Minha Doce Prostituta XXVII

- Como diz titia só agente sabe onde o sapato aperta, o meu apertou, que horas são?
- 17h40. Por quê?
- Oxe! Como diz minha mãe para que deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, me ajuda com minha mala vou atrás da minha briguenta.
- Agora? Primeiro me ajuda né.
- Quando eu voltar,é o tempo que pensamos em algo para fazer você se acertar com a vadia.
- Vadia é o cassete, olha o respeito viu – brigou Duda.
- Só disse isso pra te provocar boba. Esqueceu que ela é minha cunhadinha,
vamos ser com cunhada já pensou. –
- Coitada de Camila.
- Camila de coitada não tem nada.
Amanda conseguiu um voo pras 20h estava animadíssima com a viagem, três semanas sem a loirinha foi o suficiente pra ela perceber que realmente foi fisgada, chegou a Porto Alegre foi direto pro hotel, estava ansiosa, ligou para a mãe para avisar, Andréia quase teve um ataque quando soube da viagem repentina da filha, brigou horrores, mais ficou feliz pelo motivos que levou a morena ir pra Porto Alegre. A morena mal dormiu de tanta ansiedade, acordou cedo, se banhou e nem esperou o café da manhã pegou o endereço e foi direto para casa de Camila. O porteiro interfonou para o apartamento.
- Pode subir, apartamento 1205 8° andar.
Amanda entrou no elevador, sentia um frio na barriga. Chegou ao apartamento e tocou a campainha, logo uma senhora alta, loira de aparência muito bem cuidada abriu a porta.
- Bom dia. – cumprimentou a morena.
- Bom dia – respondeu a mulher.
- Meu nome é Amanda gostaria de falar com Camila.
- Heloisa, entre – a mulher lhe deu passagem.
Amanda ficou um tanto impressionada com a casa da loirinha, tudo de muito bom gosto, uma decoração lindíssima, Amanda podia jurar que Camila e Luiza vinham de família simples, mas de humilde o lugar não tinha nada, a mulher a levou até a sala, Amanda não deixou de reparar cada detalhe da sala sem conter a língua perguntou.
- Esse é um Carlos Scliar?- perguntou Amanda admirada olhando a tela.
A mulher abriu a largo sorriso.
- Você entende de arte?
- Não tanto quanto eu gostaria, mas posso lhe dizer que sou uma adoradora.
- É tão raro encontrar um jovem que goste desse tipo de arte. Esse é um Carlos Scliar sim, gosto dele porque encontramos as principais características das mais importantes obras do artista e é pintado em Vinil encerado sobre tela, a adquiri em um leilão.
- Lindo mesmo, deve ter custado horrores. Gosto muito também do Satyro Marques, as obras dele são sempre magníficas, lá em casa temos o Garimpeiro, uma pintura em tinta óleo. Belo piano também.
A mulher riu mais uma vez.
- Você sabe tocar?
- Sei. Como disse sou apaixonada pela arte, todas elas. – riu. – Desculpe meu enxerimento.
- Tudo bem, tu és amiga de Camila?
- Não sou namorada dela – pensou – Sou sim, estou de passagem por aqui e resolvi vir visitar-la.
- Vocês se conhecem de onde?
- Recife nós conhecemos lá.
- ah sei cidade quente demais. – riu.
- Aqui que é frio demais.
Riram.
- Camila está dormindo, espera um minuto que vou acordá-la.
Amanda sentou no sofá e esperou Camila, enquanto esperava João Gabriel entrou correndo pela sala nu, Amanda caiu na risada vendo aquele menino lourinho do olho azul tão clarinho, se escondendo da moça que o chamava para tomar banho, o menino pulou em cima de Amanda se colocando atrás dela pra dificultar pra moça.
- Biel já para o banho. – o coração da morena deu uma acelerada que ela pensou que ia sair pela boca levantou-se de imediato, reconheceu a voz inquisidora da sua loirinha, mandar era característica dela mesmo, o menino olhou para Camila, que permanecia com o olhar sério para ele – Vai tomar banho guri. – menino pegou na mão da moça e sumiu por uma porta.
– Já vi que nem aqui tu me da sossego, o que tu faz aqui guria?
Amanda puxou Camila pela cintura e tacou-lhe um beijo cheio de saudades.
- Tu é doida? Minha mãe ta ai. Conheceu meu irmão.
- Estava com saudades da minha namorada, afinal ela foi embora e nem teve a cara de pau de me dizer e nem percebi que era seu irmão – brincou – Me diz uma coisa nunca vi família para parecer tanto uns com os outros.
- Que saudades – Camila a abraçou. As duas ficaram abraçadas até Heloisa entrar na sala.
- Mãe essa é a guria que te falei, que conheci lá em Recife.
- Amanda aceitar tomar café conosco? – perguntou a mulher simpática.
- Se não for muito incômodo.
Camila foi tomar um banho rápido, enquanto sua mãe fazia sala para Amanda, as duas conversavam animadas sobre arte, logo depois o menino apareceu com a farda do colégio, Camila também. Tomaram café animadas, Amanda estava doidinha pra ficar sozinha com a namorada, mais foi difícil, ela acompanhou a loirinha até o colégio, insistiu para ela matar aula, contudo Camila não cedeu ao pedido, ainda não acreditava que a morena safada tinha vindo atrás dela. As duas passaram a manhã toda trocando mensagens via celular, assim que saiu da escola Camila encontrou sua morena lhe esperando com um sorriso de orelha a orelha, apresentou Amanda a todas as amigas, como sua namorada, isso mesmo a menina fez questão, Amanda foi simpática com todas, depois as duas foram até o colégio do irmão mais novo de Camila que ficava próximo.
- Tenho que pegar meu irmão no colégio, ai a gente vai lá pra casa.
- Quero você Milinha. – Amanda agarrou-a por trás dando vários beijos no pescoço dela.
- Não me chame de Milinha, odeio diminutivos, e não acredito que você viajou quilômetros só para me comer.
- KKKK, não fala assim gatinha, não quero te comer não, você não é comestível. Vamos fazer amor – sussurrou.
-Tu jura. – Camila virou pra frente – Já te disse guria, aqui só casando – sussurrou no ouvido da morena a deixando toda arrepiada, depois as duas deram um beijo ardente em frente da escola sem se importar com quem passava.
- Tu não tem vergonha não é? – disse a morena cessando o beijo.
- De que? – disse ainda com os lábios próximos ao da morena.
- De me beijar na frente das pessoas, tem gente que não gosta, tem vergonha.
- Vergonha é roubar, matar e tantas outras coisas, mas nem por isso as pessoas deixam de fazer. Você é minha namorada eu vou e beijar na hora que eu quiser quando eu quiser.
- a morena deu uma risada gostosa – é assim é? Tenho que querer também.
- Sou dona das suas vontades Amanda – disse Camila de forma sedutora depois puxou a morena pela cintura e voltou a beijá-la.
As duas foram conversando até o colégio de João Gabriel, depois seguiram para a casa de Camila, Amanda passou o dia inteiro lá, as duas ficaram no maior amasso no quarto da garota, uma vez ou outra eram interrompidas pela chegada de João Gabriel.
- Manda para – dizia a loirinha tentando conter a mão boba da namorada.
- Sério Mila, num to aguentando não vem cá vem. – dizia cheia de desejo.
- Não – falava mais acabava caindo na risada vendo a cara de tarada de Amanda. – Tu tens um fogo!
- Vem apagar vem, olha como to gatinha. – puxou a mão da garota e levou até seu sexo, Camila sentiu o tecido da calça jeans molhado, provocou mais ainda, começou a apertar o sexo da garota deixando-a doidinha, doidinha. Amanda gemia baixinho.
- Mila acaba com isso vai!
- Não, nem sei se gostei! – ela parou de apertar o sexo de Amanda, que sentiu seu coração dando um salto dentro do peito ao ouvir o que a loirinha falou, se levantou e olhou séria para Camila, que enviava um olhar enigmático.
- Como assim não gostou? – fez essa pergunta insegura, pela primeira vez sentiu medo de que Camila dissesse que a experiência que teve com ela tinha sido desagradável, que não curtia mesmo. – Você não gostou de me tocar é isso? – falava com a voz trêmula, seu olhar era baixo não conseguia encarar aqueles olhos azuis. – Fala alguma coisa.
- Que diferença faz se eu gostei ou não? Já fiz mesmo.
- Muita diferença Camila, detesto frescura, sou direta no que quero, vim aqui para te levar comigo, e admito que sinto um troço estranho por ti, é tudo muito novo pra mim, não quero perder tempo, você me conhece, sabe como sou, sabe do que eu fiz, não sou uma santa, mas também não sou esse demônio que você pintou, sou humana e cometo erros, me arrependi cabe a você me aceitar ou não, também não sou de ficar remoendo uma coisa sem futuro, quero você, te namorar mesmo, porém não vou servir de experiência para uma adolescente não, decida o que você quer, Duda uma vez me disse uma coisa que eu ignorei, ela me perguntou se eu gostava realmente de mulher ou não, que esse lance de curtir os dois lados é papo furado, se você não curtiu o que aconteceu conosco é sinal que não rola, se é para me da um pé na bunda dá logo.
- Jesus, você está morrendo de medo que eu te rejeite né guria – brincou – Já te disse que você fala demais. – Camila se jogou em cima de Amanda se enfiando entre as penas da garota, começaram a esfregar sexo com sexo, levantou a blusa da morena e começou a sugar os seios dela com pressa e vontade, Amanda tentava empurra a cabeça de Camila para baixo, mais o menino entrou correndo no quarto brincando com seu aviãozinho. Camila da um salto de cima da morena assustada ao ver aquele dois olhinhos azuis a observando.
- Beijo i boca né! – disse o menino apontando pra Amanda, Camila ficou vermelha de vergonha.
- Não Biel – gaguejava.
O menino subiu em cima da cama ficou olhando para Amanda com uma carinha de desconfiado, Amanda achou tão engraçado que não pode deixar de rir, deixando Camila irritada.
- E tu ri é? Já pensou se ele me pega com a boca em outro lugar?
- aiiiii deliciaaaaaa – caçoou a morena.
- Melhor se ajeitar meu pai e minha mãe já devem estar chegando.
- Amanda fez biquinho – Nem vem com essa cara, já ta na hora de tu lavrar daqui.
- Poxa minha própria namorada me expulsando. – fez cara de ofendida – Me Convida para jantar, convida?
- Você já se convidou né!
Amanda roubou um selinho da loirinha, que lhe deu um tapa nos ombros, pois, o menino observava tudo curioso, as duas ficaram na sala de jantar conversando, Camila falava animada sobre os lugares que queria levar Amanda por volta das 19h os pais dela chegaram.
- Boa noite – disse um homem alto, loiro dos olhos azuis de feições delicada, porte físico bem conservado, Amanda olhou para o homem depois olhou para namorada, depois olhou para o menino que correu dando vários abraços no pai.
- Boa noite – respondeu.
- Você é a amiguinha da Camila não é? – disse o homem simpático se apresentando
– meu nome é Ricardo.
- Encantada, agora sei de quem Camila e Luiza puxaram tanta beleza – o homem deu um sorriso tímido. – Desculpe, mas vocês se parecem demais, nunca vi nada assim vida.
- Você também é uma moça muito bonita e gentil, bem se vocês me dão licença. – homem saiu.
- Eu te disse que eu puxei a meu pai, eu e meus irmãos somos um a fuça do outro. – riu.
- Mas esse pequeno aqui parece mais com Luiza.
- É ele parece mais com ela, porém tem meus olhos azuis. – brincou.
- O que seus pais fazem, notei muitas obras de arte aqui, peças lindíssimas e muito caras.
- Meu pai é professor universitário e também engenheiro, e minha mãe também da aula na universidade de artes, ela gosta muito dessas coisas.
- Você tem quantos irmãos?
- Somos no total de cinco, Mateus de 32 anos que mora em Floripa casou recentemente, Isa nem quis vim pro casamento ele ficou hiper triste, tem o Vagner 28 anos ele ta morando em Portugal, foi fazer um intercambio lá e num voltou mais, a Isa que você sabe bem de 24 anos eu de 16 anos e João Gabriel que é o caçulinha de 3 anos.
- Tua casa não tinha televisão não? – brincou – Tua mãe gostou de fazer menino – riram.
- Acho que é ela. –ouviram vozes no hall.
O jantar na casa de Camila não podia ter sido melhor, Amanda foi muito bem tratada pelos pais dela, conversaram sobre inúmeros assuntos com entusiasmo, mas sem querer Amanda acabou fazendo alguns comentários sobre Luiza, percebeu que o clima pesou na hora, houve um certo desconforto ao falar aquele nome dentro daquela casa, Camila estava sorridente, ficou na mesma hora triste, mas Amanda não falou mal de Luiza não pelo contrário quando foi perguntada o que fazia ela disse que estudava medicina juntamente com Isa, depois falou do quanto Isa era querida e admirada pelos seus professores, devido seu grau de inteligência.
- Acho que falei demais.
- Liga não, é que Luiza é um nome proibido pelo meu pai aqui em casa os dois não se dão bem.
- Deu pra perceber. Porque isso? – Amanda fez a pergunta como se não já soubesse a resposta.
- Já está tarde, melhor você ir embora guria. – desviou de assunto.
- Você nem para me tapear né, me manda embora na cara dura.
- Manda fora daqui vai, já deu por hoje.
- Ta bom, amanhã bem cedo eu estou de volta.
- Não melhor nos vermos depois da minha aula, se não minha mãe vai desconfiar de alguma coisa.
- Mila, não vou poder ficar muito tempo por aqui, minhas aulas começaram.
- Você fala como se gostasse de estudar.
- Bem estudar não é meu forte, mas fazer o que se minha mãe me quer médica.
Amanda voltou ao hotel feliz da vida, pelo dia agradável que passou com a lourinha, ligou pros pais, depois ligou pra amiga contando tudo o que se passava em Porto Alegre.
- Amiga como é a família de Luiza? – perguntou Duda curiosa.
- Difícil dizer, por hora são pessoas agradáveis.
- Isa nunca falou da família dela para mim, o que eles fazem como eles são.
- Duda sei lá, meu único interesse naquela casa era a minha loirinha mandona, nem prestei atenção em detalhes, até porque Camila me expulsou logo após o jantar.
- kkk é costume. Desculpe olha se você quer Luiza de volta mesmo, tem que conquistar ela.
- E eu sei lá conquistar uma mulher.
- Poxa, tu é burra né, ficou com ela e não sabe das coisas que ela gosta.
- Quem me conquistou foi ela. Preciso dela amiga, sonho com ela todas as noites. Meu coração vai explodir de tanta saudade.
- Pede desculpa isso sempre funciona, afinal você humilhou a menina mesmo. Conversa com ela, acho que o que falta em vocês é uma conversa. Os dois lados vão ter que ceder se quiserem mesmo se acertar, mas vai consciente que Luiza é uma prostituta, você terá que conviver com isso.
- Não vou deixar ela se vender, não mais.
- Bem prefiro não opinar nesse assunto. Amiga vou dar uma volta pela cidade, conhecer a noite Porto Alegrense.
- Já vai cornear a pobre da Camila .
- Não vou , quero só tomar uma e curtir um pouco.
- Conheço bem sua curtição. Beijos te amo tá.
- Também te amo Duda.
Amanda caiu na noite, se arrumou toda e foi para farra, foi numa das boates mais badaladas da cidade, dançou e bebeu horrores, chegou ao hotel ás 7 da manhã, se ela ficou com alguém, claro que ficou afinal estamos falando de Amanda né. Já Duda depois de falar com a amiga resolveu dar uma caminhada pelo calçadão, ficou a pensar na vida, pensar em Luiza, não sabia como agir diante daquela situação, chegou em casa e resolveu ligar para Isa assim que viu o número da casa de Duda desligou o celular, estava se arrumando, tinha um programa a fazer com um rapaz, chegou no motel ficou admirada com seu cliente, jovem e muito, muito bonito, foi simpático e a tratou com muita delicadeza, era sua despedida de solteiro, os dois ficaram apenas no sexo oral, quando chegou a hora no sexo mesmo o cara broxou, não por falta de tesão na mulher, mais sim porque ele confessou que amava a noiva e não conseguia traí-la, só aceitou porque foram os amigos que armaram isso ela não queria ficar por baixo, os dois acabaram ficando conversando durante a noite toda, ele falava sobre sua noiva e Isa desabou a chorar ao contar sua história com Duda. No final das contas o cara pagou mais do que tinha acertado com a loirinha e os dois nunca mais se viram. Já o programa do dia seguinte, não foi tão fácil assim não, era um homem muito bem conservado, mais grosso , adorava bater na mulher, Isa não gostou nada disso vetou logo essa possibilidade. Mais ainda saiu com algumas marcas de chupões pela parte interna da coxa e no pescoço.
Na sexta feira depois da última aula, Luiza e os amigos resolveram ir para um pagode que fica perto da faculdade, todas as sexta feira Fabio tocava lá, como ele e Luiza estavam bem próximos, ela resolveu aceitar o convite do amigo, mas assim que chegou pensou em desistir, pois Duda e as amigas tinham gazeados a maioria das aulas e estavam lá também, ela já estava no brilho devido ao fato dela estar bebendo desde do intervalo do almoço, assim que viu a loirinha chegando seu olhinhos brilharam. Luiza acalmou o coração e foi para mesa que Fabio tinha reservado, ela tentava se manter distraída para não ficar olhando o que a morena fazia próximo dali.
- Que marcas são essas no seu pescoço? – disse a morena atrás de Isa – Foi seu namoradinho que deixou ou foi algum cliente. – perguntou cheia de ciúmes.
Luiza virou-se para trás pegou a mochila e saiu do estabelecimento, as meninas tinham escutado, olharam para ela sem entender.
- Desculpa saiu sem querer – dizia Duda tentando se desculpar e acompanhar Luiza que andava em passos largos. – Espera, tenho algo para te dizer. – Luiza permaneceu a ignorar. – Amor espera – Luiza parou e encarou aqueles olhos castanhos.
- Diz! – foi seca.
- Quero você de volta, volta pra mim, volta, sinto muito sua falta, meu coração não cabe mais de tanto amor que sinto por você, vamos começar do zero.
- Só isso?
- Isa...
- Não quero mais Maria Eduarda. – virou as costas e tentou ir embora mas sentiu a morena puxando.
- Você prefere meter com esses homem do que só comigo não é sua cachorra?
- É, é isso! – puxou o braço e foi embora.
Duda desabou a chorar, chegou em casa quebrando tudo de raiva, de desespero, começou a pensar em Isa sendo tocada por outras mãos, entrou em desespero. Assim passaram 5 dias, nesse tempo Amanda já estava irritada com a demora de Camila em decidir, não podia ficar mais em Porto Alegre sua mãe a mandou voltar por causa das aulas.
- Camila ta na hora de se decidir você vem ou não?
- Vou deixar Biel sozinho?
- Que sozinho, ele tem seus pais, para de inventar desculpa se não quer ir diz logo.
- Eu vou sim.
- Ótimo, precisamos comprar as passagens para amanhã mesmo.
- Amanhã quando eu for para o colégio, vou direto para o hotel aonde você está, de lá vamos para Recife.
- Ta minha gatinha, agora vem cá, vamos subir vamos.
- Mas isso não quer dizer que você vai me comer não viu. – alertou.
- Camila...
- Já disse Amanda aqui só casando.
- Eu caso nessa porra – gritou a morena, Camila olhou para ela surpresa. – Quer casar? Nós casamos, faço o que você quiser mais me tira dessa abstinência vai.
- Tu casar é?
- É, isso que tu quer?
- Você me quer tanto assim Amanda?
- Quero, não vai ser fácil para mim vou logo avisando, vai ter horas que uma de nós, não vai se aguentar, vai querer pular fora, vamos ter que ceder muito, mas se conseguirmos administrar nossas diferenças, nossos conflitos, nosso amor, acho que pode dar certo, quero tu mesmo pirralha, não é só sexo não, não é
atoa que me deixo dominar por você, ontem percebi que é você a minha dona.
- Você me magoou. – disse Camila triste.
- Ela estava se oferecendo para mim, podia ter ficado com ela.
- Você teria ficado se eu não tivesse visto.
- Não ia não, até porque ela nem era tão bonita assim, Mila, juro por minha família que depois de tu eu não transei com mais ninguém, por Deus.
- Mas beijou.
- Beijar agente beija qualquer um, é apenas uma troca de saliva, mas beijo de verdade, aprendi a dar só contigo, eu to parecendo uma idiota falando essa melação toda, to me desconhecendo – fez careta – Mas é serio, se você for comigo saiba que é para sempre, vai direto para minha casa, que será sua casa, quero tentar viver esse sentimento que está tomando conta da minha razão.
- Quero um pedido oficial. – brincou.
- Mas tu em piralha, quer que eu grite aqui é? – Camila fez que sim, Amanda não teve demora, subiu em cima da mesa, toda a atenção das pessoas que estavam no restaurante do hotel se voltaram pra ela, ela gritou – Camila casa comigo, te prometo dar o máximo de mim para que de certo, to apaixonada pirralha, casa comigo ? – Camila subiu na mesa também e tacou um beijo em Amanda, pararam quando o garçom as chamou.
- Senhoritas, por favor!
- Isso é um sim? – perguntou toda boba sem dar ouvidos ao homem.
- Quero um anel bem bonito no meu dedo direito, só caso quando você mandar jogar sua cama no mato.
Amanda a olhou curiosa sem entender.
- Acha que vou dormir em uma cama que tu dormiu com minha irmã e muitas outras mulheres.
- Senhoritas, por favor!. – pediu o garçom novamente.
- Vão te expulsar daqui.
- Duvido, meu tio é o dono dessa jossa aqui. Tenho boas relações eu e Duda já fizemos coisas piores nesse hotel e em muitos outros do qual ela é dona.
- Se é assim quero um beijo de cinema. – assim Amanda o fez.
As duas desceram da mesa, em seguida foram numa joalheria, de certo Camila não se fez de rogada escolheu o anel mais caro da loja, enquanto Amanda escolheu as alianças, muito bonitas, depois deram uma volta pela cidade fazendo compras, as duas compraram horrores, compraram as passagens, depois voltaram ao hotel. Amanda subiu apressada para o quarto, entrando já arrancando suas roupas, Camila olhava com a cara de malicia, a morena puxou a lourinha deu um beijo e a derrubou na cama se deitando em cima dela, seu corpo nu, tocou o corpo da menina quentinho, foi como uma corrente elétrica de desejos, beijou e apalpou os seios, queria tocá-los, tentou tirar a blusa da menina que interveio.
- Não Mila, não, não, não – se levantou e ficou andando de um lado pro outro dentro do quarto, estava frustrada, respirou fundo – O que foi agora? – mediu as palavras, para não ser arrogante.
- Adoro deixar você maluquinha assim – disse a loirinha se aproximando da morena.
- Agente está noiva já – mumurrou a morena olhando para os lábios da loirinha.
- Lembra o que te disse, caso virgem, você só vai desfrutar desse corpinho aqui quando estivermos em casa, na minha casa.