sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Minha Doce Prostituta XXXIII

Camila caiu na risada Luiza chegou eram quase duas horas da tarde Duda estava com uma cara terrível, tinha ligado mil vezes e a loira não atendia e ainda por cima veio com um biquíni bem pequeno deixando Duda azul de raiva já que era impossível os caras passarem por Luiza e darem uma secada no seu corpo.
- Du... Por favor, desamarra essa cara. Não estou aqui.
- Chega quase na hora de irmos embora e ainda por cima vem com esse biquíni indecente...
- Falar em biquíni os quero de volta sei que foi você que escondeu.
- Te dei outros bem mais bonitos e bem mais comportados.
- Não interessa, você tem que parar com essa mania de ficar escondendo minhas roupas.
- Suas roupas são muito depravadas.
Luiza fechou a cara, não era verdade o problema que sempre que as duas chegavam em algum lugar os caras ficavam paquerando a loira o que deixava Duda enciumada, culpava as roupas dizia que eram provocantes demais. As duas começaram a discutir o que irritou Camila já que Amanda nem ligava mais, sabia do ciúme obsessivo da amiga, era perda de tempo, as coisas pioraram quando dois caras mandaram um recadinho para Luiza e Amanda dizendo que queriam conhecê-las, Amanda que já é chegada a uma provocação ainda acenou para os carinhas, que acharam que era um sim e foram se aproximando.
- Amanda se eles vierem pra cá juro que vou embora. – disse Mila.
- Então somos duas. – concordou Duda.
Amanda fez sinal para o cara mostrando a aliança, balançou a cabeça em sinal de negação, os rapazes entenderam o recado e voltaram a sua mesa. As meninas saíram da praia eram quase 17h tarde Duda e Amanda já estavam no brilho, ligaram para as amigas e marcaram de se encontrar na casa Rebeca, um pagode que fica no Pólo Pina Luiza ficou chateada porque queria pegar um cineminha com a namorada, mas não teve jeito Duda fazia questão da companhia da loira principalmente agora que ela estava trabalhando sobrava pouco tempo pras duas, a noite foi agitada até que Luiza conseguiu se divertir, dançou bastante, uma hora ou outra rolava um estresse por causa da morena, no final das contas foi agradável o final de semana. As semanas foram passando o namoro ia firme e forte assim como o ciúme da morena que começou a implicar com um rapaz que trabalhava com Luiza, ia buscar e levar a namorada para o trabalho, ficava uma arara quando Isa tinha que trabalhar nos plantões de Andréia, chegou a pedir a tia que demitisse a loira só para elas terem mais tempo juntas, claro que Isa não soube disse porém.
Maria Eduarda levou uma baita bronca da tia e um esculacho da mãe que a proibiu de se meter na vida profissional da namorada. Três meses se passaram, Luiza acordou morta de fome à noite com a morena lhe tirou as energias, ficou abismada quando abriu a geladeira, Duda a agarrou pela cintura.
- Que mania de se levantar sem me avisar. – beijou a nuca.
- Se eu continuar dormindo aqui acho que vou passar fome, não tem nada aqui. – brincou.
- Minha mãe disse que a partir do início do mês eu ia ter que cuidar das minhas coisas, ela ficou chateada por causa da confusão da batida.
- Também estou chateada.
- Amor eu e as meninas tínhamos bebido um pouquinho além da conta.
- Você não têm limite para o álcool, pensa que cachaça é água?
- Você já me castigou, ficar 2 dias sem te ver é uma puta sacanagem.
- A brincadeira de vocês poderia ter machucado alguém.
- Mas não aconteceu nada, só o carro que ficou parecendo uma lata de sardinha. – risos.
- Quando tu vai amadurecer guria! Vamos ao supermercado.
As duas se arrumaram e foram ao supermercado, Duda parecia uma barata tonta pelos corredores não sabia comprar nada, Luiza achava graça, comprou mantimento para o mês inteiro Duda encheu o carrinho de biscoito, sorvete, cerveja, uísque, redbull, salgadinhos...
- Jura que vamos levar essas guloseimas todas, viemos comprar comida.
- Isso é comida, a gente come na casa da minha mãe.
- Nada disso. – Isa tirou a metade das coisas que a morena tinha separado voltou e comprou comida de verdade, foram para a fila e a morena tagarelava. Não tinha muita gente Isa passava as compras sem dar ouvidos ao que a morena dizia.
Duda deixou o pote de sorvete que tinha aberto de lado e falou um pouco mais alto ai sim à loirinha lhe encarou.
- Você escutou o que eu disse? – perguntou fingindo de brava.
- Eu... – Isa estava tão concentrada passando as compras que nem reparou.
Duda a agarrou por trás deixando a namorada vermelha, a mulher do caixa arregalou os olhos quer dizer só ela não, algumas pessoas olhavam disfarçadamente.
- Amor está vendo você se preocupa com tudo.
- Duda... – tentou se desvencilhar dos braços da morena.
- Amor casa comigo vai... – pediu. Ela não falou nem alto, nem baixo, porém dava para ser escutada Luiza se afundou em vergonha.
- Du... – deu aquele sorriso quando você esta morrendo de vergonha mais não consegue disfarçar.
- Luiza, eu ia fazer esse pedido hoje de noite ia te levar para jantar comprei até o anel, é lindo mainha que me ajudou, quero você para sempre.
- Isa estava procurando um buraco para socar a cara e falou baixinho – Em casa agente conversa – virou-se pra terminar de passar as compras não teve coragem de encarar a operadora de caixa. Duda se pôs na sua frente encarando seus olhos.
- Deixa de ser envergonhada e olha para mim, amor você não reparou praticamente estamos casadas, dormimos todos os dias juntas, 80% das suas roupas, livros e objetos pessoais estão lá em casa, você cuida de tudo em casa, até do supermercado veja, você que resolve as broncas que aparecem, faz pagamentos... Casa comigo vai... Sei que aqui que a fila de supermercado não é o lugar mais romântico de se pedir alguém em casamento você corre toda vez que toco no assunto.
- Em casa...
Duda foi puxando Isa pela cintura à loira tentava se afastar podia sentir todos os olhares a sua volta, logo Luiza que detestava exposição.
- Diz que sim vai – deu aquele sorriso que deixava a loira toda descadeirada, não conseguia negar nada aquela doce menina.
- Ta bom.
- Ebaaaaaa... – gritou – Essa aqui é igual a carro velho só vai no empurrão - disse Duda.
A moça do caixa sorriu. A morena tentou beijá-la mais Isa fez que não. – Poxa amor eu te peço em casamento e nem um beijinho quer me dar – fez biquinho A loira caiu na risada.- Sem apelação.
- Só um...
Isa sabia que a morena só iria sossegar se fizesse isso, deu um selinho apenas sua vergonha era maior que a emoção de ser pedida em casamento de um jeito tão inesperado. Mas Duda não ficou satisfeita e meteu a língua dentro da boca da loira e não teve jeito deram um beijo apaixonado. Duda sentia-se toda boba voltou a seu pote de sorvete as pessoas olhavam uns tentando disfarçar o riso outros com cara de nojo mesmo, depois das compras elas foram para casa. A mudança foi feita na velocidade da luz, rapidamente Luiza se instalou os pais de Maria Eduarda ficaram muito felizes com a noticia, Duda fez questão de dar uma festa, queria uma big festa, mas Luiza não quis aceitou comemorar só com os amigos mesmo. A festa não foi muito diferente da do noivado de Duda foi no mesmo estilo.
Dizem que só conhecemos verdadeiramente uma pessoa depois que passamos a viver sob o mesmo teto que ela, foi assim com Luiza e Maria Eduarda, as duas perceberam que a vida de casada era bem diferente da de namoradas, não que não houvesse cumplicidade, respeito, amor pelo contrário isso aumentava cada vez mais, o problema era outro o ciúme por exemplo, se Duda se mostrava ciumenta quando apenas namorava imagina casada.
As férias de junho se aproximavam o tempo correu, Luiza sentia-se imensamente feliz, o coração finalmente se acalmou e o trabalho não podia estar melhor, embora sobrecarregada estava adorando, se destacava cada vez mais diante dos outros estagiários, era noite de quarta feira tinha saído da clínica muito tarde, Manoel um colega de trabalho ofereceu carona já que morava perto de Boa Viagem, Isa não viu mal algum pegar carona com o amigo, meia hora depois chegou em casa encontrou a morena no computador, que a olhou surpresa.
- Oi amor...
- Como você chegou? Estava esperando você me ligar para ir te buscar.
- Não precisou peguei uma carona – disse jogando a bolsa no sofá – Estou exausta.
- Carona com quem posso saber?
- Du... Sem estresse, por favor, qual é o problema de vir com um colega de trabalho?
- Quer dizer que você prefere pegar carona com um colega de trabalho do que me ligar para eu ir te buscar. – foi aumentando o tom de voz.
- Puxa vida só queria te poupar o trabalho, você não é minha motorista não para ficar me lavando a todo lugar!
- Não quero você pegando carona com ninguém, espero que essa seja a ultima vez.
- Ta, bom amor - Isa a puxou pelo braço e deu um beijo na mão da morena.
- Esse cara é bonito? – cruzou os braços e olhava séria para Luiza.
- Bonito não, ele é lindo – brincou.
Duda fechou a cara e foi direto para o quarto fechando a porta com força, Luiza balançava a cabeça em sinal de negação. Foi atrás da morena que já se ajeitava na cama, Duda virou a cara irritada, Luiza foi para o banheiro onde tomou um banho demorado, Duda estava deitada com sua mascara de dormir, Isa se vestiu e deitou abraçando a morena.
- Amor está brava só porque eu peguei uma carona?
- Não só por isso, eu mal te vejo agora, você nunca tem tempo pra mim, só quer saber de trabalhar, antes você trabalhava três dias na semana agora veio com essa historia de trabalhar todos os dias, quando está em casa você se soca na frente daqueles livros e a Maria Eduarda que se dane.
- Não fala assim...
- Falo sim, é a verdade, meus amigos vivem perguntando onde está a minha mulher, ficam falando para eu ter cuidado para você não me trocar por algum médico, ficam caçoando de mim, estou sempre saindo sozinha, Camila sempre acompanha Amanda, já eu coitada de mim, as pessoas pensam que sou solteira.
- Du... Eu não tenho teu ritmo, tu sabes o quanto esse trabalho é importante para mim, sei que ando ausente realmente, mas amor tem que entender não dá para ser casada e viver uma vida de solteiro, tu viveis em baladas de segunda a segunda, não sou assim, gosto da calmaria e já te disse isso, às vezes quero sair apenas com você, mas tu vais logo ligando para meio mundo, saiba que tu é minha prioridade sempre, te amo tanto minha abelhinha, me desculpa ta?
- Ta bom.
Isa a abraçou, Duda se aconchegou nos braços da sua esposa e dormiu, no dia seguinte tinha uma missão a executar primeiro foi para aula assim que saiu deixou Luiza na clínica e foi com Amanda e Tais uma concessionária, depois da conversa ela resolveu dar um carro a Luiza para evitar que ela pegasse carona com alguém, queria dar um super carro, mas conhecia sua esposa e sabia que ela iria reclamar, apesar de não ganhar rios de dinheiro Isa fazia questão de ajudar nas despesas domésticas da casa, achava Duda estragada demais, brigava muito com ela por causa de suas extravagâncias, Duda escolheu um crossfox amarelo, igual o que tinha antes de bater, tinha certeza que a loira ia gostar era simples, porém bem confortável, de fato Isa adorou no início achou que não deveria aceitar, contudo dona Eduarda acabou a convencendo.
Seis meses passaram desde o pedido de casamento no supermercado, um semestre complicado Luiza que pôde conhecer realmente a mulher que tanto amava, a morena não se mostrava ser só aquele doce não, deixava Luiza de cabelos em pé com seu ciúme que se intensificava mais e sua falta de responsabilidade achando que a vida era só de festa, chegava a ligar para Luiza umas dez vezes por dia, isso chegava a sufocar, principalmente agora. Sua mãe havia ligado dando notícias perturbadoras para loira, notícias essas que mexeram bruscamente com o humor da loirinha. Foram duas semanas num pavor terrível toda vez que seu telefone tocava, Duda desconfiava que alguma coisa não ia bem, achava que era por sua causa, por causa das suas cobranças, inúmeras noites escutou o choro abafado da esposa que levantava no meio da noite sentava diante do piano e começava a tocar melodias tristes, Duda sabia que a mulher sofria, queria tanto ajudar,mas ela não deixava, Luiza desde de muito cedo aprendeu a liberar suas angustias através da musica, tocava piano até seus dedos não aguentarem mais e seu coração se acalmar, sentia-se perdida sua mãe quebrou a promessa que tinha lhe feito, mais uma vez sentiu o destino lhe dando uma rasteira. Voltou pra cama e se agarrou no corpo da mulher e adormeceu.
Acordou cedo, foi até a varanda e contemplou aquela vista, sentia-se um pouco mais leve, resolveu dar uma corridinha no calçadão, devido à correria do dia a dia teve que abandonar as aulas de musculação.
- Vai sair menina? – perguntou Maria a senhora que trabalhava lá, Duda era louca por ela que cuidou dela desde bebê.
- Vou dar uma corridinha, avisa a dona encrenca.
As duas riram. Duda acordou uma hora depois olhou para o lado e não viu Isa, saiu pela casa ainda morta de sono, foi até a cozinha.
- Tia cadê Isa?
- Foi correr na praia. Ela acordou cedinho.
- To morrendo de fome faz um amarelinho pra mim faz – se agarrou na cintura da senhora a dando vários beijinhos.
- Primeiro vai tomar um banho, está com cara de bêbada que bagunça foi essa quando eu cheguei ?
- Ontem o pessoal esteve aqui tomando uma com a gente e nos empolgamos, mas quando Isa chegou botou todo mundo pra correr. – riu.
- Você não toma jeito .
Duda foi tomar banho, Isa chegou ainda a tempo de tomar café com a mulher que tagarelava fazendo mil planos para o sábado o clima esquentou quando a loirinha disse que não ia dar porque Andréia pediu que ela ficasse no lugar de Sabrina uma estagiaria que não poderá ir, Duda falou um monte e na raiva fez certas insinuações que tirou Luiza do sério.
- Chega Maria Eduarda, esse é meu trabalho, seu ciúme esta passando dos limites, tenho sido o mais paciente possível com você, mais agora já deu, nem se eu quisesse te trair teria como, você não me dá chance, me liga o tempo todo às vezes eu estou ocupada, não posso atender você fica insistindo, quando atendo só falta me engolir, implica com todas as minhas roupas, não posso olhar mais que três segundos para alguém que você já começa a fantasiar, assim não dá, não posso sair com meus amigos que você fica dizendo que estou te excluindo ou que tenho vergonha de você. Todo mundo sabe que sou casada com você, você fez questão de estampar nossa foto nas colunas sociais.
- Aqueles médicos abusados ficam te paquerando.
- Tu pensa que sou o que guria, a Angelina Jolie ? Só pode ser porque todo mundo tu diz que está me paquerando, não é assim não, você também é paquerada aos montes nem por isso fico fazendo escândalo a cada cara que te da uma cantada.
- Mas é diferente...
- Diferente uma ova! O problema é que eu confio em você.
- Eu também.
- Não confia não, você esta me sufocando Maria Eduarda, seu ciúme está acabando com nosso relacionamento, sofre você e sofro eu também, tenho uma vida independente da sua, quero uma relação tranquila, onde a confiança seja recíproca, mas a cada dia que passa vejo que somos diferentes demais, sua vida de farra constante me incomoda, até a safada da Amanda tomou jeito, sei que esse é seu jeito, mas está ficando difícil viu... Vou tomar banho para ir para clinica, volto cedo.
Luiza saiu da mesa, aquela conversa deixou a morena apreensiva, sentiu uma angustia invadir seu coração, por mais que tentava sua impulsividade predominava, tinha um medo tão terrível de que alguém roubasse sua mulher que desconfiava de qualquer pessoa que se aproximasse, foi até o quarto Isa estava no chuveiro o box estava aberto encostou na porta e ficou observando a loira tomar banho, ela nada falou terminou o banho e foi para o quarto ficou olhando Luiza se vestir.
- Vai ficar me olhando?
- A blusa amarela é mais bonita.
- Vem cá vem – Duda foi se aproximando encabulada, Isa a abraçou com carinho.
- Tenho medo de te perder.
- Você é tudo que tenho guria, te adoro de paixão.
- Posso te levar?
- Me buscar também.
- Depois poderíamos...

- Nada de agito, quero ficar em casa namorando, vendo filme...
- Fechado.
Duda deixou Luiza na clinica e voltou pra casa, depois foi buscá-la passaram o sábado como a loira tinha pedido só na tranquilidade. No domingo Isa foi passar o dia com a prima Bella, Duda pensou em ir tomar uma com os amigos Amanda já tinha ligado inúmeras vezes, mas desistiu, resolveu almoçar com a mãe, mas não demorou muito e voltou para casa.
- Boa tarde.- Gostaria de falar com uma moça que mora aqui, chama-se Luiza.
- Ela não está, saiu cedo.
- Sabe me dizer se ela vai demorar.
- Espera só um estante – Dona Duda – Duda já estava na porta do elevador.
- Oi Paulo.
- Essa dona aqui está procurando dona Luiza. – Duda olhou para mulher.
- A senhora quem é?
- Heloisa, sou mãe de Luiza.
Duda ficou surpresa abriu um sorriso e estendeu a mão.
- Prazer sou Maria Eduarda. Isa saiu, mas vamos lá em casa eu ligo para ela.
- Mamãe xixi. – Duda virou-se e encarou o menino, quase caiu o queixo quando viu aquele menino loirinho dos olhos tão azuis, a semelhança com Luiza era assustadora.
O porteiro ajudou com a bagagem da mulher subiram caladas, assim que entraram Duda mostrou onde era o banheiro, sentiu um peso no coração Heloisa voltou com o menino pegado na mão, Gabriel soltou da mão da avó e gritou diante do porta retrato.
- Mamãe Isa, mamãe Isa.
Duda não conseguiu assimilar os gritos do menino diante da foto de Luiza, é isso mesmo mamãe Isa, milhões de coisas passaram se em sua mente, suas pernas ficaram bambas, Heloisa pegou o menino pelo braço e o repreendeu, viu a cara assustada de Maria Eduarda. Heloisa passou a vista no apartamento discretamente.
- Luiza mora aqui?
- Mora sim senhora.
- Arrumou um trouxa pra sustentá-la. – ironizou.
- Sua filha é casada comigo – disse Duda encarando a mulher.
- Me desculpe, não sabia que Luiza além de prostituta era lésbica também.
- Vou ligar para minha ESPOSA, fique a vontade. – Duda olhou para o menino mais uma vez e saiu da sala, correu para o quarto suas mãos tremiam, ligou para mãe.
- Oi filha!
- Mão Isa tem um filho.
- Calma - pediu - Fala pra mainha o que houve?
- Vem pra cá agora a mãe de Luiza ta aqui e tem um menino que é a cara dela, ele chamou ela de mamãe Isa. É tão bonitinho ele mainha...
- Maria Eduarda, você ama sua esposa ?
- Amo.
Vai fazer alguma diferença se esse garoto for realmente dela?
- Não mãe, não vai.
- Estou orgulhosa de você, escuta Luiza vai precisar mais do que nunca de você agora.
- Vem para cá.
- Não filha, acho que está na hora de Luiza encarar seus fantasmas.
- Vem para cá mãe, não sei lidar com isso, estou com um mau pressentimento, eu imploro.
- Está bem eu vou.
Duda ligou para Luiza.
- Oi amor.
- Isa, vem para casa.
- Du...
- Sua mãe está aqui.
Luiza deixou o telefone cair da sua mão, um peso caiu sobre ela, Bella a olhava assustada, pegou o telefone.
- Alô!
- Isa?
- Não é Bella o que disse a Luiza, que ela está aqui em choque.
- A mãe dela esta aqui, trás ela para cá.
Bella desligou o telefone, Luiza permanecia imóvel.
- Ela cumpriu a ameaça, Bella, ela veio destruir minha vida.
- Ele está morrendo.
Luiza pegou a bolsa e Bella a acompanhou, Isa foi o caminho todo apenas chorando, chegou ao prédio, sentiu um turbilhão dentro de si, o elevador chegou, Bella lhe deu um abraço de apoio, abriu a porta do apartamento entrou vagarosamente na sala, e era ela mesmo sentada no sofá conversando com Eduarda, Duda sentada ao lado, o pior pesadelo de Luiza aconteceu, viu o menino saindo do colo de Heloisa correndo em sua direção, gritando – Mamãe Isa... – se agarrando em suas pernas, Luiza sentiu uma dor terrível, não teve coragem de encarar o menino que continuava abraçando, todos se levantaram, Heloisa se aproximou e pegou o menino no colo, os olhos do garotinho faiscavam de felicidade ao conhecer a mãe.
- Camila sempre disse que você era mãe dele, costumava mostrar suas fotos, todas as noites ela falava de você a ele.
Luiza virou o rosto pra não ver a cara do menino.
- Ele é seu filho Luiza.
- Eu não tenho filho. – gritou tão alto que o menino se assustou.
Eduarda se aproximou, Bella também, Duda permanecia no mesmo lugar olhando não conseguia raciocinar.
- Me da ele aqui tia.
- Melhor levá-lo daqui. – sugeriu Eduarda
Luiza e Heloisa duelavam com o olhar, Bella saiu do apartamento com o menino no colo e foi para a casa de Camila, a loira ficou surpresa ao ver o irmão, Amanda também, Bella explicou que sua mãe estava na casa de Duda e que tinha pedido para ela ficar com Gabriel. Depois voltou a casa de Isa.
- Ele não é meu filho – repetia Luiza gritando desorientada, procurou o olhar da sua menina.
- Calma amor. – Duda a abraçou.
- Ele não é meu filho Du...
- Ele é seu filho.

5 comentários:

  1. gentee o proximo por favor kkkk

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    1. 10 "real" pelo capítulo adiantado anônimo ansioso.

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    2. eu pago 20 se quiser mais por favor o proximo cap..

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    3. eu pago até 100! essa historia ta mt boa,por mim nao acabava mais u.u

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