terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sei que é você Final

Larissa e Tamires ficaram a milímetros uma da outra. Isa se aproximava para beijá-la, mas a morena desviou. Isa olhou de um jeito triste. Voltou pra casa decidida. Luiza passava por um momento muito delicado de sua vida. Estava tomada pela frustração e medo. Sentia-se muito pressionada não so pela Larissa, mas também pela família. As coisas tinham mudado radicalmente. Não podia ignorar todo o sentimento que sentiu ao conhecer seu filho. Outra curiosidade lhe abateu. Queria também conhecer a pequena Maria Luiza, já tinha visto inúmeras fotos da pequena, ela muito se parecia com o pai. Lucas mais uma vez conquistou sua amizade. Isa se sentia muito segura e a vontade com sua companhia, ele tinha lhe explicado que foi a própria Luiza que lhe pediu que fosse pai de seu filho com a Duda. Lucas honrado pela a proposta logo aceitou, já tinha sido doador de Amanda. Lucas era um pai pra não colocar defeito, extremamente afetuoso com os filhos. Era completamente louco pelas crianças, com a convivência com a Maria Luiza, acabou conquistando também o pequeno João Gabriel que sempre sentia falta de uma presença masculina em sua vida. Logo quando perdeu o avô Antony em meio de sua tristeza pediu para chamá-lo de pai. Lucas o acolheu com todo o amor, carinho e o respeito que podia oferecer, não fazendo distensão de nenhum dos filhos. Isa ligou para o amigo. Precisava de um conselho de fora. Lucas a convidou para jantar. O jantar foi longo. Luiza parecia angustiada, Lucas tentava descontrair até se surpreender com o pedido da loira. - Lucas queria que me contasse em riqueza de detalhe como era minha vida com a Maria Eduarda. Pelo visto você conviveu muito com nos duas pra eu lhe pedi pra ser pai de um filho nosso. - Nos tornamos muito amigos mesmo Luiza. Contarei tudo que sei a respeito de vocês Assim Lucas o fez, contou tudo que tinha presenciado. Todas as alegrias e todos os infortúnios que as duas tinham passado antes e depois do casamento. Isa a medida que escutava, mas se mostrava interessada. No final da noite Lucas a deixou em casa. Luiza passou a noite a pensar em tudo que ouviu do amigo. Tinha uma decisão a tomar. Na manhã seguinte procurou a mãe as duas conversaram Isa a abraçou com carinho agradecendo o apoio que ela estava lhe dando. Depois ligou para Larissa tinha uma necessidade de ouvir sua opinião talvez na esperança de que a morena voltasse a trás e pedisse pra voltar invés disso ela a incentivou a dá essa oportunidade da sua verdadeira família. Nove horas da manhã o celular toca insistentemente. Duda xingou, olhou no visor não reconheceu o número. - Alô! – sua voz estava grossa. - Desculpe se a acordei. Duda deu um pulo da cama ao reconhecer aquele sotaque. - Não, não esta tudo bem... – pausou – Aconteceu alguma coisa? - Não, Maria Eduarda gostaria de conhecer seus filhos, quer dizer meus filhos. O coração de Duda disparou com o que acabou de ouvir. Começou a gaguejar no telefone. - Como? - Quero vê-los. – pediu Isa, sua voz demonstrava segurança. Duda pensou um pouco. Resolveu arriscar. - Não quero que eles se sintam rejeitados por você, principalmente o João. Se realmente quer conhecê-lo terá que morar aqui em casa. – disse Duda. Isa ficou um tempo em silêncio. Sua respiração parecia irregular. Duda achou que foi longe demais com o pedido. - Tudo bem. Duda quase caiu pra trás com o que acabou de ouvir. - Você esta falando sério? - Acho que não pareço brincar diante de uma situação dessa? – disse Isa ríspida. - Desculpe. Quando pretende vir? - Não tenho seu endereço. - Não se preocupe mando o motorista ir lhe buscar - Esta bem estou morando na casa da minha mãe. No final da tarde espero o motorista é o tempo de arrumar algumas coisas. Duda não conseguia conter a euforia que estava sentindo. - Maria Eduarda de ante mão quero lhe informar uma coisa. - Diga. – Duda prendeu a respiração. - O fato de aceitar morar em sua casa não quer dizer que estou lhe aceitando. Quero conhecer meus filhos, o sentimento que sinto por eles estão confusos ainda, mas sinto que é mais forte do que qualquer coisa. - Não se preocupe vou mandar arrumar um quarto pra você. - Ok então! Isa colocou o telefone no gancho, não sabia se era o melhor a fazer, mas precisava descobrir o que essas pessoas significavam em sua vida. O dia correu a passos lentos, vagarosamente ela arrumava sua mala, não pretendia levar muitas coisas, pois não tinha certeza de que passaria muito tempo sob o mesmo teto que sua ex-esposa. Depois do almoço resolveu dá uma caminhada na praia. Correu até não ter mais fôlego, buscou força em seu interior para continuar com aquilo. Nunca se sentiu tão triste, depois do banho resolveu deitar, as lágrimas vinham mesmo se querer. Um filme foi passando em sua mente. Tudo que tinha vivido desde que abri os olhos naquele quarto de hospital até então. - Ninguém pode me obrigar a amá-la. – sussurrou ao lembrar-se da Duda. – Eu não a conheço... A maior frustração de Luiza era essa. Se via obrigada a esta rcom uma pessoa e amá-la só porque fez parte de seu passado. Seus devaneios foram interrompidos com as batidas da porta do quarto. - Filha! – chamava Heloisa. – Maria Eduarda já esta aqui. Ela veio lhe buscar. - Estou indo, mãe! Isa levantou foi ao banheiro não queria que percebesse que tinha chorado. Caminhou até a sala sem pressa, logo avistou aquela menina mulher a sua espera. Duda abriu um largo sorriso. Isa fixou naquela imagem. O sorriso da Maria Eduarda lhe causava certas sensações. Simplesmente a cativava. - Você chegou cedo. – falou Isa olhando o relógio no pulso. Duda não se continha em ansiedade, assim que desligou o celular não parou um segundo, gritou pela casa de alegria, ligou pra tia contando a novidade, mandou cancelar toda sua agenda pro resto da semana. Andréia não gostou, mas sabia que enquanto ela não resolvesse suas pendências pessoais não teria rendimento no hospital, então lhe deu uma licença. Duda mandou arrumar o quarto de hospede que ficava ao lado do seu, claro que acreditava que seria por pouco tempo, ia fazer o possível para conquista a mulher mais uma vez. Porém sabia que tinha que manter a paciência, Luiza a desconhecia so o fato de aceitar a viver com ela e os filhos era um passo muito grande. Esperaria o tempo que fosse necessário, seu amor por Luiza era mais forte que qualquer infortúnio que surgissem. A vida estava lhe dando uma outra oportunidade não iria desperdiça. - Desculpe, me adiantei demais – Duda tinha nervosismo na voz Isa percebeu. - Vou pega minhas coisas. – disse Isa saindo da sala. Heloisa conversou brevemente com a nora, pedia que ela agisse com prudência. Duda a tranqüilizou. Isa não demorou muito voltou à sala, tinha apenas uma bagagem. O caminho tornou-se longo não so pelo transito terrível, mas também pelo silêncio absoluto. Duda ficou toda sem jeito Isa observava cada movimento da morena. - Que idade você tem? – indagou Isa quebrando o silêncio. - Fiz 26 na semana passada 16 de julho. - Parabéns. – cumprimentou a loira. Nada mais disseram Duda resolveu ligar o som. Uma música foi tomando conta do carro, Duda logo percebeu que a loirinha não gostou do forró que tocava, então pediu que ela trocasse para alguma coisa a seu gosto. Isa pegou em sua bolsa um cd. Uma melodia tomava conta do ambiente. Paciência Lenine Mesmo quando tudo pede Um pouco mais de calma Até quando o corpo pede Um pouco mais de alma A vida não para... Duda ficou surpresa quando escutou a primeira estrofe. - É você cantando... – falou toda abobalhada ouvindo a voz da lourinha no som do carro. - Gosto dessa música, estava aprendendo a tocar e a cantar no tempo certo, antes de vim pra cá, Larissa sempre gostou de me ouvir cantando, grave um demo pra ela. Nos finais de semana costumávamos sair pra um restaurante lÁ nossos amigos sempre insistiam pra eu toca. – Isa tinha um brilho no olhar. - Sua voz sempre foi magnífica, temos um piano em casa, você sempre gostou de tocar para abstrair. – disse Duda. Enquanto o tempo acelera e pede pressa... Eu me recuso faço hora e vou na valsa... A vida é tão rara... E quando todo mundo espera a cura do mal... E a loucura figi que isso tudo é normal... Eu finjo ter paciência... O mundo vai girando cada vez mais veloz... A gente espera do mundo o mundo espera de nos... Um pouco mais de paciência... Será que é tempo que lhe falta pra perceber Será que temos esse tempo pra perde E quem quer saber a vida é tão rara... tão rara Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma... Até quando o corpo pede um pouco mais de alma... Eu sei...A vida não para...não parar... Será que é tempo que lhe falta pra perceber Será que temos esse tempo pra perde E quem quer saber a vida é tão rara... tão rara Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma... Até quando o corpo pede um pouco mais de alma... Eu sei...A vida não para...não parar... Não falaram mais nada, foram o resto do caminho escutando algumas músicas que a própria Luiza cantava. - Chegamos! – informou Duda entrando num casarão. Isa não pode deixar de se impressionar com a mansão que a morena vivia. - Sua casa é muito bonita. – disse diante da casa. - Nos mudamos depois que eu engravidei, aqui teríamos mais espaço pras criança, você passou quase 6 meses reformando essa casa, você que a escolheu, a decorou, cada peça nessa propriedade é arte sua. É nossa casa Luiza. Minha casa sua casa. Maria Eduarda conduziu para dentro. A casa era enorme dona de uma decoração impecável, sem perde a simplicidade como era o gosto das duas. João Gabriel que esperava ansioso a chegada da mãe logo correu ao seu encontro. Seguido por sua irmã mais nova que ficou toda feliz ao ver Duda. Isa abraçou o menino em desespero como aguava por aquele abraço. Chorou copiosamente, uma emoção invadiu seu corpo, os dois ficaram longos minutos ali abraçados. Até que a loirinha percebeu um olhar curioso lhe observando. Malu olhava curiosamente para a mulher que abraçou seu irmão. Isa se recompôs enxugou as lágrimas fitando a menina. - Essa aqui é a Maria Luiza. Quando você se perdeu eu estava grávida, nem teve a oportunidade de conhecer sua filha. – Isa abriu um sorriso todo bobo admirando o rostinho da menina nos braços da Duda. - Ela é muito linda. - Filha essa aqui é sua mamãe Isa... A pequena Malu olhava desconfiada para Isa. Suas mãozinhas contornavam o rosto da loirinha, que sentiu uma felicidade indescritível. - Mamãe ixaaa – gritou a menina abrindo aquele sorriso. - Ela tem teu sorriso. – falou Isa abobalhada. A menina se jogou nos braço de Luiza que por pouco não tinha a segurado. - Esta doida filha! – exclamou Duda assustada. – Tem meu gênio também. – informou a morena. Isa abraçou a menina com carinho maravilhada com aquela alegria que estava sentindo diante dos filhos. Malu e João davam a maior atenção, ela ficou horas ali, Malu trouxe todas as suas bonecas chamando a atenção da loura, João tagarelava sem parra Duda morria de ri. Os dois só desgrudaram a noite depois de mostra toda a casa inclusive a casa do cachorro. - Eles são parada. – falou Duda brincando com a hiperatividade dos filhos. - São lindos. Parabéns. - Fico feliz que tenham gostado deles. Vamos jantar aqueles dois devem ter esgotado suas energias. Isa riu. Durante todo jantar o assunto não era outro, ela queria saber tudo a respeitos dos filhos desde seu nascimento até a idade atual. Pediu pra morena lhe mostrar os álbuns de fotos, vídeos caseiros, tudo. Duda se mostrava animada com o interesse da mulher aquilo levou horas e horas na sua companhia até Isa se sentir cansada pediu para dormi. - Esse é seu quarto. – mostrou Duda. - Obrigado Maria Eduarda. - Seja bem vindo amor... O dia tinha sido agitado, sua mente sentia-se cansada, em poucas horas tinha vivo emoções muitos forte, aquela casa lhe traziam sentimentos diferente. O banho foi demorado, o sono não vinha, sua mente repassava cada segundo do seu dia. Enquanto isso Duda caminhava de um lado para outro, estava agitada, uma euforia dentro de si. Ainda não acreditava que a Luiza estivesse de volta. Por tantas noite chorou sua perda. Mas agora ela esta ali ao alcance de suas mãos, mas precisava conter sua ansiedade não podia arrisca em perdê-la mais uma vez. Seu coração não suportaria. Nos dias seguintes, Luiza se sentia mais confortável a sua nova condição, Duda estava sempre por perto. Isa passava o dia inteiro na companhia dos filhos cada dia os amava mais, a Malu a tinha cativado de forma assustadora, um amor incondicional brotou em seu peito mesmo sem achar que fosse capaz. Duda sentia feliz em ver Isa com as crianças, tentou se aproximar, como sentia saudade. Suas noites tinha se tornado cada dia mais difícil, desejava Luiza como nunca. Já Luiza ainda se sentia em dúvida, tentou procurar Larissa inúmeras vezes, mas sem sucesso, Lary preferiu se manter afastada, pois sabia que seria difícil para Duda conquistá-la se ela se mantesse por perto. Ela não se sentia tão triste, pois sabia que estava fazendo o certo, contava não apenas com o apoio da família como também dos amigos que fez na cidade. Amanda, Camila, Bella, Lucas e a própria Heloisa se tornaram muito amigos da Larissa. Diante de tanta recusa da advogada Isa finalmente disse para si mesmo que ia parar de insistir deixaria que as coisas tomassem rumo próprio. Um mês desde que a loira tinha se mudado, Duda resolveu passar um final de semana com ela e os filhos na casa de praia. Na sexta feira pegaram estrada, Isa pediu para ir dirigindo, Duda em indicava o caminho. No outro carro o motorista levava a babá e dois amigos do João Gabriel. Chegaram a casa. Isa adorou-a. Logo teve inúmeros flashes do lugar, principalmente lembranças com a própria Duda, mas preferiu ficar calada. As duas acabaram tento que dormi no mesmo quarto. No meio da noite Duda não se agüentou acabou abraçando a loirinha, que se deixou abraçar, mil sensações passaram pelo seu corpo ao sentir o corpo da morena grudado ao seu, mas controlou-se. Na manhã seguinte todos se arrumam pra ir à praia. O dia teria sido perfeito se Duda tão tivesse armado um escândalo ao ver Isa tirando sua saída de banho. - Você esta doida é? – gritou Duda. Isa a olhou assustada. - O que ouve? – perguntou sem entender. - Esse biquíni escroto que veio. Luiza você é uma mulher casada, mãe de duas crianças, isso são trajes de vir à praia. Isa não agüentou olhou o próprio biquíni não viu nada demais. Suas bochechas coraram ao perceber que algumas pessoas que estavam na barraca ao lado as observavam. - Não tem nada demais meu biquíni a Larissa que me deu. Duda começou a reclamar, a raiva se tornou graça pelo jeito que a morena brigava aquilo soou tão familiar. Pela primeira vez Isa reparou na mulher que brigava com ela, Duda realmente embora tivesse ainda aquele rosto de menina, tinha um corpo de mulher, Isa desceu a vista pelo corpo da morena admirou cada curva, Duda reconheceu aquele olhar. - aba..aba... – falava Malu querendo ir pra água. - Agora não. – falou Isa. A menina começou a chorar. - Peixinho que ir pra água, mamãe Isa leva. Espera só um pouco. Isa não queria mais discutir com a Duda, principalmente porque as pessoas estavam olhando, pegou a pequena Malu na mão, junto com uma bóia caminhou até a água. Malu adorava a praia, Isa gostava de chamá-la de peixinho, as duas brincavam até que a morena foi se aproximando Isa acompanhou, tinha um olhar safado. - Amor trás ela aqui pra eu colocar protetor. – pediu Duda do jeito mais natural possível Isa gostou da forma que foi chamada, mas não comentou. Isa trouxe Malu. Mesmo contra todos os protestos Duda colocou protetor solar na menina que brincava na sua bóia. Depois ficou por trás de Luiza espirrou protetor na palma da mão e levou até as costas da loira, que se contraiu todinha ao senti a mão macia da morena. Duda ao perceber que aquilo tinha causado algum efeito se aproveitou, deslizou a mão pela lateral do corpo da loirinha. Depois se virou para frente, os castanhos se fundiram nos olhos negros, Duda passou protetor delicadamente no rosto dela, deslizando para o ombro, descendo para o colo dos seios, Duda pode ver os pêlinhos da loirinha ficarem eriçados, ousou ainda mais descendo até a barriga, Luiza sentiu um frio na barriga, aquele momento foi interrompido quando Malu jogou água no rosto de Duda. Isa deu uma gargalhada nervosa. Duda voltou à barraca com um sorriso vitorioso, era a primeira vez que tocava a mulher e pode percebeu que ela gostou, pois não houve protesto. O dia corria animado Malu não queria sair da água, Gabriel brincava com os amigos. Duda ficou furiosa quando um grupo de rapazes parou diante de Luiza a chamando de gostosa. Ela só faltou bater neles. Isa por mais que tentasse achava muito engraçado a reação da morena toda vez que ela recebia uma cantada. - Isso é o que dá vir com esse pedaço minúsculo de pano. Podia vir com um maiô, é bem mais elegante. – retrucava Duda enquanto voltavam pra casa. Duda saia do banho quando Isa entrou no quarto. - Desculpe. Duda nunca sentiu vergonha de ficar pelada na frente da mulher. Mas dessa vez ficou diante daquele olhar descarado. Isa viu a tatuagem igual a sua. Duda se vestiu rapidamente. - Podíamos sair à noite, tem um restaurante que você adora. – sugeriu a morena. - Claro. A tarde foi mais tranqüila, Malu tinha se cansado foi dormir cedo, João e os amiguinhos jogavam bola na quadra. Às 8 horas Duda e Isa saíram para jantar, foram num restaurante que a Luiza adorava. A noite foi bastante agradável, Isa não conseguia desviar o olhar da mulher a sua frente, Maria Eduarda ficava totalmente sem jeito. No final da noite ela insistiu que fossem a uma baladinha, Isa topou. Antes tivessem ido para casa, Luiza teve um comportamento inesperado, estavam numa boate da cidade, a loira começou a flertar com a DJ. Duda morreu de ciúme com o descaramento da mulher a noite terminou numa briga daquelas. - Você é muito ciumenta sabia! – falou Isa perdendo a paciência com o escândalo da morena. - Ciumenta! – gritou – Luiza você deu em cima daquela piranha na minha cara e quer que eu reaja como? - Estava apenas conversando com ela. - Não Luiza, pensa que não vi você olhando para o decote dela. E seus olhares insinuantes. Isa deu uma risada que irritou ainda mais Maria Eduarda que estava com toda razão. - Sou sua mulher deveria me respeitar – tinha um tom amargo - Você nem olha pra mim. – gritou Duda. Já chorando. - Você não me interessa Maria Eduarda, será que não percebeu. Se estou aqui é pelos meus filhos! Luiza foi dura em seu comentário, percebeu que tinha ido longe demais, queria magoá-la mesmo sem saber o motivo, tinha conseguido, Duda encarou os olhos negros, aquilo foi como um soco no estômago. Ela chorou diante de Luiza, que na mesma hora arrependeu-se do que disse. Duda saiu a deixando sozinha... Isa começou a chorar também. Sentiu uma coisa estranha dentro de si. Teve inúmeros flashes, pela primeira vez teve uma lembrança nítida dela com a Duda, aquilo a apavorou. Duda saiu sem rumo, parou no primeiro bar que encontrou, bebeu todas, chorou copiosamente. Seu coração doía. Doía mais do que quando pensou que tinha perdido a Luiza. Isa não conseguiu dormir, estava preocupada já eram 4 da madrugada e ela não tinha chegado. Ligou inúmeras vezes para o celular, mas Duda não atendia. Duda chegou na manhã seguinte, sua cara não estava da melhores, pediu para os empregados arrumarem tudo porque iam voltar. Isa nada falou. A viagem de volta não podia ter sido pior. Assim que chegaram em casa, Duda pediu para falar com Luiza. - Não posso impor minha presença a ninguém... – Duda não conseguia conter as lágrimas foi difícil chegar essa decisão, mas pensou em Luiza e queria sua felicidade. – Eu realmente a amo Luiza, você lutou muito para ficar comigo... Mas se seu amor se perdeu, não posso fazer nada... Quero vê-la feliz... Estou sendo egoísta te prendendo a mim... Se acha que a Larissa pode lhe dar o que não estou sendo capaz de lhe dá então vá... Seja feliz, Malu e João sempre vão ser seus filhos... – Duda tinha pesar na voz, mas abriu seu coração, era o melhor a fazer, sabia que dificilmente seguiria sua vida adiante, mas para ver Luiza realmente bem, faria qualquer sacrifício. Duda a deixou sozinha era a única coisa que podia fazer. As palavras de Luiza doeram demais, sentia-se fracassada, não conseguiu resgatar o amor que existia entre as duas e isso a deixava arrasada. Não conseguia ficar em casa estava doendo demais seu coração, precisava de colo, buscou os braços da amiga Amanda. Aquilo teve um efeito estrondoso em Luiza, ela chorou. Chorou como nunca, milhões de coisas passavam em sua cabeça, as lembranças da Duda, seu jeito doce de tentar se aproximar. Tudo aquilo causavam conflitos que a loirinha não conseguia controlar, no fundo sabia que não queria acabar. As horas iam passando, ela se sentia perdida, sufocada, vagava pela casa, cada pedacinho daquele lugar lhe dava uma sensação tão boa. Parou diante o piano, começou a tocar melodias tristes como se quisesse por para fora toda sua tristeza. Tocou durante horas, incansavelmente, tocou músicas que nunca tinha visto as partituras, pelo que ela lembrava. Aquilo era a única coisa que a confortava. Cantou uma música da sua cantora favorita. Lembrou-se de Duda em cada palavras, seu coração chorava. Trajetória Maria Rita Não perca tempo assim contando história Pra que forçar tanto a memória Pra dizer Que a triste hora do fim se faz notória E continuar a trajetória É retroceder Não há no mundo lei que possa condenar Alguém que a um outro alguém deixou de amar Eu já me preparei, parei para pensar E vi que é bem melhor não perguntar Porque é que tem que ser assim Ninguém jamais pôde mudar Recebe menos quem mais tem pra dar E agora queira dar licença, que eu já vou Deixa assim, por favor Não ligue se acaso o meu pranto rolar, tudo bem Me deseje só felicidade, vamos manter a amizade Mas não me queira só por pena Nem me crie mais problemas Nem perca tempo assim contando história.. . As lágrimas invadiam o rosto de Luiza, seu coração acelerou tão forte, permanecia de olhos fechado cantando e tocando, sentiu aquele perfume doce. Duda escutou do jardim aquela melodia, sabia que a loirinha sofria também, entrou em casa a viu no piano, sabia que ela cantava pra ela, sentiu cada letra da música. Sentou-se ao seu lado dela. Isa terminou de toca a última cifra, as duas não se encaravam, ficaram em silêncio por longos minutos. Duda tocou nas mãos tremulas de Luiza, que chorava silenciosamente. - Estou com medo... – falou Luiza baixinho... – Tenho medo disso tudo... – Isa agora encarou os olhos de Duda, que estava cheios de água. – Não sei o que sinto... – confessou. Duda colou sua testa na da Isa. Permaneceu em silêncio, também sentia medo, aquela mulher estava tão diferente do que era, os olhos se encontraram, as respirações das duas se misturavam, Duda precisava sentir-la... - Me dá uma chance. – sussurrou Duda. – Não posso te deixar ir... Te amo tanto minha tarada. Luiza deu um sorriso bobo, aquele adjetivo lhe parecia familiar. A resposta foi o encontro dos lábios, ela fechou os olhos, primeiro o toque dos lábios, as bocam se abriam mutuamente, Duda a beijou com todo seu amor. Um beijo longo, calmo, onde as línguas dançavam numa valsa lenta. Ao sentir aquele beijo uma corrente de adrenalina correu o corpo de Luiza. Não! Não era aquele beijo caloroso, intenso que costumava trocar com Larissa, era diferente, tinha um sabor embriagante que fazia seu corpo vibrar, seu estômago parecia um ice Berg, quando mais sentia mais desejava. Isa experimentou um beijo único. Duda se afastou um pouco precisava de fôlego, mas a loirinha queria mais, voltou a beijá-la. Sempre no mesmo ritmo que a morena conduzia. Depois de trocas de beijos. Duda procurou o os olhos de Luiza. Isa já tinha um brilho diferente agora, passou vê-la com outros olhos, os olhos do coração. - Me dá uma chance... – foi Isa que pediu agora. Duda em meio das lágrimas abriu aquele sorriso que costumava abalar com todas as estruturas da loirinha no passado. - Eu te adoro de paixão... – disse a morena seu coração explodia de felicidade. As duas voltaram a se beijar. Duda foi puxando Isa para o quarto, o quanto desejou aquele momento. Os beijos agora era cada vez mais quentes O corpo de ambas já exigia mais... Porém não era isso que Luiza queria, ela queria apenas contemplar aquele beijo que incendiava seu corpo. As duas dormiram. Duda ao acordar reparou que a mulher não estava na cama. Isa tinha acordado cedo estava com a cabeça cheia, procurou Larissa. Larissa se sentiu feliz em ver que Luiza tinha agora um brilho no olhar, ouviu com entusiasmo tudo que a amiga contou, sabia que não demoraria muito para a médica conquistar o coração da loira de vez. - Eu te amo. – falou Luiza a Larissa. Larissa abriu um sorriso. - Eu também te amo. - Será que fiz a escolha certa? – por um momento duvidou. - Eu te amo Tamy, para mim e para minha família você sempre será a Tamy. Sempre estaremos aqui para apoiá-la e amá-la. Serei não apenas sua amiga mais sua irmã, a amo como pessoa e como o ser humano maravilhoso que é. Ela vai te conquistar, e você sabe disso. Abra seu coração, deixe esse novo sentimento que esta nascendo dentro de você cresça a ame sem medo. Estarei sempre aqui. - Ela é especial, me faz sentir coisas que nunca senti antes, nem com você, me deixa louca só com um simples beijo, isso tudo me assusta Lary. Sinto-me nua diante dela. Larissa deu um sorriso safado. - Nua é, você não disse que não transaram. - Falo no sentido figurado sua boba. – brincou. – ela une todas as coisas. – Isa deu um sorriso apaixonado. - Meu Deus você esta apaixonada... – gritou Larissa. Isa ficou calada, sabia que a morena estava certa, por mais que tentasse afastar Maria Eduarda, suas grosserias eram sempre atendidas com doçura da parte da morena. Jogou suas armas. Deixou-se amar... Isa voltou para casa renovada Larissa esclareceu qualquer dúvida que pudesse sentir. Ontem viveu uma experiência única, não ouve sexo, mas os momentos que passou com Maria Eduarda foram mágicos, seus beijos era os mais deliciosos que já experimentou seus carinhos, sentia-se completa mesmo com tão pouco. - Onde você estava? – perguntou Duda parecia angustiada, pensou que tinha sido abandonada pela loira. - Fui ver a Larissa. Duda fez cara feia já ia brigar, mas Isa a puxou para um beijo. - É tão bom... – disse a loirinha parando o beijo. Duda riu. - Você vai me deixar? – Duda tinha medo na voz. Luiza não respondeu invés disso deu um sorriso safado, foi empurrando a morena de volta ao quarto. Os beijos pareciam intermináveis, Duda se via louca de tanta excitação à loirinha a provocava de todas as formas. - Te amo – sussurrava. Isa sentia seu corpo vibrar, nunca experimentou uma sensação tão prazerosa ao ouvir uma simples frase, os beijos ficavam cada vez mais intensos, Duda podia sentir seu sexo molhado. Isa se afastou um pouco tomando um pouco de fôlego, sem desprender o olhar foi tirando suas próprias roupas deixando a morena extasiada de tanto tesão. Ela permanecia quieta observando as ações da loirinha que parecia se exibir para a mulher a sua frente. Isa ficou apenas de calcinha e sutiã. Sentou-se por trás de Duda a abraçando, a morena sentiu todos seus pêlos se eriçarem. - Gosto do seu cheiro – sussurrava Isa ao mordiscar e beijar a nuca da morena enquanto suas mãos acariciavam os seios delicadamente. - Me faz tua mulher de novo – pedia Duda em meio de tanto desejo. Seu sexo latejava tanto que chegava a doer. - Você é tão linda... Me faz sentir sensações tão boas... Tão intensas... Sua pele... O que você tem para te desejar dessa forma ? Duda virou-se para trás Isa que fitou seus olhos. - Sou o único amor de sua vida... Você pode até não lembrar mais está sentindo... Nunca tive ninguém além de você amor... Luiza sabia que o que acabara de escutar era verdade, o que sentia era muito diferente do que sentia quando estava com a Larissa, existia um algo mais... Algo que nem mesmo ela conseguia explicar. Suas mãos deslizavam por aquele corpo, redescobrindo-o, queria conhecê-la, descobrir todos os seus pontos fracos. Isa precisava possuir aquela mulher, tomo-a em seus braços. Virou-se para frente seus olhos se encontraram, a loirinha queria um encaixe perfeito, seu corpo vibrava ao sentir o corpo daquela mulher, Duda gemeu ao sentir o sexo da lourinha sobre o seu. Isa procurou seus lábios a beijou com urgência, as duas começaram a se movimentar, seus corpos pareciam um, os movimentos foram ficando cada vez mais forte, suas respirações se misturavam os gemidos tomaram conta do quarto não demorou muito as duas entraram num orgasmo intenso. Ambas ficaram em silêncio. Duda fazia carinho nos cabelos da lourinha. - Foi tão bom... – falou Luiza encarando a morena. - Te adoro de paixão... - Minha abelhinha... Isa pode sentir o coração de Duda bater mais forte, não entendia porque falara aquilo mais sabia que devia significar alguma coisa pra ela. Duda foi ao êxtase ao ouvi chamá-la de abelhinha, Isa sempre a chamava assim como terminavam de fazer amor. Não pode conter as lágrimas que já caiam em sua face. Isa a olhava, não sabia o que dizer ao invés das palavras a beijou, um beijo terno, logo seus corpos se incendiaram, automaticamente Isa foi descendo seus lábios queria explorar ao máximo aquele corpo. Duda sentiu sua pele queimar, Isa foi descendo para seus seios, lambei e mordiscou a morena gemia baixinho, a lourinha foi se abaixando tinha outra sede, não tardou, abocanhou o sexo de Duda com gula, chupo-a com vontade, a morena explodia de tanto tesão, não demorou muito pra chegar ao êxtase mais uma vez. Ela puxou a loirinha para cima queria beijá-la. Logo após um beijo caloroso ela também queria, sentia saudade, queria voltar a senti o gosto da mulher que tanto amava, empurrou Isa trocando de posição com ela. - Sinto tanta saudade... – falou Duda beijando a loura enquanto suas mãos arranhavam a barriga da loura. Isa arranhava suas costas. – Quero te chupar amor... Duda não perdeu tempo, foi beijando e lambendo todo corpo da loira, acariciou seus seios, lambeu e mordei o biquinho rosado da lourinha que mordia os lábios estava ficando louca, Duda foi descendo com a ponta da língua chegando a seu umbigo, Isa implorava para que ela desça mais. Duda olhou pra mulher e deu um sorriso safado, foi até o ouvido da lourinha sussurrando algumas coisas obscenas, ela tinha uma vantagem sabia do que a mulher gostava de ouvir. Isa se via louca. Duda a penetrou devagarzinho, Isa começou a rebolar. A morena foi aumentando o ritmo sempre que sentia que ela estava preste a gozar parava. - Não faz assim guria... – falava com a voz rouca. Duda resolveu acabar com aquele sofrimento prazeroso, começou a penetrar ora forte ora fraco, beijou seu sexo, pode sentir seu odor, sua língua foi entrando tímida, Isa cravava as unhas na própria coxa, Duda começou a lamber de baixo pra cima podia senti aquele gosto. - Gostosooo... – gemia Luiza. Duda não agüentou começou a chupá-la com vontade, penetrava sua língua o máximo que podia, Isa gemia cada vez mais alto, a morena começou a penetrá-la com os dedos, chupava seu ponto mais sensível, aumentou o ritmo logo sentiu aquele espasmo, Luiza gozou intensamente. Duda se embriagava com o gosto daquela mulher. Depois foi escalando aquele corpo. - Abelhinha... – falou Isa rindo toda boba... Duda ficou toda boba... - Te amooooo... – repetiu inúmeras vezes beijando o rosto da loirinha que morria de ri. As duas passaram a manhã inteira naquele chamego. Depois desse dia muitas coisas mudaram. Luiza pela primeira vez desde que tinha saído do coma se sentia completa, a convivência com as crianças e com a Duda se tornou um remédio cicatrizante para seu interior. Passou a viver com Duda não como estranha e sim como sua esposa. A morena não podia esta mais feliz, aos poucos tinha conseguido conquista a confiança de Luiza, assim como seu carinho e sua admiração, não demoraria chegar ao seu coração. Passou-se um ano Duda e sua família entendeu que teriam que conviver com a Tamires/Luiza, ela nunca mais voltaria ser quem era ninguém podia dizer se sua memória fosse voltar ou não. Dr. Brito fez tudo que foi possível, o tratamento curou suas dores, mas não deu clareza a seu passado, apenas o tempo poderia devolver a luz do seu passado. Para Luiza aquilo já não importava, aprendeu a construir sua historia, agora não lhe parecia pesado nas costas, podia conviver com isso, assim como ensinou as pessoas que a amava a conviver também. Sua relação com a Larissa muito se solidificou, teria uma dívida eterna com aquela mulher e sua família, eles lhe deram um lar, onde não havia nada, lhe ensinaram a ter esperança. Quando já havia perdido. Luiza fazia questão de visitá-los de 15 em 15 dias, com o tempo Duda e as crianças criaram um vinculo de afeto e de respeito aquelas pessoas. Dona Laura e seu Augusto tinha não só ganhado uma filha mais também dois netos. A lourinha se manteve presente num trecho muito difícil para Larissa. O julgamento do Guilherme foi penoso, Lary sentiu muito a condenação do homem que ainda o amava. Naquele jogo de acusações e defesa no final a condenação. Guilherme foi condenado pelo acidente causado a Luiza, pegou 5 anos de reclusão, sua carreira tinha sido destruída por um simples descuido no volante. Mas o destino é implacável o pior ainda estava por vim. A justiça pode até demorar mais um dia ela vem, em breve seria Larissa do outro lado do tribunal, ele responderia pelas agressões e ameaças a sua ex-mulher. Por pouco aquela guerreira não fraquejou, sofria, porque apensar de tudo ainda o amava. Sabia que não conseguiria esquecê-lo ele foi de suma importância em sua vida. Mas Larissa não olharia para trás tinha feito uma escolha, tinha o apoio da família e de sua amiga irmã. Sua vida profissional não poderia esta melhor, canalizou todas as suas energias em seu objetivo, iria passa no concurso, seria uma promotora como sempre foi seu sonho. Amanda e Camila esta numa nova fase de suas vidas, as duas amadureceram e aprendeu juntas, hoje Camila cogitava a possibilidade de um segundo filho como era desejo da sua mulher. Apesar de nova sentia uma grande vontade de engravidar. Amava muito a Amanda e sabia que as duas estavam preparadas pra ter outro filho, bastava Lucas aceitar. No final das contas estavam todos felizes. A vida gosta de pregar peças, quando tudo parece tranqüilo o destino tende a injetar uma dose de adrenalina em nossas veias mudando o rumo de nossa historia. Mas a vida é isso! Apesar de sua beleza carrega em si seus inúmeros infortúnios, so os forte conseguem passa por ela e realmente viver. Luiza e Duda mostraram isso, tinham uma vida perfeita aos olhos de todos, mais uma casualidade mudo o curso de sua historias. Mas como diz uma diva que sempre admirei “as coisas só acontecem quando tem que acontecer”. É difícil chegar ao fim. Mas não é ao fim que chegarei colocarei apensa mais uma vírgula. Afinal não se vivem felizes para sempre. - Te adoro de paixão.... - Sussurrou Isa enquanto a mulher dormia. Duda apenas sorriu, era tudo que seu coração precisava ouvir. Sua perseverança conquistou o que antes parecia impossível... Para ela cada dia é uma nova reconquista... Reconquistaria o amor de sua vida quantas vezes fossem necessárias... Quando o amor é verdadeiro qualquer espera vale apena... Noite de sábado a casa estava agitada, amigos e familiares reunidos, era casamento de Heloisa finalmente ela resolveu tocar a vida, estava linda, apaixonada no altar dizendo sim para o homem que a conquistou. Rodeada de todos os filhos, netos e amigos. Luiza sentia-se imensamente feliz, uma alegria única. - E ai Larissa quando será sua vez, fiquei sabendo que Dr. Gustavo anda correndo atrás de você. – brincou Camila. - Nem tão cedo, estou feliz sozinha! – disse a morena. - Que desperdicio. – falou Andre irmão de Amanda que tinha passado a noite inteira jogando charme para advogada. - Luiza olhou pra amiga. - Não acha que tá bom de arrumar um namorado! - Gente porque ninguém acredita. Sabia que não é preciso esta com alguém para ser feliz. – disse a morena. – Estou feliz solteira e pretendo ficar assim por algum tempo. - Hum quer dizer que tenho chance? – falou André. Olhando intensamente pro olhos de Larissa. A morena simplesmente sorriu. Duda e Luiza esbanjavam sua paixão. A loura tinha queria fazer uma surpresa, justamente naquela data fazia um ano desde casou-se novamente com a Maria Eduarda. Ela fez sinal para Camila. - É agora? – perguntou Camila baixinho. Isa fez que sim, deu um selinho na mulher e pediu licença. Duda acompanhou os movimentos da mulher. Camila e Luiza se dirigiram a orquestra que tocava na festa. Testou o microfone chamou a atenção de todos. - Boa noite! Queria pedi um pouco da atenção de vocês. Todos se voltaram para o palco. O grupo de amigos se levantou e se aglomeraram em frente sem entender nada. Camila sentou-se ao piano. - Hoje é uma noite especial, não so para minha mãe como para mim também. – disse Isa sua voz saia forte. Duda olhou sem entender nada. – Como vocês sabem a mulher que esta aqui hoje não é a mesma que vocês devem ter conhecido um dia. Não conheço a metade das pessoas aqui presente, mas sei que vocês são pessoas importantes para mim, e é em meio de vocês que queria compartilhar minha felicidade, hoje sou uma mulher feliz, tive a sorte de ter pessoas que hoje são minhas famílias. Queria agradecer aqueles que me acolheu, que me cuidou, me deu comida, mas a cima de tudo me amou sem medo. Sou grata a essa família que tanto amo – sua voz esta meio embargada olhava pra Larissa e seus pais com carinho os amavam. - Também queria agradece a família maravilhosa que possuo. Deus tem sido generoso comigo. O agradeço todos os dias. – agora ela olhou diretamente para Duda - Hoje faz um ano minha abelhinha, um ano... Você não desistiu de mim... Mesmo diante de todas minhas grosserias, mesmo depois de todas as minhas rejeições, você não desistiu de mim... - Nunca desistira Isa... Te reconquistaria quantas vezes fossem preciso. – falou Duda chorosa. - Hoje não posso exercer a profissão que escolhi. Mas posso fazer aquilo que amo... Queria em meio dessa canção expressa tudo que sinto... Queria que todos soubessem. Isa olhou pra Duda, Camila começou a tocar... Eu preciso dizer que te amo CAZUZA Quando a gente conversa Contando casos, besteiras Tanta coisa em comum Deixando escapar segredos E eu não sei que hora dizer Me dá um medo, que medo Eu preciso dizer que te amo Te ganhar ou perder sem engano Eu preciso dizer que te amo Tanto E até o tempo passa arrastado Só pra eu ficar ao teu lado Você me chora dores de outro amor Se abre e acaba comigo E nessa novela eu não quero Ser teu amigo(que amigo...) É que eu preciso dizer que eu te amo Te ganhar ou perder sem engano Eu preciso dizer que eu te amo, tanto Eu já nem sei se eu tô misturando Eu perco o sono Lembrando em cada riso teu Qualquer bandeira Fechando e abrindo a geladeira A noite inteira Eu preciso dizer que te amo Te ganhar ou perder sem engano Eu preciso dizer que te amo, tanto Duda chorou diante da declaração de amor da mulher... Isa contou para ela, gritou aos quatros canto seu amor pela aquela menina mulher... Nada era preciso mais dizer. A vida das duas seguiu entre alegrias e infortúnios, mas o amor de ambas era a força que tiravam para passar por todas as dificuldades que surgissem. Epílogo 4 anos antes.... Noite se sexta-feira.... ] - Luiza, não é aconselhado você pega estrada agora, olhe lá fora. - Dirijo com cuidado, Duda esta me esperando, já ligou diversa vezes chorando. Prometi que assim que acabasse o congresso eu voltaria para casa imediatamente. - Sim, mais é arriscado, você não imagina como a BR deve esta perigosa nesse temporal. Com certeza a Maria Eduarda vai entender. – Andréia tentava converse-la a todo custo. - Não, vou embora agora enquanto é cedo, Duda anda muito estressada, tenho medo que aconteça alguma coisa com ela e com o bebê. Esta muito carente chora noite e dia, a senhora sabe... - Cuidado, Dirija com prudência. - Não se preocupe agente se ver na clinica. Luiza se despediu de Andréia e saiu, mesmo com aquela chuva pegou estrada. Dirigia tranquilamente escutando suas músicas seu celular tocava sem parar. - Amor eu já estou chegando... – disse mais a ligação tinha cortado. Muitos relâmpagos, a chuva ficava cada vez mais forte Luiza sentia-se muito casada, tinha tido uma semana muito cheia, mais foi bastante proveitosa, lembrou-se da mulher e do filho, como sentia saudade, tentou ligar mais não tinha sinal, seu coração pedia pra ouvir a voz da mulher que tanto amava. Duas horas se passaram, Luiza se esforçava para enxergar alguma coisa, acendeu a luz interna do carro, viu um facho de luz no meio da pista ao longe, diminuiu a velocidade, a medida que foi se aproximando via com mais clareza, seus olhos avistaram uma mulher, gritando no meio da chuva, fazendo sinal. Parecia desesperada, logo adiante tinha um corpo deitado no chão. Luiza ágio de forma irracional, seus instintos médicos falaram mais alto do que sua razão, não avaliou as circunstâncias, encostou o carro, a mulher gritava no vidro, estava chorando, Isa percebeu que suas roupas estavam manchadas de sangue, logo deduziu que houvera um acidente ali. Desceu do carro imediatamente. - Meu marido! Tá machucado. - O que houve? – indagou Luiza - Caímos da moto, tem muito sangue! – falava a mulher, chorando. - Sou médica! - Pelo amor de Deus me ajude!!! – pedia a mulher desesperada puxando Isa até o corpo do homem. - Claro, claro. Luiza agiu ingenuamente, caminhou até o homem logo viu uma poça vermelha provavelmente sangue, se agachou até o corpo, tentou tirar o capacete do homem. Houve uma surpresa. - Calminha sua vadia. O homem puxou uma arma de seu casaco, a mulher encostou um revolver no pescoço de Isa. A cena parecia surreal, Luiza ficou paralisada não acreditou no que estava acontecendo, o homem se levantou e tirou o capacete, a mulher puxou Isa pelos cabelos a obrigando se levantar. - Quietinha. – disse a mulher. Isa encarou nos olhos. Aquelas verdes esmeraldas lhe deram uma onda de pavor. O homem correu até o carro, enquanto a mulher tentava arrancar o anel e aliança de Luiza. - E esse cordão. Isa segurou o cordão, não deixaria que ela o roubasse, tinha grande estima por aquela jóia, tinha ganhado da mulher quando completaram 1 ano de casamento. Não! – gritou Isa. A mulher ficou furiosa arrancou o cordão de Luiza que foi para cima dela, as duas brigaram feio até que ouve um eco. - Sara vamos! – gritou o homem. A mulher saiu levando as jóias. O carro saiu em disparada. Luiza olhou para um lado e para o outro, no início não sentia nada. Foi caminhando até sentir uma forte dor perto do peito, tateou o próprio corpo suas mãos estavam manchadas de sangue, tinha levado um tiro. Os poucos carros que passavam não responderam ao seu sinal, caminhou por horas no breu... Sem enxergar nada a sua frente, no meio daquela chuva. Sangrava muito logo foi perdendo as forças, perambulou pela BR até ver o clarão... Os ladrões usaram o carro de Luiza para fazer um assalto num posto de gasolina não ocorreu o que eles planejaram, houve uma perseguição policial. - Esses filhos da puta! – gritava o homem enquanto atirava nos carros logo atrás. A mulher conseguiu desviar da polícia pegando uma estrada velha que dava acesso a barragem, no nervosismo acabou perdendo o controle caindo no barranco. O carro acabou se incendiando. O carro so foi encontrado dias depois por um pedestre que caminhava naquela área, quando a polícia rodoviária chegou encontraram apenas dois corpos, o do homem ainda dava para ver seu rosto, mais o dá mulher por ironia do destino estava irreconhecível. - Encontramos isso no local. – o policial entregou a corrente a Antony. Antony logo reconheceu, era herança de família Duda havia herdado da avó que tanto a amava, ela nunca tinha tirado do pescoço, quando fez um ano de casada com Luiza, queria lhe dá algo que tivesse uma real importância para ela, lhe entregou a correntinha. Antony não agüentou ver o corpo, estava muito feio, mas no dedo da mulher viu uma aliança, as tirou tinha escrito Duda e Isa. Um desespero possuiu sua alma, como contaria tamanha fatalidade a sua filha. Não queria prolongar aquele sofrimento, não queria que fizessem teste de DNA, para ele a vida tinha tirado o amor de sua filha, que sofreria muito. Usou de toda sua influência para que aquilo se acabasse o mais rápido possível. O corpo foi transferido para Recife o assunto encerrado. E todos choraram a dor de um engano. Foi no início que chegamos ao fim....

19 comentários:

  1. Simplesmente perfeita, já está marcada pra mim como uma das melhores histórias que já li. Feliz por tudo ter terminado como esperei mas triste por ter terminado kk.
    Carine

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  2. Li tão desesperada que nem percebi que no titulo indicava o final só percebi que era no final mesmo k.
    Carine

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  3. muuuito perfeita essa historia..
    pena que acabou :( bubu'
    juulia

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  4. poxa triste por ter terminado queria bis, perfeita realmente entro na minha lista de melhore histórias qua já lir! Uma ideia ora jente rever Duda Luiza e Amanda e Camila e agora Larrisa ner, nunca vir a Luiza com uma crise de ciumes da Duda que tal fazer um momento desse pra jente? na verdade não aceito que tenha acabado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk o pq tudo que er bom acaba kkkkkkkkkk mais vlw mesmo parabéns a autora sua historia e foda. Jéssica

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  5. Gente, é muita continuação para o meu "pobre" coraçãozinho...

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  6. Naooo pode acabar! Oq vai ser da minha vida agr? Ahh nao queria a Larissa com o Guilerme .-.

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  7. CONCORDO COM O ANONIMO NAOOOOOOOOOOO PODE ACABAR NAO,EU MORRO SEM ESSA HISTORIA QUE É CONCERTEZA A MELHOR HISTORIA QUE JA LI EM TODA A VIDA PARABENS lUH VC É UMA OTIMA ESCRITORA COMPRO SEU LIVRO SIM rsrsrs AHH EU QUERIA UMA HISTORIA SO DA CAMILA E DA AMANDA EU DEI MUITAS RISADAS COM ESSAS DUAS.BOM VOU ACOMPANHAR SIM A HISTORIA DA LARISSA MAS ELA NAO PODE FICAR COM O GUILHERME AHHHH ELA NAO PODE FICAR COM HOMEN NENHUM HAHAHA;;;; É QUE MEU CORAÇÃO É LESBICO SABE kkkk ELA TEM QUE FICAR COM UMA MULHER AI SIM VAI SER PERFEITO AINDA MAIS SENDO ESCRITO POR VC LUH QUE VIROU MINHA ESCRITORA PREFERIDA *--*
    EU AMEI ESSA HISTORIA APESAR DE ESTAR TRISTE POR SER O FINAL :(
    BOM ATE A PROXIMA.
    BJOOO.

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  8. Perfeito ameii cada parte qe li de MINHA DOCE PROSTITUTA é SEI QUE É VOCE.. Parabéns por tamanha imaginação sentirei falta da safada da amanda, ciumenta da duda, é das duas lindas irmã camila é luiza.. Jubiiliz

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  9. Gente mas quem é o cara lá que chamou a pobre da Luiza de vadia?????? Chocada

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  10. NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO ACEITO QUE ACABOU
    Dahmer.

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  11. Naaaaaaaaaaao pode ter acabado!

    Vanny

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  12. Essa semana vai ao ar a terceira e última parte ;)

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  13. essa é a 5a vez que leio essa história, sempre me emociono.
    certamente é a mais linda que já li.

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  14. nao entendi o fim quer dizer que a luiza acabou dando como morta de novo e isso ? ou ela morreu mesmo com o tiro to boiando

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  15. nao entendi o fim quer dizer que a luiza acabou dando como morta de novo e isso ? ou ela morreu mesmo com o tiro to boiando

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