Cap. 6 Aprendendo a Mentir
Tarine se remexeu sobre Paula sentindo o desconforto da posição, mas aquele contato era tão... Bom? Reconfortante... Revitalizador... É. Isso. O que estaria sentindo? Não sabia ao certo, nem queria entender. Levantou o rosto e viu a amiga dormindo, como um anjo... "Anjo? está mais pra demônio D. Paula" E sorriu do seu própio pensamento. Olhou no relógio no criado ao lado da cama: 18:35.
- Caramba! - Disse assustada, despertando Paula.
- O que foi? - Perguntou ainda sonolenta.
- Paulinha... Desculpa amiga não quis te acordar. - Desculpou se deitando ao seu lado. - Eu só assustei com as horas.
- Quantas horas são?
- Seis.
- Caraca! Que isso? Nunca perdi a noção do tempo assim.
- Ah é? E... Você quer perder a noção mais uma vez? - Perguntou já mordendo os lábio e se assustando com sua tamanha ousadia.
Paula fitou aqueles olhos negros que se enchiam de desejos e não resistiu... Não quis resistir, afinal era ela quem estava pedindo, então teria o que queria...
- Sabe que eu adoro essa carinha de safada que você... - Foi interromida por uma Paula que se aproximava sorridente e extremamente sensual.
- Para de falar... - Beijou sua boca com sede. Sim ela tinha sede daquela boca, poderia ficar ali beijando a por toda vida.
E se amara...
- Hey para com isso! Não me confunda estavamos transando ok?! Sexo... Consegue entender? Agora vê se narra direito.
Elas transaram o restante da tarde. Tá bom assim?
- Tá ótimo, continua...
Ás oito horas da noite deitadas na cama uma do lado da outra afastadas olhando para o teto. Paula virou o rosto para fitar o de Tarine que parecia cansado e preocupado.
- Tá preocupada com alguma coisa?
Tarine fitou seus olhos e respondeu:
- Estou só pensando...
- Pensando em que?
- Em como as coisas acontecem sem agente esperar.
Paula se convenceu de que ela falava do que aconteceu entre elas.
- Eu também penso assim... Mas acho que é normal você se sentir assustada.
- Você acha?
- Claro. Eu também estou... Mas logo agente vai conseguir por tudo nos eixos.
- Jura que me ajuda?
- Claro que sim.
- Ai que bom. Então amanhã mesmo agente liga para a Gabrielle.
- O que? Você acha que estou falando da Gabrielle?
Paula ficou inquieta afinal... "Ah não essazinha de novo."
- Ué e do que você falava?
- Dagente oras - Pensou. - Da Gabrielle. - Disse virando se para o lado.
- Paula?
Paula virou se desesperadamente esperando ouvir um: "Eu te amo"
- O que?
- Vamos sair?
- Ah! sim vamos. Pra onde quer ir?
- Sei lá. Me leva na praia qualquer lugar. Só quero sair contigo.
Uma alegria imensa tomou conta de Paula, mas se conteve. Tarine por sua vez estava confusa em seus pensamentos: queria a Gabrielle, mas não queria deixar de ter esses momentos únicos com a Paula. "Bem. Enquanto não se pode ter uma coisa, pode se ter a outra...". Sorriu maliciosa.
- Que cara de safada é essa Tarine?
- Nada. Vamos tomar um banho? - Continuou com o sorriso mais que indecente nos lábios.
Paula se sentiu extranhamente... Feliz? É, isso mesmo feliz. Segiu Tarine até o banheiro e mais TRANSARAM do que outra coisa... "Vamos aproveitar o momento Paula, não se iluda, é sexo... É sexo... É sexo..." e repetiu milhões de vezes para si mesma. Devia mentir para Tarine. Devia aceitar as coondições para que ficassem "Juntas". E o pior de tudo, devia mentir para o seu coração e sabia que seria dificil. Mas decidiu não desistir de Tarine, aprenderia a lidar com os sentimentos e de brinde ganharia muito... Muito prazer. Pensou enquanto sentia a boca de Tarine em seu sexo.
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