quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Sei que é você XII



NATAL

 Dois dias antes sábado.

             Depois do carnatal as coisas se agitaram na casa dos Coutos, Tamires passou a ter pesadelos constantes, sua hemorragia se agravava mesmo assim não queria se consultar com esse tal médico, seu coração estava inquieto so em pensar em ir nessa cidade algo dentro dela a angustiava. Larissa estava irredutível estava decidida levá-la a esse especialista, no sábado à noite, ambas se despediram dos pais Tamires estava muito chateada com a Larissa foi o caminho inteiro calada.

   - Vai continuar até quando sem falar comigo? – perguntou enquanto dirigia. Tamires permanecia muda. – Amorrrr!!! – falou num tom mais alto.
  
Não teve jeito Tamires virou o rosto como uma menina birrenta. Chegaram a Recife quase 22h00min, ficaram na casa de uns parentes de Larissa. As duas foram muito bem recebidas. No domingo depois do almoço Larissa e Tamires saem com Gabriela e o namorado vão da uma volta na cidade. Foram pro recife antigo. Tamires se sentia muito estranha ao caminhar nas ruas daquela cidade os prédios o monumentos históricos pareciam familiares, seus olhos ficaram maravilhado quando pararam um grupo que tocava maracatu.

   - Tudo bem?- indagou Larissa.
   - Sinto como já conhecesse isso aqui, esse som. – Tamires abriu um largo sorriso. – Como é bonita essa cultura.

Larissa também sorriu abraçou Tamires de lado que lhe roubou um beijo deixando a morena envergonhada na frente da prima.

   - Vamos pro paço alfândega tem uns barzinhos muito bons por lá. – chamou o namorado de Gabriela.

            A tarde estava sendo muito agradável, o grupo conversava sobre os mais diversos assuntos, Gabriela que também era advogada tentava convencer a prima a vim morar na cidade. Já era noite quando resolveram voltar pra casa, Tamires estava com dor de cabeça tinha tido um dia e tanto aquele lugar lhe trazia uma sensação estranha sua mente se sentia cansada, Larissa achou mais aconselhável voltar pra casa. Gabriela e o namorado deixaram as duas perto de casa.

   - Vamos dá uma caminhada no calçadão pediu Tamires.

            Tamires e Larissa esperavam o sinal fechar para passar para orla. De repente Tamy capturou um olhar familiar, a mulher arregalou os olhos diante dela. Larissa a puxou ela mão e as duas traves saram.

Duda ficou transtornada mais uma vez a viu tentou a todo custo passa para outra faixa para encostar o carro.
   - Que diabos esta fazendo? – perguntou Camila.
   - É ela, é ela! – gritou Duda.

   Quando finalmente conseguiu estacionar Duda saiu do carro alvoroçada, Camila a egura pelo braço.

   - O que esta acontecendo?
   - Eu vi a mulher, eu vi a Luiza tenho certeza. - Eu não sei mais o que pensar... – falou chorando. – Ela é real, tem que ser real...

            Camila não sabia o que pensar seu coração ficou em disparada mesmo contra sua razão não conseguia não acreditar em Duda, saiu também do carro e puxou Duda pelo braço.

   - Vamos atrás dessa mulher.

            Duda e Camila saíram correndo pela orla atrás da mulher, mas não conseguiam encontrá-la, sentaram num quiosque uma hora depois se sentiam frustradas pediram uma bebida. O que parecia impossível aconteceu. Camila ficou em choque.

   - Eu não disse... – mumurrou levantando da cadeira.

            Camila e Duda correram até o meio fio o homem do quiosque pensou que elas iam lhe dá um calote foi trás das duas, houve um bate boca, na raiva e o medo de perder a mulher de vista Camila jogou sua carteira no rosto do homem. O fluxo de carro era grande quando conseguiram atravessar seus olhos não conseguiam mais avistá-las. A duas se entregou ao desespero. Camila voltou ao quiosque irada tentou agredir o homem por tela segurado, o culpando por perdido ela de vista.
As duas pegaram o carro e ficaram dirigindo pelas redondezas mais não voltaram a encontrá-la. Duda e Camila chegaram à clínica alvoroçada, Amanda acabou achando que as duas estavam ficando louca.

   - Chega! – gritou Amanda. – Luiza morreu.
   - Nós a vimos! – gritou Camila muito alterada.

Amanda não deu ouvido as duas pediu pra elas fossem para casa antes que acabasse internando as por loucura.
Duda e Camila passaram a noite rodando o local, mas não voltaram a ver-la.

O telefone não parava de tocar. No dia seguinte.

   - Alô - disse Duda sonolenta.
   - Quero você aqui em 10 minutos. – falou Andréia.
   - Não vou...
   - Dra. Lins em 10 minutos. – falou Andréia, Duda levantou em sobressalto conhecia aquele tom, sabia que provavelmente Amanda tinha contado a mãe. Tomou banho rapidamente e foi pro hospital. Ainda eram 07h40min Duda foi direto a sala da tia, para sua surpresa ela não falou do ocorrido pediu pra ela cobrir a emergência.

            Duda trabalhava inquieta ligou para Camila algumas vezes, conversaram as duas sabiam o que tinham visto estavam disposta a procurar sozinhas.

            Tamires teve uma noite terrível, no dia anterior pediu pra fazer uma caminhada na praia aquilo sempre a tranqüilizaram, aquilo a ajudou a relaxa. Larissa também se sentia muito apreensiva. As duas conversaram bastante no final Tamires percebeu que sua mulher so queria ajudá-la.

   - Te adoro de paixão... – disse Tamires a Larissa.
   - Também gosto muito de você. – Larissa puxou Tamires para um beijo, as duas ficaram um tempo se curtindo na praia aproveitou que a lua estava linda, depois voltaram pra casa. Na manhã seguinte as duas se arrumaram pra ir à consulta. Tamires estava muito nervosa assim que chegou ao hospital ela sentiu uma coisa estranha, uns fleshs surgiram.

   - Eu já estive aqui... – Tamires sentiu uma forte dor, Larissa a conduziu para dentro, sentaram na sala de espera. Aos poucos as coisas foram se acalmando.
   - Esta se sentindo melhor?
   - Já estive aqui Larissa, já estive aqui... – dizia com absoluta certeza.
   - Calma. – Larissa pegou um copo com água pra Tamires, ela se acalmou. Depois as duas foram até a recepção.
   - Bom dia tenho uma consulta com Dr. Luan Bernardo Souza Brito.
A mulher consultor o computador.
   - Pois não senhora, seu consultório é no segundo andar.

            Tamires e Larissa pegaram o elevador, chegando lá foram conduzidas ao consultório de Dr. Brito.

   - Bom dia! – cumprimentou o homem sorridente.
   - Bom dia! – responderam. – Dr. Raul, ele nos indicou o senhor queria agradece por ter nos encaixado em sua agenda.
   - Tenho uma grande estima por Dr. Raul um pedido dele é irrecusável. Sente-se.

            Tamires olhava pro médico desconfiada seus olhos observava aquele consultório. Larissa conversava com o médico.

   - Sra. Tamires – posso examiná-la.
   - Os resultados são sempre inconclusiveis. – respondeu seca.
   - Tamy. – pediu Larissa.
   - Tudo bem.

            O homem fez inúmeras perguntas a Tamires, depois a examinou, pediu que ela fizesse alguns outros exames chamou sua assistente para levá-la. Como a vida pode vencer a morte em tão poucos segundos. Duda estava vendo uns pacientes quando e bipada por Dr. Brito, lembro da paciente há essa hora estaria em sua sala. Caminhou-se até o segundo andar. Seu coração disparava não entendia porque bateu na porta e ouviu o homem mandar a entrar, no início avistou uma mulher morena de cabelos curtos, era de sua altura, tinha um corpo atraente. A outra mulher permanecia de costas.

   - Bom dia! – falou Duda. Agora seus olhos avistaram um fantasma.

            Aquela voz soou familiar para Tamires virou-se pra trás encarou aqueles olhos castanhos que apreciam perplexo ao vê-la. Duda sentiu as pernas tremeram. Estava em estado de choque. Tamires a encarava sem piscar seu olhar estava perdido.

   - Essa é a Dra. Lins. – apresentou o homem – Dra. Lins leve a Sra. Couto pra sala de ressonância.  

            Duda então saiu do choque se pensar correu até a mulher e a abraçou com força dizendo coisas sem nexo, todas ali na sala não entendia. Duda abraçava Tamires com muita força, a mesma tentava se soltar estava ficando assustada Duda chorava descontroladamente.

   - Me solta... – tentava se soltar.
   - Eu sabia que era você eu sabia... – repetia.

            Diante daquilo Dr. Brito, Larissa e Tamires ficaram sem reação Tamires empurrou Duda com força.

   - Quem é você? – perguntou ido pra trás de Larissa como um bicho acuado.
   - Luiza... Luiza... – Duda não conseguia dizer nada.
Larissa se aproximou de Duda que estava muito alterada.
   - Você a conhece?
   - Claro que eu a conheço ela é minha esposa. – as palavras de Duda caíram como uma bomba atômica em cima de Larissa e Tamires e olharam uma pra outras incrédulas.
   - Eu não a conheço. – falou Tamires, segura.
   - Luiza.
   - Meu nome é Tamires. – gritou Tamires que começou a ter um comportamento agressivo. – Não chegue perto de mim.
   - Amor sou eu...
   - Não lhe conheço. – Tamires começou a ter muitas dores Larissa ficou com medo sabia o que isso significava, abraçou-a ela gritava de dor começou a ter uma convulsão, os fluxos aumentaram Tamires gritava de dor. Dr. Brito aproximou para ajudá-la.
   - Não cheguem perto de mim. – gritou Tamires que começou a chorar.
   - Luiza. – Duda continuava a insisti ao perceber que aquilo estava prejudicando a paciente Dr. Brito mandou-a sair mais ela não queria. Larissa saiu puxando Duda para fora da sala, Tamires desmaiou. Dr. Brito a conduziu. Pro quarto.

            Duda ficou histérica, Larissa se sentia perdida não entendia nada estava muito preocupada com a Tamy que tinha sido levada por Dr. Brito. Uma mulher alta, morena de meia idade apareceu.

   - Luiza esta aqui, Luiza esta aqui...

Larissa olhava para Duda que de repente olhou pra ela com fúria.

   - Porque você agarrou minha mulher? – Duda agia de forma irracional.
   - Ela é minha companheira. – disse Larissa.

Ao ouvir aquilo Duda foi pra cima da mulher queria batê-la Larissa estava pasmada com aquela situação Andréia conteve a afilhada. Saiu rebocando Duda.

   - Ela esta aqui! – insistia enquanto Andréia aplicada um calmante.
   - Já chega! – gritou. Todos olharam pra Andréia. – Se você não se acalmar vou ter que expulsa-la daqui. – falou sério.

Duda foi se controlando caindo em choro, abraçando a tia.

  - Ela esta aqui.
   - A paciente Tamires Couto esta aqui. Não Dra. Luiza Torres Lafaiete. – falou Andréia.
   - Se não acredita veja com seus próprios olhos.

            Andréia olhou Duda resolveu se certificar, Duda foi atrás da tia. Larissa estava chorando não conseguia entender nada caminhava de um lado pro outro se corpo estava tremulo. Andréia se aproximou dela. Duda parou logo atrás.

   - Maria Eduarda! Não chegue perto dessa senhora. – ordenou Andréia. Duda olhou pra Larissa de forma desafiadora. – Sou Dra. Andréia Queiroz diretora desse hospital.
   - Se alguma coisa acontecer a minha esposa vou processá-los. – Larissa falou num tom ameaçador. Duda ficou irritada ao ouvi-la tomou a frente da tia e disse.
   - Luiza é minha esposa, minha – gritou. Andréia a puxou pelo braço.
   - Quem são vocês, que hospital é esse?
   - Desculpe senhora?
   - Larissa Couto.
   - Desculpe Sra. Couto houve algum engano aqui peço desculpa pelo comportamento da Dra. Lins ela não se encontra bem.
   - estou ótima. Luiza está viva.
   - Quem é essa Luiza? – gritou Larissa perdendo a paciência.

Andréia não conseguia conter Duda.

   - Minha mulher. – disse Duda. – A mulher que você roubou sua ladra.
   - Escute aqui senhora olhe os termos que se refere a mim se não quiser ter um processo nas costa. – agora se dirigiu a Andréia mudando de tom - Será que a senhora pode me explicar so quero saber se a Tamy esta bem.

            Duda percebeu que aquela mulher realmente estava preocupada com a Tamires, naquele alvoroço todo tinha esquecido o estado de saúde da mulher, Andréia disse que iria ver, proibiu de Duda ir atrás dela. Ao chegar ao quarto Andréia quase cai pra trás seus olhos não acreditavam no que via de fato era a Luiza ou pelo menos alguém assustadoramente idêntico a ela.

   - Esta estável agora. – disse Dr. Brito fazendo umas anotações em seu prontuário.
   - Não pode ser. – Andréia se aproximou de Tamires olhou atentamente seu rosto, Tamires abria os olhos.
   - Quem é a senhora? Cadê a Larissa? Quem são vocês?
   - Meu deus! – mumurrou Andréia. – Não pode ser!
   - Cadê a Larissa? Cadê?
   - Calma Sra. Couto vou manda chamá-la.

Dr. Brito e Andréia saíram da sala.

   - O que esta acontecendo? – perguntou o homem.
   - Luan não lembra? Aquela mulher, Luiza. Dra. Lafaiete. –

O homem agora que caiu em si lembrou-se de Dra. Lafaiete, voltou ao quarto olhou atentamente pro rosto de Tamires, saiu do quarto boquiaberto. Tanto ele quando Andréia parecia incrédulos.

   - Pensei que a Duda estivesse ficando louca.
   - Calma Andréia, essa senhora foi encaminhada por meu amigo Dr. Raul.

Andréia e Dr. Brito voltaram à sala de espera, Duda correu até eles Larissa se levantou. Andréia estava mais branca do que papel.

   - Como ela está? – perguntou Larissa apreensiva.
   - Esta bem.
   - Precisamos falar com você. – disse Andréia.
   - Quero vê-la - ignorou o pedido da médica.
   - Não chegue perto da minha mulher sua ladra de esposa. – vociferou Duda.
Larissa encarou aqueles olhos sem medo.
   - Não sei quem são vocês, não sei quem é essa Luiza, se vocês não me deixarem ver a Tamires agora vou chama as autoridades e abri um processo contra esse hospital. – disse pausadamente.
   - Senhora. – Andréia. Aproximou. – Desculpe venha.

Andréia conduziu Larissa a onde Tamires estava, Dr. Brito segurou Duda que ficou revoltada. Quando os olhos da Tamires avistaram Larissa ela caiu no choro Andréia observava a cena.

   - Me tira daqui amorr.... Me tira daqui – implorava.
Larissa a abraçava com carinho.
   - Vou tirar... Calma estou aqui, estou aqui.

            O hospital ficou numa agitação daquela, os boatos de uma Luiza viva correram no hospital de repente Camila, Amanda, Heloisa apareceram todos não conseguiam crer. Larissa proibiu a presença de qualquer pessoa que não fosse Dr. Brito e Dra. Andréia naquele quarto. Todos estavam angustiados. Duda estava em desespero. Larissa sentia muito confusa diante daquilo tudo. Sentia muito medo pela Tamires que parecia um bichinho amedrontado.
Assim que ela saiu do quarto encontrou com uma mulher morena alta, vestida de médica, em seu jaleco dizia Dra. Amanda Queiroz. Larissa olhou curiosa para mulher.

   - Boa noite meu nome é Dra. Amanda Queiroz. – estendeu a mão.
   - Não chegue perto desse quarto.
Amanda deu um sorriso.
   - Calma, sei que você deve esta assustada queria conversar com você.
   - Não vou deixá-la sozinha.
   - Não se preocupe dou minha palavra que ninguém entrará nesse quarto. Venha comigo.

   Quando Larissa ia seguir atrás de Amanda ela escuta os gritos da Tamy, as duas entram no quarto. Amanda consegue conter sua surpresa.

   - Meu Deus! – diz Amanda.

   Amanda consegue contorna a situação e estabilizar a paciente.

   - Ela vai dormi. Apliquei um sedativo muito forte. – Amanda não desvia o olhar de Tamires.
   - Você a conhece? – perguntou Larissa.
Amanda encarou a mulher.
   - Acredito que sim.
   - Ela não tem memória. Ela esta com medo. – disse com a voz triste.
   - Eu imagino. Ninguém ira incomodá-la mandarei uma enfermeira ficar aqui enquanto conversaremos.

Amanda inspirava confiança Larissa a seguiu até a outra sala, lá encontrou com Andréia e mais três pessoas, Larissa olhou para Camila impressionada, aproximou-se da menina.
   - Você parece com a Tamires. – Larissa tocou no rosto de Camila. Que deu um passo pra trás.
   - Sra. Couto. – chamou Andréia.
   - Pode me chamar de Larissa.

Andréia pediu pra ficar a sóss com Larissa, Amanda e Heloisa ficaram na sala.

   - Não vou a lugar algum. – disse Camila e Duda.
   - Eu não sei o que esta acontecendo aqui. Quem são vocês?

            Larissa estava muito perdida no meio daquelas pessoas, Amanda pediu pra conversar com ela sozinha explicar a situação. Mas todos estavam ansiosos demais para esperar.

   - Larissa a Tamires ela é muito parecida com a Luiza. Olhe. – Amanda estendeu uma fotografia de Luiza com a Duda que tinha no consultório dela. Larissa olhou abismada.

   - Essa é a Tamires. – Larissa buscou a Duda que estava sentada numa cadeira, chorando.
   - Agora entende?Como conheceu a Luiza quer dizer Tamires?
   - Num acidente.

            Larissa contou a todos como a Tamires tinha chegado a sua vida, todos ouviam atentos Duda estava dopada não esboçava reação, Larissa ficou estarrecida como a vida tinha lhe pregado uma peça, depois de anos de procura quando já não acreditava que fosse possível, estava diante das pessoas que podiam ser a família de Tamires. Amanda contou-lhe como tinha sido a provável morte de Luiza. Larissa ouvia com atenção. Depois dessa troca de informação. Pediram pra vê-la.
 
   - Não! – disse Larissa.
   - Como não? Ela é minha irmã. – Camila enfrentou.
   - Não importa quem vocês são para a Tamy vocês não passam de desconhecidos.
   - Ela tem razão – disse Amanda – O quadro clínico da Isa é mais delicado do que vocês imaginam.
   - Ela teve perda total de memória. – disse Duda. – A probabilidade dela volta a nós reconhecer numa escala de 0 a 10 diria que é 2. 

Heloisa ficou inconformada.

   - Preciso voltar ao quarto.
   - Precisamos vê-la. – pediu Heloisa – Preciso ver se essa moça é realmente minha filha ou não.
   - Não vou deixar vocês chegarem perto dela. Não até ter certeza de que realmente são seus familiares, Tamires ou Luiza seja qual for seu nome está sobre responsabilidade. E até agora vocês todos so estão causando mal a ela. Viemos pra uma simples consulta.  

   - Não é bem assim - enfrentou Camila. - Você não tem esse direito. Posso acusá-la de rapto.
   - Não seja ingênua menina. Sou advogada conheço muito bem as leis que vogam nessa jurisdição. Sugiro que me provem, acho que um teste de DNA resolveriam essa questão. – Larissa falou segura estava cansada daquilo tudo. Saiu da sala deixando todos pra trás.

Heloisa foi trás dela.

   - Espere. – pediu.
Larissa parou.
   – Você esta certa vamos fazer esse teste agora mesmo, mas imploro permita que a veja. – Larissa sentiu pena daquela mulher que implorava.
   - Amanhã, amanhã assim que ela acordar conversarei vou consultá-la pra ver se ela quer vê-los.
   - Larissa... – Heloisa chorava.

Larissa não podia se negar estava muito assustada diante daquela situação, mas não podia dizer não a um apelo de uma mãe. Permitiu que Heloisa fosse com ela até o quarto, Camila chegou logo junto.

   - Preciso vê-la... – disse a menina.

            Larissa fez que sim com a cabeça. O reencontro das três foi muito emocionante. Heloisa chorou diante da filha, parecia uma coisa surreal em vê-la novamente, quanta vez chorou por se sentir culpada de não ter dado o valor que Luiza merecia, quantas vezes chorou por não ter sido uma mãe presente, Camila chorava e ria ao mesmo tempo seu coração batia tão forte que doía em seu peito.

   - Não. Melhor não ela pode acordar – alertou Larissa ao ver que elas iam abraça a Tamy.
   - É minha filha, é minha filha. – dizia Heloisa convicta.

            Heloisa e Camila passaram a noite ali velando o sono de Tamires. Camila fazia um verdadeiro interrogatório sobre o que Luiza tinha passado com Larissa.

   - Minha irmã tem um filho sabia dois melhor dizer. – se corrigiu.
   - É, a outra médica me falou.  
   - Ela é casada também. – informou Camila.
   - Eu e Tamires não somos apenas amigas. – falou Larissa a duas mulheres. – Temos um relacionamento já algum tempo.
   - Impossível. Isa é completamente apaixonada pela Maria Eduarda. Nunca se casaria de novo.
   - A “Tamires” – frisou – Ela é casada comigo e não acredito que ela se lembre de outra esposa.

            A cabeça de Larissa estava explodindo não conseguia reorganizar seus pensamentos, aquelas pessoas a deixaram confusa. Amanda chegou pra colher uma amostra de sangue iam fazer o DNA. Heloisa também deu uma amostra. Tamires acordou atordoada logo avistaram os olhos vigilantes das duas loiras. Olhou atônita quando viu Camila que abriu um sorriso que encheu o coração de Tamires de alegria.

   - Quem são vocês? Cadê a Larissa? – Tamires se encolhia na cama, ao escutar a voz dela Larissa se aproximou da cama.
   - Oi amor. – disse Larissa dando um selinho na mulher.
Camila e Heloisa se entreolharam.
   - Quem são elas?
   - Sou eu a Milinha. – Camila puxou o rosto de Tamires para encará-la. Tamires mergulhos naqueles olhos azuis.  

            O coração de Tamires batia forte uns fleshs foram surgindo, Camila num impulso abraçou a irmã. Os flashs foram ficando intenso. Heloisa não se conteve a alegria e também abraçou a filha. Tamires se deixou abraça aquilo estremeceu o corpo começou a chorar, um sentimento diferente tomava conta de si. Larissa observava a cenas. Os flashs se intensificaram. Tamires gritou.

   - Camilaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.

A imagem da irmã ficou claro em sua mente. As três mulheres ficaram surpresa.

   - Camila. – repetia Luiza. – Camila... - em meio de lágrimas Luiza contornava o rosto da irmã. – Camila... – agora repetia baixinhos seus olhos estava perdido.
   - Sou eu. Isa sou eu a Camila, sou eu...

            Luiza abraçava forte a irmã repetindo seu nome diversas vezes. Ficaram longos minutos assim. Até que ela a soltou.

   - Quem são vocês? – perguntou.

            Camila e Heloisa ficaram confusas por um momento pensou que ela tinha se lembrado.

   - Tamy. – Larissa se aproximou e segurou na mão da mulher. – Essas pessoas podem ser sua família, tudo indica que você é na verdade Luiza. Filha dessa senhora.
Tamires olhava confusa tocou no rosto das duas mulheres a sua frente.
   - Você é tão parecida comigo. Já vi seu rosto antes. – disse ela a Camila. Virou-se e encarou a mãe. – Vi a senhora em meus sonhos, tocava piano. – Heloisa riu.
   - Desde pequena ensinei a você e a seus irmãos a tocar piano, você era a que mais gostava.
Larissa sorriu.
   - Explicado seu gosto absurdo pela arte. – Tamires riu.

            Ficaram um tempo ali Tamires ainda estava muito confusa Dr. Brito chegou para examiná-la.

   - Melhor espera-lhe lá fora. – pediu o médico.
   - Larissa fica! – disse Tamy segurando o braço da mulher, Dr. Brito preferiu não contrariá-la.  
   - Tudo bem.

Dr. Brito examinou atenciosamente sua paciente. Disse que o resultado do exame estaria pronto em algumas horas.

   - E quando vou poder ir pra casa?

O homem não sabia o que dizer Andréia pediu para segura-la um pouco mais no hospital.
   - Receio que amanhã. – disse o homem saindo do quarto.
   - Quero ir embora assim que receber os resultados. Nunca mais quero voltar a vê-los. – disse Tamires decidida.

            Larissa contou o que acabara de descobrir sobre a possibilidade dela ser realmente a mulher que todos diziam, pra sua surpresa Tamires não reagiu muito bem, pediu a todo custo que a levasse de volta pra casa, Larissa ficou apreensiva resolveu não falar do DNA que mandou fazer sem consultá-la. Tamires não queria ver mais ninguém aquela agitação trazia muitas dores, Dr. Brito acho aconselhável não insistir no assunto. No meio da tarde Duda conseguiu da um drible em Larissa que saiu deixando Tamires sozinha. Os olhos de Tamires ficaram amedrontados quando viram Duda entrando no quarto.

   - Oi, como esta se sentindo?
   - Não chegue perto de mim – pediu.  
   - Luiza, eu sei que você não se lembra de mim? Sou eu a Duda. Sua Duda.
   - Meu nome é Tamires. – disse num tom seco.
   - Não seu nome é Luiza Torres Lafaiete, você é médica desse hospital, tem uma irmã chamada Camila, um irmão chamado Mateus e outro...
   - Cala boca. – gritou se alterando.  
   - Você é casada comigo temos dois filhos... Isa... – continuou.
   - Meu nome é Tamires. – gritou. Larissa ouviu e saiu correndo pro quarto.
   - O que esta fazendo?
   - tira ela daqui amor. – pediu Tamires.
   - Eu sou seu amor Isa – gritou Duda furiosa – Você é casada comigo! – Duda jogou inúmeras fotografias delas duas juntas. – Somos casadas, Luiza...
   - Meu nome é Tamires. Não te conheço. – gritou mais uma vez.
   - Você é Luiza sim, eu sei que é você e vou te provar isso. – Duda puxou o lenço foi pra cima de Tamires que ficou assustada, Larissa segurou Duda pelo tronco.
Tamires olhava de forma desesperada pra Larissa.
   - Você tem uma tatuagem na sua virilha uma borboleta igual a essa Duda desabotoou a calça e abaixou Larissa nessa hora soltou.
   - Te levei pra fazer, você disse que queria fazer uma igual a minha dizendo “te adoro de paixão Duda”.
Tamires ficou muda houve um reboliço em seu estômago.
   - Você ficou com tanto medo que nem quis colorir, so pintou de lilás porque é minha cor favorita. – Duda deu um passo para frente. – Você pode não lembrar, mas você é a Luiza sim, casada comigo, mãe de um menino lindo chamado João Gabriel e mãe de uma menina chamada Maria Luiza a filha que você nem chegou a conhecer porque quando sumiu eu estava grávida de oito meses, você é uma das médicas mais brilhantes desse hospital, uma futura cardiologista torácica brilhante, você é minha esposa sim, você é o meu primeiro e único amor... E eu serei sempre sua abelhinha...

Tamires chorava muito, Larissa estava muito comovida, mas pediu pra que Duda saísse.

   - Melhor deixá-la sozinha.

   Duda atendeu o pedido de Larissa.

   - Ela é minha esposa. – disse Duda a Larissa. E vou provar isso.
 
 Os ânimos ficaram exaltados naquele hospital agora mais do que nunca Tamires queria sair dali. Larissa acatou seu pedido sem pensar duas vezes falou seriamente com Dr. Brito e Dra. Andréia eles não tiveram escolha se não assinarem à alta. Larissa e Tamires saíram do hospital pareciam celebridades todos a olhavam abismados diante de Luiza que estava morta, Tamires que se recusava se chamada de Luiza ficou irritada os olhares e cochicho.

   - Você não pode levá-la – abordou Heloisa na saída logo atrás dela estava Duda e Camila.
   - Você não vai levá-la, Luiza é minha esposa somos casadas legalmente. – disse Duda.
   - Não sou sua esposa, nem sei quem você é me deixe em paz sua louca. – disse Tamires diretamente pra Duda que sentiu aquelas palavras como um soco no estômago, – Me tira agora daqui Larissa – gritou.
   - Até mais – disse Larissa levando Tamires até o carro, Heloisa mais uma vez correu e conseguiu acompanhá-la Larissa parou enquanto Isa caminhava.
   - É minha filha de quem estamos falando. – a voz de Heloisa saia tremula seus olhos já lacrimejavam.
   – Tome. – Larissa entregou um papel onde continha o telefone e o seu endereço. - Prometa que não vai dá a ninguém – Larissa olhou pra Duda que observava – Se vocês realmente forem parentes dela, ela precisará de um tempo até se adaptar, força as coisas vão assustá-la ainda mais.
   - Entendo. Obrigado – Heloisa apertou a mão de Larissa agradecida.
   - Me tira daqui. – gritou Luiza já irritada.
   - Cuide dela, por favor! – gritou Heloisa enquanto as duas já entravam no carro.
   - Não podemos deixá-la ir. – gritou Duda correndo atrás do carro.  
   - Parar. – segurou Heloisa. – Maria Eduarda olha pra mim – Duda caiu no choro descontrolado – Vamos trazê-la de volta. Vamos trazê-la. – Heloisa abraçou a menina.
            Tamires voltou a Natal pior do que tinha ido, estava extremamente abatida, não queria falar sobre o assunto. Larissa respeitou seu pedido pelo menos por enquanto. Sr. Augusto e Sra. Laura ficaram muito apreensivos com toda aquela situação sabia que aquilo seria apenas o início de um grande problema. Três dias depois revoltada pela tia ter liberado Luiza Maria Eduarda quebra todos os protocolos pega o endereço da paciente e vai bater no Rio Grande do Norte, claro que Camila foi atrás se sentia muito injustiçada. Quando soube Amanda ficou uma fera. Saiu em disparada atrás das duas antes que elas fizessem besteira. Duda e Camila não perderam tempo assim que chegaram a Natal foram direto ao endereço. Era um bairro simples estacionou o carro do outro lado da rua em frente à casa.
   - Deve ser aqui.
   - Vamos lá. – Camila já ia saindo do carro.
   - Calma Camila, Isa esta muito fragilizada tenho medo dela piorar. - as duas ficaram observando a movimentação. Deram sorte. Avistaram Larissa chegando vestia roupa aeróbica.
   - Gostosa! Mesmo sem memória minha imã não perde o bom gosto.
Duda deu uma cotovelada em Camila. Que chiou de dor.

   - As duas vivem juntas... Até beijinho presenciei.
   - Luiza é minha mulher, minha. – falou Duda.
           
            As duas ficaram mais tempo observando até que criaram coragem e desceram do carro. Os vizinhos observavam curiosas as duas madames que iam à casa de Sra. Laura. Camila tocou a Campânia, demorou abri. Ela voltou a tocar. Até que um homem apareceu.

   - Boa noite. – disse as duas.
   - Virgem Maria santíssima. – o homem olhou impressionado pra Camila. A semelhança com a irmã sempre causava certo impacto.
   - Queríamos falar com a Luiza. – Duda deu uma cotovelada de novo.
   - Tamires, queremos falar com a Tamires ela mora aqui não é? – corrigiu Duda.
   - É sim entrem!

            O homem deu passagem para Duda e Camila entrar, a cadela da família fez alarde Duda abaixou para pegar no animal, ela sempre gostou de cachorros em sua casa tinha 5 filhotes para desespero de Luiza que tinha alergia a pêlos.

   - Entrem. 
   - Quem é Guto. – perguntou dona Laura.
   - Boa noite. – cumprimentou as meninas.
   - Boa. Vocês quem são?
   - Elas querem ver a Tamy.
   - Me chamo Maria Eduarda, essa é a Camila.
  
Fizeram as apresentações.
Dona Laura foi cordial com as visitas as convidou pra entrar.

   - Tamires não esta. – informou as duas.
   - Ela não mora aqui? – perguntou Duda.
   - Mora sim.
   - Quem é mãe. – Larissa apareceu na sala enxugava os cabelos tinha acabado de sair do banho, olhos pra duas sua expressão ficou dura.
   - O que fazem aqui?
   - Quem são elas minha filha?
   - A médica doida da clínica mãe – apontou para Duda que fechou a cara. – Esse parece ser a irmã da Tamires.
   - Viemos falar com a Luiza. Trouxe algumas coisas para ajudá-la a lembrar da sua família.
   - Somos a família dela. – corrigiu Augusto.
   - Não!
Larissa pediu pros pais a deixarem a sós com as duas.  Mesmo de contra gosto eles saíram.
   - Onde esta a Isa?
   - Tamires – corrigiu Larissa – Sente-se. - As duas sentaram no sofá. – Ela esta trabalhando.
   - Como assim trabalhando? Você é louca ela não esta num estado de saúde dos mais saudáveis.
   - Vai dizer isso a ela. Aquela mulher é uma teimosa. – Camila riu lembrou-se do quanto à irmã era teimosa. – Ela não vai gosta de ver vocês aqui.
   - Larissa estamos com o resultado do DNA. – disse Camila. - Ela é minha irmã sim. – Camila pegou o resultado da mão de Duda e estendeu a Larissa que abriu o envelope e leu. Não entendia muita coisa mais o positivo estava em destaque. Sentiu um frio no estômago.
   - Como ve ela é a Luiza, ou seja, minha mulher.
   - Não fale como se Tamires...
   - Luiza – foi Duda que a corrigiu.
   - Que a Luiza fosse uma propriedade vocês não entende que pra ela vocês não passam de desconhecidos.
   - Na clínica oferecemos o melhor tratamento para ela se curar dessa amnésia. Somos a família dela. Agora é nossa responsabilidade.
   - Não estou aqui pra disputar a Tamires, - Duda a encarou – A Luiza desculpe quero o bem estar dela, depois que voltamos, ela esta muito abatida não quer voltar a ter contato com vocês.

            Tamires estranhou o carro estacionado na sua porta, olhou a placa viu o nome Recife um súbito de raiva a possuiu. Entrou em casa escutou vozes estranhas assim que entrou na sala viu duas figuras. Ela respirou fundo aproximou-se de todos.

   - Boa noite.
Os olhos de Duda e Camila brilhavam ao ver Luiza.
   - Oi amor. – Luiza se aproximou de Larissa e lhe deu um selinho, Duda ficou morta de raiva, mas se conteve.
   - Oi! – disse Larissa.
   - O que vocês fazem aqui?
   - Você é minha irmã não há mais dúvida. – Camila se jogou nos braço de Luiza que se deixou abraçar.
   - Você esta enganada.
   - Não Luiza. Olhe. – Camila puxou o papel e entregou a irmã. – Leia você consegue entender, você é médica.

            Luiza olhou desconfiada pro papel leu cada linha que estava escrito senti faltar o chão. Olhou pra Larissa perdida.

   - Eu sou...
   - Eu disse que ia lhe provar, você é a Luiza, minha esposa.
Luiza virou-se para Duda.
   - Isso não muda os fatos não interessa o que diz esse papel, continuarei sendo a Tamires, vocês são um bando de desconhecido. Vão embora me deixem em paz. – Luiza foi dura nas palavras Duda e Camila ficou extremamente magoada, - Me chamo Tamires Couto seja quem for essa Luiza morreu. - Luiza saiu da sala deixando as duas aos prantos.
   - Me desculpe, ela... – Larissa não sabia o que dizer. – Melhor vocês irem...
   - Ela é minha esposa... – Duda chorava.
   - Você precisa nos ajudar - pediu Camila.
   - Não sei como... – confessou – Ela precisa de um tempo, é muita coisa para sua cabeça. – a Campânia tocava insistentemente Larissa foi atender era Amanda.
   - O estrago foi grande? – indagou Amanda afobada.
   - Melhor você as levarem daqui.

            Amanda concordou. Assim que entrou na sala as duas correram pro seus braços da morena, Amanda levou Duda e Camila embora. A noite foi longa Amanda não sabia a quem consolar primeiro Duda e Camila estava num estado deplorável. Luiza também não estava nada bem passou a noite a chorar, sentia numa confusão daquelas Larissa tentava acalmá-la, explicando que apensar de toda aquela confusão tinha encontrado sua verdadeira família.

   - Minha família são vocês... – dizia ela.
   - Eu sei, eu sei, mas não quero aquelas pessoas perto de mim não quero...
   - Luiza...
   - Meu nome é Tamires.
Larissa riu.
  - Amor não importa qual é seu verdadeiro nome, apenas importa quem esta aqui.
  - Não me abandone Larissa não me abandone... – pedia.

Larissa olhos pro fundo daqueles olhos cinzento que refletiam um imenso medo. Medo no novo, medo do que viriam adiante. Deu um beijo terno, um beijo longo.

   – Eu te adoro de paixão... Lary... – Tamires fez amor com Larissa, mas foi diferente sentia-se estranha, seu corpo reagia a cada toque com muito prazer, mas sentia-se incompleta, lembrou da Maria Eduarda por um segundo, mas espantou seu pensamento, no final sentiu-se vazia. Foi dormi alinhada nos braços daquela mulher que a acolheu, que a protegeu e que lhe deu tanto. Olhou pro rosto de Larissa adormecido como ela era linda, beijou-lhe carinhosamente. Repetiu pra si mesmo que a única pessoa que queria em sua vida estava ali em seus braços.

            Larissa acordou cedo saiu sem que Luiza visse, foi até o hotel em quê as garotas estavam hospedadas. Amanda já esperava por aquela visita, Lary tinha pressa pediu para as três escutarem, pois não ia repetir. A conversa foi tensa.

   - Então é isso! – concluiu Larissa.
   - Não vamos abrir mão da Luiza. – falou Duda.
   - Larissa respirou fundo e disse num tom de voz baixo. – Falo como representante legal de Tamires, ou melhor, Luiza, sou advogada Maria Eduarda, sei bem o que essa situação implica não quero ser rude, mas se você insistir em se aproximar de Tamires, ou melhor, desculpe Luiza, abrirei um processo contra você, pedirei um mandado para que se mantenha longe dela. Você não entende isso tudo é muito novo para Tamy, ela precisa de tempo. Ela passou um ano em coma quando acordou não sabia nem andar direito, passou por um processo de reabilitação muito doloroso, sua memória nunca deu sinal de existência, como médica deve saber muito bem seu estado de saúde. De repente aparece uma família que ela nunca pensou que tinha uma esposa que ela nem lembra o nome. Luiza precisa de tempo para aceitar essa nova condição.

   - Você quer afastá-la da sua verdadeira família, quer ela só pra você.
   - Não seja infantil – esbravejou Larissa – Não preciso disputar o amor nem o carinho daquela mulher porque a muito custo fui conquistando. Conquistei meu espaço e sugiro que vocês conquistem o seu. Luiza é uma mulher que vive na defensiva, esta se sentindo acuada por vocês, vocês estão causando-lhe medo.
   - Não quero que minha irmã se sinta assim...
   - Pois é assim que ela se sente.

12 comentários:

  1. Caramba ! Que coisa triste ... A Duda ama tanto a Iza ... Já era esperado que isso pudesse acontecer . Torcendo para as coisas melhorarem !

    ResponderExcluir
  2. aain quanta resistencia, é até compreensivel mas é mt triste :/.
    Carine

    ResponderExcluir
  3. Caramba isso tudo é muita informação para a Tamy ou Luiza.

    Sei que a Duda ama a Luiza, mais sinceramente espero muito que a Tamy fique com a Larissa. O amor dessas duas (Tamy e Larissa) foi o que mais me conquistou nessa historia estou torcendo para que elas fiquem juntas.

    Mais espero tambem que a Larissa se lembre das coisas, e fique de bem com a familia

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Desculpem acabei trocando os nomes, espero que a Luiza se lembre.
      E estou torcendo aqui para que as duas fiquem juntas(Luiza e Larissa).

      Excluir
    2. Já eu continuo torcendo pela Duda e a Iza ... Desde o começo tiveram tantas barreiras .

      Excluir
  4. No início até tentei simpatizar com a Larissa mas não desce. Definitivamente. A Luiza podia não ser tão rude, podia ser um pouco mais compreensiva. E a Duda podia tentar não ser tão infantil/mimada. BAH.
    Dahmer

    ResponderExcluir
  5. Concordo com a Dahmer kkkk poxa Duda e bem melhor ner torcendo pra tudo se resolver, e todos tenhão sua felicidade ner! independente de com quem seja!
    Jéssica

    ResponderExcluir
  6. Ixi essa historia ta ficando cada vez mais doida, é muita coisa para a Luiza, tenho pena dela.
    Mais até que eu gostei da Larissa junto com a Luiza espero que continue assim.
    Agora essa Duda tem que deixar de ser mimada mesmo acha que a mulher é propriedade dela.

    ResponderExcluir
  7. Hoje vai ter história?

    Esse conto ta ficando cada vez mais interessante, concerteza eu não vou parar de ler.

    coitada da Luiza é muita coisa para a cabecinha dela.

    A Duda ta muito criançona achando que a coitada da Larissa ta querendo a Luiza só pra ela.

    Eu concordo com o Anonimo do dia 10 de out, acho que a Luiza tem que ficar com a Larissa.
    mais como não sou eu quem decido vou deixar para a nossa querida Autora

    ResponderExcluir
  8. Meu coração ta na boca com tudo isso é ao msm tempo um pouco triste por isa ñ qerer falar co m sua familiar,,, ela tem qe lembra dos momentos felizes, lembra de tudo..(Jubiiliz)

    ResponderExcluir
  9. Caramba guria tu sabes msm escreve, linda essa história d amor , contínuo lendo e espero q luiza fiq com duda. Bjs
    Jade

    ResponderExcluir