sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Por Amor XIII

Capítulo sete Em quanto isso Horas depois a notícia sobre o cativeiro de Larissa vaza para a imprensa os reportes se agrupam em frente ao GOE. - O seqüestro mais demorado dos últimos 10 anos da delegacia anti-seqüestro de Pernambuco, a promotora de justiça Larissa Couto seqüestrada no dia 15 de outubro por volta das 20h00min da noite, já passa de um mês e três dias, ai naquela parte isolada esta o casebre que servia como cativeiro, a polícia chegou ao local ontem à noite, o delegado ainda não se pronunciou, tudo indica... 
– fala a reporte na tv. O coração do traficante palpitava, o homem desligou a TV, completamente desnorteado, tentava raciocinar pegou a chave do carro e foi até onde Larissa estava. - Já viu? – indagou Beto assim que viu Raul entrando na sala, já esperava a visita do chefe. - Você viu aquela merda! – estourou Raul. - Calma agente foi mais rápido. – Beto parecia despreocupado. - Calma uma porra! – disse Raul passando a mão na cabeça. – isso tudo é culpa tua. – foi para cima do Beto que se desvencilhou. 
 - Quem deixou à galega fugir foi o retardado que você levou para tomar conta das duas. Beto acusou Rodrigo sem remoço algum, Raul deu dois gritos chamando o rapaz. Rodrigo entrou já sala já se tremendo tinha escutado a conversa. Raul possuído em raiva não deixou o rapaz se defender, partiu para cima dele o espancando. Beto resolveu interceder. - Você vai matá-lo – afirmava – Olha pra mim, a culpa é da galega, pensa mano – Raul parou e encarou o amigo - ela deve ter denunciado para os canas. Raul trincou os dentes de raiva, Beto tinha razão, afastou-se e sentou-se no sofá. - A quero morta! – rosnou o homem, Beto sorriu satisfeito. - Era o que eu preciso ouvir. – Beto pegou a arma e se levantou havia entendido errado, caminhava já em direção ao quarto Raul o segurou. - Ela não! – gritou. - Que droga Raul vamos acabar logo com isso, agente mata a promotora depois vamos atrás da galega. - Não a promotora quem mata sou eu. Raul num momento irracional cometeu mais um erro.
Em quanto isso a família e os amigos de Larissa ficavam perplexos com o noticiário, Junior, primo da promotora saiu em busca de informações. Seu Augusto e Dona Laura estão confusos e esperançosos, sente que a filha pode aparecer a qualquer momento, o telefone toca. - Alô! – atende dona Laura achando que era o sobrinho com noticias. - Eu avisei para não meter a polícia nisso – falou o homem do outro lado da linha - agora, vou matar essa cadela!- gritou. A ligação durou poucos segundos, o suficiente para deixar Dona Laura em pânico. A mulher entra no maior desespero acabar tendo tento um AVC. É socorrida para o hospital. Assim como a família de Larissa, Luiza fica chocada com o noticiário. - Duda você viu isso? – Isa chama a esposa que se arrumava para ir para o hospital. - O quê? – fala ainda se vestindo. Duda olha para a TV que passa repetidamente sobre o suposto local do cativeiro. - Será... Amor, vamos com calma se tivessem encontrado Larissa com certeza teriam te informado. Luiza não deu ouvidos para o que a mulher disse, pegou o telefone na cabeceira da cama e ligou para a casa de Larissa, chama, chama e ninguém atende, seu coração bate acelerado, o nervosismo toma conta do seu corpo, tenta mais uma vez e nada, já entrando em desespero.
 - Isa – chama Duda – tão me ligando do celular da mãe de Larissa. –alô – atende a médica. - Doutora Duda. - Sim. - Aqui é Cintia esposa do Junior, estou tentando ligar para Luiza, dona Laura esta mal. – a mulher falava agitada. - Me explique melhor. – tentando manter a calma. Luiza tentava pega o telefone mulher. - Espera. – falou Duda. – onde ela esta? – Duda perguntou a mulher do telefone. - HR. - Certo, vou pedi para transferi-la. Estamos indo para ir. - O que houve? Era a Larissa? - Não, dona Laura teve um AVC. Isa ficou ainda mais nervosa, as duas foram até o hospital, lá Maria Eduarda cuidou para que ela fosse transferida para sua clínica. Duas horas depois Isa vai até a sala de espera, onde Junior, Sr. Augusto e Cintia aguardavam por noticia. - Como ela ta minha filha? – perguntou Sr. Augusto preocupado. - Estável agora. Informou Isa. A Duda esta cuidando dela não se preocupe, ela esta fora de perigo. Logo no canto o delegado ainda se encontrava no hospital estava colhendo informações com Cíntia. Luiza caminhou em sua direção. Seu medo se transformou em raiva. - Isso tudo é culpa sua – batia no peito do homem que tentava se defender – tudo por causa da incompetência de você... – suas tapas não tinham fora, Isa chorava – o que esta acontecendo? O que esta acontecendo? Junior segurou Luiza. Todos estavam no ambiente observava a cena.
 - Se vocês tivessem feito o trabalho direito ela poderia estar aqui... Dr. Franco nada disse, saiu daquele hospital abalado com a própria incompetência, chegou ao departamento dando gritos em todos, cobrando resultados, seu corpo desfaleceu na cadeira, com a mão no rosto, avaliava a situação, olhou todo material que tinha colhido nas investigações, procurou pelos erros. Olhava cada minuto o relógio estava correndo contra o tempo. Apertou o play inúmeras vezes a voz do seqüestrado invadia sua mente. - Eu avisei para não meter a polícia nisso – falou o homem do outro lado da linha - agora, vou matar essa cadela!- gritou. ­– avisei para não meter a polícia nisso, agora vou matar essa cadela... – assim o delegado repetiu inúmeras vezes. Ele e saiu, foi até um agente. - Já localizaram a chamada? - Acabei de localizar senhor. – informou o policial. O delegado olhou para tela do computador – a chamada veio de um telefone pré-pago. - Onde? - Aqui mesmo senhor. – apontou para o mapa na tela do computador. Dr. Franco olhou intrigado. Piedade. - Senhor! – o policial chamou a atenção do delegado que já se virava apara sair. - O cadastro da linha esta em nome de Rodrigo Ávila Silva. Cruzei algumas informações, o mesmo tem passagem pela polícia por tráfico de drogas – continuou o agente - o mais interessante que ele é primo do Túlio Silva. O delegado abriu um sorriso, finalmente a sorte tinha lhe sorrido imediatamente pediu um mandado, um grupo de operação foi feita, dessa vez sem muita estratégia, o delegado seguiu para o endereço do suspeito. A notícia da polícia na comunidade correu feito rasto de pólvora, mais não tão rápida como a equipe do delegado. A viatura parou em frente ao barraco, nesse mesmo instante um homem correu pelos fundos, um policial saiu em perseguição. O delegado invadiu a propriedade. - Polícia federal. – anunciou. O coração de Larissa parou por segundos, suas pernas desfaleceram. Não tinha reação. Depois de tanto tempo naquele cativeiro já tinha perdido a esperança que nascia e morria com o sobrar de sua respiração, depois de tantas coisas vivida naquelas semanas a única coisa que era sua companheira era a morte, que muitas vezes ela convidava para levá-la numa viagem sem volta. Lembrou-se do beijo de adeus que recebeu daquela que tanto amava. Sua imagem foi escurecendo quando viu a porta sendo derrubada. Um apagão. Quando o agente invadiu o quarto a vítima já tinha desmaiado, o delegado entrou alvoroçado, soltou o ar com força, olhou apara Larissa sentiu o sangue voltar a correr em suas veias. - Chamem a ambulância. – ordenou. Agachou checando a pulsação da vítima. Muitos curiosos se aglomeravam em frente ao barraco, rodeavam o lugar em busca de informações, queriam saber no que o garoto Rodrigo conhecido por todos ali estava envolvido. Pode-se ver para médicos carregando uma maca, Larissa estava desacordada, apesar da aparência fraca e com ferimentos leves, ela parecia estar bem. 
 - Quero uma varredura no local! –ordenou o delegado, precisava de pistas que indicassem o mandante do seqüestro, observava os agentes, ficou por algum tempo tentando analisar o local, levando a mão direita ao bolso na calça, tirou o celular e ligou para a família de Larissa. - A encontraram! – Junior desligou o telefone, estava visivelmente emocionado – Encontraram a Lary! - gritou, já não conseguia controlar as lágrimas, as pessoas a sua volta pareciam não acreditar no que o homem dizia, todos estavam comovidos e aliviados com a notícia, houve muito choro, porém dessa vez era um choro de alegria. Luiza entra em contato com o delegado e pede para que levem Larissa para a clínica. - Finalmente esse pesadelo acabou! – Luiza sussurra palavras de alivio no ouvido de Duda. As duas se abraçam por um longo tempo. Vinte minutos depois do primeiro contato com o delegado, uma ambulância estaciona na entrada da emergência. Larissa ainda está desacordada, todos estão no corredor e agradecem a Deus por finalmente verem que a morena esta bem. Duda pede que todos tenham calma. Vai examinar pessoalmente a promotora, Luiza se oferece para ir junto, mas Duda aconselha a mulher a ficar com os outros. Logo depois o delegado chega à clínica, todos querem saber a onde Larissa estava. O delegado repassa as informações, e marca uma coletiva de imprensa para repassar as informações sobre o seqüestro e sobre o boletim médico da promotora. - Finalmente chega ao fim o seqüestro da promotora de justiça Larissa Couto. Esse que foi o seqüestro de maior duração já registrado pela polícia do estado de Pernambuco. Estamos aqui em frente à clínica onde a promotora deu entrada a menos de uma hora, todos aqui aguardam a coletiva que o Dr. Franco, delegado responsável pelo caso marcou para as 18hs00min. – a jornalista repassava as informações ao vivo para o canal de TV – Ainda não temos informações sobre o mandante do crime... Rodrigo foi preso a poucos metros do pequeno barraco, os polícias foram cautelosos com o garoto que aparentava estar bastante machucado. Na coletiva, o delegado repassa poucas informações sobre prisões e sobre o mandante do crime, mas responde todas as perguntas sobre como chegou até o cativeiro deixando os jornalistas satisfeitos. Por fim delegado informa que a partir daquele momento se iniciaria uma nova etapa da investigação. Em quanto isso, Rodrigo esta sentado na pequena sala de interrogação. Estava algemado a mesa de ferro, seu olhar estava perdido, flash dos momentos que antecederam a entrada da polícia no cativeiro povoavam sua mente.

3 comentários:

  1. MEU DEUS... ruth tem q ficar com a promotora couto¡¡ quero mais e mais

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  2. quando teremos mais emocao?? as postagens estao muito curtas. mas estou amando cada um delAs! paula RJ

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  3. Concordo estão muito curtas

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