quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Minha Doce Prostituta XXXV

- Para não perder minha esposa.
- Resposta errada, tenho mais de 20 anos de profissão, não adianta ser o melhor profissional na área, o desejo de se libertar precisa partir do paciente, não é sua esposa que sofre, não é ela que se sente e sim você, porque você esta aqui Luiza? – falou com a voz firme.
- Vim aqui atrás de respostas não de mais perguntas, estou aqui não estou... – disse perdendo a paciência.
Luiza ficou calada não sabia o que dizer a Dra. Ana que a olhava sem piscar, procuramos um psicólogo achando que ele vai nos dar todas as respostas que buscamos, mas o que encontramos são mais perguntas e um silêncio miserável, Luiza desviou o olhar buscou algo naquela sala firmou seu olhar no quadro muito bonito com o desenho do por do sol na parede.
- Ele a chama de mãe – ficou calada uns minutos – Nunca vi minha abelhinha tão feliz ele tinha acordado no meio da noite acho que ele teve pesadelo sua voz estava assustada, os olhinhos cheios de lágrimas, pediu para ela ser a mamãe dele se agarrando nos braços de Duda – Isa começou a chorar – Não posso amá-lo ele é fruto do pior pecado, seu olhar esta sempre em cima de mim, fica me seguindo, perguntando tudo, que guri curioso, sempre que estou deitada no sofá ele passa correndo e se joga em cima de mim, me dá uma raiva fora do comum, brigo com ele e ao invés dele sair ele se agarra em minha perna fica dizendo - dicupa, mamãe, dicupa... – É tão estranho, ironia do destino ele tanto se parecer com a Duda, danado só ele, bagunceiro, vive correndo pelado pela casa correndo do banho, Duda o enche de manha faz todas as vontades dele, a novidade agora é um cachorro, ela sabe que tenho alergia a animal de pelo, mesmo assim trouxe um para dentro de casa, roubou o cachorro da mãe dela para dar para ele, coitado do animal, João Gabriel faz o coitado de cavalinho, isso quando não joga o coitado dentro da banheira, Duda ao invés de repreende-lo não cai na gaitada, tenho duas crianças em casa...ela mudou, ela se tornou uma mulher não por minha causa mas por ele, você acha que poderei amá-lo? - Perguntou olhando pra mulher.
- A pergunta é você quer amá-lo?
- É desse jeito que quer me ajudar, assim é muito fácil a senhora fica ai o tempo todo me olhando calada, isso é irritante, nem uma simples pergunta você responde,ao invés de me ajudar a senhora me deixa mais confusa, sabe de uma coisa por hoje já deu. – Luiza pegou sua bolsa e saiu do consultório.
Luiza sentia ainda mais confusa pediu para o motorista levá-la pra casa da prima, lá encontrou o colo que precisava chorou copiosamente.
- Porque ninguém vê o meu lado, pimenta nos olhos dos outros é refresco, é tão difícil ...só eu sei.
- Calma Luiza, você fugiu por três anos agora não dá mais, você não esta sozinha tem uma guria que é doente de amor por você que se apaixonou por teu guri só porque é teu, abre o coração e deixa acontecer.
Os meses foram passando Luiza resolveu fazer a terapia de verdade, queria fazer isso por ela, o clima não mudou dentro da sua casa ela continuava a ignorar o menino, que se mostrava cada vez mais triste com as patadas da mãe, sempre que ele tentava se aproximar levava um grito, a loira começou a implicar com tudo referente a ele, por mais que Duda tentasse suprir a carência de Gabriel era complicado, ele não entendia porque a mamãe dele não gostava dele, passou a ter problemas na escola, sua relação em casa estava levando para dentro da sala de aula, uma vez ou outra Duda era chamada a escola devido alguma briga de Gabriel, ele passou a se isolar dos amiguinhos, em casa vivia triste, a professora sugeriu que ele fosse ao psicólogo infantil do colégio, Duda já tinha desistido de fazer Luiza amá-lo, era mês de outubro Luiza tinha sido escolhida pra representar a faculdade em um congresso de alunos de medicina, estava entretida com o trabalho que ia apresentar, passou semanas preparando estava finalizando quando Gabriel passou correndo brincando com seu aviãozinho e bateu em Luiza que bateu no copo de água que borrou todo o trabalho, ela ficou com tanta raiva segurou o braço do menino com muita força e começou a sacudi-lo.
- Você é louco guri – começou a gritar com o menino sacudindo o coitado, Duda largou o computador e foi ver o que tinha acontecido o menino chorava escandalosamente, seus bracinhos estavam doendo, Duda soltou a mão de Luiza e deu um empurrão, menino berrava as unhas de Luiza tinha sido cravada nos braços dele que sangrou um pouco.
- Viu o que você fez. – gritou.
- Esse nojento destruiu meu trabalho como destruiu minha vida, te odeio João Gabriel te odeio – gritou olhando para os olhos do menino, ele se agarrou nos braços de Duda.
- Nunca mais chegue perto dele, se não o quer tudo bem, mas nunca mais repita isso, se isso acontecer de novo Luiza por mais amor que eu sinta por você, nunca mais vou querer te ver novamente, quem não é capaz de amar uma criança não é capaz de amar ninguém. – Duda tinha lágrimas nos olhos, pegou o menino no colo e saiu levou ele até seu quarto.
- Calma filho... – menino continuava a chorar, Duda acalentou em seus braços, Luiza saiu do apartamento sua cabeça estava fervilhando, foi dar uma caminhada no calçadão.
- Mamãe porque mamãe Isa não gosta de mim? – perguntou o menino.
- Ela gosta filho, ela só ta dodói. O coraçãzinho dela esta dodói. – Duda deu-lhe um beijo na face.
Luiza sentou-se na areia e desabou a chorar, se arrependeu não queria ter machucado o menino foi movida pela raiva, nem raciocinou direito, sentiu um imenso medo de perder Duda, sabia que isso ia acontecer, cada dia a morena amava mais seu filho, era seu filho, pela primeira vez Luiza aceitou isso, João Gabriel era dela, a psicóloga tinha lhe dito que enquanto ela não aceitasse esse fato ia ser difícil a terapia fazer efeito, a aceitação é o primeiro passo para melhorar, voltou para casa Duda ajudava o menino com a lição, sentiu uma imensa vergonha, Gabriel não tinha mais aquele brilhos nos olhos quando a via, ele quando viu Luiza entrando se agarrou em Duda tinha medo no olhar, o mesmo medo que Isa sentia em amá-lo. Luiza foi para o quarto, engraçado como as crianças são não, uma vez minha mãe me disse cuidado com o que você fala a uma criança elas podem levar isso pela vida toda, depois da lição Duda ainda brincou um pouco com ele antes de colocar ló para dormir, fazia questão disso, queria dar o máximo de amor e carinho a ele, sempre que estava em casa fazia questão de estar presente na vida dele, Luiza sentia-se muito triste, nunca um olhar a entristeceu tanto como o olhar de medo do seu filho, lembrou do seu olhar quando via seu pai, sentou- se no piano e começou a tocar, Gabriel e Duda escutaram a melodia triste, o menino se levantou da cama.- Mamãe pera ai. – Duda estranhou quando viu o menino saindo do quarto não aguentou a curiosidade e foi atrás dele, Gabriel foi até onde Luiza estava que quando o viu se assustou e levantou, o menino a olhou por um instante, seus olhinhos se encheram de lágrimas, fechou os punhos e empurrou Luiza dizendo chorando.
- Não quero que seja mais minha mamãe, não quero... – aquilo foi mesmo que um soco no estômago, as lágrimas já vinham de forma assustadora, Duda se aproximou e Gabriel virou-se pra ela pedindo colo, Duda o pegou no colo ele começou a chorar baixinho - Só quero a senhora como mamãe, mamãe Isa não me quer... – o menino começou a chorar alto, Luiza permanecia imóvel chorando, sentiu uma coisa tão ruim com as palavras do menino, Duda nada disse levou o menino de volta ao quarto, deitou-se com ele em sua cama velou seu sono. Quando se levantou viu Isa na porta não tinha reparado a presença da mulher.
- Me ajuda amor... – foi o que conseguiu dizer – Não quero perder você, não quero perdê-lo. – chorava.
- Vem cá. – Isa foi se aproximando timidamente, era a primeira vez em sete meses desde que Gabriel morava com elas que ela entrou no quarto do filho, era lindo, o papel de parede era cheio de desenhos de avião como o menino tanto gostava, a cama tinha um formato de avião, inúmeros brinquedos espalhados pelo chão, ao lado da cama tinha um criado mudo com três porta retratos, um era a foto de Camila, outro era dos seus pais, e a outra era uma foto de Luiza e Duda.
- Ele gostava tanto dessa foto, vivia pegando da sala e trazia para o quarto quando eu perguntei a ele porque estava aqui e ele disse que era a foto das duas mamães dele, mas tem uma foto que ele não larga por nada nesse mundo, chega mais perto. – Luiza tremia sentia a falta de força nas pernas para se aproximar da cama do filho. Duda se levantou e pegou a mochila da escola dele, pegou o caderno e entregou a Luiza, tinha vários desenhos de bonequinhos - Esses são os mais recentes – Duda entregou uns desenhos que a professora tinha entregado a ela quando ela quando foi buscá-lo, era um bonequinho e um cachorro. – É assim que ele se sente Isa. Sozinho com Dungo (o cachorro) tenho tentado mais não consigo sozinha amor, preciso da sua ajuda –Duda voltou a mochila e pegou uma foto, Luiza olhou era uma foto antiga sua de rosto no tempo que morava em Porto Alegre, tinha tirado essa foto no aniversario de Camila, tinha uns 19 anos na época - Ele nunca largou dessa foto, todas as noites quando venho colocar pra dormir ele vai em sua mochila e pega a foto, hoje Luiza ele não pegou, sua mãe disse que ele sempre dormia com essa foto junto ao aviãozinho dele de pelúcia que ele num larga por nada no mundo, você esta perdendo seu filho sim, por culpa sua. O bichinho está cansado de mendigar a sua atenção.
- Amor você me ajuda?
- Ajudo. – Duda deu um abraço apertado na mulher depois saiu do quarto. Luiza ficou em pé na cama, depois se sentou na beirada da cama, olhando o rostinho do seu guri, chorou o que pode, abriu um sorriso terno. Sentia um novo sentimento nascendo em seu coração. Passou as mãos nos cabelos de Gabriel.
- Você é tão lindo... – suas mão tremiam tanto, com as pontas dos dedos contornava o rostinho dele – Meu Deus como você pode parecer tanto comigo – deu um sorriso bobo – Mais você é danado igual a sua mamãe Duda – Isa desceu o rosto queria senti o cheiro do filho, mas o menino acordou e a olhou com cara assustada Isa se afastou, não sabia o que fazer, Gabriel a olhava levou as mãozinhas ao rosto da mãe que pode sentir aquele toque do seu filho, o menino enxugou as lágrimas dela e sentou-se na cama.
- Dicupa, mamãe, dicupa – pediu desculpa como se tivesse feito alguma travessura, Luiza sentiu o menino a abraçando no início não correspondeu ao abraço, mas aquele abraço foi como se tivesse derrubado um imensa muralha que ela tinha imposto entre eles, abraçou o filho pela primeira vez na vida, sentindo uma alegria invadir sua alma, pode sentir o cheiro do filho, abraçou com carinho, cobriu o menino de beijos, entre lágrimas - Desculpa filho, desculpa, perdoa mamãe, perdoa, não desiste de mim não . – o menino olhava com aquele brilho nos olhos.
- Deixa eu ser sua mamãe, você deixa? – pedia a loira desesperada.
- Mamãe te adoro de paixão.
Luiza abriu um sorriso que iluminou aquele quarto, Duda tinha razão Gabriel era uma luz em sua vida, tinha uma família, tinha um lar agora. Deitou-se abraçada com o filho que ficava tocando no rosto da mãe, como se quisesse conhecê-la, seus dedinhos percorreram todo rosto da loirinha, seu olhar era curioso, cobria o rosto da mãe de beijos que ficava toda boba.
- Filho sabia que você parece muito, mas muito com sua mamãe Duda?
- Não mamãe é mainha Duda e mamãe Isa. – corrigiu o menino, fazendo Luiza cair na risada.
Isa ficou conversando com o filho até os dois pegarem no sono, era um novo recomeço.

Epílogo

Gabriel acordou cedo, deu um sorriso quando avistou sua mãe deitada, seu coraçãozinho estava alegre, esperou tanto por aquilo, com as mãos tirou os fios de cabelo que cobriam o rosto da sua mãe Isa sentiu a mãozinha quente do menino a acariciando, fechou os olhos bem forte se fosse sonho não queria acordar, Duda despertou olhou para o lado da cama e não viu a mulher meio que desorientada foi ao quarto ao lado, contemplou a cena mais linda do mundo, Gabriel aproximou o rostinho e deu um beijo na bochecha da mãe, Duda foi se aproximando quando chegou perto deu um pulo em cima de Isa a acordando assustada, o menino riu e se jogou também em cima da mulher.
- Querem me amassar é? – retrucou à loirinha.
Milhares de beijos foram distribuídos em Luiza que com um grande esforço conseguiu se sentar na cama, nessa hora Gabriel parou e a olhou como se tivesse dúvida, mais essas dúvidas foram apagadas quando Luiza o puxou para o seu colo e deu um monte de beijinhos nele e Duda começou a fazer cócegas na barriga.
- Mainha para... – pedia o menino cansado de tanto rir.
- A brincadeira está boa, mas está na hora de você tomar banho para ir para o colégio. – disse Luiza apertando o menino em seus braços.
- Ah Isa vamos ficar em casa só por hoje curtindo nosso filhote.
- É esse o exemplo que você quer dar a ele? Tenho observado seu método educacional, muitas coisas vão mudar dona Maria Eduarda muitas coisas. – disse Luiza tentando olhar séria pra esposa, muitas vezes sentiu vontade de repreendê-la pelo jeito que educava João Gabriel, que sempre fazia travessuras e saía ileso, Duda brigava, mas logo depois caia na risada, perdia toda autoridade, apesar de Gabriel ser danado demais, ele sempre a obedecia, principalmente quando Isa estava por perto e enviava seu olhar fatal.
Todos se levantaram da cama e Luiza se ofereceu para da banho nele, afinal era a primeira vez em sua vida que fazia isso, na verdade era a primeira vez que ela estava sendo mãe de fato, lavou cada pedacinho do guri, muitas vezes ele tentava correr só para não perder a mania, mas Luiza o chamava – Vem cá guri, deixa eu te vestir, ou tu vais sair nu por ai ?
- Mamãe dá banho em Dungo também, ele tem que ficar cheirosinho ai a senhora vai gostar dele também. – dizia o menino enquanto enxugava. Ela não segurou o riso.
– De jeito nenhum quero distância daquele animal. – tinha pavor de cachorro, odiava quando chegava em casa o bicho corria para o seus pés.
Luiza aprontou João Gabriel deixou-o tomando café e ela rapidamente tomou um banho e se arrumou ao contrário da mulher que ficou discutindo com o espelho que modelito usar para ir a faculdade, saíram atrasadas, primeiro foram deixar o menino no colégio, ele ficou tão bobo com a presença de Luiza que saiu puxando ela pelo braço para dentro da escola, saiu apresentando a mamãe dele para todos os amiguinhos, todo contente da vida, Luiza tentou, mas foi difícil fazê-lo entender que ela tinha que ir, ele só deixou ela ir quando a mesma prometeu em ir buscá-lo o que seria complicado teria aula o dia todo, mas para ver aquele sorrisinho valeria o esforço.
A vida do casal finalmente foi entrando nos eixos, as duas aprenderam a lidar com os problemas de casal, Luiza aprendeu a viver em família, uma família de verdade, sua relação com Gabriel foi se fortificando, sempre que as lembranças amargas lhe assombravam ela buscava força no filho, claro que no início foi um pouco difícil, contudo o amor incondicional da esposa e a apoio da família ela estava superando tudo, agora ela podia encher a boca para dizer que tinha uma família, não só os pais de Duda mas também a família de Amanda, todas se tornaram uma grande apoio para Luiza, um ano depois que sua mãe tinha lhe entregado o filho ela ligou avisando da morte do pai, Camila ficou muito abalada, Isa no fundo sentiu um alívio, não podemos mandar nos sentimentos que sentimos dentro do peito, apesar de todo o esforço, apesar da terapia, até hoje nem com a morte ela conseguiu perdoá-lo, ela se recusou terminantemente em ir ao enterro, nem com o pedido dos irmãos, ela não foi, porém Duda foi, não por ele, mas por Gabriel afinal o menino amava o pai-avô, sua tristeza era visível, sentia uma imensa saudade da mamãe Helô, volta e meia ele acordava no meio da noite chorando, chamando pela avó, com a morte do pai, Luiza acabou se reaproximando da mãe, sentia feliz mas não completa, com a terapia ela conseguia perdoá-la, parecia lhe que tinham tirado
Uma tonelada do coração deu a oportunidade da sua mãe ser uma mãe para ela, Heloisa soube aproveitar essa oportunidade, só Deus sabe o que se passou pelo coração daquela mulher, seu esforço é sincero, Camila e Luiza pediram pra ela vir morar na cidade, a mulher não pensou duas vezes, queria estar perto das filhas principalmente de Luiza que estava grávida, é isso mesmo Duda tanto aperriou a mulher que elas fizeram inseminação, Duda queria ter filhos logo, Luiza resistiu o quanto pode, mas acabou cedendo, Heloisa acabou indo morar com Amanda e Camila por tamanha insistência de ambas, a mudança de Amanda foi tamanha que não da para acreditar, depois que começou a trabalhar com a mãe ganhou senso de responsabilidade e um apego fora do comum por Camila, Camila lhe ensinou a ter uma vida de verdade, ensinou o que realmente valia a pena, Amanda queria muito ter filhos, assim como Duda a morena queria ter uma família grande, Camila se achava nova demais pra engravidar então ficou a cargo da morena engravidar, mas só pretendiam fazer isso depois que Amanda se formasse, ou seja no próximo ano ela engravidaria. Duda, Luiza e Amanda entram em sociedade com a clínica de Andréia, como resolveram ter sua própria clínica, abriram uma filial da clínica de Andréia e era óbvio que iam ter o apoio de Andréia, esse sempre foi o sonho de Amanda e Maria Eduarda, deixando seus pais orgulhosos, quando estava no quarto mês de gestação Luiza perdeu o bebê, para tristeza de Duda, ela ainda tentou engravidar outras vezes mas infelizmente ela tinha problemas e acabou desistindo.
Dois anos depois.
- Amor desse jeito vamos chegar quando o Lucas tiver um ano.
- Você pensa que é fácil é encontrar uma roupa que caiba em mim, estou parecendo uma orca.
- Minha orquinha linda !. – disse abraçando a mulher.
- Você não ajuda em nada, poxa eu estou horrorosa, olha só para isso, esse vestido não cabe em mim, estou toda inchada olha só o meu pé amor estou muito feia e meu cabelo? Está um bagaço e você nem deixou eu cortá-lo.
Luiza deu um sorriso singelo.
- Você está linda amor, é a grávida mais linda desse universo.
- Só se for do seu universo, minha querida.
Luiza abraçou a esposa com carinho, Duda estava grávida de sete meses, Gabriel entrou no quarto, Luiza olhou para o menino e fez cara feia.
- Que cabelo é esse João Gabriel?
- Mãe...
- Mãe nada vem cá para eu pentear o cabelo.
Gabriel tinha danado gel no cabelo e feito um moicano, Luiza detestava, queria o menino todo estilo filhinho da mamãe, quase teve um ataque do coração quando ele chegou com um brinco na orelha, brigou horrores com Duda por ter deixado o menino furar uma orelha, Gabriel acabou tendo a imagem de pai pelo Antony, que fazia questão de andar com o menino pra cima e pra baixo, ensinado os truques de conquista, levando pra jogo, levando pra viajar com os amigos, até para o escritório ele o levava, dizia que ele era o homem da família, tinha que agir como homem, ele tinha um grande amor por Gabriel que ficava se achando com a presença do avô.
- Mãe as meninas gostam desse cabelo assim, estou bonitão igual o vovô não estou mainha? – perguntou o menino olhando para Duda, Luiza lançou um olhar feio pra mulher.
-Está super gato, as meninas vão cair matando em cima de você. – deu uma piscadinha.
- Maria Eduarda! – exclamou Luiza.
- Deixa o menino Isa... que implicância, dou por vista quando ele começar a trazer namorada para dentro de casa.
- Esse guri só tem seis anos e já está assim, vai pentear o cabelo direito garoto. – Gabriel saiu pisando duro, sabia quando Isa dava uma ordem era lei.
- Seu pai está estragando esse menino, sabe o que ele veio me perguntar se quando ele ficasse grande e fosse bonitão ele iria namorar uma guria em cada dia na semana, veio me perguntar se ele tivesse uma namorada ele podia trazer pra cá, agora me diz Maria Eduarda quem fica falando essas coisas é teu pai, fica ensinando meu guri a ficar paquerando as pequenas. Na escola você vê as notas dele, lá em baixo a professora diz que ele fica tentando ver por debaixo das saias das meninas.
- Luiza tu é mais ciumenta que eu sabia, Gabriel é homem, tem que pegar geral mesmo...
- Não vamos discutir, vamos logo, Amanda já ligou horrores, Camila está super agoniada com o nosso atraso.
As meninas mal chegaram à igreja e Camila deu uma super bronca na cunhada e na irmã por tamanho atraso o padre pensou que tinham desistido do batizado, Duda se aproximou para paparicar o sobrinho, o bebê era muito parecido com Amanda, estava no colo do padrinho Lucas, Duda e Lucas batizaram o pequeno Lucas, o nome quem tinha escolhido foi Camila, depois do batizado foram a um almoço na casa de Camila, estava à família toda reunida, inclusive os irmãos de Camila e Luiza a felicidade estava completa, o pequeno Lucas era a sensação da casa.
- Poxa amiga meu sobrinho é lindo demais, Vitória vai casar com ele. – disse Duda babando em cima do pequeno.
- Já tais arrumando o casamento da nossa guria que nem nasceu ainda? – brincou Isa.
- Claro amor, vai ficar tudo em família, só espero que ele não seja tão cachorro como a mãe se não minha Vitória esta perdida.
- Quer dizer que eu sou cachorra é? – Amanda deu uma tapinha no braço da amiga.
- Sempre foi amiga, mas a pirralha ali te encolerou direitinho.
Camila deu um beijo na esposa.
- Pirralha um escambau e sim encolherei mesmo essa aqui ninguém me tira.
- E até parece né. Nunca fui tão feliz em toda a minha vida depois que te conheci, agradeço a Deus todos os dias por ter me feito você me dar todos os foras do mundo, ter me dado corda depois me puxado, por ter feito a mulher mais difícil que já tive, agradeço por ter feito pegar aquele bendito avião e ido atrás de você, minha loirinha mandona, você me completou, te amo sabia, sou a mulher mais feliz desse mundo por você ter me escolhido, por você ter me feito sua mulher. Porque mulher de verdade só me tornei por você. – Camila olhou para o fundo daqueles olhos cor de mel, seus olhos foram inundados por lágrimas de alegria.
- Também te amo minha morena safada. – deu um sorriso bobo e um beijo de tirar o fôlego.
- Meu Deus, quando é que acaba esse resguardo? – disse Amanda toda safada deixando Camila mais vermelha que um pimentão, Luiza, Duda e as amigas caíram na risada.
Semanas depois Luiza arrumou sua mala ia fazer uma pequena viagem para o Rio Grande do Norte, junto com Andréia e Beatriz para um congresso de cardiologia, isso mesmo a loirinha acabou se apaixonando por essa área, resolveu se especializar em cardiologia, Amanda também seguiu o mesmo caminho que a mãe, Duda foi para o lado da neurologia, com a gravidez o humor da morena piorou, ela e Luiza passaram a ter brigas constantes devido o ciúme desmedido da mulher, que estava com autoestima baixa, tudo era motivo de choro, Luiza saiu irritada de casa, a mulher não queria que ela viajasse por nada nesse mundo, dizia que Beatriz a outra médica residente estava dando em cima de Luiza, Isa dizia que isso era tudo invenção da cabeça dela, já que ela e Beatriz eram amigas, afinal trabalhavam juntas, mesmo com todo chôroro Luiza foi ao congresso, ficou uma semana fora Duda ligava a cada meia hora, Luiza se via doida com tanta insegurança da mulher, era noite de sexta feira, o dia tinha sido muito chuvoso, seria o último dia de Luiza naquela cidade, Luiza foi convidada para sair depois do coquetel, assim que chegou ao hotel viu centenas de recado da esposa, foi até o quarto para ligar.
- Alô.
- Amor, até que em fim né.
- Eu tinha dado uma saída, meu celular descarregou, está tudo bem?
- Não Isa não está nada bem eu estou morrendo de saudades, volta para casa logo vai, tia Andréia disse que já terminou o congresso.
- Amanhã eu estou voltando.
- Amanhã Isa, porque não hoje?
- Duda, aqui esta chovendo muito, amanhã bem cedo eu pego a estrada.
- Não Luiza, quero você aqui hoje, estou cheia de dor, morrendo de medo, sinto imensa saudade de você, quero dormir agarradinha com você amor, faz uma semana que não durmo direito.
- Por favor Maria Eduarda, amanhã eu volto.
- Você quer continuar perto daquela oferecida não é? – gritou.
- Duda não começa.
- É isso mesmo – já começou chorando – Só porque eu to gorda e feia, você nem liga mais para mim.
- Amor, por favor, não faz assim.
- É isso mesmo Luiza, você não me quer mais, só porque eu to parecendo uma
baleia assassina, estou mais feia que a Fiona – chorava.
- Amor... – Luiza tentava ser paciente, a gravidez mexeu muito com Duda que sempre foi vaidosa, as mudanças no corpo da morena lhe assustaram, pois ela engordou mais de 15 quilos . – Não chora, vou arrumar minhas coisas e vou para casa .
- Jura?
- Juro, te adoro de paixão, viu, minha Fionazinha. – brincou.
- Para... Te amo de mais.
Uma hora depois suas malas já estavam prontas foi até o saguão fechar a conta, lá encontrou com Andréia.
- Aonde você vai menina? – perguntou ao ver a mala.
- Para casa, estava ligando para senhora justamente pra avisar que não vou esperar por vocês, estou voltando hoje mesmo para Recife.
- Mas porque, você já viu a chuva que está lá fora.
- É eu sei mais eu prometi a Duda que assim que acabasse o congresso eu voltaria para casa e ela está me esperando.
- Luiza, Maria Eduarda pode esperar por mais algumas horas, dirigir a essa hora da noite e nessa chuva é muito perigoso a estrada está horrível você mesma viu.
- Eu sei, mas sou cautelosa, estou morrendo de saudade do meu guri e da minha esposa. Bem vou indo.
- Cuidado menina...
Andréia ficou preocupada, contudo não conseguiu convencer Luiza a ficar para ir na manha seguinte. Duda ficou rolando na cama, não conseguia dormir fazia 3 horas que tinha falado com Luiza, consultava o relógio a cada 10 minutos, tinha chegado à conclusão que ela não viria naquela noite, João Gabriel acordou assustado, ele sempre teve medo de trovão, o menino correu pro quarto da mãe, Duda ligou inúmeras vezes para o celular de Luiza, mas só dava desligado ou fora da área de cobertura, Duda achou que ela devia ter desligado então desistiu e tentou dormir, quando conseguiu pegar no sono já era de manhã, acordou tarde, procurou por Gabriel, mas Maria tinha dito que ele tinha descido para piscina com a babá, perguntou se Isa tinha chegado quando soube que não ligou para o seu celular, mas ainda só dava caixa postal, começou a ficar preocupada com isso, por mais ocupada que ela estivesse sempre arrumava um jeito de retornar as suas ligações, ligou para o hotel e lá disseram que ela já tinha fechado a conta, então ligou para sua tia , mas o celular dela também dava fora de área, ficou irritadíssima com isso, as horas iam passando assim o nervosismo de Duda aumentando, Camila tinha ido em sua casa, as duas ficaram conversando mas a morena não tirava Isa da cabeça, voltou a ligar pra Andréia.
- Oi minha filha. – disse Andréia simpática.
- Tia a senhora está aonde? Estou ligando desde cedo, cadê Luiza ?
- Estou em casa cheguei logo cedo, resolvi descansar um pouco e acabei dormindo demais, mas me diga o que houve? Como assim cadê Luiza.
- Isa não chegou em casa ainda, desde de ontem tenho tentado ligar pra ela mais seu celular só dá desligado.
- Mas Duda ela saiu do ontem por volta de 21h da noite dizendo que ia para casa, eu até sugeri que ela voltasse conosco, mas ela não quis.
- Ela não chegou tia, estou ficando muito preocupada.
- Vou ligar para clínica quem sabe ela esta por lá.
Andréia falou com todos os conhecidos que estavam no congresso, mas ninguém sabia notícias de Luiza, Duda ligou pra todos os amigos e nada as horas iam passando e nada, Duda entrou em desespero sem notícias da mulher, por mais que sua mãe pedisse calma ficava difícil, ela queria a todo custo acionar a polícia mas seu pai pediu para esperar mais um pouco, espera essa que durou três dias, Duda parecia uma morta viva, só chorava, sentia um imenso aperto no peito, a policia foi acionada, Antony recebeu uma ligação e junto com o amigo Armando seguiu para Natal, a policia rodoviária encontrou o carro de Luiza, um grupo de busca foi acionado para ver se havia sobrevivente. Antony chegou em casa abatido, reuniu forças para dar a noticia a família, todos o aguardavam, a notícia da morte de Luiza chegou como uma bomba naquela família Camila entrou em desespero, Duda quando recebeu foi amparada pela mãe, seu choque é tamanho que ela não esboça reação.
- A policia rodoviária encontrou o carro de Luiza caído em uma ribanceira, que liga a barragem de Pernambuco a Rio Grande do Norte, segundo algumas testemunhas o carro vinha no meio da chuva em alta velocidade, ela perdeu o controle, bateu no muro de proteção e ainda atingiu duas pessoas o carro caiu da ponte e acabou explodindo, dois corpos foram encontrados carbonizados a outra vitima estava em estado grave no hospital.
- Quem eram essas pessoas Luiza não vinha sozinha? Não pode ser ela... – dizia Duda baixinho sem acreditar no que ouvia.
- É ela sim filha ela estava presa dentro do carro no banco do motorista, o outro corpo foi encontrado próximo dali segundo a policia, ali é uma BR muito movimentada aquele trecho é muito perigoso se tornou comum esse tipo de, sinto muito.
Duda escutava tudo em absoluto silêncio, suas lágrimas desciam alvoroçadas, seu coração gritava que não, que era mentira sua mulher não podia estar morta, não ela. A grande custo ela sentou-se Gabriel entrou correndo na sala gritando se agarrando em Duda chorando ele tinha escutado toda a conversa, Duda abraçou o filho com força
Ele chorava descontroladamente, Camila começou a gritar com Antony dizendo que ele mentia batendo no peito dele, Heloisa desabou a chorar abraçando a filha, Duda abraçava João Gabriel com força brigava com sigo mesmo, seu coração não queria acreditar, não podia acreditar que tinha perdido o amor de sua vida. A morte da loirinha chegou de forma devastadora, sua mãe reunia forças não sabia de onde para resolver tudo, o corpo de Luiza foi trazido pra cidade quem foi reconhecer o corpo foi o Antony, foi uma situação complicada já que o corpo estava carbonizado, a família providência para que seja enterrado logo, quando mais demorasse mais dor causaria, Duda entra numa tristeza profunda, o choque é tão grande que ela custa acreditar que é verdade, Luiza é enterrada no Parque das Flores, amigos e familiares estão presentes, Duda permanece num silêncio absoluto, Gabriel não desgruda dela nem um segundo o sofrimento do pequeno é tamanho. Todos prestam a última homenagem à loirinha amada, em sua sepultura é gravada a frase de sua cantora predileta que diz. “Os grandes amigos se vão, eles se vão, mas fica a generosidade, os presentes, as lembranças guardadas no coração e na alma e isso é o que importa. Maria Rita.
Duda espera que todos irem embora, pede para sua mãe a deixar sozinha a morena se ajoelha diante do caixão do seu doce amor.
- Amor não me deixa aqui sozinha, sem você eu não consigo, não me deixa Isa, não me deixa – chorava com a cabeça encostada no caixão, Duda ficou um grande tempo ali, chorando sua dor, um filme passava em sua frente, lembranças de todos os encontros e desencontros, alegrias e tristezas que viveu com sua companheira, uma dor terrível em seu peito, um sonho desfeito, é e um sentimento de culpa.
- Perdoa amor... Se eu não tivesse insistido tanto para você voltar para casa, você estaria aqui comigo, com nossos filhos... Você se foi por minha culpa... – chorava ainda mais alto, Amanda se aproximou e a abraçou.
- Por culpa minha amiga, culpa minha ela se foi...
- Não foi culpa sua, Deus quis assim...
- Não ele não quis, eu que provoquei se eu não tivesse insistido tanto...
- Duda olha para mim – Amanda enxugou as lágrimas da amiga – Você não tem culpa, foi uma fatalidade, precisa caminhar novamente, você tem o Joãozinho para cuidar, ele precisa tanto de você amiga, ele só tem a mainha dele agora e minha afilhada está ai crescendo a cada dia, você tem dois motivos para levantar Maria Eduarda, Luiza ficaria muito triste se a visse dessa maneira, você a ajudou a se levantar tantas vezes.
- Viver sem ela é o mesmo que viver uma vida vazia, nunca mais voltarei a amar alguém como a amo.
- Vem cá vem. – Amanda a puxou pra um abraço, ambas choravam copiosamente, meia hora depois elas se levantaram Duda entrou no carro e olhou pra João Gabriel.
- Somos só nos três guri. – forçou um sorriso.
- Vou cuidar de você mamãe e da Vitória também, sou o homem da casa, mamãe Isa ta lá no céu olhando por agente. – disse o menino com a voz toda trêmula, seus olhinhos estavam cheios de lágrimas.
Duda deu um sorriso e beijou-lhe a face. Amanda estava certa tinha dois motivos pra seguir em enfrente tinha que ser forte, tinha que se torna a mulher que Luiza tanto queria.
E assim foi a dor sempre permaneceu dentro do coração, mais Duda passou a dedicar todo seu amor e toda a sua vida a seus dois filhos e ao seu trabalho que tanto amava... Sempre com o apoio incondicional da família.

Continua em Sei que é você

21 comentários:

  1. ai pára. Luuiza poxa =[

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    1. Acompanhem a outra história que vocês vão entender.
      Ps: não xinguem minha mãe. No final vai dar tudo certo ;)

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  2. poxa vida marcou não nem gostei!

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    1. Acompanhem a outra história que vocês vão entender.
      Ps: não xinguem minha mãe. No final vai dar tudo certo ;)

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  3. Meu Deus qual é a graça de matar a principal? Oh mania. É melhor começar uma nova história. Se a Duda se apaixonar por outra menina, vai ser estranho.
    Se fizerem outras histórias, por favor, por todos nós, sem mortes assim. Sem acidente de avião, acidente de transito, incêndio, assassinato. Só dá pra "aceitar" se a história começar com a principal doente, ou se descobrir doente. Aí vai. Mas assim? Sempre morre em acidente. Sempre.
    Não aguento mais. Minha vida já tem tragédia suficiente.
    RIP Luiza. ):

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    1. Acompanhem a outra história que vocês vão entender.
      Ps: não xinguem minha mãe. No final vai dar tudo certo ;)

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  4. Nao foi um final mt bom,nunca esperamos pela morte da principal,ainda mais quando a historia é tão bonita,sinceramente até a metade desse capitulo foi otimo,mas ja a parte final nem tanto....
    Mas tem uma coisa cm vc disse continua em Sei que é Você,nao sei pq me veio na cabeça que nao foi Luiza que morreu pode ter sido alguem mt parecida...

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    1. Acompanhem a outra história que vocês vão entender.
      Ps: não xinguem minha mãe. No final vai dar tudo certo ;)

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  5. Como não foi ela que morreu? Enterrar outra pessoa no lugar dela e tal? Seria muita doidera. Não tem muito sentido.

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    1. Acompanhem a outra história que vocês vão entender.
      Ps: não xinguem minha mãe. No final vai dar tudo certo ;)

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  6. Gente calma, vamos aguardar, algo me diz que a história é surpreendente, vamos esperar, depois se for uma tragédia o fim mesmo aí criticamos. Eu vou tentar nao xingar sua mãe Luh

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    1. Obrigada pela consideração anônimo. :p
      E antes que você mude de idéia adiantei e postei a continuação.

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  7. Eu comentei duas vezes já. Fica tranquila que eu não vou xingar tua mãe não. To tranquilona aqui esperando. AHUSHUAHUSHUAHU

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  8. Meninas queridas,
    eu adoro os comentários de vocês, mas ficar chamando vocês de anônimas é chato e eu nunca sei se estou falando com a mesma pessoa. Vocês podem continuar publicando como anônimas, mas no final dos comentários deixem um nome para que eu possa identificar vocês. Só peço que todas não escolham o mesmo se não ao invés de falar com 10 anônimos falarei com 10 Xenas.

    Bjj mulherada

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  9. Nossa ! Como eu cherei lendo ! E choro mais ainda quando leio de novo ... Já li o começo da outra historia e já começou bem ... Queria saber como é a Larissa , gosto desse nome ! Beijos , Bárbara !

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  10. porra to aki em lagrimas ñ entendo pq isa teve qe morrer..

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    1. Leia sei que é você, você vai entender o que aconteceu.

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  11. MT bom seu contos quais foram os outros que VC postou? quero ler todos, manda o nome ai?

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  12. Queria continua a ler a historia mas não acho a continuação pode me ajuda

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