos que chorava. – Mãe me desculpe, não quero que você tenha vergonha de mim, nem eu mesmo quero ter vergonha de mim, não sei como vai ser agora, mas eu gosto dela, é mãe a partir do momento que eu tive a certeza que eu gosto mesmo de Luiza também tive a certeza que sou lésbica.- Ela deve ser especial mesmo para derrubar toda aquela homofobia que você sentia, até onde eu sei a única lésbica que você tratava bem era a Amanda. – brincou. - Filha não posso negar que estou surpresa, não estou assimilando as coisas ainda, mas pra mim tanto faz, você amar um homem ou uma mulher, quero vê-la feliz, não sei como vou te dizer isso, mas escute mainha, se você gosta dela mesmo a ame por completo, ninguém merece ser amado pela metade, você entende o que mainha ta querendo dizer.
- Que eu vou ter que assumi-la para todos. - Bem ai fica a seu critério, não é porque você virou lésbica que precisa ter um rótulo no meio da testa não é? – brincou. – Outra coisa e agora é , da próxima vez que eu chegar aqui e encontrar esse apartamento nesse estado deplorável, você vai levar uma surra. – falou é (é gente ta pensando o que mãe é mãe), Duda puxou o temperamento explosivo da mãe, se ela disse que dava uma surra dava mesmo pode apostar. – Quero conhecê-la, vamos tomar nosso café como todos os sábados.- Vou chamar lá. – Duda foi ao quarto.Luiza já estava agoniada sem saber como agir diante daquela situação, Duda entrou no quarto e encontrou aqueles olhos negros aflitos.- Duda eu...- Calma, você está branca, já conversei com minha mãe, vamos tomar café. – começou a se vestir.- Maria Eduarda, como assim tomar café, sua mãe. Eu não sei...- Ela quer te conhecer. Isa eu sou sua mulher agora, temos que ver como vai ser né.- Duda. – Luiza estava completamente atônita, Duda falou com uma convicção SOU SUA MULHER. – minha mulher, quando você souber o que sou duvido que você diga isso. – Precisamos conversar.- Depois, vamos, mainha está esperando. – Duda saiu rebocando Luiza até a sala, a mesa estava farta, assim que Luiza entrou no ambiente foi recebida com um sorriso, admirou aquele sorriso muito parecido com o sorriso de sua menina. – Mãe essa aqui é Luiza. – Isa essa mulher linda aqui é minha mãe Eduarda
- Prazer. – estendeu a mão, mais em vez de um aperto de mão ganhou um abraço.- Vem cá me dá um abraço. – Eduarda a abraçou carinhosamente depois deu um beijo na face, Isa adorou aquele abraço. – É pelo visto minha filha continua mantendo o bom gosto – brincou – Você é muito bonita.- Gentileza sua, agora entendo de quem Maria Eduarda puxou tamanha doçura e beleza. – disse tímida, porém sincera.- Há mãe não é porque eu mudei de time que vou mudar de conceito, continuo naquela “se os bonitos não me querem, aos feios faço greve” – deu uma gargalhada, isso é brincadeira viu – No caso mudou do para o feminino né. – brincou.- Vamos comer. – disse a mãe, as três sentaram e começaram a degustar o café da manhã. – Então Luiza de onde você é?- Do sul.- Mainha vai começa com o interrogatório é?- Apenas quero saber um pouco sobre a sua namorada.- Isa engasgou. – Não engasga não amor, você é minha namorada sim, afinal eu sou sua mulher agora. – falou sem nenhum constrangimento, as bochechas de Isa ficaram vermelhas. – Olha mãe como ela fica bonita quando está envergonhada. – caçoou. - Duda! – disse Isa. - Nasci em Porto Alegre senhora, vim para cá tem um ano apenas.- Gosto muito do sul, mas prefiro meu clima quente e o que você faz da vida menina.- sou prostituta - pensou. – Estudo. – disse.- Ela estuda comigo mãe.
Nisso passou quase uma hora, a mãe de Maria Eduarda era mais curiosa do que a de Amanda, fez inúmeras perguntas, principalmente sobre a família de Luiza, a conversa transcorreu bem, depois Eduarda deu algumas ordens a empregada e foi embora. O telefone de Luiza não parava de tocar, primeiro sua prima preocupada, pois Isa não tinha avisado nada, tinha várias mensagens dos dois clientes que ela tinha dado bolo, a noite com Maria Eduarda foi tão mágica que tinha esquecido-se do trabalho naquela noite, sentia vontade de esquecer do mundo, mas manter os pés no chão era preciso. Depois do banho ela resolveu conversar com Duda.
- Ei vem cá. - disse chamando Duda pra sentar com ela no sofá. – Precisamos conversar sobre o que aconteceu.
- Aconteceu que você me fez sua mulher, isso foi fantástico. – disse suavemente.
- Duda, você não acha que esta levando as coisas muito a sério não? Você e eu somos de mundos totalmente diferentes. - tentava ser delicada, nas palavras.
- Não estou entendendo o que você está querendo dizer Luiza, na verdade estou entendendo sim. – seu semblante mudou.
- Calma, não começa com os gritos, vamos conversar.
- Isa, poxa vida, eu gosto de você, foi difícil aceitar isso, aceitar o que sou e você está querendo me dar um pé na bunda?
-Luiza sorriu - Você fala de um jeito tão engraçado Duda e esse seu biquinho, não é isso sua boba.
- Então qual é o problema?
- Luiza não queria tirar Duda de sua vida, mas tinha medo de que ela descobrisse seu lado obscuro – Apenas queria que fossemos com calma, entende, não quero lhe magoar, nem me magoar. – foi à única desculpa que conseguiu na hora, queria ficar com Duda, contudo tinha quer ser por baixo dos panos.- Não estou gostando nada disso. - disse desconfiada.
- Duda, vamos com calma, oras, vamos nos conhecer melhor, para só então embarcamos num relacionamento sério. – tentou demonstrar segurança em suas palavras. - Conhecer mais do que já conhece, espera ai Luiza, se não quer ficar comigo diz logo. – irritou-se.- Quero ficar com você, vamos namorar está bom assim? Mas por enquanto sejamos discretas, até que fique firme mesmo manteremos em silencio.
Linda! me identifico muito com essa historia... mui bela como sempre..
ResponderExcluirBjux
cada vez mais amando essa história.
ResponderExcluirestou doida pra ler mais...
Logo logo tem mais ;)
ExcluirVai rolar um auê no banheiro da faculdade ne ?? ESPEROOO kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirT.C
safadinha
ExcluirSeu blog foi uma surpresa ao acaso, no meio de uma busca sem grandes importâncias, eu me pego passando várias horas em um blog que não era meu objeto de pesquisa.
ResponderExcluirMas valeu a penas esse desvio no caminho!
Parabéns pelos textos.
;P
Lara.
Olá,
Excluirque bom que o "acaso" te trouxe aqui.
Seja Bem Vinda.
Bjj
Foi exatamente o que aconteceu comigo, por um "acaso" achei o blog e agora não vivo sem! Passo por aqui todos os dias. Parabéns, Luh!
ResponderExcluirOlá,
Excluirque bom que o "acaso" te trouxe e te deixou por aqui.
bjj
O blog está nos meus favoritos faz tempo rs. Aguardando a continuação..
ResponderExcluirQuem bom saber disso,
Excluirdeve ter mais postagem no fim da semana.
bjj