domingo, 18 de novembro de 2012

Por Amor VII

   Voltando a atualidade dias depois do seqüestro, Raul esta a procura de Alicia.

Logo mais à tarde, Raul se encontrou novamente com Beto.
    - Então, onde ela está? – seu tom de voz era seco
   - Não conseguimos localizar ainda.
   - Você já foi bem mais competente. – Raul bufou.
   - Veja lá como fala comigo Raul. – contra pos.
    O homem pôs as mãos sobre o rosto e respirou fundo.
   - Desculpe... Estou preocupado.
   - Parece que ela ta na restauração. – Beto colocou a mão no ombro do amigo, Raul estava de cabeça baixa. – não se preocupe trago ela de volta.
   - Faça isso logo não estou gostando nada desses furos.
   - Já te deixei na mão alguma vez? – perguntou Beto meio ressentido, com o jeito rude do amigo.
            Raul ficou em silêncio, Beto foi atrás de Alicia no hospital, chegando lá aumentou sua irritação, à mulher já tinha fugido.
    - Ela fugiu! – disse Raul deu um berro do outro lado da linha – a polícia esta atrás dela também. – silêncio.
   - Precisamos encontrá-la antes que a polícia faça isso, se ela abrir o bico estamos ferrado. – falou o homem apreensivo.
   - Você devia ter se preocupado com isso antes, agora é meio tarde. – Beto usava seu tom mais irônico – Foi fácil descobrir a onde ela foi atendida, mas quando cheguei ao hospital já havia fugido, coloquei vários homens atrás dela é questão de tempo encontrá-la, ela não tem muitas alternativas.
 Raul desligou o telefone, ouviu umas batidas na porta.
    - Entra!
   - Desculpe interromper, mas acho melhor o senhor ver uma coisa. – o menino de corpo franzino caminhou até a TV, era um dos jovens aprendizes do tráfico, como Raul costumava dizer, o garoto ligou o aparelho e colocou no canal 8. O homem no noticiário falava do desaparecimento da promotora Larissa Couto, várias buscas já tinham sido organizadas.  Fazia dois dias que a assistente da promotora não conseguia fazer contato com ela, a mesma não apareceu no Ministério Público. Amigos e parentes também estranhavam a ausência da mulher, o porteiro do prédio informou que Larissa foi vista pela última vez acompanhada de sua namorada quando saiam para fazer Cooper no calçadão. A polícia ainda não havia identificado garota, mas estava a procura de pistas que pudessem identificar o paradeiro das duas. Já havia a hipótese de um seqüestro, mas nada havia sido confirmado.
    - Merda! – Raul ficou nervoso, jogou o controle remoto no chão. Pegou o celular e discou um número.
   - Alô!
   - Precisamos achar aquela vagaba, antes que a polícia faça isso. Está me escutando? – gritou. – você viu o jornal?
   - Vi! Não se preocupe, em 24 horas a tenho. – Beto falou confiante deixando o amigo mais tranqüilo.
           Em quanto isso Larissa estava com a impressão de que estava se afogando em um mar de gelo. Deu um pulo tamanho foi o susto, havia um homem máscarado a sua frente.
    - Acorda vadia. Você tem visita! – o homem sorriu depois de falar a última frase.
          Larissa estava desnorteada, o mesmo homem colocou uma cadeira a sua frente e ordenou que se sentasse.
    - Fique quieta! – falou Lobo amarrando suas mãos para trás, e depois seus pés.
           Larissa tremia de frio, pedaço de gelo ainda estava pelo corpo, não tinha voz. O homem prendera com força o que dificultava sua circulação. O homem a deixou sozinha, ela ainda não conseguia entender o motivo de esta ali. Minutos depois Larissa vê outro homem se aproximar, esse não estava máscarado, aparentava ter 1,70m, moreno de olhos claros, parecia ser jovem, 25 a 30 anos, tinha um olhar sério, não tinha o aspecto dos outros de sujeira, estava de barba feita. Bem vestido, seu perfume era forte, porém agradável, sua voz era rouca.
    - Espero que esteja gostando da estadia, Dra. Couto. – seu tom era irônico.
   - O que você quer? – Larissa falou baixo, mal dava para ouvir sua voz, estava fraca e com medo , o homem se aproximou, deu-lhe um soco no queixo, a morena cuspiu o sangue, uma dor estridente.
   - Quero dor, medo, desespero, agonia... – Raul sussurrava no ouvido da morena – Você vai passar pela melhor experiência de sua vida. – O homem se comportava como um psicopata.
   - É dinheiro que quer? – indagou Larissa.
Raul deu uma gargalhada.
   - Dinheiro eu tenho aos montes doutora.
              Raul dava traços de psicopatia Larissa sabia identificar seu comportamento, já teve um pouco de convivência com pessoas assim, sentia o ódio transbordar daqueles olhos cinzentos, mas não se intimidou. Tinha a impressão de já ter visto aqueles olhos em algum lugar, em quanto colocava sua memória fotográfica para funcionar, sentiu um ardor no rosto, Raul voltou a batê-la.
    - Me diga por que esta aqui? – dessa vez foi Larissa ficou surpresa com a pergunta.
   - Acho que você já tem a resposta. – encarou o homem.
            Raul se irritou com a ousadia da mulher, pegou um saco de plástico e colocou na cabeça dela à sufocando, ela começou a se debater seus pulmões pedia por ar. Raul tirou o saco.
    - Me responda doutora porque esta aqui?
Larissa puxava o ar com força.  
   - Responda! – puxou os cabelos da mulher para trás, forçando olhá-lo.
   - Eu não sei!
   - Resposta errada.
            Ele deu-lhe soco atrás de soco, sempre que a morena parecia estar desacordada, levava um banho de água gelada, Raul agia de forma cruel. A promotora gritava o quanto podia, na verdade não tinha forças pra isso, sentia uma dormência invadir seu corpo.
    - Porque esta aqui doutora? – insistia na pergunta se vangloriando com o estado daquela mulher que estava banhada em sangue.
                Ela já não enxergava nada, seus olhos pesavam como chumbo, já não agüentava mais. Balbuciou palavras sem nexo algum, Raul segurou seu queixo, erguendo sua cabeça, olhou satisfeito para o estado deplorável da promotora.
    
   – Logo, logo terás companhia! Ainda quero minha resposta, pense doutora, porque esta aqui? – satisfeito saiu do quarto, deixando a morena desacordada, deu ordens para que os homens a alimentassem.
            O desaparecimento de Larissa já ocupava as capas dos jornais mais conhecidos da cidade. Uma testemunha disse que as vítimas eram freqüentadoras do local e que foram abordadas por dois homens encapuzados que deram tiros para cima, gerando pânico. O delegado que apurou os fatos já trabalha com a hipótese de seqüestro, a outra mulher que estava na companhia da promotora ainda não tinha sido identificada. Alicia permanecia na casa de Marcela, ainda se recuperando dos machucados, a loirinha estava temerosa, Marcela já sabia do atentado contra a namorada de sua amiga, porém nada comentava, esperava que Alicia falasse no momento certo.
          As coisas havia tomando uma proporção maior do que era esperado. A polícia estava a sua procura. Ela se viu encurralada, não sabia o que fazer, temia ainda mais por seu filho. Viu ai uma solução, iria ao encontro do garoto estaria segura lá, esperou que Marcela e seus pais dormissem, e naquela noite saiu do apartamento deixando apenas uma carta de agradecimento, pretendia mandar notícias em breve, saiu pelos fundos do prédio, não queria ser vista. Antes de chegar à esquina do quarteirão foi surpreendida, sentiu alguém lhe puxar pelos cabelos, logo uma mão tapava sua boca.
    - Quietinha ou então eu te mato aqui mesmo! – reconheceu o sarcasmo na voz de Beto, Alicia não reagiu, deixou-se dominar pelo capanga do amante.
              Beto jogou a mulher dentro da picape, seguiu para a favela. Alicia respirava alto, tentando não demonstrar seu medo.
Chegando Beto a levou até a casa onde Raul estava com mais três de seus homens, antes de entrar, pôs mais medo na mulher.
    - Dessa você não escapa, ele vai acabar com você e com seu filhinho.
           Empurrou Alicia para que entrasse na casa. À levou até o quarto onde Raul estava sentado de frente para a janela, observando o movimento da comunidade.
    - Tá aqui, sua mulherzinha! – Raul nem se deu ao trabalho de olhar para Alicia.
   - Pode sair e peça aos rapazes para ficarem lá fora. – ordenou.
   - Raul.  – Beto tentou dizer algo
   - Eu mandei sair! – falou num tom mais alto, Beto saiu bufando.
           Alicia estava em um canto de parede mal iluminado, sentia as lágrimas vindo a todo o momento, tentava se acalmar. Pensou em dar um passo à frente, mas desistiu ao ouvir a voz de Raul:
    - Gostou de trepar com a vagabunda? – parecia sério, Alicia tentou se acalmar colocou toda veracidade em suas palavras mentiu descarada mente. 
   - Era apenas trabalho. – deixou um sorriso amarelo escapar – Raul se levantou, pôs a cadeira de lado, caminhou calmamente até a loirinha, desde que soube que tinha um filho com aquela mulher, passou a respeitá-la, ela mesma exigia isso. Sempre fora um homem violento, mas não com ela. Já estava bem próximo, acariciou o resto da loirinha, parecia está ouvindo novamente as palavras de Beto.
    - Era só trabalho né? – falou com malícia – Trabalho que você adorou fazer, sua vagabunda escrota... – falava em quanto sua mãe deslizava para o pescoço da mulher, foi puxando seu cabelo o que a fez se aproximar.
             Depois disso a cena que se viu foi de uma violência indescritível, Raul descontou toda sua ira e frustração no corpo da mulher. O Homem a via como uma traidora, pior; era piada entre os seus, só em pensar que foi trocado por uma mulher mutilava seu orgulho como homem. Tinha uma honra a zelar. Do lado de fora seus comparsas podiam escuta os apelos desesperado da mulher, socos, ponta pés o homem distribuía. Ele a tratou como uma vagabunda.
    - Vou te mostrar como é que se trepar de verdade... Que sou muito homem para dá prazer a minha mulher. – rosnava. Alicia já não tinha força para lutar, fechou os olhos com força, buscou se transportar para outra dimensão. Agüentou tudo calada. 

Raul tirou as calças, abriu as pernas da mulher e passou a penetrá-la com força, exigindo ver a expressão de prazer em seu rosto, à única expressão que ele conseguia captar era o vazio. Toda aquela tortura fazia com que à loirinha soubesse realmente do que o amante era capaz. Foram quarenta minutos intermináveis. Depois de se satisfazer, Raul saiu de cima dela, para sua surpresa não viu um olhar de arrependimento, e sim de desprezo. Alicia encarava os olhos, num duelo interminável, o homem virou o rosto, vestiu a calça e saiu sem dizer mais nada.
Ela permaneceu ali sozinha no quarto, agora jogará sua armadura, chorava copiosamente, seu corpo violado, sua alma dilacerada, Raul entrou novamente no quarto, tinha algo a dizer.
    - Foi você que me obrigou a fazer isso. Quero que escute bem, se aquela promotorazinha de merda voltar a te tocar, eu mato ela, na sua frente e depois, mato você. – Raul sussurrou no ouvido de Alicia que permaneceu calada.
               Beto que estava do lado de fora da casa, tinha ouvido tudo, estava satisfeito com sua vingança. Viu Raul sair da casa e não demonstrava nenhum sentimento no olhar. Alicia estava completamente arrependida de tudo que tinha feito até ali, se sentia a pior pessoa do planeta, achava que merecia tudo aquilo, pois tinha certeza que Larissa estava sofrendo coisas piores.
          Alguns dias se passaram, Larissa continuava sendo torturada diariamente pelos capangas de Raul, além da violência física, passava também pela violência verbal. A maior parte das violências sofridas era cometida por Raul, que acumulava cada vez mais sentimentos ruins por Larissa. Agora tinha mais um motivo para odiá-la, a promotora conseguiu o que ele nunca tinha conseguido em seis anos de relacionamento, Alicia estava apaixonada pela mulher isso era incontestável. Ela a amava. Raul era um homem experiente, embora se deixa influenciar pela lourinha, sabia que ela nunca o amou de verdade, era interesseira, gostava da vida boa que ele lhe oferecia, mas até então tudo bem. Pois Alicia sempre o respeitou como único homem. Aquela mulher só tinha ido pra cama com duas pessoas em seus vinte e seis anos de vida, e uma dela era a mulher que o traficante mais odiava no mundo. Sua vingança se ampliou além de querer se vingar pela morte do pai, agora sentia nojo e desprezo pela promotora que lhe roubara sua mulher. Era pra ser um trabalho, Alicia não podia ter se apaixonado. Seu orgulho de homem estava muito abalado, era inaceitável que Alicia o trocasse pela morena.
           Para Larissa aquele comportamento era confuso, por mais que trabalhasse seu intelecto não conseguia compreender aquela situação. Não se tratava de um simples seqüestro. O homem já deixou claro que não era dinheiro que estava em jogo. Então se tratava de alguma coisa relacionada a seu trabalho. O que lhe confundia era que ele sempre fazia referência a uma terceira pessoa, mas a morena não conseguia imaginar de quem se tratava. Outrora ele insistia em obter uma resposta que ela não sabia dar. Era como se ele quisesse que ela mesma descobrisse porque estava ali. Já naquele jogo de sobrevivência Larissa está perdendo. Estava à mercê de um louco, não sabia quanto tempo mais agüentaria. Já havia perdido a noção do tempo. Mergulhou na escuridão.  
          Raul esperou uma semana. À polícia estavam avançando nas investigações, o traficante começou a temer. Alicia continuava enclausurada em sua casa. O circulo estava se fechando então o homem tomou uma atitude inesperada. Numa manhã fria de terça-feira uma nova idéia lhe surgiu precisava se vingar da amante também.
   - Vamos da uma volta. – informou Raul. Alicia não teve coragem de fazer qualquer pergunta. Apenas seguiu o homem, cabisbaixa.
          Raul abriu a porta e deu passagem para lourinha, depois entrou sentando ao lado dela, estava sério. Fez sinal para que seu homem desce partida. Durante o trajeto o silêncio era absoluto. Raul tinha um olhar fixo no celular, passava algumas ordens por mensagem. O silêncio foi quebrado quando Alicia murmurou algumas palavras.
   - Não é justo. – Alicia desabafou em um suspiro seguido de uma lágrima que deslizava por sua bochecha.
   - O que você disse? – Raul a encarou.
   - Não é justo você me tratar dessa maneira.
   - ele deu uma gargalhada nervosa – Não é justo, ta de brincadeira né galega.
   - Sempre fui uma boa mulher para você, sempre te respeitei e é isso que ganho em trocar, ser tratada como um animal. – ela agora tinha um tom mais firme.
   – Meia dúzia de tempo que passa com a promotora você vem me falar de justiça. O que é justo Ruth ser corno! – o homem estava vermelho de raiva, praticamente rosnou as palavras. – Você me tornou numa piada! Sua cadela! – Raul puxou o cabelo da mulher com força, Alicia segurou sua mão o fazendo soltar.
   - Você nunca foi corno, nunca te trair, e sabe disso. Aquele veado de merda que fica te enchendo. Você é um burro mesmo – Alicia não mediu as palavras, a sorte que Raul não parecia ter ligado o adjetivo à pessoa.
   - Você bem que estava gostando de trepar com aquele mulher, você me traiu, fugiu de mim. Acha que sou burro? – Raul segura o queixo da mulher entre as mãos, apertava bastante, Alicia não ousou falar mais nada, com medo de voltar a apanhar, baixou o olhar. Raul soltou seu queixo. Nada mais foi dito. Ele acabou mudando de idéia mandou o homem retornar para casa.
 
           Fazia exatamente 15 dias de seqüestro, Beto o alertava a cada momento, já sabiam que a polícia federal estava envolvida no caso. Os pais de Larissa faziam apelos nos programas de TV, o caso já tomava proporções nacionais. Alicia conseguia acompanhar as notícias por um rádio velho, que mantinha escondido de baixo da cama, ouviu um depoimento da mãe de Larissa se emocionou a ponto de chorar. O sofrimento dos pais e amigos só faziam sua dor e culpa aumentar, estava decidida a fazer de tudo para ajudar Larissa a sair daquela situação, mas precisava ter paciência. Não poderia dar nenhum passo em falso, pois teria certeza que Raul não pensaria duas vezes antes de lhe matar e matar a promotora.
          Naquele mesmo dia Beto foi buscar Alicia, entrou sem bater a mulher estava próxima da janela, ela pode sentir o perfume do homem invadir o ambiente, ficou assustada, vestia apenas uma camiseta velha e um shortinho muito curto, sentiu o olhar de despeito do homem. Deu um passo para trás, ele parecia um leão observando sua presa.
    - Vem.
   - O que você quer aqui? – Alicia tentava se manter o mais longe possível.
   - Te matar era o que gostaria, mas. – Ele deu um sorriso frustrado. - esse prazer ainda terá que ser adiado. Você não passa de uma vagabunda que não sabe dá valor ao homem que tem. – Beto mudou de tom, parecia uma mulher despeitada - sua hora vai chegar nojenta – sua vontade era de acabar com Alicia ali mesmo, sem testemunha, mas não podia forças maiores o impediam. A pegou bruscamente pelo braço a arrastando – você não perde por esperar.
                 Ela não teve tempo de se trocar, saíram no meio da rua algumas pessoas que passavam pelo local observava a cena, seguiram por um beco que dava na rua do escritório de Raul. Normalmente o homem não gostava de misturar casa com trabalho, mais um ensinamento do pai. Dificilmente era incomodado quando estava em casa, seus homens tinham ordens expressa para não importuná-lo a não se que o mundo estivesse desabando.
Assim que chegou ao escritório uma picape estava estacionada em frente.
        Beto abriu a porta e praticamente jogou a mulher lá dentro. Raul fez um sinal com a cabeça para o motorista, ele deu partida no carro. Alguns minutos se passaram, os dois permaneciam calados, até que Alicia arriscou em perguntar:
    - Pra onde você ta me levando?
 Raul permaneceu calado, quando chegou à BR 232 o condutor do veículo estacionou num posto de gasolina e desceu do carro.
    - Fique aqui. – ordenou Raul saindo do carro em seguida. 


6 comentários:

  1. ta se tornando um pouco chato ;/

    -Queen

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  2. Pf diz que alicia vai ficar cm a larissaa.. Qro mais contos

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  3. só sei dizer que as postagens ta pouca e curtas!

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  4. verdade.. estao muito curtas. oq esta acontecendo?

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  5. Falta de tempo para arrumar as postagens :(

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  6. fico a semana toda esperando.. vc e otimaaa

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