sexta-feira, 31 de agosto de 2012

2ª Temporada Fire Laços Heróicos - Cap. 1

Cap. 1 –Mudanças Acontecem.

Alguns anosatrás...
-Já te disse que te amo? – Perguntei enquanto repousava minhacabeça no colo de Barbara.
-Não! – Disse com um sorriso meigo nos lábios.
-Eu te amo! – Declarei...
-Ainda? – Perguntou já sabendo a resposta sorrindo ainda mais
-Sempre! – Devolvi o sorriso beijando aqueles lábios doces e maciosque eu tanto amava. – Sempre!

Atualmente...

Barbaraestava com os pensamentos longe, mesmo com tanta coisa acontecendoseus pensamentos sempre se voltavam para seu passado. Nunca deixavade pensar na vida que poderia ter tido se não tivesse sido covarde eabandonado Lara, mas agora era tarde demais.

Deixou depensar nisso e logo veio a mente a morte de seu pai, chegou a pensarque nada mais faria sentido em sua vida, a lembrança da noitefatídica em que fora resgatada por Fire lhe veio a mente, seperguntava por que não tinha partido no lugar dele... Todo aqueleesforço para tentar, em vão, salvá-lo. Tentava sentir raiva de simesma ao lembrar que passou tanto tempo se deleitando em prazeres coma morena poderosa em vez de cuidar dos assuntos que envolviam a curade seu pai... Se pelo menos tivesse se dedicado mais, talvez, não sesabe, mas ele ainda estaria vivo. Não aguentava mais essa históriade sempre se arrepender de suas escolhas, de pensar em como seria ofuturo se pudesse consertar o passado.

Um mês jáhavia se passado desde a morte de Norman... Tudo o que Barbara queriaera poder dar orgulho ao pai mesmo não o tendo mais perto de si. Senão poderia consertar o passado, talvez pudesse viver melhor opresente, ser alguém melhor, não ter mais do que se arrepender dalipra frente.

Perguntasrondaram seus pensamentos. Poderia mesmo ser alguém melhor? Poderiafazer escolhas melhores?

A escuridãoda noite ganhava o céu. Se espreguiçou na cadeira na sacada edeixou a brisa leve daquela noite quente refrescar sua pele.Deixou-se levar em um quase sonho, um sonho que lhe pareceu muitoreal, pois pode sentir os lábios de Lara tocarem os seus e ao abriros olhos não viu nada além de estrelas.

Em algumlugar bem próximo dali...

A morena emcouro preto já não aguentava a agonia de ver sua loura tão perto eestando tão longe, queria mandar tudo para o inferno e cair nosbraços de quem realmente lhe importava na vida. Não era a primeiravez que observava Barbara na sacada alguns metros dali, ficava longosminutos ou horas, não sabia dizer, já não sabia contar os dias,mas sabia que longe de Barbara os segundos eram eternidade. Resolveusair daquela tortura, vê-la e não tocá-la. Até quando?

Ao voltar pracasa se deixou cair na cama, tantas confusões, tantas perguntas,tantas respostas vagas. O celular tocou sobre o criado mudo à suaesquerda, olhou no visor: David, há quanto tempo não atendia suasligações? Mais uma vez o tempo não lhe era familiar. Virou o rostoe acima da penteadeira uma foto, sentou-se. Aquelas três crianças,juntas, felizes, inocentes. Alcançou o retrato esticando o braço eo trouxe para mais perto. Tocou o rosto de Marck. Sentiu tanto a suafalta quando morreu, doera tanto, fora tão difícil, se sentiu taosozinha por tantos meses, talvez por três deles, pois nos outrosseis David sempre se fez presente. Lembrou-se de como teve de serforte, perdera tantas pessoas, seus pais, Barbara, Marck... Quantaspessoas precisaria perder para enfim ser feliz? Mordeu o lábioinferior ao sentir aquela velha dor no peito, aquela que lhe dava umnó na garganta, aquela que lhe acompanhou por tantos anos...Deitou-se na cama, uma lagrima escorreu pelo canto o olho esquerdo...Adormeceu.

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