domingo, 19 de agosto de 2012

Minha Doce Prostituta XXVI

- Amor eu...
- Você foi paga pra transar comigo, é isso?
- Não dê ouvidos a ela amiga.
- Foi.
Duda a olhava incrédula.
- Amanda tinha se tornado minha cliente, ela me fez uma proposta pediu para eu seduzir uma garota, eu não sabia nada sobre você nem que você tinha vínculo com ela, era só mais um trabalho.
- Eu fui um trabalho – gritou.
- No inicio foi, entenda só era uma garota que eu tinha que levar para cama, essa doente não me disse que era sua amiga, pensei que nunca mais ia te ver, como pude imaginar que a menina que eu fiz tão mal em destruir seu noivado fosse ser a menina que mais amo na vida, fiquei encantada por você, desde momento em que a vi, me arrependo todos os segundos pelo que fiz.
Duda virou-se para Amanda que desabou a chorar.
- Amiga eu...
- Não encosta em mim. Não sei quem é pior de vocês duas. A pessoa que eu mais confiava na vida pagou pra uma prostituta me levar para cama, só por maldade.
- Não fala assim – pedia Amanda.
- Falo sim, logo você, porque você fez isso comigo? Nunca te fiz mal, você viu o quanto eu sofri.
- Eu sou apaixonada por você, fiquei transtornada quando soube que você ia casar, agi por impulso – Duda ficou completamente surpresa com a revelação da amiga. – Não queria te perder.
- Você destruiu minha vida, vocês duas, nunca mais quero olhar para vocês.
- Duda mais eu...
- Não quero te escutar Luiza, não quero te ver nunca mais, você também Amanda, vocês duas morreram pra mim. – Duda enxugou as lagrimas procurou a chave do carro e foi embora.
Duda dirigiu como louca pela BR por pouco não sofreu um acidente por causa de um animal que passava, no inicio da noite, foi direto para o colo da mãe. Luiza já tinha ligado para ela nesse meio tempo, ao contrario do que Eduarda pensou Duda não chegou em casa transtornada, querendo quebrar tudo de raiva, estava triste, seus olhos estavam inchados, o coração espremido, nem tanto pelo fato de Luiza, o que mais lhe doeu foi a traição da amiga, amiga que havia sido criada junto com ela como uma irmã que nunca teve, chorou copiosamente no colo da mãe, lhe contando tudo o que descobrira inclusive a safadeza da Amanda.
Amanda não fez diferente de Duda, saiu da casa e foi direto correndo para mãe, chorou, chorou de arrependimento, um pouco tarde talvez, mas seu choro era sincero, tinha errado.
Dias passaram nenhuma das três se manifestou Luiza já tinha perdido a esperança de ter sua morena de volta, nem com a ajuda da mãe e da tia, Amanda conseguiu conversar com Duda, que para se manter afastada das duas resolveu viajar com o pai, já que ele tinha negócios a tratar em São Paulo.
- Filha, e ai?
- Não fui lá não.
- Mais deve ir, você prometeu a sua tia que iria,
- Ela deve estar me odiando.
- Vocês duas erraram, pelo menos tente.
- Tá, pede para o motorista tirar o carro que já estou indo lá, mais não vou me humilhar não. Andréia deu um beijo na filha.
Meia hora depois Amanda bate na porta da casa de Luiza, quem atende a porta é Camila, não lhe trata mal muito pelo contrário, nesses dias as duas tinham se falado bastante pelo msn, tinha um clima de amizade mesmo entre elas.
- Posso entrar.
- Claro.
- Ela está ai?
- Sim, tu num sabes o quanto fico feliz guria por você vir aqui.
- Acho que devo isso a sua irmã né.
- Deve muito mais que isso pelo que tu aprontou vou deixar de papo e vou chamar a Isa.
Luiza não gostou nadinha da presença daquela garota em sua casa só atendeu pela insistência da irmã, Amanda estava nervosa, não tinha aquele ar de deboche, de cinismo, pelo contrário estava com medo, sua voz saia trêmula, nunca em sua vida tinha pedido desculpa, não um desculpa sincero, de arrependimento, chorou, engoliu o orgulho e chorou na frente de Luiza, não lágrimas de crocodilo, ela sofria, sofria muito, Luiza viu sinceridade naquele olhar, depois de quase uma hora conversando Luiza aceitou as desculpas de Amanda de coração.
- Nem eu, nem você. – brincou.
- Você ainda tem chance com ela, eu não, cristal quebrado não se junta os cacos, traição de um amor é perdoável, de uma amizade não.
- Duda é louca por você Amanda, ela está ferida, mas a amizade de vocês é mais forte que isso.
- Eu pensei que eu amava ela como mulher, confundi o amor com a amizade, só agora eu percebo, amo ela sim plenamente mas como irmã mesmo, fomos criadas tão juntas, somos tão parecidas em alguns aspectos.
E de todo coração Luiza me desculpe mesmo.
- Não adianta chorar pelo leite derramado, deixa o tempo passar e ver o que dá, está tudo muito recente, te desculpo sim, agora vê se cria juízo.
- Ai você ta pedindo demais né – brincou – Vou indo nessa.
Quando Amanda estava entrando no carro Camila a chama.
- Espera! Poxa me fizeste correr! – disse a menina ofegante. – Vai fazer o que agora?
- Nada.
- Me leva lá naquele lugar que vende artesanato.
- Bem, tem tanto lugar que tem artesanato.
- Camila fez cara de confusa. – Perto da igreja, perto da praia.
- ah! Você está falando da feirinha de Boa Viagem.
- Isso.
- É perto lá de casa, mais lá só funciona mesmo nos fins de semanas.
- Poxa! Então me leva pra tomar uma água de coco no calçadão.
- Beleza. – o motorista abriu a porta do carro e as duas entraram, Camila e Amanda tiveram uma tarde bem agradável, nada de sacanagem, nem malícia, as duas conversaram sobre o dia-a-dia de ambas, Camila morria de rir com as histórias engraçadas que Amanda contava sobre o que ela já tinha vivenciado com Duda, falaram sobre seus gostos musicais, seus sonhos essas coisas, e não só foi nessa tarde não, foram inúmeras no decorrer daquele mês, Camila teve a oportunidade de conhecer um lado da morena que poucos conheciam, uma menina doce, brincalhona, apaixonada pela família, as duas revezavam entre, cinema, teatro, barzinho e principalmente por praia já que Camila fazia questão de ir quase todos os dias, Luiza no inicio implicava com as saídas da irmã, mas Bella acabou convencendo que não tinha nada de mais, até porque estava cada vez mais próximo o dia de Camila voltar para Porto Alegre. Numa certa noite depois de irem ver um ensaio de Maracatu no recife antigo Amanda chamou Camila para visitar seu apartamento, depois de muita insistência a loirinha cedeu.
- Muito bonita sua casa Manda.
- Obrigado! Meu pai me deu quando fiz 18 anos.
- Você deve fazer daqui um motel- ironizou.
- Amanda fez biquinho – Também não é assim, faz tempo que não trago mulher aqui. Alias faz tempo que não pego ninguém – riu. – Acho que sua companhia ta me fazendo mal – brincou.
- Tu tens que parar de ser tão oferecida – disse se jogando no sofá – Precisas escolher melhor as gurias que tu fica.
- Ta dizendo que eu pego bagulho é? Se as bonitas não me querem, as feias faço greve. – riram, Amanda sentou ao lado de Camila o que deixou a loirinha nervosa, para dizer a verdade as duas estavam nervosas, de uns tempo pra cá as duas ficavam bobas quando estavam ma perto da outra.
- A gente não é amiga – disse Camila ao ver o rosto de Amanda se aproximando.
- Podemos sim ter uma amizade colorida. – aproximava ainda mais.
- Não, não podemos– Camila fechou os olhos, as duas sentiram um imenso frio na barriga, Amanda beijou com paixão, a língua de Camila corria apressada na boca da morena que ora outra afastava os lábios para tomar um pouco de fôlego, as mãos rolavam soltas, Amanda arranhava a parte interna da coxa da loira enquanto, ela arranhava suas costas, pouco a pouco Amanda foi ficando por cima de Camila, que deixou a morena ousar ainda mais, sentiu os lábios quentes descendo, seu pescoço chegando ao seus seios, Amanda olhou pra Camila que permitiu que ela tocasse os seios, tocou com as mãos massageando, depois desceu com a boca, chupando- apressadamente, ora um ora outro, Camila já estava doida de tesão, sentiu os lábios quentes em sua barriga. Amanda queria chegar até aquele sexo tão desejado, mais a loirinha não deixou. – Melhor pararmos – disse.
- Porque você nunca deixa eu te tocar? – Amanda se sentia confusa não entendia porque de tanta resistência de Camila, tava na cara que ela queria tanto quanto ela.
- Você só quer me usar, eu sou virgem – confessou – Não quero transar com você, porque para você trocar de mulher é como trocar de roupa, sem contar... – Amanda selou os lábios.
- Tudo bem – sussurrou, depois deu vários beijinhos no pescoço da lourinha. – Quer me namorar?
Camila ficou surpresa com o pedido, seu coração deu um pulo de alegria, ela estava gostando da morena pervertida e sentia que estava sendo correspondida, mas tinha medo afinal estamos falando de Amanda né.
- Isso tudo só para me levar pra cama é?
- Não, queria apenas namorar você.
- Não vou transar com você.
- Não precisa, quero apenas namorar uma pessoa de verdade.
- Olha que sou uma namorada muito mandona, ciumenta e te aviso logo o que
me der eu te devolvo.
- Adoro seu jeito mandão e quanto ao ciúme tudo bem mas que não seja feito Maria Eduarda porque aquela ali é o cão, coitada da minha cunhadinha – as duas riam.
- Se você me trair, vou te trair também, esteja avisa Amanda
O mês de janeiro passou em um piscar de olhos, Amanda parecia muito satisfeita com o seu namoro, embora não rolasse sexo ela adorava os amassos que dava na loirinha a deixando louquinha da vida, depois de um jantar na casa dos pais dela aonde Bella e Luiza também foram e lá ficaram sabendo que Duda já tinha chegado a cidade, Amanda estava nervosa, as aulas iriam começar na semana seguinte, ela queria fazer logo as pazes com a amiga, depois de deixar a namorada em casa Amanda resolveu procurar a amiga, mas Duda não a recebeu, ainda estava muito sentida, Amanda não se deu por vencida, convencida pela namorada a volta a insistir, precisava pedir desculpas, contar sobre o que se passou para cometer tamanha canalhice, mas sem chance. Duda continuou reclusa, chegou o primeiro dia de aula, as duas mulheres vão cedo pra aula, numa expectativa absurda ao encontro com Duda depois de quase um mês sem ter noticias dela.
Maria Eduarda entra na sala atrasada pra variar, logo avista aqueles olhos negros a observando seu olhar se cruza com o de Isa, seu coração acelera, desvia o olhar procurar outro, encontra o olhar triste de Amanda que lhe deu um meio sorriso, Duda sente o coração apertado, estava morrendo de saudade da amiga, mas não ia dar o braço a torcer, entra e senta do outro lado da sala, passa a aula toda com a atenção focada na aula, isso aparentemente pois sua mente fervilha em relação as duas, tinha tomado uma decisão, jurou a si mesma que não ia mais falar com aquelas duas, porém bastou entrar no mesmo ambiente que elas para perceber que não seria tão fácil assim. A aula terminou e Duda foi embora apressada quando estava entrando no carro sentiu uma mão lhe puxando o braço, seu coração dava saltos tinha reconhecido o perfume, era ela, respirou fundo e virou-se para encará-la.
- Oi – disse Luiza timidamente.
- Pois não? – foi seca.
- Queria conversar com você.
- Luiza não quero ser grosseira, mas se for possível gostaria que não me dirigisse mais a palavra, isso evitaria alguns transtornos e criaria um clima mais amistoso aqui na faculdade já que temos que dividir o mesmo ambiente, acho que esta mais que claro que não há verdade algum no nosso “relacionamento” foi puro trabalho não é isso? Porém se houve algum sentimento de minha parte já esta superado, também quero te garantir que não vou incomodá-la com meus escândalos, nem com minha choradeira, superei essa fase, isso tudo só me fez ver que o único sentimento que posso ter por sua pessoa é de indiferença. – Duda falou isso tudo pausadamente, pesando cada palavra.
- Luiza engoliu em seco – Só queria que soubesse uma única coisa Duda eu não te levei para cama, quando chegamos ao motel naquela noite você apagou, não te toquei, de fato a nossa primeira vez, a sua primeira vez foi naquele dia em sua casa, me desculpe a dor que lhe causei, está claro para mim também que não da mais para nós duas mesmo.
- Se estamos em comum acordo, até mais.
Duda entrou no carro e foi embora para casa, queria ser forte passou o mês todo se projetando para esse encontro, para essa conversa, tinha certeza que Isa iria procurá-la, podia jurar que aguentaria,mas bastou olhar naqueles olhos negros pra sentir vontade de se jogar nos braços dela, chegou em casa passou horas conversando com a mãe sobre seu primeiro dia de aula estava triste demais, não era tão forte quanto pensava e acabou cedendo, sua mãe insistia pra ela conversar com Amanda nem que fosse para ouvir seu lado dos fatos, foi o que ela fez acabou ligando para a amiga e pedindo para ela ir em sua casa, Amanda se acabou de felicidade quando viu o numero de Duda no visor do celular, deixou Camila em seu apartamento e saiu correndo para casa de Duda, sorte que era bem no prédio do lado né. Chegou à portaria e foi logo subindo, estava tremendo, um enorme frio na barriga, tocou a Campânia três vezes até Lucia abriu a porta.
- Oi menina, tudo bem – disse a senhora dando um abraço e um beijo na testa de Amanda, que a abraçou com carinho também, Lucia foi a babá de Duda e praticamente criou e acompanhou o crescimento de Amanda também, não era a toa que as meninas a chamavam de tia.
- Oi tia, como a senhora está? Andou nos abandonando.
- Tinha que descansar. Um mês que passo fora e vocês se metem e meio mundo de problemas. – brincou.
Duda apareceu na sala, Amanda estava sem jeito, não sabia o como se aproximar, mas foi a outra que tomou a iniciativa, foi até a amiga e lhe abraçou, as duas ficaram abraçadas durante minutos que pareciam eternidades, ambas choravam. – Que saudades de tu sua safada – dizia Duda entre choro. – Me perdoa amiga, juro por minha família que a coisa mais valiosa no mundo para mim, Eu estou arrependida demais.
Senti tanta sua falta Amanda, nunca ficamos nem 2 dias longe uma da outra – dizia enxugando as lágrimas.
- Eu pensei que eu te amava como mulher, poxa eu confundi as coisas.
- Porque você nunca me falou, nunca escondemos nada uma da outra, você tem noção do estrago que você fez na minha vida.
- De fato, como eu ia dizer pra você que gostava de você, sem chance né, tive medo de perder sua amizade como por pouco perdi, mas há males que vem para o bem, se não fosse por isso você nunca teria se apaixonado de verdade por Luiza.
- E sofrido horrores né! Dispenso esse amor, quero você, eu sou uma tonta mesmo, te perdôo – Amanda abriu um lindo sorriso e encheu Duda de beijos, um bateu nos lábios
– Êpa! Você não pode me beijar não Maria Eduarda agora sou uma guria comprometida e fiel
- Você é que me beijou sua safada e que historia é essa de namoro? Quero saber tudo o que se passou na minha ausência, mas antes quero pedir uma coisa nada de falar na falecida.
- Falecida? – se fez de desentendida.
- Você sabe de quem estou falando.
- Depois que eu me desculpei com Isa até que ficamos amigas – Duda fez careta – Ta, ta amiga é exagero mais paramos de nos alfinetar afinal ela é minha cunhada.
- Você está mesmo com Camila? Não creio.
- Pode crer, aquela piralha está me deixando fora do sério, ela é mais escorregadia do que eu pensava, mas to curtindo, minha mãe ta vibrando com esse namoro ela jura que Camila vai me colocar cabresto. – risos.
As duas ficaram matando a saudade quando Amanda saiu da casa de Duda já era tarde da noite, ao entrar em casa Camila dormia no sofá, ela ficou a admirar a beleza angelical da namorada passou um tempo a olhando a grande custo acordou a loirinha.
- Esqueceu de mim foi? – dizia sonolenta.
- Desculpa minha gatinha, me empolguei lá com a Duda, fizemos as pazes – disse com entusiasmo.
- Que bom, me leva pra casa que minha irmã deve esta furiosa pensando mal de mim.
- fez biquinho – Dorme aqui vai, nem tivemos tempo de namorar - se deitou em cima de Camila.
- Não, estou com um sono danado e nunca que vou dormir numa cama que você já dormiu com metade das mulheres de Recife.
-Mila seu senso de humor esta cada dia melhor.
- Só não ganha para do seu descaramento. – puxou Amanda para um beijo caliente.
Amanda teve que levá-la pra casa, sabia que quando a menina dizia uma coisa era lei, não era não, Amanda adorava ceder aos caprichos da namorada, assim que entrou em casa Camila teve uma discussão com a irmã, Luiza avisou que sua mãe tinha ligado e avisado que as aulas dela já haviam começado, ou seja, ela tinha que voltar a Porto Alegre, o problema estava ai, quem disse que Camila queria ir embora, ela chorou horrores nos pés da irmã e de Bella dizendo que não queria ir embora de jeito nenhum.
- Eu já conversei com a tia, mas ela disse que era pra tu ires.
- Eu não vou, não quero ir – ela se agarrou na cintura de Luiza com tanta força que ela ficou sem ar.
- Camila calma – dizia Isa tentando acalmar a irmã, Camila era doente de amor pela irmã muito apegada mesmo, foi um horror quando Luiza deixou Porto Alegre até depressão a menina teve – Eu vou falar com a mamãe.
- Eu não quero voltar, já perdi o Mateus, o Vagner, só tenho a ti e o João Gabriel que ficou lá sozinho eu não quero voltar.
- Camila o que conversamos, tu vieste, mas sabias que ia ter que voltar, a mãe não te quer perto de mim.
- Mamãe não vai deixá-la ficar, você viu a frescura que foi para ela vir para cá.
- Já era de se esperar, ela já fez amizade aqui, está namorando, aqui ela tem a nós duas, o tio prende muito ela e tem aquele problema né... se pelo menos os primos vivessem lá.
- Mateus e Vagner estão morando em Florianópolis e eles não falam com aquele rato.
- Teu pai Luiza, teu pai. – repreendeu Bella.
- Perdi meu pai faz tempo. – Luiza foi atrás da Camila.
Camila foi direto para casa da namorada, nem se identificou na portaria saiu logo subindo Amanda já tinha deixado ordem diretas para permitir a entrada dela a qualquer hora em sua casa, chegou lá foi recebida pela empregada, Amanda não estava tinha saído pra farra com a Duda, ligou várias vezes para ela e nada, quando ela chegou já era tarde Camila tinha desistido de esperar e voltou para casa, Maria tinha falado o estado que Camila chegou, preocupada a morena ligou para namorada, passaram horas no telefone Amanda sentiu o coração apertando quando ela contou que sua mãe quer que ela volte pra Porto Alegre.
Os dias vão passando e o clima pesa entre Camila e Amanda, não teve jeito à passagem de volta da loirinha já tinha sido comprada sua mãe mesmo falou que se ela não voltasse ela mesmo iria buscá-la, na última noite da menina na cidade ela pediu para namorada a levar em algum lugar, queria ter boas lembranças, Amanda estava triste com a partida da namorada, já tinha se apegado a loirinha mandona, resolveu fazer uma festinha de despedida para ela, convidou alguns amigos de Camila pois a loirinha rápida e fez amizade com os amigos da meninas e mais uns outros que conheceu por lá, Duda estava nervosa tinha carinho por Camila as duas conversaram muito e além disso tinha que ir para dar apoio à amiga, embora não demonstrasse Amanda estava com o coração doendo com aquela partida, Duda estava nervosa, pois seria inevitável encontrar com Luiza, essas duas semanas que passaram elas não trocaram nem uma palavras, apenas os olhares eram trocados isso era inevitável e sempre que isso acontecia havia um retrocesso de sentimentos, a festa começou animada, Luiza chegou com a irmã e a prima, estava linda em um macaquinho branco, assim que Luiza entrou procurou logo sua morena, que estava dançando com os amigos, ela tinha percebido a chegada dela, mas preferiu não demonstrar e continuou dançando.
- Oi minha gatinha – disse Amanda toda carinhosa abraçando a namorada.
- Obrigado. – disse toda triste. – Eu queria ficar – sussurrou no ouvido da morena que sentiu uma imensa tristeza.
A noite decorreu animada na medida do possível, Duda e Isa se esbarraram algumas vezes quase sempre provocado por Isa, que sentia uma necessidade de estar pertinho da morena, queria tanto dar um abraço nela, ficou a noite toda a observando, ela dançava animada parecia estar bem, no meio da madrugada Duda que já estava no brilho como sempre foi até Luiza, Luiza ficou com os olhos brilhando quando Duda se a aproximou abraçando e a beijou com carinho e desejo, as duas se beijaram Duda ia empurrando Isa até o quarto de hóspede sem parar o beijo, mas Isa teve que parar, pois estava sem fôlego – Espera estou sem ar – sorriu – Quero transar com você – disse Duda voltando a beijá-la, a loirinha não gostou do tom que Duda falou – Espera – disse – O que foi Luiza, quero transar só isso, vai dar uma de difícil? – disse a morena, aquilo foi como um soco no estômago para Isa. – Uma transa sem compromisso sei que quer também – Duda tentou beijá-la.
Luiza riu de ironia de seus próprios desejos.
- Vou ser sincera contigo, você mexe comigo isso é obvio, preciso do seu corpo, quero sexo apenas, sem compromisso. Acho que podemos entrar no senso comum.
- Te lasca Duda! – saiu.
Duda não voltou a procurar Luiza que também a ignorou, resolveu curtir a festa também, enquanto isso Camila e Amanda tiravam o maior sarro na varanda, entre pegadas aqui e acolá a loirinha pediu para a morena a levar em outro lugar, Amanda levou a para seu quarto, mas Camila não quis entrar de jeito nenhum, sem demora ela pegou a chave da casa de Duda e foi para lá.
- Aqui estamos.
- Vem – Camila pegou na mão de Amanda, já tinha ido a casa da ex-cunhada, sabia onde eram os quarto de hóspedes, conduziu a morena até um dos quartos sem cerimônia nenhuma, Amanda estava tensa, suas mãos estavam saudadas.
- Está nervosa? – brincou.
- Bem confesso, meu estômago está congelado.
- Fica calma, só vamos namorar um pouquinho, nada demais. – deu um sorriso triste, Amanda a abraçou.
Realmente as duas ficaram namorando durante um bom tempo, claro que as coisas já estavam pegando fogo, Amanda já estava praticamente sem roupa, Camila era rápida viu, deixou a morena semi nua.
- Piralha, piralha, se você continuar assim não respondo por mim, hoje você tá, que tá. – disse a morena.
Camila ficou de pé na cama, começou a se despir, Amanda ficou deslumbrada com o corpo da sua loirinha mandona, Camila ficou nua, completamente nua, soltou seus cabelos. Se encaixou entre as pernas da morena, seu sexo bateu no sexo da outra, o que causou uma corrente elétrica nas duas, Camila beijou Amanda de forma desesperada, suas mãos percorreram todo corpo da morena sem pudor algum, Amanda puxava Camila para mais perto, queria que a menina remexesse o quadril, mas não era isso que Camila queria, os lábios dela percorriam apressados, boca, pescoço, colo, seios, sugava os seios de Amanda com força, ora um ora outro, a calcinha de Amanda já estava encharcada, ela apertava os seios da morena, que gemia alto, Amanda se contorcia embaixo da loirinha, seu sexo latejava chamando pela língua da loirinha que deslizava em sua barriga, Camila, beijava, lambia, mordia a parte interna da coxa da morena, que não se aguentava de tesão, sem querer torturar mais caiu de boca no sexo da morena, que só de sentir a língua da loirinha, gozou, isso mesmo Amanda estava com tanto tesão que acabou gozando logo, Camila para não deixar passar ainda tirou onda.
- É o coelho é? – brincou.
- Você acaba comigo pirralha.
Camila sorriu para morena, queria sentir o gosto de Amanda mas não tão rápido assim, voltou a chupar com vontade, sua língua corria a solta dentro daquele sexo, subindo, descendo, girando, Amanda gemia de se acabar, se contorcendo todinha, até que gozou de novo demoradamente, Camila sugou tudinho quando não tinha mais nada ela a penetrou com os dedos, dando uma nova onda de prazer a morena, que mal tinha se recuperado de um orgasmo já ia entrando em outro, Camila a penetrava enquanto mamava nos seios da morena alternando seios e boca, seios e boca, quando Amanda gozou ela, continuou fez isso seguidas vezes, até a morena mesmo não aguentava.
- Eu não ague...- dizia tremula entrando em outro orgasmo.
Foi ai que Camila se deu por satisfeita escalou o corpo da morena se deitou em cima dela que estava mole, beijou carinhosamente o rosto da morena.
- Você gostou? – perguntou timidamente.
- Foi o melhor sexo da minha vida.
- Mentirosa.
- Sério, olha o estado que você me deixou pirralha.
- Nunca mais te beijo se me chamar piralha.
- Beija sim – Amanda mudou de posição rapidamente. – Agora quero te provar
também.
- Não Manda. – disse séria, Amanda arregalou os olhos.
- Como assim não? Eu pensei...
- Você não vai me pegar não, aqui minha linda só casando – falou rindo mais Amanda continuava séria.
- Camila.
- Não, vou ser mais uma que passou na sua cama, vou embora amanhã, vamos ser realistas Manda, vou casar virgem, é brega, sei, nada a ver também sei, mas não vou me entregar a você, não é que não sintas nada por ti, mais não quero dar para uma pessoa que eu mal conheço.
- Você me conhece, você acabou de me ter.
Camila não sabia o que dizer, sentia-se confusa ela sentia vontade de possuir Amanda e se entregar a morena também, mais ela iria embora, e depois como seria, Amanda olhava aqueles olhos azuis via que ali tinha muita tristeza e medo, o azul foi inundando por lágrimas, Amanda enxugou suas lágrimas.
- Tudo bem, vem cá, dorme agarradinha comigo vai.
Camila fez que sim com a cabeça, as duas dormiram abraçadas.
O dia amanheceu chuvoso, Camila saiu da casa de Duda sem que Amanda acordasse, chegou em casa abatida, Bella sabia que ela iria dormir com Amanda, se jogou nos braços da prima e chorou não queria ir embora, não só por causa de Luiza mais por Amanda também, estava apaixonada, o voo estava marcado pras 8 horas da manhã estava tudo já arrumado, entrou tomou um banho rápido, depois Isa e Bella a levaram até o aeroporto, Camila mentiu para Amanda disse que seu vôo só sairia das 11 da manhã, ela não queria despedidas, odiava despedidas, assim que chegou abraçou as duas e embarcou se acabando de chorar. Amanda acordou assustada Camila não estava mais ao seu lado viu um bilhete no criado mudo.
Manda me desculpe por sair dessa maneira, não gosto de despedidas, adorei te conhecer de verdade, não só seu corpo mas seu coração, levo de ti as boas lembranças que vivi com você, espero que você deixe de ser tão oferecida e arrume uma namorada de verdade, guria, te adoro de paixão. Beijos da sua piralha.

Amanda se jogou na cama, sentia uma tristeza que nunca sentido antes, ficou pensando durante um tempo depois se vestiu e foi até a casa de Duda, as duas conversaram sobre o assunto, depois do café da manhã resolveram afogar as mágoas tomando todas na praia passaram o dia todo enchendo a cara, a noite caíram na balada, e assim foi o final de semana inteiro.
Na segunda feira elas chegaram super atrasadas na aula, por ironia do destino o professor de anatomia patológica passou um trabalho gigantesco para turma e dividiu a turma em grupos de 5 pessoas e as duas acabaram ficando no grupo de Luiza, Duda reclamou a vontade mais foi ignorada pelo professor, acabou tendo que se conformar, depois da aula o quinteto se juntou para discutir sobre o trabalho, depois de duas horas falando, falando, as meninas resolveram começar logo. A semana passou numa agitação danada por causa desse trabalho que valia pontos importantíssimos para o semestre, as meninas marcaram na casa de Amanda para ver uma coisas do trabalho, Isa vai apulso, chegar lá e todos estão compenetrados, todos menos Duda que perambulava pela casa com um copo de uísque na mão.
- Você não vai falar comigo?
- Tenho alguma coisa para falar pra ti.
- Depende – diz Duda cheia de malícia.
Luiza a ignora e volta a sua atenção para o trabalho, logo depois Erica sugere e chama todos para irem para um espetinho que fica na av. Boa Viagem, bem próximo a casa das meninas, Luiza recebeu uma chamada de um cliente dá uma desculpa e vai embora, inconformada Duda vai atrás da loirinha e a vê entrando no carro reconhece o motorista, era Aroldo, o carro sai em disparada, depois de passar algumas horas fora Luiza volta, encontra o olhar fulminante da morena que vai tirar satisfações, as duas acabam discutindo.
- Chega guria, chega! – gritou -Estou farta dessa frescura toda, você não sabe que sou uma puta? Não sabe? Sabe que fui paga pra trepar com você não sabe? Sabe que eu gosto de você não sabe? Agora para de me encher, se não me quer tudo bem é um direito que lhe assiste, mas eu não aguento mais, cassete, o que queres de mim, sexo é isso? Quer me humilhar, quer me maltratar, me deixa em paz, acaba com esse inferno de uma vez, para de me fazer cobranças infundadas, tenta me esquecer Maria Eduarda, me ignorar, agora sou eu que não quero mais, não quero te amar, não quero te tocar, só quero paz, não presto para você isso é fato, sou uma puta e continuarei sendo, é escolha minha – bateu a mão em seu peito - Somos responsáveis pelos nossos próprios fracassos, já sei que não mereço amar, segue tua vida guria, vou empurrando a minha, fiz e faço programas com aquele homem ou com qualquer outro que me pagar, quer me rotular, faça isso – Isso tudo Isa falava aos gritos chorando, as pessoas que passava as olhavam – Não me dirija mais a palavra, na faculdade falaremos só o que diz respeito ao estudo, cresça Duda, aprenda a lidar com os seus fracassos como aprendi a lidar com o meu. Você não sabe amar. Quem ama perdoa, quem ama aceita. Sou uma prostituta, mas tenho coração sabia, estou cansada de nadar contra corrente, Tu e eu somos como o sol e a lua, nunca se juntam, nosso eclipse passou. – Luiza enxugou as lágrimas e entrou no prédio.
Duda precisava levar uns tapas pra cair em si, sentiu vergonha de si mesma, era hora de crescer, foi pra casa, nos dias seguintes se manteve a distância de Isa, que agradeceu, isso foi passando dias e semanas, a amizade com Amanda estava firme e forte, as duas eram só bagaceira, festas, farras e mais farras, Amanda procurava de todas as forma não pensar em Camila, que se fazia presente sempre em sua cabeça, ligava pra ela quase todos os dias, ás vezes se corroia de ciúme quando ela falava de algum carinha do colégio com uma certa animação na voz, estava chegando o carnaval mais uma vez, Duda se acabava de tristeza e saudade de Luiza, mas queria respeitar a decisão dela, que nem si quer a olhava, Luiza alternava entre faculdade e trabalho, tentando cobrir todo tempo livre, tinha noite que ela fazia até 4 programas, sua mãe tinha ligado, dizendo que seu pai estava com câncer, as coisas estavam cada vez piorando mais.
- Seu pai está doente.
- Não me interessa, é bom que ele morra de uma vez. – dizia amargurada.
- Filha...
- Olha aqui mãe, se é dinheiro eu mando agora não me interessa quem estar doente ou deixa de esta.
- Não é dinheiro tu sabes bem o que eu quero.
- Temos um acordo esqueceu.
A por mais que Luiza quisesse se manter afastada da família estava sendo difícil sua mãe cobrava posições impossível de Luiza, isso gerava brigas e dores intermináveis.
Já Amanda e Duda viajaram para Porto, lá aprontaram todas, as duas quase todos os dias apareciam em alguma coluna social em fofocas, chegaram a noticiar que elas estavam namorando, Isa tomou um choque quando leu, tinha uma foto das duas bêbedas, dando um selinho, na verdade as meninas fizeram isso pra tirar onda mesmo, quando voltou a Recife, viu a repercussão que isso tinha causado, as duas nem se deram ao trabalho de desmentir.
O carnaval chegou as meninas não estavam tão animadas como no ano passado, Luiza aproveitou como pode apesar da imensa tristeza em seu coração se deixou levar pelas alegrias dos amigos, proibiu Lucas de causar qualquer encontro entre ela e a Duda, o quanto mais longe ficasse da morena melhor. Na quarta feira de cinzas Amanda e Duda saíram de Olinda desanimadas ficaram bebendo no apartamento de Amanda.
- Não acredito que não peguei ninguém nesse carnaval – dizia Amanda.
- E eu que nem resfriado to pegando – riram. – Sabe de uma coisa acho que vou te pegar – dizia Duda indo pra cima de Amanda.
- Duda, Duda na seca que to aqui vou acabar te lascando – brincou.
- Todo mundo está pensando que agente está namorando.
- Mas quem nos conhece sabe que isso é fofoca.
- É verdade, Amanda você ainda tem vontade de ficar comigo.
- Amanda arqueou uma das sobrancelhas, olhou pra amiga toda desconfiada – O que você está querendo.
- Agente podia tentar o que acha? Você vive dizendo que só sossega quando me comer. – riu.
- Você ta querendo me pegar é?
- Digamos que sim – Duda selou os lábios nos da amiga.
Amanda sentiu a língua da amiga invadindo sua boca, mal acreditou, as duas se beijaram sem pressa, os amassos começaram, mas sem entusiasmo algum tempo depois Amanda parou o beijo as duas riram uma da outra.
- Foi horrível. – disse Amanda.
- Também acho. – concordou Duda as duas caindo na risada.
- Prefiro a minha loirinha mandona.
- E eu a minha doce prostituta.
- É nascemos para sermos irmãs mesmo.
- Tiramos a prova dos noves, preciso da minha mulher de volta.
- Para você começar com aquela frescura toda.
- Não, dessa vez não vou ser tão idiota assim né, quero ela só pra mim.
- Eu quero a minha gatinha.
- Você está apaixonada - Duda começou a caçoar da amiga.
- Ta bom !! – gritou – Admito Camila me encolerou, a quero para mim, não consegui meter com ninguém depois dela, acho que ela usou a mesma macumba que Isa deve ter usado com você. – as duas caíram na risada. – Vou
atrás dela e é agora.
- E eu como fico?
- Né por nada não amiga, mais Luiza não quer te ver nem pintada de ouro.
- Isso eu sei, mas ela também tem que ver meu lado né, fui enganada, me senti usada. Você pensa que é fácil é namorar uma prostituta, dividir quem você ama com meio mundo de homem.

9 comentários:

  1. aguardando ansiosamente pelo proximo :))

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  2. A gente se diverte, se fode, se diverte, se fode de novo, e no final (ou quase no final) sempre achamos alguém pra encostar o ombro e falar é ela(e)
    SEGUIDORAS DA AMANDA :D

    T.C

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  3. AAAh meu Deus q perfeita essa hitoria!

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    1. È uma excelente história baseada em fatos reais ;)

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  4. haaa ñ tenho como esconder amo essa historia d+.. apesar de esta um pouco triste com oq aconteceu com amanda e camilla.

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